Laura~

Movimentos de brutalidade foram feitos na porta, como quem estivesse do lado de fora quisesse realmente entrar. Encolhi-me mais ainda no canto, enterrei minha cabeça entre meus braços e pernas e fiquei ali tentando manter a calma e orando pra tudo ficar bem.

 

O que eu ouvi a seguir fez meu coração acalmar.

 

- Laura – gritou a voz. Meu corpo se arrepiou, não poderia estar mais feliz. – Laura – gritou mais uma vez me fazendo levantar a cabeça e olhar em direção a porta.

- Milena? – perguntei em um fiapo de voz.

- oi! – respondeu docemente

- é você? – perguntei pra me certificar

- sim sou eu querida! – respondeu docemente.

 

Levantei-me do chão e fui em direção a porta.

 

 

Milena ~

 

Senti ela atrás da porta, coloquei meu ouvido para tentar ouvi-la direito, sua respiração era audível, fechei meus olhos e só queria continuar ali ouvindo a sua respiração ofegante, com um misto de medo e alegria.

 

- abre a porta – falei calmamente

- eu não sei!  - falou com sua voz de medo. Senti que ela tocou a porta.

- por quê? – perguntei tentando entender o porquê da atitude.

- tenho medo! – ouvi um suspiro de choro

- não, não, medo de que? – minha feição era de preocupação

- não sei, mas sei que estou! – ouvia agora nitidamente seu choro

- abre a porta, e a gente conversa!

- não sei se quero isso

- ta bom, tudo bem. – respirei – quero que saiba que sou eu, Milena, ta? – tentei passar confiança

- uhum – ouvi sua voz afirmando

- ok. Quer conversar? – perguntei com minhas mãos apoiadas na porta e a cabeça baixa.

- sobre? – era nítido que ela não estava bem

- sobre o que você quiser! – tentava passar o máximo de confiança pra ela

- ta bom! – falou – quero saber como eu vim parar aqui?

- você não sabe? – perguntei, mas já fazia ideia que não.

- não!

- tudo bem – estava literalmente calma – você se lembra de algo de ontem à noite?

- sim... – parou – eu acho!

- então me fala o que você sabe! – fui mais especifica.

- ta bom – deu uma pausa – lembro-me de ir à boate, estávamos todos lá, seus amigo e os meus. Lembro-me de você dando em cima de mim – sorriu – o que já não é novidade

- você bem que gosta – sorrimos

- só um pouquinho – senti suas unhas batendo na porta – lembro-me de uma morena dar encima de você e eu ficar irritada, bastante irritada. – parou de falar

Meu riso veio fácil – me lembro de você com bastantes ciúmes.

- não era ciúmes – sua voz mudou pra chateada

- se aquilo não era ciúme, então não sei o que é ciúmes. – provoquei

- aquilo não era ciúmes, estava brava porque você vivi dando encima de mim, ai aprece um rabo de saia qualquer e você vai correndo atrás. – ela estava indignada

Sorri daquela situação – isso me parece muito com ciúmes. – dei um largo sorriso.

- enfim – estava começando a ficar brava, e que eu me lembre, devia estar muito linda, ainda mais pelada. – eu estava brava com você e não com ciúmes, porque você estava dando bola pra outra. E depois, lembro-me de beber muito e encontrar Lisa na festa, e então não lembro de mais nada – sua voz entristeceu novamente.

- mais nada? – enfatizei

- sim – falou – deveria lembrar algo? – perguntou incrédula

- sim – respondi – você deveria.

- nãoooo – falou com voz embargada – você não fez isso!!

- eu não fiz nada, foi tudo você.

- eu estava inconsciente – começou a brigar.

- calma você estava consciente, dizia que queria, que era seu sonho trans*r comigo.

- não – falou mais alto e bateu na porta

- ué, falou sim. – comecei a rir – e que se masturbava a noite pensando em mim, o quanto seria delicioso eu te ch*pando, e você me tendo nas mãos.

- não – gritou – para, eu não fiz isso!

 

Eu tava me divertindo bastante. – eu fui carinhosa. Não macuquei, você gozou mais de três vezes, e vendo você ter espasmos pelo corpo me fez goz*r junto. Caraaaa. Você é tao gostosa.

- para eu não quero ouvir. – falava

- você rebolou em mim. Dizia que queria que eu te comesse, queria me sentir dentro de você.

- mandei você parar – gritou

- ate debaixo do chuveiro a gente transou ontem... – sorria – foi à noite mais louca de sex* que eu já tive.

- claro meu bem. Eu sou fogo.

- tao fogo que pediu anal. – falei e um completo silencio se fez. Fiquei parecendo uma idiota parada atrás da porta, e ela não falava nada, ate eu ouvir a porta destrancar e se abrir.

- VOCE NÃO FEZ ISSO COMIGO – gritou olhando pra mim e apontando o dedo. E caraaaa que cena linda, ela estava brigando comigo (o que já era uma coisa linda de se ver), e agora sem roupa. Aquilo me deu uma puta de um tesão.

 

Comecei a rir, e ela com a cara brava e pelada.

 

- o que é? – perguntou nervosa – você acha graça no que você fez com uma pessoa inconsciente?

- não! – tentei ficar seria, mas os risos vinham involuntariamente.

- ahh não – colocou a mão sobre a cabeça – é mentira?

- é – não podia mentir assim pra ela, mas ate que estava divertido.

- idiota. – esbravejou me dando um soco no braço

- linda – segure sua mão depositando um beijo na palma.

 

Ela não reagiu e com essa mão alisou minha face me olhando – o que aconteceu com você? – perguntou chegando mais perto de mim.

- uma briga ontem – respondi – e essa briga ta na parte da noite em que você não se lembra.

- to percebendo - sua voz manhosa. Passou o dedo sobre meu lábio – quem vez isso com você?

- quer saber?

- sim – estava calma

- eu conto, mas depois do café! – ela parou de um transe e me olhou. – Ta bom.

 

Passou por mim para ir ate a sala.

- éee.... – chamei sua atenção. Soltei um pigarro

- pois não? – perguntou-me virando pra mim

- você vai assim? – falei enquanto apontava para seu corpo desnudo.

- sim – falou provocativa e chegando perto. – algum problema? – senti seu rosto chegar perto do meu. Fechei os olhos

- Não – falei rápido e balançando a cabeça negativamente

- que bom! – falou

- maas – comecei a gesticular com as mãos para explicar – se você for tomar café assim, eu não vou conseguir comer.

- ah é? – provocou – por quê?

- porque eu vou ficar olhando pra sua vagin* – falei – e nesse exato momento to querendo tê-la.

- mas você não teve ontem? – provocou

- Laura – advertir

- eu! – se posicionou

- veste uma roupa, por favor!

- ta bom. – saiu em direção do quarto, voltou e antes de falar algo eu adiantei.

- você jogou pela janela

- oque? – perguntou incrédula

- é né! – sorri. – mas deixei uma roupa pra você dormir na poltrona, você não quis vestir ontem a noite!

- que bom – revirou os olhos

- vou indo pra cozinha. – dei as costas de sai, fui terminar de preparar o café na mesa.

 

 

Laura ~

 

“que merd* em Laura, o que você foi fazer, ótimo pra você”. Pensei

 

Peguei a roupa que separou pra mim, não gostei nem um pingo. Fui ao seu closet e procurei uma que cairia bem. Encontrei varias camisas grandes penduradas, olhei uma por uma e escolhi uma. Ela era preta de manga curta, tinha um “I’m queen” na frente, o que era bem a cara dela. Sorri de meu pensamento. Vesti a camisa, que batia ate depois de meu sex* um pouquinho. Não me fiz de rogada, abri uma gaveta e continha varias calcinhas e ate algumas cuecas, aderir a cueca que é mais confortável. Uma cueca preta Box. Eu, assim como ela, gostava de dormir de cueca, se era essa finalidade que ela dava. Mais uma vez sorrir de meu pensamento.

 

 

Fui ao banheiro me ajeitar melhor, fiz uma higiene rápida, me olhava no espelho e lembrava do episodio mais sedo, “ como é difícil ficar brava com ela, e como eu to feliz de ser ela”, conversava comigo mesma. “obrigado senhor por ter sido ela quem estava aqui, imagina se é a Lisa de novo?”, senti um calafrio em meu corpo. Fiz um coque em meu cabelo e deixe alguns fios soltos na frente. Sai do quarto e fui em direção à cozinha. Vi ela de costas arrumando alguma coisa na mesa, sorri no automático, era bom a sensação de ser ela quem estava lá.

 

- oi – falei caminhando em sua direção. Ela se virou rápido para falar, e ficou inerte me olhando. – o que? – dei de ombros e sentei sem ser convidada, seu olhos acompanharam todo meu percurso.

- nada não – fez negativo com a cabeça – só tava aqui babando e pensando o quanto você ta gostosa nessa roupa que eu não escolhi pra você. – arqueou a sobrancelha e me encarou seria.

Ignorei totalmente o que ela falou – ahh, não gostei muito daquela, não queria short, queria algo confortável. Ai, fui a seu closet e peguei uma camisa, e essa daqui – segurei a camisa a mostrando – é bem sua cara.

- é, eu sei – falou se sentando em minha frente – gostou da cueca? – perguntou me provocando

- ahh sim – foi meio que um lembrete pra mim – achei que ficou ótimo em mim. – levantei-me levantando a blusa e mostrando como a cueca ficou em meu corpo.

 

 

Milena~

 

“filha da putaaa, vai matar teu vizinho. Que mulher é essa, ela sabe bem provocar”, pensei.

 

- ficou ótimo – falei com saliva na boca.

- é estou vendo o quanto gostou. – sorriu

- hahahaha – desdenhei – você é bastante engraçada.

- Vamos comer? – perguntou-me

- sim. – respondi, já começando a pegar as coisas.

 

Começamos a comer e a conversar, falei o que aconteceu ontem depois que ela se encontrou com a Lisa, ela ficava atenta a tudo. Contei o que ela fez com Lisa no quarto de hotel, e falar que ela esteve no quarto da Lisa, a fez mudar de cor, era perceptível como ela sentia medo da moça.

 

- posso te perguntar algo? – falei

- uhum – estava plena

- o porquê toda vez que falo Lisa, nem você ou suas amigas gostam? – a encarava

 

Senti-a engolir a seco – porque ela foi minha namorada. – soltou

 

- não é só isso, tem algo ai que você não conta e eu tenho medo de saber, mas eu preciso. – peguei em sua mão.

- só posso dizer agora que ela não é lá uma boa pessoa – seus olhos encheram de lagrimas

- você sabe que pode confiar em mim ne? – apertei sua mão, a fazendo rir de timidez

- sei sim – falou com a voz fina. E com a outra mão alisou a minha por cima.

- quando se sentir a vontade pra falar, pode vim e falar, estou aqui pra te ouvir e não julgar – ela sorriu, e eu também – eu também não sou um exemplo de pessoa.

- eu sei – sua lagrima caiu

- só me garanta que você não matou ninguém! – falei brincando, mas no fundo era um duvida.

Ela abriu um lindo sorriso – não sua boba. – alisou minha mão e olhou em meus olhos. - foi algo comigo, e eu não quero falar disso.

- beleza então – respirei fundo. – porque agora quero saber por que você se masturba pensando em mim? – ela mudou de cor e soltou a minha mão.

- não, - colocou a mão no rosto – eu não falei isso!

Comecei a sorrir. – é, não falou, mas pelo que acabei de ver é a pura verdade. – ela jogou o pão sobre mim, e depois o  guardanapo.

- nossa, essa cena fez lembrar-me de ontem, quando você chegou aqui e foi para o meu quarto e começou a tirar a roupa e jogava as peças em cima de mim.

- isso também é mentira. – bravejou

- olha, a parte que nos trans*mos e tudo que lhe contei é mentira – dei uma pausa – agora essa que vou lhe contar é verdade.

Comecei a contar o que ela realmente fez no meu apartamento, ela escondia seu rosto entre as mãos, colocava dentro da blusa, tudo para fugir

- não adianta se esconder agora, pois você tava todinha nua pra mim ontem. E que corpo perfeito – sorri descaradamente

- você é pervertida. – brigou sorrindo – porque não me vestiu?

- olha, bem que eu tentei, mas você não quis. E ate que tava bom de olhar. – sorrimos.

- obrigado – ela agradeceu e um silencio se fez

- pelo o que? – eu não entendi o porquê do obrigado

- por ontem! – falou comendo um pedaço de bolo

- o que eu fiz? – eu não me mexia e só conseguia olha-la.

- por não ter se aproveitado de mim – deu mais uma garfada

- eu nunca faria isso – falei carinhosamente

- eu sei! – sorriu – por isso estou lhe agradecendo, se fosse a Lisa. – deu uma leve pausa. Eu não quis ouvir mais nada, segurei sua mão.

- ei, esquece ela. Eu não sou ela – sorri a fazendo sorrir – quero que você confie em mim, não sou tao canalha quanto você pensa. – sorrimos de gargalhada

- ahh você é. – falou e nos terminamos de comer. Ajeitamos a mesa do café. Deixando ela organizada para o serviço de quarto passar lá pra pegar mais tarde.

Fui ao banheiro trocar o curativo do nariz, ela veio atrás e ficou parada na porta me olhando.

- o que é? – fale intercalando meus olhos entre ela e o curativo que eu mexia.

- esse machucado ai, o curativo foi feito todo errado – falou rindo

- é, eu sei. Ontem tava doendo muito, então fiz só pra parar o sangramento – continuei mexendo nele e senti uma dor terrível e gemi de dor. Ela chegou perto de mim, mais especificamente ao meu lado, colocou a mão no cóccix fazendo meu corpo arrepiar.

- deixa que eu faço pra você – foi tirando a minha mão do nariz – senta no vaso

- não prec... – fui interrompida

- eu pedi pra você falar? – foi firme – estou mandando

- mas Laura voc.... – mais uma vez

- eiii senta logo – a pontou para o vaso

 

Sentei sem nem mais falar nada, vi o quão era linda quando estava fazendo algo. Veio em minha direção e começou a limpar meu nariz.

 

- aaiiii – esbravejei – ta doendo.

- se você ficar quieta, nada vai doer – foi firme.

- mas eu to quieta – segurei seu pulso.

- não, não esta. – falou soltando seus pulsos de minha mão.

- vai devagar – reclamei

- calma linda, não vai doer – desdenhou.

- hahahaha, você é engraçada ne?

- fica quieta. – falou mais uma vez.

 

Ela terminou de ajeitar meu curativo e eu só olhava pra ela.

 

- porque você trancou a porta do quarto? – perguntei olhando em seus olhos.

- por quê? – senti que ficou nervosa.

 

 

Laura ~

 

“como dizer pra ela o que a Lisa já fez comigo?” pensei comigo mesma.

- não queria repetir o mesmo erro e anos atrás. – sorri, ainda mexendo em seu nariz.

- aiii – reclamou e eu pedi desculpas. – e o que ela fez?

 

Fingi que nem ouvi – pronto – levantei e fui em direção a pia arrumar as coisa de cima. Ela se levantou e coloco a mão em minha cintura, e a outra sobre a minha mão esquerda que estava pousada sobre a bancada da pia. – Milena – sussurrei. Ela fingiu que também não me ouviu, grudou sua cabeça a minha, esfregando seu nariz em minha bochecha, senti a mão que estava em minha cintura me apertar, a outra largou minha mão e foi de encontro a meu pescoço, forçando minha cabeça a virar pra ela. Eu já não tinha autonomia sobre meu corpo, virou automaticamente, ela nem precisou forçar tanto. Sentia sua respiração bater em minha boca e meu sex* pulsar. – Milena – tentei novamente

 

- xiiiii – pediu silencio. Em imediato e com bastante calma selou meus lábios em um beijo calmo e quente, meu sex* pulsava de uma forma agressiva, não resisti e virei meu corpo para colar ao seu. Minhas mãos foram pra sua nuca e a sua mão ganhando vida em meu corpo. Ela desceu lentamente a mão pela linha da coluna em minhas costas e chegou a minha bunda e apertou, soltei um gemido de prazer, o que fez ela morder meu lábio inferior, nossas respirações estavam ofegantes e pesadas de tesão. Senti seu corpo descer um pouco e com suas mãos sobre minhas pernas, me levantou um pouco e eu dei um impulso ajudando-a. enlacei-me em sua cintura com as pernas, ela começou a andar de costas comigo agarrada ao seu corpo, ate sentar-se no vaso. Começou a descer os beijos por meu pescoço, me fazendo gem*r baixinho, minhas mãos estavam em seu cabelo, puxando-os para traz  de tanto prazer que sentia naquela hora.

 

Suas mãos entraram debaixo de minha camisa e foi em direção ao peito apertando-os, senti meu sex* molhar e ela gem*r. Seus beijos voltaram para minha boca, em um beijo ardente e a língua ganhou vida, onde quando as duas se encontraram meu corpo levou um leve choque, e meu coração acelerou, senti que naquele momento eu não poderia voltar atrás nem se eu quisesse.

 

- você quer isso mesmo? – perguntou-me em um sussurro entre os beijos que me dava

- quero muito – respondi jogando um pouco a cabeça de lado, dando espaço para ela beijar – porque pergunta? – meus olhos fechados, não conseguia abri-los de tanto tesão.

- vai que ainda não esta sóbria – sorriu. Parei de beija-la e olhei em seus olhos, bem no fundo deles.

- olha o que você faz comigo – peguei sua mão e levei para dentro da cueca – sente o que você faz toda vez que só está ao meu lado – ouvi um gemido sair abafado dela, seu dedo começou a brincar em meu clit*ris, apoiei minhas mãos em seu ombro e joguei meu corpo pra trás em um puro prazer, rebol*va em sua mão, sentada em eu colo. Ela não se fazia de rogada e beijava meu pescoço. Tirou as mãos de meu sex*, o que me fez reclama e ela sorriu, levantando a blusa e tirando ela de mim

- isso estava me empatando – falou antes de tira-la por completo. – suas duas mãos foram pra minha bunda, a apertado e puxando meu corpo contra o seu. Desceu os beijos de meu pescoço ate meu seio, onde eu pude ter a vista privilegiada dela, beijando entre eles, me atiçando ainda mais. Apertei sua cabeça contra meu corpo, ela segurou meus seios com as mãos e apertava. Começou a sugar um, mamava em meus seio me fazendo ir ao delírio, ela sugava como se aquilo fosse a alimentar, ou como se ela estivesse com sede a muito tempo, sua boca era quente, ela começou a lamber ao redor do seio e deu uma leve mordida no bico que estava rígido. Passou para o outro seio e fez a mesma coisa, sugando ele e lambendo, me levando o delírio.

- preciso te sentir – falei em um sussurro quase inaudível, enquanto rebol*va em seu corpo.

- você quer? – falava sem tirar sua boca de meu seio.

- quero muito, –afastei seu rosto e a encarei – me faça sua – quase supliquei.

 

Ela levantou do vaso comigo ainda em seu colo, me levou para o quarto, na trajetória nossos olhos não desgrudavam um do outro, e eu estranhamente me sentia bem. Com toda delicadeza do mundo me deitou no meio da cama, entre a cabeceira e os pés. Ficou parada me olhando por um segundo, que mais pareceu uma eternidade e aquilo me fez sentir mais tesão, ao vê-la me desejando com aqueles olhos.

 

Subiu na cama, e ficou por cima de mim, com as pernas cada uma de um lado e no meio estavam as minhas pernas. Ela pôs suas mãos nos meus peitos, e foi descendo lentamente sobre a extensão da minha barriga. Segurou bem firme o cos da cueca e sorriu pra mim, que sorrir de volta, como se eu dissesse sim para o ao que viesse a seguir. Ela foi descendo lentamente a cueca sobre as minhas pernas. Tirou e encarou meu sex*. Eu mantinha as pernas fechadas, não sei se vergonha.

 

Era como se a gente tivesse todo o tempo do mundo, colocou suas mãos nos meus pês, e foi subindo lentamente, passando pela coxa e depositando um beijo, chegou ao meu quadril e apertou, o que me fez soltar um gemido.  Beijou o Monte de Vênus (mais conhecido como a testa da vagin*), o que fez arrepiar-me mais ainda. Com sua língua, passou desde o monte ate meu umbigo, suas mãos apertavam meu quadril, e levemente voltou a beijar minha barriga e toda sua extensão.

 

Voltou a ch*par meus seios, agora com mais pegada, apertando e os sugando mais forte. Eu sabia que iria ficar a marca depois, mas eu não me importei com isso. Subiu ate meu pescoço e o ch*pava também.

- porque você ta me torturando? – perguntei

- to é? – sua voz era de desejo. – você quer o que?

- quero que você me coma – comecei a rebol*r de prazer. – me faça sua – supliquei

 

- vou te fazer minha – falou sussurrando em meu ouvido e mordendo o lóbulo de minha orelha.

 

 

 

Fim do capítulo