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Despedida por Lily Porto

Ver comentários: 4

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Palavras: 1543
Acessos: 2575   |  Postado em: 02/08/2017

Capítulo 76 - Clarice

Os últimos meses de gestação foram os mais complicados para nós, em todos os sentidos. Eu fiquei muito sensível e a Bah muito instável.

A Anna fazia uma falta danada, ela sempre fez bem o meio de campo entre eu e a mãe dela e esses meses longe da portuguesinha deixou o nosso coração partido. Mas agora faltava pouco pra família estar reunida novamente e com os novos integrantes também.

Eu tentei muito reduzir o ritmo na empresa. Tenho uma dificuldade muito grande em delegar, mas com o aumento da barriga e das consultas médicas, não teve outro jeito, cada vez mais meus encarregados estavam exercendo as minhas funções na empresa. Eu estava até trabalhando diretamente com um dos diretores gerais, que assumira o meu cargo durante a minha licença maternidade.

Eu estava indo na empresa mais para as reuniões, que por sinal eram muitas. Com a crise econômica, nós tivemos que nos adequar as novas exigências do mercado para não perder espaço. Com isso, um maior número de acordos e parcerias surgiram e eu tinha que estar a frente na maioria das reuniões.

Minha esposa decidiu expandir a empresa dela. A gente brigou por causa disso, lógico. Vê se era hora de arrumar mais trabalho. Eu queria que ela ficasse mais em casa com a gente e com os meninos, eu sentia falta dela, mas enquanto eu pensava em desacelar, ela parecia querer acumular mais e mais funções.

Nossa briga mais feia rolou quando ela decidiu que ia pra França ver a Anna. Mesmo depois de eu, Lourenço, Anna, Carla e a própria médica obstetra dela falarmos que não era uma boa idéia. Foi a única vez que eu fui rude com a Bah na nossa gestação. Foi horrível, eu gritei, ela gritou, depois eu só sabia tremer e chorar.

Eu estava frágil e precisando da minha esposa. Eu sabia que ela também estava, mas ficava tentando ocupar a mente o tempo todo e o tempo passando.

Quando as contrações de Sophie começaram a dar as caras cedo demais fiz Bárbara reduzir totalmente o ritmo. Ela poderia ficar brava o quanto quisesse mas ia ser do meu jeito.

Eu e os meninos revezávamos pra não deixar ela sozinha e aquela era a noite do nosso herói. Meu homenzinho, Junior! Ele teve a calma de pegar as coisas da irmãzinha, chamar o taxi e ligar para o Lourenço. Por mais assustado que tenha ficado, ele sabia o que fazer.

Quando Lourenço me disse que minha esposa estava entrando em trabalho de parto tudo o que eu pensava era estar ao lado da minha Pequena. Apesar de ser aquela fortaleza e de termos optado juntas pelo parto normal, a Bah morria de medo de sentir dor, ela era mole sabe? Eu tinha que estar lá, tinha que estar ao lado dela, delas né? Das minhas meninas.

Nessas horas a emoção que toma conta da gente é arrebatadora. Eu estava ansiosa, empolgada, mas tinha medo de que fosse cedo demais, que a Bah ou a Sophie sofressem. Verônica tinha que chegar logo naquele hospital.

Ufa, deu tempo. Sorte dela, rs... nervosa do jeito que estava era capaz de Felipe também nascer naquela noite.

Foi o tempo de pedir informação e tomar um copo de água e lá estava eu, com toda a roupa de proteção na sala onde seria realizado o parto da nossa pequena. Eu não vou conseguir explicar com detalhes pra vocês, foi tudo tão intenso lá.

Eu olhava a Bah, segurava sua mão e tentava fazer com que ela se concentrasse em mim e não na dor. Pedia pra ela respirar, ter calma, e meu coração batendo na boca. Era tão maravilhoso viver aquele momento, impossível não pensar naquele email onde ela dizia que me amava e se despedia. Agora, naquele exato momento, a gente estava se reencontrando mais uma vez, criando mais um laço eterno para nossas vidas.

Minha esposa chorava, gemia, gritava, ofegante, suando, Sophie já chegou dando trabalho pra mamãe. Aliás para as duas mamães, a cada apertão que a Bah dava na minha mão, Felipe respondia com um chute, rs... que noite foi aquela.

Eu fui a primeira a pegar Sophie Pacheco Queiroz no colo. E a sensação que eu senti foi semelhante a de ter pego Juninho nos braços. A diferença é que desta vez eu tinha maior consciência da minha responsabilidade.

Fui eu que cortei o cordão umbilical e fui eu que levei-a até o colo da mãe Bah. Só Deus sabe como me sustentei nas pernas ali. Que cena mais maravilhosa, a gente quis tanto ter aquele pequeno ser em nossos braços, e agora era real, a Sophie era nossa, saudável e cheia de vida.

Toda possível tensão entre mim e a Bah acabou no exato instante que entreguei Sophie a Bah e fiquei ali grudada nas duas. Era mais um daqueles momentos de felicidade dignos de guardar num potinho, pra abrir pra relembrar quando desse vontade.

Em casa o clima já era outro. É impressionante como criança ilumina a casa. Tudo ficou leve e lindo com a chegada de Sophie, pensa numa menina mimada? Ela quase não sabia o que era berço, a pequena ficava de colo em colo, o tempo todo. Era tanto presente, tanta foto. A Bah estava tão feliz. E o Billy então, nossa, era um dengo só com a pequena Sophie.

Era hora de conter a minha ansiedade. O último mês de gravidez é muito sofrido pra mãe sabe? A gente não dorme bem, vive indo ao banheiro, os pés muito inchados, não tem posição pra deitar, ou sentar.

Já estou até afastada da empresa. Mas o que Sophie teve de pressa, Felipe estava de tranquilidade. O pessoal já havia até desistido de tentar acertar a data.

Foi quando numa noite dessas minha bolsa também decidiu estourar e meu herói foi o pequeno Billy, parecia que ele sabia o que estava estava acontecendo, achei tão fofo. Tentei em vão fazer a Bárbara ficar em casa, eu pedi pra ela ficar, mas no fundo eu queria ela do meu lado, assim como eu fiquei ao lado dela.

As crianças não sabem, ta? Mas meu parto não foi assim tão tranquilo. As dores que eu estava sentindo eram meio estranhas e o médico fez um ultimo ultrassom antes do parto e descobriu que o cordão umbilical estava se enrolando no pequeno e frágil pescoço de Felipe.

Ao contrário da Bah eu não me preocupava com a dor, eu me preocupava em fazer alguma coisa que pudesse prejudicar o meu filho. E pra variar a Bah foi perfeita, ela soube o que fazer, o que dizer e me passou uma tranquilidade fora do comum. Sério gente, eu não sei se eu conseguiria sem ela.

Diferente de Sophie, não pegamos Felipe imediatamente nos braços, ele não chorou quando nasceu e foi direto para os exames. Ele levou meia hora pra voltar e foi a meia hora mais longa de toda a minha vida, eu só sabia chorar, enquanto Bah rezava e segurava a minha mão.

Quando pegamos nosso pequeno nos braços, nossa! Outra emoção nova, a sensação de ter perdido alguém e em minutos ter recuperado. Milagre divino. Nosso pequeno guerreiro não aparentava nenhuma sequela. Já chegou ao mundo vencendo sua primeira batalha.

Ele passou uns dias em observação no hospital, longos e sofridos dias para nós, que praticamente nos mudamos pro hospital. Mas logo tudo ficou bem e fomos todos pra casa.

Nunca vi minha mãe tão feliz em toda a minha vida. Agora vivia lá em casa babando nas crias. Era uma avó maravilhosa para os netos. E eu não poderia estar mais feliz.

Como disse estou de licença a maternidade. Mas isso é meio impossível no cargo que possuo na empresa que trabalho, então volta e meia o telefone toca, e isso deixa minha esposa muito contrariada.

Como se com ela não fosse muito diferente, canso de pegá-la amamentando um de nossos bebês enquanto resolve alguma questão do escritório com a sócia por vídeo-chamada.

Uma fica tentando controlar a outra. E apesar de tudo vem dando certo. O assunto da casa agora é a volta de Anna. A portuguesinha não nos disse a data, não quer que tenhamos trabalho em buscá-la. A mãe dela ficou uma fera com isso, mas respeitou. Ah... a pequena também disse que ia aparecer com uma surpresa.

Eu até suspeitei que pudesse ser Donatella, mas não imaginava que a vizinha fosse ter coragem de aparecer por ali de mãos dadas com a Anna. Vê-las juntas, foi, nossa. Eu as olhava e era como se visse eu e a Bah a anos atrás.

Elas tinham uma leveza, uma cumplicidade, uma certeza. Era gostoso de ver e de sentir.

Por um instante fiquei com medo do encontro delas com Lourenço, mas meu filho mais velho se mostrou tão maduro e capaz. E fora que ele estava realizado com a tal biomédica.

 

Verônica chegou na vida de Lourenço no melhor momento pessoal dele e só veio pra acrescentar. Ela tirou nosso menino da toca, e a cada vez que saiam fazia com que ele experimentasse uma nova experiência. Era bom demais vê-lo feliz e ainda mais vê-lo desejar felicidade para a irmã, mesmo sendo com a sua ex-namorada.

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom dia meninas!

Desculpa pelo atraso na postagem do cap que seria ontem, mas estamos entrando na reta final de DESPEDIDA, e estou fazendo a edição dos capítulos finais que devem ser postados na semana que vem. Então nessa semana só teremos postagem hoje.

Obrigada pela companhia e paciência. Na semana que vem volto com as postagens normais e finais.

Bjs.


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Comentários para 76 - Capítulo 76 - Clarice:
Lea
Lea

Em: 04/04/2022

O Felipe já chegou lutando pela vida. Foi emocionante.

 

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Bia Ramos
Bia Ramos

Em: 06/08/2017

Ei Lily, boa noite!!!

Eita.. :( 

Como assim reta final?? Ta doida mulher!! Achei que veria os netos dessas duas?

Ha... Brincadeira vai... Muito bom viu... Na verdade vou confessar, esse é o primeiro romance que me prende do começo ao fim no site... Sou meio impaciente pra essas coisas, como ja deve ter percebido..

Mas assim como minhas colegas de leitura, fazendo coro ao que elas disseram... Também irei sentir falta dessa família... Mas, não quero pensar no fim.. Sinto que ainda vem surpresas por ai!

Estou no aguardo de novas emoções... Ansiosa..

Bjs... Se cuida... 

Até mais

Bia


Resposta do autor:

Olá autora, boa noite!!!!

Como assim netos? Fala isso pra Bah que você vai ver como ela reage... kkkkkkk.

Digamos que meio impaciente e com o pensamento mega rápido neah, daí fica dificil mesmo focar em um romance só neah moça, rs'.

Então, logo as novas emoções aparecem. Vou mudar um pouquinho o esquema de postagens nessa reta final, mas amanhã explico melhor.

Se cuida querida. Bjs!

Responder

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Bia08
Bia08

Em: 02/08/2017

Meu coração já está tão apertado..  

Como eu amo essa história.

Bjs 


Resposta do autor:

Oi Bia!

Olha, pelos meus cálculos temos uns dias a mais ai com a narração viu. 

Amanhã explico melhor, mas acho que você vai gostar.

Bjs querida. Se cuida.

Responder

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Mille
Mille

Em: 02/08/2017

Olá Lily

Já sentindo saudades desta linda família Pacheco Queiroz.

Bjus e até o próximo capítulo


Resposta do autor:

Oi Mille!

Então, a nossa "grande família" está quase terminando de narrar sua história pra nós.

Mas ainda temos alguns acontecimentos antes disso tá.

 

Bjs linda, até mais.

 

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