• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Escrito em Azul
  • Capítulo 15 - (Livra-nos do mal)

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A Detetive
    A Detetive
    Por Isis SM
  • Lembranças Esquecidas
    Lembranças Esquecidas
    Por Ka_fornari

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Escrito em Azul por EriOli

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 1325
Acessos: 4417   |  Postado em: 16/07/2017

Capítulo 15 - (Livra-nos do mal)

Capitulo 15

(Livra-nos do mal)

Já notaram o quanto o amor pode ser desleal? Primeiro ele nos hipnotiza, nos envolve aos poucos e quando nos damos conta, ele já se instalou como um cunhado folgado e cara de pau, que por mais que se mande embora ele vai ficando, ficando e ficando, até que torne morador absoluto. Foi esse tipo de vírus que se apoderou de Anna-Lú e Carol, e vocês devem estar se perguntando: Quando será que elas deixarão de serem tão cabeças-duras para se entregarem de vez a essa paixão? Sinto desponta-los queridos leitores, mas talvez não seja hoje, ou talvez seja, bem o certo é quem sabe? Mas não se desesperem, pois como diria William Shakespeare "O curso do verdadeiro amor jamais foi tranquilo"... Então voltemos as nossas heroínas.

Carol pediu uns dias de licença da Agência e passaram-se três semanas desde o último encontro entre ela e Anna-Lú. No hospital particular para o qual Alicia foi transferida, Carol encontrou Miguel andando de um lado para o outro.

- Olá – disse Carol, fazendo Miguel parar.

- Oi, Carol que bom que chegou, porque ainda não ligastes a droga desse celular?! – perguntou aflito. No mesmo instante, Carol ficou apreensiva e seus pensamentos se encheram de terror ao achar que poderia ter acontecido algo com Alicia.

- O que houve com a Alicia Miguel?? – falou agarrando-o pela gola da camisa polo.

- Calma Carol! Não é isso, a Alicia está bem – segurando-a pelos pulsos – Sente-se, por favor! – continuou Miguel apontando para uma das cadeiras do corredor.

- Se não é nada com a Alicia o que é tão grave?! – perguntou Carol já sentada e espargindo seu porte elegante de sempre.

- É a Maggie! – respondeu amedrontado.

- Como assim a Maggie?! – alarmou-se Carol e sua voz subiu algumas oitavas só de ouvir aquele nome.

- Ela está a caminho, na verdade ela deve estar chegando ao aeroporto, já que ela veio de jatinho!

- Mas, mas.... – a voz de Carol falhou – o que ela disse?

- Você a conhece meu bem o mesmo jeito “amigável” de sempre. “Onde está a Carolina?” “Vou aterrissar daqui a alguns momentos e estou indo direto ao hospital, avise-a! Fui Clara?” - imitou os trejeitos de falar - não tive reflexos nem pra responder... Você sabe como a Maggie sempre me deu medo.

- E quem não tem?! Eu sei exatamente do que está falando sinto calafrios só de pensar - disse ela, passando as mãos pelos cabelos loiros - que droga, você que a avisou??

- Claro que não!! - exclamou Miguel - Eu tenho amor a minha vida!

- Tudo bem, eu sei foi uma pergunta absurda, se bem que deve ter sido Artur e ele faria de propósito somente para me infernizar, mas enfim não há nada que eu possa fazer o jeito é enfrenta-la, imagina quando ela souber que a Alicia tem uma namorada! – falou Carol sentindo seu corpo tencionar.

- Quero nem pensar. Sabes que ela vai descontar em você não é meu bem? - Carol assentiu e Miguel continuou - Pois bem, prepare seu espírito porque a Flávia está aí com a Alicia.

- Bom eu vou ver a Alicia e falar com o médico me avisa quando ela chegar - falou Carol.

- O quê?! Vais me deixar aqui pra esperar a Maggie? Sem nenhum colete a prova de balas ou quem sabe umas barricadas que sirvam de trincheiras?! - exclamou Miguel.

- Não seja fresco, esse tipo de chilique não combina com você, eu vou e volto. Prometo! - falou dando um leve tapinha no ombro esquerdo do amigo. Miguel apenas assentiu vendo Carol se afastar.

Era incrível como a relação entre Alicia e Carol melhorara nas últimas semanas, era como se estivessem recuperando o tempo que perderam com inúmeras discussões, Alicia já não sentia a repulsa que nutriu por muito tempo e Carol já aceitava que a filha tivesse uma namorada. Vinte minutos mais tarde ela conversava cordialmente com Flávia e Alicia no quarto quando a porta escancarou-se de uma só vez. Era ela e Carol simplesmente congelou.

Viúva, Maggie Álvares Vandré, alta, de cabelos castanhos claríssimos, e apesar do peso da idade ainda esbanjava a beleza e a delicadeza de quando fora modelo. E estava ainda mais bonita do quê a última vez em que Carol a vira, seu nariz delicadamente reto era perfeito, olhos azuis-celestes, os cabelos arrumados em um elegantíssimo coque, a maquiagem nem se fala de tão perfeita e ela jamais admitiria ter feito qualquer intervenção cirúrgica. A mãe de Carol era assim, imponente e altiva, e por mais que Carol a amasse jamais conseguira aproximar-se dela ou ter se quer uma relação amigável. A senhora Maggie Vandré nem se deu ao trabalho de cumprimentar Carol ou Flávia e caminhou até a cabeceira de Alicia e lá se postou ereta como sempre.

- Olá minha pequena, como você está? - perguntou diretamente para Alicia.

- Oi Maggie, eu estou cada dia melhor e vou poder sair hoje deste lugar, já não aguentava mais olhar para essas paredes brancas e azuis – Alicia respondeu sorrindo para a sua avó, que não via há bastante tempo.

- Oh, eu posso imaginar minha querida... - a senhora Vandré iria continuar, mas foi interrompida por Carol.

- Detesto interromper, mas já interrompendo. Olá para você também mamãe! - falou Carol.

- Tantos anos e você continua a mesma filha desrespeitosa de sempre - disse com desdém.

- Só por que eu a chamei de mamãe? – questionou Carol e continuou sem esperar resposta – Ora Maggie, é incrível como o tempo passa e algumas coisas nunca mudam, não é mesmo?! – ironizou.

- Custa-me, porém devo concordar com sua colocação Carolina. Você como um ótimo exemplo disto continua a querer desafiar-me. Estás vendo, sempre achei que Artur fosse um completo idiota, mas deixar a Alicia com você é ser duplamente imbecil – respondeu tentando humilhar Carol.

- Ora Maggie! Eu sou a mãe de Alicia, nada mais normal. E eu não preciso desafiá-la - respondeu cautelosamente.

- Você não teria mesmo chance... Mas, enfim vim para levar Alicia para casa comigo - falou olhando diretamente para Carol. Alicia se alarmou no mesmo instante em que a frase foi terminada e repetiu "não" e "por favor" silenciosamente para Carol, que por sua vez estremeceu internamente com a ordem imposta pela mãe, mas juntou todo fio de coragem que ainda tinha e respondeu da maneira mais firme que conseguira.

- De forma nenhuma Maggie, Alicia é minha filha, minha responsabilidade e, portanto, irá para casa comigo – Carol suava ao responder. A senhora Vandré ficou um pouco impressionada, com reação tão imediata da filha, porém nem por isso deixou-se abalar e tocou-lhe onde mais doía.

- Engraçado você falar sobre isso Carolina - disse com desprezo - pensei que uma pessoa como você desconhecesse o significado de palavras como filha ou responsabilidade, para quem só me deu desgosto e abandonou Alicia por tantos anos me parece um caráter um tanto quanto bipolar, não achas? – sorriu vitoriosa. Carolina quase desabou com aquelas palavras e Flávia que estava bem ao seu lado percebendo sua fragilidade segurou em sua mão apertando-a suavemente, Carol então, inspirou profundamente e sufocando toda a dor que sentia tentou responder a altura.

 

- Que bom que esta é sua opinião Maggie, podemos concluir então que não somos tão diferentes assim não é mamãe? – tentou impor um tom de sarcasmo na voz e continuou - Em matéria de abandono minha escola foi você! Alicia irá comigo para nossa casa e está decidido, e acho que esta visita já terminou. Passar bem Maggie - concluiu mostrando a saída. Agora a perplexidade da senhora Vandré era evidente com a resposta desconcertante da filha e, só por isso, saiu pisando duro sem se despedir, mas ainda com olhar altivo.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 16 - Capítulo 15 - (Livra-nos do mal):
MirAlexia
MirAlexia

Em: 06/08/2025

Mágoas passadas e mal resolvidas... Não é fácil criar alicerces fortes quando o terreno é instável. A vida é na maioria desses casos a melhor conselheira. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web