-Por hoje estar bom

Rafaela se encostou-se à poltrona largando a caneta era evidente o seu possível cansaço.

-Gostou do que eu te disse ate agora minha vida não era la essas coisas mais o que vivi eu achava interessante, mais isso ia depender muito do ponto de vista da mesma.

-Eu amei

Nossa meu coração palpitava eu não sabia se sorria ou se gritava estava feliz em uma semana toda aquela loucura iria acabar.

Ela estava inquieta na cadeira mexia o pescoço de um lado pro outro.

-Eu acho que eu posso te ajudar

-Pode

Me levantei fui ate ela é comecei a fazer uma massagem ela estava muito tensa.

-Humm Gabriela suas maos são magníficas

Cansei de fazer massagens em homens casados pensei

-Obrigada enquanto a massageava meus olhos observavam aqueles seios fartos é redondos bem diante dos meus olhos.

Desde o primeiro dia eu não tive nenhum envolvimento com a Rafaela mais sabia do seu real interesse em mim, ela aparecia em varias capas de revistas ao lado de mulheres da alta no final eu era apenas uma puta pra ela.

Fiquei pensando no que a Sofia me falou que todas se apaixonam por ela é que eu seria mais uma.

Parei de fazer a massagem chamando sua atenção ela olhou pra cima confusa.

-Algum problema

-Nenhum disse seca

-Então por que parou

-Percebi que.. eu não vou ser paga pra fazer massagem em você voltei pro meu lugar agora me ajeitando na cadeira.

Fiquei olhando o que ela tinha escrito glória tinha razão essa mulher é fabulosa transforma lixo em diamante.

-O que achou ?

-Incrivel dei um sorriso enorme

-São apenas alguns rascunhos ela se levantou se colocando atrás de mim.

-Sua letra é linda acabou saindo me arrependi na mesma hora.

Senti sua respiração quente atrás da minha orelha suas maos agora seguravam as minhas.

-Olha aqui eu sumbliei por que mais em baixo vai ficar isto é aquilo

Ela me explicava tudo com maestria sua aptidão é perfeita.

Fomos tiradas de sua pequena conversa intelectual ao escutamos a porta sendo aberta, era seu Antonio nos dizendo que o almoço estava servido.

Estava prestes a me levantar quando senti a cadeira sendo puxada é colocada de lado, dando passagem agora pra nos ficarmos uma de frente pra outra.

-Gabriela

-Sim ? Sua voz estava mais baixa

-Tem um nome muito bonito

-Acho melhor irmos antes que a comida esfrie passei pela mesma so que ela me segurou pelo braço é me puxou de encontro ao seu corpo.

Gargalhou gostoso olhou no fundo dos meus olhos.

-Gabriela eu sou multi milionária achas mesmo que eu comeria comida fria.

-As vezes eu me esqueço o quanto você é convencida me solta tentei me desvencilhar de seus braços.

-Por que me tratas assim eu não vou te dar o que tanto queria ela dizia me olhando nos olhos é desviando pra minha boca.

-A Gabriela por que es tao...

Sua mão pousava em meu rosto mais não chegou a acaricia-lo ela mesma se separou do contato.

Passou a mão pelos cabelos sedosos respirou fundo é então se virou me encarando.

-Melhor irmos

Caminhamos ate a mesa de jantar que de preferência era enorme havia uma grande quantidade de comidas é bebidas.

Quando nos sentamos Antonio veio com a carta de vinho entregando pra Rafaela é em seguida para mim.

Tentei fazer algum sinal pra Antonio que não entendeu muito bem.

-Algum problema Gabriela

-E.. não na verdade sim a Sofia não vem almoçar conosco ?

-Não

-Por que não ?

Rafaela não me olhava a atenção dela era apenas pra carta de vinho, aquilo me tirava do serio uma mulher tao rica é tao sem educação. Tratei de tirar aquela distração de suas mãos a mesma achou uma petulância da minha parte mais eu não estava nem ai.

-Eu lhe fiz uma pergunta será que os milhões te deixou surda

Ela bufou de raiva ficou ruborizada se controlou antes de começar a falar

-Ela não gosta de participar das refeições disse pegando a carta de vinho falando pra Antonio que queria o vinho escolhido.

Aquilo não era certo era mãe é filha apesar das desavenças o que será que tinha causado aquele afastamento.

Me levantei precitada mente sendo seguida por aqueles topázios.

-A onde pensa que estar indo ela já se encontrava em pé

-Eu vou no toalete  posso ?

-Sim

Me retirei fingindo ir ao toalete andava pelos corredores eram tantas portas minha busca ia ser interminável, acabaria chamando a atenção da Rafaela, pensei dar meia volta ate que escutei o som de uma musica baixinho caminhei em sua direção estranhei pois a cada passo a musica ia ficando mais auditivo mais passava por corredores escuros ate que desci algumas escadas a porta estava encostada olhei pela brecha temerosa vi sofia dedilhando sua guitarra

-Eu posso entrar ?

-A oi claro entre

Entrei observava o quarto enquanto ela colocava a guitarra no suporte.

-Eu vi lhe chamar pra almoçar disse a fitando

-A obrigada mais não estou com fome sofia guardava algumas partituras de musicas.

Me sentei ao seu lado ela usava agora um short dava pra ver suas pernas metálicas.

-Venha comigo sofia disse amigavelmente.

-Não precisava se incomodar descendo ate aqui Gabriela ela se levantava indo em direção a janela.

Suspirei ela estava chateada com minha atitude.

-Estar fazendo companhia pra ela ?

Sofia não me olhava

-Sim mais isso não impede de você vim comigo olhei ao redor o quarto tinha aquecedor mais era escuro com poucos moveis.

-Não pode ficar aqui em baixo se escondendo.

Ela me olhou agora com uma certa raiva reprimida.

-Olha eu só vou com você pra depois não ter que ouvir que eu estou te roubando.

Sorri com a sua resposta mais fiquei incomodada com o seu comentário, sei que ela não quis ser grossa eu a entendia.

So naquela minha saga de ir ate a onde ela estava é a nossa pequena conversa já se fora uma hora de almoço. Eu não sabia se tinha mais medo da reação da Rafaela ao me ver chegar atrasada ou ela ver sofia ao meu lado.

Segurei nas mãos de sofia que estão geladas.

-Nossa que mãos frias as suas acabei sorrindo fazendo as aquece-las entre a minha.

-Mais frias coração quente ela acabou sorrindo é eu também é assim fomos rumo a fera

Fim do capítulo