ANA: 

Abri os olhos, e ela estava me encarando com o mais belo sorriso, uma onda de felicidade me invadiu, toquei em seu rosto para ter certeza de que não estava sonhando e ela me deu um beijo rápido. Meu peito transbordava amor, queria gritar ao mundo que amava a mulher a minha frente. Não queria sair daquele quarto nunca mais, ela me puxou para mais perto e meu corpo reagiu institivamente, um simples toque dela me fazia entrar em ebulição. Passei a mão em suas coxas de um jeito safado, queria mais da noite passada, mas ainda estava um pouco encabulada, não sabia qual seria sua reação, então resolvi não arriscar.

            Tivemos uma conversa rápida sobre o nosso futuro, queria tudo com ela, casar, ter filhos, adotar um gato... Mas sabia que não era assim que as coisas funcionavam, estávamos no terceiro ano da faculdade, faltava muito para terminar e não sei que rumo nossas vidas tomariam. A única certeza é de que a amava e faria tudo que fosse possível para tê-la ao meu lado.

            Aproveitando que Laura foi para o banho, peguei meu celular a fim de ligar para minha mãe, ascendi o visor e vi algumas ligações perdidas, umas dala, outras do Rafa. Ignorei as dele, e liguei apenas para mamãe. Ela estava preocupada comigo, contei que havia dormido na casa de Laura e ela se tranquilizou, disse que papai já queria chamar a polícia. Ele sempre exagerado... Estava no celular ainda quando a vi saindo do banho apenas de toalha, jogou a mesma em cima da cama, revelando seu corpo nu. Desliguei apressada, levantei e abracei por trás, ela recostou sua cabeça em mim e ficamos um tempo assim, aquele contato me deixava excitada, mas eu precisava de um banho também, e ates que perdesse o juízo, corri para o banheiro.

            Tomei um banho rápido, ao entrar em seu quarto a vi encostada à janela. Já vestida, usava um short jeans e uma regata branca, seus longos cabelos negros estavam presos em um rabo de cavalo, muito bem feito. Fiquei ali parada apenas observando a linda mulher a minha frente, ela virou em minha direção e veio caminhando ao meu encontro como uma felina em busca da sua presa, e eu permaneci no mesmo lugar. Estava hipnotizada por aquele andar, ela foi se aproximando e seus lábios tocaram os meus, beijou me sem pressa, provando cada canto com sua língua, meu coração batia acelerado em meu peito, sua mão desceu e apertou minhas adegas, gemi em sua boca com aquele toque sentindo meu sex* latejar. Ela tirava qualquer lucidez que pudesse ter, com voracidade arrancou minha toalha, marcando meu corpo com beijos. Encontrou meus seios e se saciou neles, molhando com sua boca quente e depois assoprando de leve, me fazendo arrepiar.

-        Não me torture mais – Pedi sufocada de desejo.

            Obedecendo minhas suplicas, desceu sua mão encontrando meu sex*. Apoiei uma das pernas em cima da cama e ela introduziu seus dedos em mim em estocadas leves, eu queria mais, pedia mais, cravei minha unha em suas costas aumentando o rítmo dos seus movimentos, ela gemia em meu ouvido, me incendiando com seu hálito quente. Senti minhas pernas tremerem, o ar me faltou, e derramei nela todo prazer que aquele toque me deu.

-        Golpe baixo... Vai ter volta isso, sabia? - Disse selando o momento com um beijo carregado de amor.

-        Não resisti, há muito tenho contido esse vulcão dentro de mim - Revelou-me um tanto quanto constrangida.

-        Sinto o mesmo quando estou ao seu lado, ouve dias em que pensei não suportar tê-la tão perto e não poder toca-la - Confessei puxando a para um abraço.

            Ainda presa em meus braços, disse que estava faminta. Coloquei uma roupa emprestada por ela e descemos para comer algo.

Fim do capítulo