Maktub por Dayramazotti
Capítulo 7
ANA
Laura estava jogando comigo, e eu estava gostando disso, queria ver até onde ela iria com a brincadeira, foi quando a conversa tomou um rumo mais preocupante, mas mesmo assim não parei, joguei uma indireta que a deixou totalmente desconcertada. Resolvi então lavar os pratos, foi quando ela veio me ajudar e vi ali o momento propicio para instiga lá ainda mais. Passei por ela e esbarrei por querer, e tudo que aconteceu depois foi tão magico que julguei estar sonhando.
Sua boca foi de encontro a minha, me pegando de surpresa, aos poucos foi buscando minha língua em um beijo ardente e cheio de desejo, o bailar das nossas línguas desenfreava meu coração, ela me apertava como se quisesse fundir seu corpo quente ao meu, já não existia mais nada ao nosso redor. Seu toque me incendiava, não sei ao certo quanto tempo durou aquele beijo, mas eu queria mais dela, e quando o ar faltou em meus pulmões a soltei. Abri meus olhos devagar, querendo gravar cada momento em minha memoria.
- Desculpe-me Ana, não sei o que deu em mim - Disse com voz envergonhada e saiu correndo subindo as escadas.
Com aquele beijo, fiquei sóbria na hora, corri ao seu encontro e peguei em sua mão.
- Laura há muito tempo anseio por um beijo seu, e guardo em meu peito um enorme amor por ti. Mas se acha que o que fizemos está errado, vou para casa e apagamos esse beijo da memória – Disse a ela cheia de pesar.
Ela pegou minhas mãos e encostou sua testa na minha, primeiro beijou a ponta do meu nariz, depois minha bochecha, sem tirar seus olhos dos meus, seus olhos brilhavam e transpareciam um desejo pulsante, chegou próxima ao meu ouvido e sussurrou:
- Você não tem ideia do quanto te quero. – Timidamente puxou minha nuca e colou seus lábios nos meus, aumentando a intensidade do nosso beijo.
Confesso que de momento a atitude dela me pegou de surpresa, nunca imaginei que aquela morena fosse tomar a iniciativa, e muito menos que ela correspondia aos meus sentimentos. Não poderia perder mais tempo. Puxei a pela cintura e a beijei com todo amor que a muito estava escondido, mordi o seu lábio inferior e ela soltou um gemido de prazer, desci minhas mãos pelas suas costas, arranhando de leve, aos poucos fui subindo sua blusa revelando seus seios entumecidos. Não resisti, e provei o gosto daquela pele, abocanhei seus bicos rosados com certa urgência, ela apertou minha cabeça ao encontro deles, gemia abafado me deixando extasiada. Com a mão livre desci até sua coxa passando a unha levemente, prolongando aquele contado gostoso, subi até o meio de suas pernas e encontrei seu sex* quente e molhado. Nunca antes havia tocado em uma mulher, mas o prazer que aquilo me proporcionou foi algo que nunca havia sentido com Rafael. Queria provar o gosto daquela mulher, olhei em seus olhos como se pedisse permissão, ela beijou minha boca e pediu para que a possuísse.
Desci devagar, marcando o caminho com beijos molhados e cheio de desejo. Sua pele estava quente e tinha um cheiro adocicado, lambi sua virilha, dei leves mordidas, olhei para cima e encontrei seus olhos faiscando de desejo, implorando para que não parasse. Queria saborear cada pedaço daquele corpo nu, senti seu cheiro, beijei vagarosamente seu sex* que pulsava em meus lábios, ela se contorcia de prazer, puxando minha cabeça cada vez mais ao seu encontro, mergulhei entre suas pernas e suguei todo o seu líquido quente, bebia dela como se fosse o liquido mais precioso. Minha língua dentro dela bailava em movimentos cadenciados. Ela gemia cada vez mais alto, aumentei o ritmo, ela ofegava, puxando os meus cabelos e rebol*ndo na minha língua. Senti seu gozo próximo e meu coração batia acelerado no peito, suas pernas tremeram, ela gritou meu nome e gozou para mim.
- Nunca imaginei que fazer amor com uma mulher fosse tão bom. - Confessou ela ainda sem ar. – Deixa eu te sentir?
Disse me jogando na cama e ficando em cima de mim, tirou minha roupa com sacrifico, suas mãos eram tremulas e tímidas. Ajudei a se desvencilhar daquela peça e encaixei seu sex* no meu, aquele contato me fez perder a noção de tudo, me entreguei anestesiada de tanto prazer. Percorreu minha pele com sua boca quente, fazendo meu corpo todo se arrepiar, tocou meus seios com as mãos, apertando meu bico de leve, depois com a boca, língua. Ela me torturava com aquele contato e rebol*va ainda mais sensualmente, tirando qualquer razão ainda existente em mim. Aumentamos o ritmo, o gozo estava próximo, ela sussurrava em meu ouvido com aquela voz aveludada, deixando meu corpo em brasas. Não aguentava mais, seus olhos negros eram puro desejo, colamos nossas bocas e goz*mos juntas em gemidos abafados.
- Quero sentir seu gosto, Ana. Quero que goze pra mim. - Falou sensualmente, beijando meu pescoço, me arrepiando centímetro a centímetro.
- Faça comigo o que quiser, eu sou sua... – respondi sem conter a excitação que aquelas palavras provocaram em mim.
E ela fez, desceu devagar mordendo, ch*pando, provando cada centímetro do meu corpo, sua língua era mestre, e quando ela encontrou o que procurava mergulhou com a mesma sede que senti quando mergulhei nela. O quarto rodava, e não demorou muito para que derramasse em seus lábios, todo o prazer que senti com aquele toque. Aos poucos ela foi subindo ao meu encontro deixando marcas em minha pele, beijou minha boca com lábios úmidos e quentes. O sol estava nascendo, e eu não possuía mais forças, minhas pernas estavam bambas, estava esgotada, mas feliz demais com tudo o que estava acontecendo, ela deitou sua cabeça em meu ombro e acariciei seus cabelos até que o sono nos venceu e dormimos abraçadas.
Fim do capítulo
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