Capítulo 29
-- Suas vagabundas – Isadora via fogo nos olhos do pai – Para isso que você veio para São Paulo Isadora? Sua vagabunda. – a loirinha perdeu o equilíbrio e caiu após sentir a mão do seu pai bater em seu rosto. Débora tentou sair por duas vezes, mas Timóteo também deixou a marca de suas mãos nos dois lados da face da mulher, que depois, a muito custo, conseguiu se desvencilhar do homem e sair correndo pelas escadas aos prantos – Agora somos nós dois, Isadora. – retirou o cinto do cós da calça, dobrando-o em seguida – Não criei filha para ser sapatão... Agora você vai aprender como acabo com esta pouca vergonha, sua “machorra”. - começou a bater na loirinha sem dó ou piedade.
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Ester havia acabado de estacionar o carro, acompanhada de Enrico quando encontrou com a filha que retornava do banco, feliz, pois seus investimentos estavam dando alguns lucros.
-- Minha criança. – disse abrindo os braços em direção a Melissa.
-- Mãe, você poderia segurar um pouco sua onda. – advertiu baixinho quando Ester lhe abraçou.
-- Filhos nunca crescem. – Enrico começou a rir da situação e recebeu um olhar de censura da amiga, mas respondeu jogando os ombros.
-- Vamos subir? – Melissa perguntou a mãe, e assim que se virou esbarrou em Débora que saia correndo, com medo de tudo que havia acontecido. – Débora? O que foi?
-- O pai de Isadora... Ele bateu em mim. – disse entre soluços.
-- Bateu? Por que ele faria isso?
-- Descobriu sobre Isadora, e pensou que fôssemos namoradas, agora está lá, com ela. – Melissa ao ouvir aquilo sentiu o sangue borbulhar, subiu as escadas rapidamente, e assim que abriu a porta, viu a sua pequena no chão, encolhida, apanhando do pai, que a esta altura já chutava sua barriga.
-- Sua vagabunda! Investi dinheiro para você virar “uma sapatão”, “uma mulher homem”, macho... – neste momento, ele sentiu uma mão lhe puxando pelo ombro e não soube identificar o caminhão que lhe atropelou. Melissa, com apenas um soco, levou o homem ao chão, desmaiado, sem consciência.
-- Meu anjo, o que ele lhe fez? – pegou a loirinha entre seus braços, e viu o estado em que o pai e monstro havia lhe deixado. – Isa, fala comigo amor. – Melissa ergueu a loirinha em seus braços.
-- Mel? – falou em um fio de voz, e desmaiou. Melissa estava desesperada, e quando Enrico e Ester entraram e viram a cena, deduziram a situação. Ester pegou o telefone para chamar uma ambulância, enquanto Enrico ajudava a colocar Isadora no chão, com o medo de ter lesionado algum órgão mais grave.
-- Cris, pega um lençol, vamos estendê-lo, e depois colocamos a Isa por cima. – a morena fez o que ele lhe pediu – Agora, temos que coloca-la juntos, em bloco, entendeu? – recebeu um sim com a cabeça. Ester que assistia a tudo com aflição, sem acreditar que um pai fizesse algo tão animal com a filha, viu Timóteo tentar se mexer e erguer um pouco a cabeça, no automático, ela pegou um vaso com flores e bateu na cabeça do homem, que voltou a cair desacordado. Enrico e Melissa olharam neste momento para ela e para o homem.
-- O vaso caiu! Acidentes acontecem. – explicou calmamente para a filha e para Enrico. A ambulância chegou, os primeiros socorros foram prestados ali mesmo. A mãe de Melissa sugeriu chamar a polícia, mas, a morena olhou para o amigo, e com um sinal que foi rapidamente compreendido, chamou outros seguranças até o local.
-- Enrico vai ligar e aguardar a polícia mãe. Eu vou com Isadora na ambulância, a senhora poderia nos acompanhar e nos encontramos no hospital.
-- Certo. Acompanharei a ambulância então. – olhou novamente para o homem – Enrico, não o deixe escapar, ele precisa ser preso por isso.
-- Sim dona Ester.
Após mais de uma hora de atendimento, um dos médicos passou o boletim para Melissa, avisando que o quadro necessitava de cuidados especiais, e que a loirinha passaria a noite na unidade semi intensiva, não poderiam descartar a possibilidade de uma hemorragia interna. Bruna e Júnior chegaram logo em seguida. Melissa instruiu os dois a ficarem de prontidão na porta do quarto, e por hipótese alguma, deixar alguém entrar para visitar Isadora. Ester retornou para casa e Melissa ao seu apartamento.
-- Cadê ele Enrico? – entrou como um furacão atrás do homem que estava sentado no chão, entre dois homens. Timóteo sentiu mais ameaçado com a expressão de fúria da morena, do que com os dois seguranças ao seu lado.
-- Cris, estamos no apartamento, pense na vizinhança. – falou baixo na tentativa de acalmar a amiga.
– Então gosta de bater em mulher? – perguntou com uma voz que levaria qualquer um ao pânico – Agora somos só nós dois, um homem valentão contra uma mulher. – chutou os pés do homem - Como é mesmo que você chamou a minha mulher? – neste momento o homem percebeu o olhar de fúria de Melissa, seus olhos demonstravam uma cor escura e gélida – Sapatão? Pois bem, vamos ver o que um homem viril como o senhor faz com uma sapatão como eu. – com um sinal com a cabeça, os dois homens levantaram Timóteo. A morena ergueu uma das sobrancelhas e sorriu de lado, depois de pegar uma faca e deslizar pelo corpo do homem que ficou pálido – Pensou que fosse Débora a namorada da sua filha? Posso lhe assegurar que você estava errado. – expressou um sorriso que emanava uma mistura de fúria e sarcasmo – Sua filha é minha mulher... – deslizou a faca até os órgãos genitais do homem – Isso lhe faz pai e sogro de duas lésbicas. – permaneceu sorrindo com sarcasmo – Vamos lá, cadê o machão? – olhou de lado e viu o cinto no chão. Ela se virou e entregou a faca a Enrico, voltou-se rapidamente e deu dois socos no abdômen do homem que permanecia sustentado pelos seguranças – Soltem-no, quero ver se vem me bater. – o homem caiu de joelhos e sentiu o hálito de Melissa próximo ao seu rosto – Bata em mim, você não é tão macho, vamos lá, bata com força – o homem mal conseguia levantar a cabeça. Melissa pegou o cinto, Timóteo pode sentir a dor que Isadora sentiu no orgulho ferido e na pele. - Leve-o para o local combinado, não quero sujar minha sala com “bosta de ser humano”. – abaixou-se e falou próximo ao ouvido de Timóteo – Sabe rezar? Peça a Deus que não aconteça nada com minha mulher, ou você defenderá sua próxima causa no inferno, diante do diabo, que será bonzinho diante do que eu lhe farei. – olhou para Enrico e orientou – Elevador de serviço, quando chegar à garagem, coloque o saco na cabeça dele e amarre-o, vá primeiro e veja se tem alguém, vocês dois, sejam discretos até sairmos daqui. Vou comunicar ao vô Eliezer o ocorrido antes que a louca da filha dele faça e exagere.
Os homens fizeram como Melissa ordenou, levaram Timóteo para um local fechado, sem ventilação, jogando-o em um quarto vazio e sem janela. A morena retornou ao hospital e ficou a maior parte da noite sentada diante da porta do quarto.
-- Cris, são quase três horas da manhã, vá para casa, eu cuido dela para você. – Enrico pediu penalizado.
-- Não, ela pode acordar e não me encontrar aqui. – olhou pelo vidro e viu a mulher que amava inerte, em uma cama de hospital e cheia de hematomas. Havia levado alguns pontos no lábio inferior, sobrancelha e no rosto. – E aquele excremento? – perguntou virando-se para Enrico e mudando completamente a expressão facial.
-- Mal, muito mal mesmo, eu diria até que péssimo. – sorriu.
-- Ótimo! Deixe-o lá, este assunto só poderei resolver depois que minha Isa acordar, e melhorar.
-- Dona Ester vai perguntar sobre a polícia.
-- Ele foi interrogado e depois liberado. – voltou a olhar a loirinha – Não é assim que funciona a lei no Brasil aos que tem condição de subornar e comprar?
-- Acha que seu avô está envolvido?
-- Coincidência, aquela garota que Isadora riscou do caderninho aparecer do nada, e coloca-la em alguma situação que levou Timóteo a confundir as duas como um casal. – virou-se para o amigo – Acredita em contos de fada? Coincidências existem? O que ela tinha a resolver com Isa? Alguma coisa ela fez ou disse a Isadora e Timóteo viu ou ouviu.
-- Contos de fada? Timóteo que acreditará, mas não será em fadas, mas em bruxas velhas e más. – sorriu com ironia - Tudo fecha muito redondo, talvez o plano inicial fosse um, e por sorte dele, acabou sendo outro – sugeriu pensativo.
-- O que quer dizer? – perguntou com uma expressão de dor.
-- Débora queria que você visse ou escutasse alguma coisa, e, de repente, quem pegou foi Timóteo. – Melissa ficou pensativa e quando ia abrir a boca foi interrompida por Enrico – Já coloquei dois dos nossos homens na sombra dela. Quanto ao que aconteceu no apartamento, será mais fácil descobrir quando Isa acordar.
-- Obrigada meu amigo. – falou com um tom suave e cansado.
-- Haidê tinha cantado a letra sobre essa garota, ela deve ter a ficha corrida em suas mãos.
-- Ela me falou algum tempo atrás que a viu conversando com Joaquim.
-- Não se preocupe, tratarei do caso como se Isa fosse minha irmã. – piscou para a morena. - Qualquer coisa, entregamos este resto de homem para Ulisses. – sorriu.
-- Seria muito bom, mas o que farei com ele se acontecer algo com Isa... Acredite, com Ulisses seria tratamento de carinho.
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Na tarde do outro dia, Isadora acordou, e para sua felicidade, a primeira coisa que viu foi um par de olhos azuis.
-- Mel desculpa! – falou com um fio de voz - Eu sei que lhe decepcionei, mas não deu tempo de reagir. – tentou se explicar com uma voz fraca, quase sem força.
-- Shiii... Eu sei, agora descanse, estou aqui e posso garantir que permanecerei ao seu lado até você melhorar. – viu, com muito esforço, a loirinha tentar esboçar um sorriso. – Ainda dói não é?
-- Dói mais na alma, aqui dentro. – apontou o coração – Ele é meu pai.
-- Shiii... O importante é estarmos juntas, não foi este o nosso plano? – sorriu e beijou as pontas dos dedos de Isadora.
O velho Eliezer, Ester e Melissa se revezavam como acompanhantes de Isadora, sempre mimando e lhe enchendo de carinhos. Rute tentou ver a filha, Isadora se recusou a recebê-la. A própria Ester fez questão de tomar a frente do assunto e colocar a mulher para correr.
-- Sinto-me imensamente ofendida ao pensar que você é uma mulher... Um ser humano... Uma mãe. – despejou com uma expressão de nojo – Mãe entende o filho e busca sempre o melhor para ele, mesmo que este melhor não seja dentro dos padrões tradicionais de uma sociedade hipócrita.
-- Realmente eu não sabia, ela nunca me falou nada. – explicou com uma voz embargada.
-- Nunca percebeu? Percebi isso no dia que as vi juntas pela primeira vez na escola, e você estava lá. – percebeu a derrota no olhar da mulher – Não podemos exigir que nossos filhos realizem nossos sonhos, ou vivam de acordo com o que nós achamos certo. Eles devem ter a liberdade de ter seus sonhos e viverem suas vidas. Eu quero a felicidade da minha filha, e se ela se chama Isadora, farei de tudo para preserva-la. Seu marido não sairá impune dessa vez, pedi a Daniel para tomar a frente do caso, e é isso que ele fará.
-- Não tenho culpa...
-- Não tem culpa pela surra, mas pela omissão e medo da sua filha em lhe contar, isso sim, apenas você é culpada. Agora saia daqui, ela não quer lhe ver.
-- Eu sou a mãe e responsável por ela...
-- Isadora é maior de idade, responsável pelo seu próprio nariz. – Eliezer explicou ao se aproximar da filha – Ela não quer lhe ver. – deu de ombros – Azar o seu!
-- Até o senhor papai?
-- Principalmente eu. Não quero mais ninguém importunando minha neta, a pessoa mais importante do mundo para mim. – olhou a filha – A única coisa boa que você fez na vida. Seu marido quase matou covardemente. – viu a expressão da filha – Agora saia, tenha um pouco de humanidade, por ela.
Rute saiu com uma sensação de desamparo e solidão, percebeu que sem a filha, sua vida seria mesmo insignificante. Pensou em procurar Timóteo e lhe dizer algumas verdades.
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Melissa ainda não havia decidido o que fazer com o pai da namorada, imaginou várias coisas, mas tudo seria muito pouco para o que havia feito a Isadora. Todos os dias ela ia até o cativeiro do homem, e lhe observava, em uma das vezes, pediu que soltassem e deixassem-no lutar contra ela, sem ninguém se meter, caso ele conseguisse vencê-la, poderia sair livre. O homem tentou, mas só apanhou mais e mais. A morena havia percebido que ele estava fraco, e pediu que o alimentassem melhor, e dessem alguns jornais velhos para ele dormir. Esta atitude fazia com que o advogado, a cada dia, ficasse mais acuado, e o medo, o pavor que lhe tomava com ideia de que a qualquer momento poderia morrer, causava-lhe delírios e muitas vezes ele conversava sozinho, pedindo piedade a Melissa.
-- Olha só, o machão pedindo piedade a sapatão. – falou com sarcasmo – Solte-o. – pediu a um dos seguranças - Agora venha machão, bata aqui, “na sapatão” que comeu sua filha. – Melissa sabia que estas palavras eram vulgares e desrespeitosas com Isadora, mas seu único desejo era atiçar a fúria do homem e fazê-lo lutar contra ela. – Vem valentão. – sorriu – Sua filha é uma delícia, vem aqui me bater por isso, não tem ninguém aqui além de nós dois, vem bater em mim – o homem se levantou e quando fez menção em bater com uma mão, Melissa o derrubou, mandando-o se erguer novamente. O homem voltou a se erguer e quando pensou ter atingido Melissa, teve sua mão esmagada pela mão da morena que apertou com força, causando a fratura de dois dedos. Ela se lembrou de Isadora, e do rosto da loirinha, esqueceu-se da razão e bateu sem piedade no homem, deixando-o quase morto. Para sorte de Timóteo, Enrico chegou na hora e pediu a Melissa para ele assumir. Ela saiu arrasada e suja de sangue, tudo o que queria era ver Isadora recuperada. Sabia que isso demoraria, pois o maior ferimento não era o externo, era o que estava em sua dignidade.
-- Cristina, eu chamei um psicólogo para acompanhar Isadora, mas, ele precisa antes, falar com você. – disse puxando a morena pela cintura para um abraço – Vai cuidar daquela baixinha que eu cuido deste probleminha.
-- Não quero facilidades para ele. – falou com uma voz embargada.
-- Não darei. – acalmou a morena – Escute – segurou o rosto de Melissa, fazendo com que seus olhos ficassem ligados – Não vale à pena fazer isso, este estrume, bem ou mal, é pai dela e nisso não podemos interferir. – beijou a testa da amiga – Daqui para frente eu assumo, agora vá ficar com sua pequena, ela precisa de você, urgentemente. – percebeu um sorriso forçado, e a levou até o carro.
Fim do capítulo
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Alexia
Em: 23/06/2017
Olá! Rafa, boa tarde!
Merecida essa surra que o Timóteo levou e ainda foi pouco coitada da Isa espero que se recupere logo com a ajuda e os cuidados da Mel e do vo Eliezer gostei de vê Ester colocou a Rute no seu devido lugar r ainda teve que ouvir as verdades da boca de seu pai também. Até o próximo capítulo! Bjs!
Resposta do autor:
Eu teria batido mais, só que Mel tem a Isa para dosar. Beijos
JullyG
Em: 22/06/2017
Impressão minha ou a Melissa é pior que o avô ?
Meu bem já pode colocá-la como chefe da mafia ..rs
É lindo ela sempre querendo proteger quem ela ama
mesmo usando a força bruta, ela é uma fofa.
Resposta do autor:
Não, ela só está defendendo Isadora, ela é um cordeiro, só muda quando mexem com a loirinha. Beijos
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NeyK
Em: 22/06/2017
Muito tenso esse capítulo o.o se eu fosse a Mel eu tbm dava uns bons tapas nele, mas não faria justiça com minhas próprias mãos, não sou a favor :/ e acredito que a Isa tbm não. Se ele tem dinheiro e influência pra sair e amenizar a punição a Melissa tem muito mais pessoas que possa ajudá-la. Sujar as mãos com um crápula só servirá pra se igualar. O que vale mais apena é está do lado de quem realmente precisa dela nesse momento.
Resposta do autor:
Ela vai pensar na loirinha, e deixar que o tempo faça justiça. Aguarde e logo verá a saída certa. Beijos
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lay colombo
Em: 22/06/2017
Aiai fico feliz q o Enrico tenha parado a Mel, apesar desse filho da puta merecer, a Mel não merece se perder por causa de um bosta como esse. Tbm gostei muito da dura q a Mãe da Mel deu na "mãe" da Isa, bem merecida, agora vamo vê se ela cria vergonha na cara e cuida de vdd da filha incrível q ela tem.
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patty-321
Em: 22/06/2017
Nossa! E de repente tudo vira um caos. Não se pode chamar um escroto como esse de pai. Pior sabemos que no mundo eles existem e não raramente existe uma Melissa pra defender uma vítima. Que triste, tadinha da Isa, tão doce, se soubesse das condições do pai ainda pediria pra mel não fazer nada. Será o medo a separa-las?
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Mille
Em: 22/06/2017
Bom dia Rafa
Já esperava a atitude do Timóteo chegasse a esse nível e como a Melissa não o deixará sair desse cativeiro depois de uma boa surra e ele vai ficar que nem carneiro e morrendo de medo de cruzar com a Isa e Mel. O cara diz "investir" na filha ele só deixou ela fazer as coisas porque ela estaria com a Mel a ambição dele é gigante, só é pai na frente dos outros um ator falso. E dona Rute foi mandada embora pela super sogrinha e o vô Eliezer.
Depois de apertar o sogro devia era ir atrás dessa Débora também e.saber quem pagou para ela ir a procura da Isa essa história está muito mal contada.
Isa vai precisar de muito amor e a Melissa, vô Eliezer, Ester, Júnior vai encher a nossa pequena, e tenho certeza que Júnior vai fazer ela rir muito.
Bjus e até o próximo
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Milales
Em: 21/06/2017
Eita que esse capítulo foi tenso! Bem fdp esse pai da Isadora, surra e tortura merecidas.
Infelizmente esse tipo de comportamento é real e atinge muitos serem humanos que agem, pensam, vivem um pouquinho diferente do que foi estabelecido como ideal ou certo pela e para a sociedade. Um pouquinho pq dentre tantas coisas que uma pessoa pode fazer ou desenvolver durante toda a vida, amar alguém do msm sexo, ou não se encontrar no corpo original e mudar pra ser feliz, é tão pouco, mais tão pouco, que eu não entendo pq incomoda tanto. Pq pra ser feliz tem que tá dentro da caixinha estabelecida pelos outros? Eu vejo a felicidade como algo individual, começa dentro da gente e propaga, irradia e contagia quem tá perto. E é mágico, e nos faz melhor, ajuda a gente a produzir, a melhorar o mundo. Acho que me empolguei, rsrs.
Eu vivo com o objetivo de ser feliz, e quero que as pessoas sejam felizes. Chegará o dia que o respeito vai se maior que o ódio. Apesar de... eu acredito no ser humano.
Bj, até o próximo.
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