• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Pela cor dos teus olhos
  • Término de namoro

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Desejo Carnal
    Desejo Carnal
    Por millah
  • Meu melhor presente de Natal
    Meu melhor presente de Natal
    Por Van Rodrigues

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Pela cor dos teus olhos por lalis e Aness

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 2368
Acessos: 1445   |  Postado em: 16/06/2017

Término de namoro

Gabriela

 

Sábado, hoje se completam 4 dias da chegada do Caio. Sinceramente não sei como tenho conseguido evitar qualquer tipo de contato mais íntimo entre a gente, mesmo dormindo na mesma cama. Na primeira noite inventei uma indisposição, na segunda que estava naqueles dias, o que me fez ganhar essas outras duas noites. Não estou me entendendo, está certo que já tinha tempo que me sentia confusa sobre nosso relacionamento, porém nunca tinha o negado sexualmente. Agora simplesmente não consigo. Quando ele me beija, me toca, eu me lembro daquele maldito beijo gostoso.

Ah, Eloise, o que você fez comigo?!

Curiosidade Gabriela, apenas curiosidade. Aff, agora mais essa. Tenho que voltar a beijar Eloise?! Não ela não. Pelo amor, não posso querer experimentar nada com aquela mulher. Ela é minha professora e isso só prejudicaria nossa relação em sala de aula. Se bem que ela tãoo ... gostosa! Pronto, é isso, ela é gostosa mesmo, esse fato é inegável.

Tem uma boca deliciosa, beija bem pra caceta... ok, chega né, Gabriela? A solução pros seus problemas é você pegar outra mulher, pegar de jeito, isso pegar... pegar, beijar eee...Céus, estou enlouquecendo.

Será que sou lésbica?! Você acabou de pensar que mulher é gostosa, criatura, isso é no mínimo “anti-hetero”, não, não, não, conheço várias pessoas que provaram e depois não quiseram mais.

Para o bem da minha sanidade, espero que esse seja meu caso.

 

Definitivamente, independente do que rolou naquele banheiro, eu não posso mais fazer isso com a gente, com ele, Caio não merece essa situação. Tenho que colocar um fim nisso! Ele é um cara legal, está inteiro nessa relação, merece nada menos que uma pessoa que o retribua a altura. Vamos Gabriela, tome coragem e faço o que tem que fazer, faça o certo. Termine com ele. Repito esse mantra incontáveis vezes, enquanto me encontro sentada no sofá com Caio deitado em meu colo assistindo um filme qualquer.

 

- Amor?! Que tal irmos naquele barzinho que você me mostrou no dia em que cheguei? Parece bem aconchegante. Bem do tipo que você curte. - Diz ele sem desviar os olhos da TV.

- Caio, não sei se é uma boa ideia. 

- Poxa amor, desde que cheguei ainda não saímos para um programa de casal.

- Está certo, então vamos nesse bendito bar, mas quando chegarmos eu preciso conversar algo sério com você. - Digo, tomando coragem e acreditando que conseguirei por em prática meus pensamentos.

- Obrigado, amor. - Ele diz e me beija, ignorando totalmente a parte da conversa séria.

 

 

Eloise

 

Desde aquele encontro no campus, no qual conheci o tal namorado da brasileira, que não tenho paz. Eu sei que isso não é da minha conta! Mas simplesmente não consigo evitar imaginar o que estão fazendo, se ele a está beijando, tocando, amando. Céus, isso não deveria me afetar; então porque estou assim, com essa sensação de perda?! Ela é hetero, Eloise! Por que diabos ela foi me beijar, então?!

Ah Claire, o tempo sem você está começando a pesar meu amor. Meu corpo parece que não está se satisfazendo apenas com meus toques. Para completar aparece essa desaforada despertando meus desejos mais íntimos. Preciso aplacar esse fogo que sinto toda vez que me aproximo daquela garota. Se ela quis brincar com o que não devia, agora que arque com as consequências. Só assim vou conseguir arrancá-la de vez de minha cabeça e seguir em frente.

Meu celular toca, olhei pro visor e vejo o nome de Juliete, quase me esqueço de que ela veio passar o fim de semana em Montpellier. É Eloise, falhar com ela não, né?!

 

- Já estava pra te ligar, amiga.

- Sei, que amiga ingrata que fui arrumar viu, sabe que vim passar o fim de semana aqui e até agora não propôs nada para fazermos.

- Não me lembrava de que você era tão dramática, Juh. - Digo sorrindo. - Mas é claro que não deixaria passar em branco seu tempo aqui. O que acha de irmos ao seu lugar preferido? Nem me lembro da última vez que fui. 

- Ainda pergunta o que eu acho, amei a ideia. Já tem tempo que não saímos juntas e lá é o lugar ideal.

- Perfeito então, te busco às 22:30h,para irmos juntas, pode ser ?

- Pode, claro, estarei te esperando. 

- Ok, até daqui a pouco então. Beijos.

-Até Elo, beijos!

 

 

Chegamos em frente ao bar, precisamente as 23h. Já tinha um número considerável de pessoas. Aliás, nunca o tinha visto tão lotado. Sê bem que nem me lembro da última vez que estive aqui. Só me lembro de que foi com a mesma companhia de agora. Juliete sempre gostou dessa atmosfera aconchegante, e ao mesmo tempo despojada. Ela e Claire sempre que podiam me arrastavam pra cá. E eu vinha de bom grado, realmente o ambiente é agradável. Lembro que na época minha amiga se encontrava solteira e não deixava passar ninguém em sua frente, uma pegadora nata.

 - Não posso perder as oportunidades que a vida me dá. - Era o que ela sempre dizia.

Até hoje só me lembro de 3 relacionamentos sérios que ela teve. Nunca foi de se apaixonar facilmente. Mas quando acontecia se entregava totalmente.

-Nossa Elo, não me lembrava de que aqui era tão animado. Quanto tempo a gente não vêm mesmo?! Uns meio século no mínimo não é? - Diz ela olhando em volta com os olhos brilhando.

- Provavelmente um pouco mais. - Respondo sorrindo.

- Mudou bastante. Contudo não perdeu a essência que tanto me agradava. 

- Pelo que me lembro a essência que te agradava era a dos perfumes das mulheres desavisadas que caiam na sua lábia - Gracejo .

- Bem, com certeza essas são as melhores. Porém, me referia ao local em si. - Diz sorrindo.

- Local em si. Sei... - Acrescento, também sorrindo.

- Para tudo. Disfarça, e olha para pista de dança. Esse lugar continua super bem frequentado! Só não sei o que aquela deusa está fazendo com aquele encosto grudado nela. - Ela diz assim que nos sentamos.

- Não acredito que a senhora está de olho em alguém acompanhada e ainda por cima por um homem, Juh. - Digo sorrindo e olho para a pista me deparando com Gabriela e o tal namorado. - Só pode ser um sonho, ou melhor um pesadelo! 

A partir daquele exato momento, minha noite que tinha começado até que animada, desmoronou completamente.

- Então Elo, não vai dizer nada? - Juliete pergunta depois de alguns instantes em silêncio.

- Vou dizer que aquela é minha aluna e o rapaz que está tentando se fundir a ela, é o namorado. - Respondo me virando pra ela, e disposta a ignorar por completo a presença da brasileira.

 

A noite segue e enquanto Juliete relembra as situações engraçadas vividas por ela nesse bar, travo uma batalha interna me obrigada a prestar atenção na minha amiga e esquecer que a brasileira está tão próxima a mim.

- Você se lembra daquela mulher? Como era o nome dela mesmo, Suzi? Que me levou para seu apartamento e no outro dia me fez entrar no guarda-roupa quando o marido que eu nem sabia que existia chegou? Foi tenso. Me senti em um filme - Comenta ela sorrindo.

- Lembro sim, e nem isso te fez ser mais prudente, porque até onde me lembro a Suzi não foi a única casada que você ficou.

- Pois não foi mesmo, entretanto, foi a única a me fazer entrar em um guarda- roupa e esperar o corno dormir pra me deixar sair. - Diz orgulhosa.

-Você é doida, isso sim. - Constato enquanto a vejo olhar algo atrás de mim.

- Parece que o namorado da sua aluna se aborreceu com algo, pois acaba de sair puxando-a pelo braço.

 

Nem esperei que Juliete concluísse sua frase, quando dei por mim já estava parada atrás dos dois que discutiam em português enquanto ele permanecia segurando-a pelo braço.

- Está me machucando, Caio. Me solta. - Ela dizia exaltada.

- Estou te machucando? Isso não é nada perto do que você está fazendo comigo. - Dizia ele desesperado.

- Eu não queria que fosse assim. Não queria que fosse aqui, mas não consegui esperar mais. É o melhor pra gente. Tente entender, por favor.- Ela diz com lagrimas nos olhos.

-Melhor pra gente?! Só se for o melhor pra você! Eu sabia... Sabia que tinha algo de errado na parada... Não ficou feliz com minha chegada, me recusou esse tempo todo, fala Gabriela, quem é ele? Quem é o infeliz que te roubou de mim? - Ele grita chorando e a sacode violentamente.

- Solta ela! - Grito em português.

 

Os dois se viram ao mesmo tempo em minha direção, me olham assustados e com lágrimas ainda nos olhos. Me aproximo e a seguro pela mão.

- Nunca mais se atreva a tocar nela, ouviu bem?!- Digo entre os dentes, tamanha a raiva que estou sentindo.

 

Ele a olha de um jeito desnorteado. Passa as mãos pelos cabelos enquanto caminha de costas, ainda nos olhando e se vai.

- Você está bem? - Pergunto preocupada.

- Sim, acho que estou. Só preciso sair daqui.

- Ok. Me espere apenas um minuto por favor. Fique aqui, volto logo. - Digo e entro, explico a situação por alto a minha amiga e ela me aconselha a levá-la para meu apartamento pra acalma-la. E diz que pegaria um táxi sem problemas.

 

Quando retorno, a encontro parada no mesmo lugar, com o semblante triste e o olhar perdido.

 

 

- Vamos sair daqui! - Digo e ela só concorda com a cabeça.

 

 

Pegamos meu carro e seguimos em silêncio todo a trajeto. Eu tentando respeitar o tempo dela. E ela aparentemente, perdida em pensamentos.

 

Chegamos ao prédio e subimos no elevador ainda em silêncio. Assim que abro a porto, Black vem nos recepcionar e como que adivinhando que ela precisava de conforto, ficou latindo, pulando e abanando o rabinho. O que eu nunca o vi fazer. A não ser pra mim, pra Juliete e para Claire.

 

 

- Ei, garoto. Que lindão que você é! Como se chama? - Ela diz, já agachada, acarinhando-o , enquanto ele a lambia e fazia festa.

- Boa noite pra você também seu desnaturado. - Digo com um leve ciúme. - E o nome desse vendido é Black.

- Black?! Mas ele é totalmente branco. - Comenta ela e um leve sorriso surge em seu rosto.

- Já vai começar a implicar com o nome do meu cachorro, brasileira? - Digo em tom de falsa indignação.

- Só constatei um fato. Não estou implicando com nada... E espera, você fala português? - Ela pergunta, parecendo só neste momento ter se atentado a isso.

- Jura que só reparou isso agora ? - Pergunto sorrindo e ela revira os olhos. – quer beber alguma coisa, água, suco, chá ...que falta de educação a minha, sente-se, por favor.

- Respondendo sua pergunta, não, não reparei só agora, porém, só agora me lembrei de perguntar. - Ela diz e força um sorriso. - E aceito um copo d'água se não for incomodar.

- De maneira nenhuma, já trago, fique a vontade.

 

Gabriela 

 

Só quando Eloise se retira que me dou conta de onde eu estou. Faço uma breve retrospectiva da minha noite e percebo o quanto estou ferrada. Terminei meu namoro de anos, bem, está certo que ele já havia acabado há tempos, porém términos nunca são fáceis. E agora estou aqui, na casa da pessoa que literalmente fudeu meu juízo. Sei que devia está pensando no Caio, em como ele está, entretanto só penso que estou sentada no sofá dela, com seu cachorrinho fofo branco, ops, Black, em meu colo. Olho em volta e tento me certificar que não estou sonhando, me levanto e tento reparar e gravar cada detalhe de suas coisas, impecavelmente arrumadas. Acho que não há nada fora do lugar neste apartamento. Ao menos nada que meus olhos curiosos consigam captar.

Ah, Gabriela, se manda enquanto é tempo! - Grita a voz da minha consciência. Porém não consigo. Tudo que eu quero é permanecer ao lado dela. Aliás, quero muito mais do que isso. Quero beija-la novamente, senti-la em meus braços. Só de pensar em poder tocá-la já fico louca. O que você fez comigo Eloise? Que atração é essa que exerce sobre mim? 

- Pronto, desculpe a demora. Aproveitei pra fazer um chá de camomila, acho que te fará bem. - Ela fala me arrancando de meus pensamentos.

- Sem problemas, adoro esse chá, obrigada. - Digo e apanho a xícara de sua mão enquanto ela coloca o copo de água no descanso de copos em cima da mesinha de Centro.

- Então, está mais calma? - Ela pergunta e senta ao meu lado no sofá.

- Estou sim, obrigada. Aliás, agradeço por tudo, desde ter me defendido a ter me trazido pra cá. - Digo e aperto sua mão.

- Não tem o que agradecer. O que importa é que você está bem.- Ela fala olhando nossas mãos.

- Bem, agora que estou mais calma, posso ir pra casa se tiver te atrapalhando e... - Ela me interrompe colocando um dedo sobre meus lábios.

- Xiii, não diga isso, é claro que não está, e além do mais, creio que seu namorado tenha voltado pra sua casa.

- Ex, ex-namorado. - A corrijo. - E sim, provavelmente ele voltou pra lá.

- Então pronto. Não precisa ir, fica essa noite, tenho um quarto de hospedes, você pode ficar, descansar e amanhã resolve as coisas. - Ela oferece gentilmente.

- Muito obrigada mesmo. - É só o que consigo dizer diante de tanta atenção da parte dela.

 

- Já disse que não precisa agradecer. Vem, vou te mostrar o quarto e depois vou preparar algo pra comermos, essa agitação toda me deu fome. - Ela diz sorrindo enquanto se levanta e segue na minha frente em direção ao quarto. Já vi que essa será uma longa noite...

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior

Comentários para 9 - Término de namoro:
Socorro
Socorro

Em: 06/09/2017

Poxa, não vai continuar +++++ não??

 

Saudades!!!!!

 

cd vcs autoras?:??

 

volta logo!!!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web