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Uma Pequena Aposta por Rafa

Ver comentários: 12

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Palavras: 5201
Acessos: 6711   |  Postado em: 14/06/2017

Capítulo 22

 

-- Isadora, eu não quero mais saber do Júnior. – caminhavam pelos corredores do prédio de jornalismo.

 

-- Para Débora, o garoto foi sincero, não vejo motivo para um atitude radical.

 

-- Ah, fala isso porque não foi a “princesa do gado” que lhe traiu. – concluiu com ironia.

 

-- MELISSA não me trairia... – falou pausadamente o nome da namorada, deixando claro que não havia gostado do título. Débora parou de andar, avaliou dos pés a cabeça e concluiu com sarcasmo.

 

-- Fala isso agora, duvido que ela, linda daquele jeito se contente apenas com você. – disse após interromper a loirinha.

 

-- Sinceramente Débora? Está sendo imatura e egoísta. – adiantou-se – Júnior errou sim, mas se arrependeu e foi homem o suficiente para assumir. Resolva seus problemas com ele, não os empurre para outras pessoas. – olhou bem a ruiva nos olhos – Ninguém pode ser culpado por seus erros ou de seu namorado, não venha descontar isso em cima da minha relação. E quanto ela ser linda: sou mulher suficiente para satisfazê-la, e pelo contrário, ela tem ficado cada dia mais envolvida em nossa relação, assim como eu. – movimentou a cabeça virando os olhos em uma atitude impaciente, pedindo aos céus que lhe controlasse, ou ela perderia de vez a cabeça - Não admitirei mais comentários irônicos ou maldosos contra mim, Melissa ou nossa relação. – deixou a garota sozinha e de boca aberta, pois nunca tinha visto Isadora irritada, daquela forma. A doce e meiga amiga estava realmente mudando.

 

*************************************

 

Isadora entrou na sala de aula feito um furacão, vários amigos que a conheciam, estranharam o jeito da loirinha, sempre educada e doce. Ela procurou uma cadeira mais recuada, próxima à janela. Pegou seu bloco e começou a escrever, esquecendo-se do mundo, até ser interrompida por uma inconveniente companhia.

 

-- Oi Dorinha. – estava com um sorriso de ponta a ponta.

 

-- O que está fazendo aqui Roberta? – olhou de um lado a outro, procurando por Júnior, confiava no amigo, mas ele poderia comentar sem querer sobre Roberta.

 

-- Estou sem aula, então resolvi assistir essa com vocês, e de quebra fico ao lado da minha loirinha. – sorriu novamente.

 

-- Roberta... – respirou fundo e soltou o ar – Eu não quero mais ter nada com você. – olhou a expressão blasé da ex-namorada – Não quero você atrás de mim o tempo todo, e muito menos, chamando de “minha”.

 

-- Isadora, eu acabei de conversar com Débora, ela confirmou que você está sozinha. – tentou pegar a mão pequena, mas a loirinha foi mais rápida – Vamos tentar novamente, tenho certeza que seremos felizes.

 

“Droga Débora! Agora só falta Melissa aparecer de repente” – olhou o relógio e deu graças aos céus, sabia que naquele horário a morena estava fazendo prova.

 

-- Roberta se você não sair, saio eu. – declarou com firmeza.

 

-- O fato de ficar ao meu lado é tão ruim assim? Todos sabem como você é rigorosa com os estudos. – tentou pegar novamente a mão da loirinha, que mais uma vez se esquivou – Não acredito que teria coragem de faltar aula para não ficar, assim, ao meu ladinho? – piscou o olho - Minha companhia é tão ruim assim?

 

 -- Não só de faltar como perder a paciência. – respondeu sem pensar muito. - E sim, você está se tornando uma pessoa repetitiva, sua companhia passou a ser, no mínimo, inconveniente e chata.

 

-- Então falte, porque eu não vou sair. – achou que Isadora estava blefando, no entanto, ela se levantou juntou seu material jogou tudo na bolsa e saiu, quando estava próxima a porta esbarrou em Débora e logo atrás, Júnior.

 

-- Vai para onde? – fingiu inocência.

 

-- Embora. – passou pelo casal, mas voltou em seguida e disse a amiga – Não pense que essa vai ficar assim.

 

-- Isadora, eu não tive culpa, ela insistiu...

 

-- Então respondesse que morri, fui para lua, saí da órbita terrestre. – estava muito irritada. – Eu sempre confiei em você, mas é melhor reavaliar isso.

-- Isadora... Eu fiquei com pena dela, e atendi ao pedido que me fez. – tentou se aproximar mais da loira, que recuou um pouco – Viu como está abatida? Como posso ser indiferente a isso?

 

-- Nem a olhei, como posso perceber alguma coisa e ter pena? Agora lhe adianto, você ficará bem abatida se Melissa sonhar que ela chegou perto de mim. – respondeu com ironia e saiu.

 

-- Débora, por que você e Isa disseram que estavam com penas? Não “tô” vendo nada aqui – constatou após levantar o braço da namorada, procurando por algo.

 

-- Júnior, não enche! Quer ficar ao meu lado? Então fique em silêncio. – bufou - Sua barra esta mais suja do que curral de porco.

 

***********************************************

 

Melissa saiu da sala de aula, depois de duas horas entretida em uma prova que considerou difícil, quando viu uma figura familiar, sentada em um banco adiante, com as pernas esticadas e lendo um livro.

 

-- Desculpa senhorita, mas preciso lhe dizer uma coisa. – sussurrou com uma voz cheia de malícia – Se eu não fosse comprometida, estaria agora, jogada no chão, diante da sua magnífica beleza. – Isadora ao ouvir aquelas palavras, sentiu o corpo todo se ascender.

 

 -- Ela precisa saber? – respondeu após levantar a mão que foi recebida por Melissa.

-- Não precisa, mas... – ficou de frente para loirinha, ainda segurando sua mão.

 

-- Mas?

 

-- Mas ela é muito ciumenta, só de ouvir um comentário quase me colocou de castigo, e fui vítima da lei dos “muppets”. – concluiu sorrindo e piscando o olho.

 

-- Faremos assim, eu serei discreta e você não ficará em apuros. – estava sorrindo.

 

-- Discreta? Isso é tudo o que tento ser neste momento, porque a vontade de morder esses lábios está me matando. – entregou-se de vez ao encanto daquele olhar. – Isadora, esse olhar me faria confessar até o que eu não fiz.

 

-- Gosta tanto dele assim? – segurou o olhar fixo nas imensas safiras. Era um olhar único, com um brilho especial, que em conjunto com o sorriso, dava-lhe uma aparência angelical.

 

-- Amo! – estava hipnotizada com aquele verde que retribuía o mesmo desejo.

 

-- Saiba que ele é apenas para você? – sorriu e piscou o olho - Ninguém nunca terá o desejo e a cumplicidade que lanço para estas pedras azuis.

-- Preciso ocupar meus pensamentos com qualquer coisa ou lhe agarro aqui mesmo e experimento o gosto destes lábios. – pensou alto, sendo a responsável pelo largo sorriso lançado por Isadora.

 

-- Venha mulher de pouca resistência. – esticou a mão para morena – Vamos para casa e resolveremos este seu problema.

 

 -- Já almoçou? – passou a mão ajeitando uma mecha de cabelo loiro que caia insistentemente.

 

-- Não, estava esperando para voltarmos juntas, poderia fazer alguma coisa rápida e depois você poderá ir para seu estágio.

 

-- Faremos diferente. – Isadora parou e a olhou sorrindo – Levarei você para comer em um lugar maravilhoso, e depois ficaremos juntinhas, curtindo à tarde. – viu a indecisão nos olhos verdes – Estou lhe devendo um almoço em um local descente. – brincou.

 

-- A proposta é magnífica, mas você não tem que trabalhar hoje?

 

-- Uma das vantagens em ser a futura “chefona” daquele local é que ninguém nunca me cobra nada. – respondeu com uma voz debochada.

 

-- Melissa! – repreendeu, sabia das suas responsabilidades e não queira atrapalha-la.

 

-- Qual é pequena? Sempre fui à boa filha, responsável e pontual, deixe-me ser uma vez na vida a rebelde revoltada com o sistema – declarou em tom de brincadeira.

 

-- Tudo bem, mas se seu pai ou seu avô lhe cobrar algo, não terei nada com isso. – Melissa beijou sua mão e abriu a porta do carro. – Obrigada! – agradeceu a gentileza. Melissa arrodeou correndo, e jogou sua bolsa e livro no banco de trás. – Para onde esta linda mulher pretende me levar?

 

-- O primeiro lugar será uma parada demorada para almoçarmos, e... – fez um suspense enquanto ligava o carro.

 

-- E?

 

-- O segundo é surpresa, mas tenho certeza que você irá gostar. – sorriu e lhe piscou o olho.

 

***************************************

 

Almoçaram em uma cantina italiana, e Isadora, como sempre, mostrou ser uma excelente apreciadora da boa comida. Enquanto comia, era observada por Melissa que achava lindo ver todo aquele apetite. – “Acho que nunca conseguiria ser tão feliz como agora se não tivesse conhecido essa baixinha”. – pensou enquanto bebia água.

 

 -- Mel, essa comida é ótima! Por que nunca me trouxe aqui?

-- Por que descobri este lugar faz pouco tempo. – concluiu sorrindo, após perceber que aquela inocente resposta logo se tornaria um interrogatório.

 

-- Pouco tempo quanto? – parou de comer e a observou de forma avaliadora.

 

-- Poucas semanas. – não aguentava mais segurar o sorriso que estava prestes a aparecer.

 

-- Poucas semanas? Melissa Cristina, com quem você veio aqui? Este lugar é bem recuado da cidade para você ter vindo apenas conhecer. – demonstrou um ciúme prestes a explodir.

 

-- Faz parte da segunda parte do passeio. – respondeu sorrindo - Posso adiar estas respostas para logo mais? – Isadora a imitou elevando uma sobrancelha.

 

-- Será? – observou um sorriso se desenhar naquele rosto que tentava a custo ficar serio e imparcial. – Sabe que sou boa para descobrir seus segredinhos não é?

 

-- Para mim você é boa em tudo, até quando gem* gostoso. – respondeu baixinho após pedir a conta, percebendo uma súbita cor rubra tomar aquela face que tanto amava.

 

*****************************

-- Que lugar é este Mel? – Melissa havia parado o carro em um acostamento. Era um local alto, a beira de uma estrada, até então desconhecida para Isadora. Permaneciam diante de uma vista maravilhosa, e de um verde que se estendia logo abaixo, em algumas propriedades com plantações e outras com criação de animais, pincelando a paisagem com um ar bucólico. Um verdadeiro cenário com ares de cidade do interior, a poucos minutos do centro da cidade.

 

-- Está vendo aquela região ali demarcada com uma cerca? – apontou em direção ao local, e logo em seguida observou a expressão de dúvida da namorada – Aquela onde tem um rio cortando.

 

-- O que tem? – Isadora sentia que não iria gostar da surpresa.

 

-- Ela é nossa. – revelou com um imenso sorriso – Eu a comprei.

 

-- O... O que? – estava completamente desnorteada.

 

-- Isso mesmo. – pegou a mão da loirinha e beijou - Eu comprei estas terras, e será o novo lar do Imperador. – permanecia sorrindo. – Vamos morar aqui depois de... - a interrompeu antes de concluir a frase.

 

-- Espera Melissa, não estou entendendo ainda. – ficou sem ação.

 

-- Amor, eu ouvi falar várias coisas sobre loiras, mas sempre acreditei ser mentira. – revirou os olhos - Você sempre foi mais inteligente que eu, e, agora não entende a simples frase “eu comprei estas terras”? – disse tentando encurtar a conversa.

-- Espera Melissa... – empurrou os braços longos e bronzeados. – Isso eu entendi, mas o motivo ainda não.

 

-- Isa, essa seria a terceira parte do plano. Ouça e não interrompa. – ajoelhou-se e olhou para dentro dos olhos da loirinha – Isadora, você quer se casar comigo?

 

-- Melissa... Eu... – não conseguia falar.

 

-- Eu pretendo me casar com você, morarmos juntas. – levantou-se e ficou de frente para a mulher mais baixa – Eu quero ser feliz, e descobri que isso, eu só conseguirei, ao seu lado. – beijou o topo da cabeça loira – Sempre percebi seu olhar apreensivo quando falava em voltar a morar no campo. – forçou um sorriso - Parecia que estávamos adiando uma “imensa” discussão, se quiséssemos ficar juntas. – voltou a ficar de frente e alisava o rosto da baixinha que permanecia com uma expressão surpresa. – Assim perto da cidade, faremos um meio termo para cada uma. Poderei viver no mato e você exercer sua profissão. – concluiu sorrindo.

 

-- Melissa, eu... Eu não quero. – percebeu o sorriso sair daquele rosto lindo, e ceder lugar a uma expressão de dúvida e preocupação. – Amor, eu não quero ter nada que venha do seu avô, quero começar do zero com você, já havíamos conversado sobre isso...

 

-- Isa, isso não veio do meu avô – respondeu com pesar, após interrompê-la.

 

-- Veio de onde então? Do seu pai? No fim é tudo a mesma coisa.

 

-- Pode parecer mentira, mas, apesar de meu pai ser filho do senhor José, ele construiu seu patrimônio, ou você acha que ficaria a vida toda sendo o “empregado” – fez aspas – do meu avô?

 

-- Empregado Melissa? Seu pai é tudo, menos empregado.

 

-- Empregado sim. Acha que vovô deixa papai tomar decisões sérias nos negócios? – passou a mão pelo rosto - Acha que se ele realmente vivesse do trabalho com meu avô, estaria vivendo fora da fazenda e bancando a liberdade que zela? Não Isadora. Meu avô não deixaria, ele viveria jogando na cara do meu pai que lhe sustentava, além de atrapalhar diretamente na relação com minha mãe. – Isadora permanecia em silêncio, pela primeira vez, sua amada demonstrava saber quem era de verdade aquele velho asqueroso. – Meu avô tem a maior parte dos negócios, não vou mentir, mas meu pai fez sua parte também, comprando aqui e vendendo ali. Ele ficou sócio do meu avô, que é o fornecedor do frigorífico. – os olhos da morena mudaram a tonalidade – Meu pai parece que sentiu a vida toda quem era a pessoa por trás do senhor José, e fez seu caminho, o frigorifico e todo o comércio com laticínios, além da fazenda de gado aqui de São Paulo, pertence a meu pai. - viu uma lágrima escorrer daqueles olhos azuis que amava tanto – Uma tarde, enquanto conversava com o vô Eliezer, ele me disse uma coisa que nunca esqueci... – enxugou o rosto, impedindo que a loirinha o fizesse – Se eu quisesse algo para mim, teria de correr atrás com minhas próprias pernas, e não esperar as pernas dos outros. Naquela época, pensei que ele havia falado por causa da minha situação de “netinha herdeira”, hoje sei que foi por nossa causa também. Naquela tarde resolvi mudar minha história e fazer meu caminho como papai. Toda mesada que recebia, guardava um pouco, nunca fui de muito luxo. Economizei aqui e ali, guardei tudo e posso me orgulhar em dizer que comprei isso aqui com meu dinheiro. Não foi completamente suado, como conquista de um trabalhador, mas foi economizado. Trabalhei fazendo mil coisas, e ganhando aqui e ali. – passou a ponta da camisa pelo rosto enxugando as lágrimas - enquanto poderia usufruir da vida que poderia ter, guardava... – olhou as terras e voltou a olhar para a loirinha – Não vou mentir, pedi uma boa soma como empréstimo ao meu pai, que irei quitando à medida que for entrando algum lucro. – Isadora não sabia o que falar, mas, em definitivo não queria morar neste lugar que lembrava a presença sinistra do senhor José. – Quero criar aqui o que mais gosto, cavalos. Meu sonho é viver a nossa vida, construir nossa história nestas terras.

 

-- Melissa, eu fico feliz por você, mas... – não sabia como dizer sem machuca-la – Fui pega de surpresa e isso tudo... – foi interrompida pela mão maior que se colocou diante da sua boca pedindo que não dissesse nada.

 

-- Não fala nada... – olhou dentro das esmeraldas – Fui um pouco precipitada. – saiu em direção ao carro, deixando Isadora parada olhando por segundos aquele local, que realmente era lindo e sem dúvida, um bom lugar para se viver, no entanto, ela não conseguiria ser feliz ali, por dois fatores: a presença do senhor José, e, sua vontade de morar em uma cidade grande como São Paulo, Nova Iorque, Londres ou Paris. Morar no mato não era seu sonho. Sua preocupação agora era em como explicar isso para Melissa? Ela retornou para o carro, a morena estava sentada, segurando a direção e com a cabeça apoiada em seus braços, olhando alguma coisa muito mais adiante.

 

-- Melissa, por favor, vamos conversar e  você vai entender...

 

-- Eu fui precipitada. – disse sem olhar a loirinha e interrompendo-a – Não precisa se explicar. Vamos para casa. – concluiu em um tom autoritário, sem dar margens para alegações.

 

****************************************

 

Durante o caminho de volta, o silêncio permaneceu entre as duas, e quando chegaram ao apartamento, encontraram Júnior, sentado no sofá, com uma lata de leite condensado, comendo com uma colher.

 

-- Eu “tava” louco pra comer pudim da Isa, mas ai ela não “tava”, ai vim comer isso aqui. Como ele “qui” faz o pudim, dá no “mermo” né Melissa? – explicou-se assim que viu as duas mulheres entrarem e a expressão da morena que se surpreendeu ao vê-lo com a lata na mão.

 

-- Jú, eu faço depois um pudim para você. - olhou para a namorada - Mel também adora, não é mesmo? – quis despertar a morena e retira-la do silêncio, mas só recebeu um sinal com a cabeça, e em seguida ela foi para o quarto. Isadora resolveu ficar na sala, e sentiu falta de ter seu quarto de volta para se isolar e pensar.

 

Quase meia hora depois, Melissa saiu do quarto, estava com o cabelo molhado, vestida com um moletom e camiseta, foi até a cozinha, pegou um copo com água e se trancou no escritório. Isadora sabia que havia lhe magoado, mas não tinha ideia de como se explicar, fazendo-a entender seu ponto de vista. Resolveu ir para o quarto, tomar um banho e se deitar um pouco, este dia, sem sombra de dúvidas, estava sendo difícil.

 

*************************************

 

Passava das seis da tarde quando a loirinha foi despertada do seu sono pelo telefone. Ela se espreguiçou, lavou o rosto e resolveu enfrentar a situação, iria conversar com Melissa. Saiu do quarto e a viu conversando ao telefone.

 

-- Tudo bem, em uma hora no máximo estou ai... – observou à loirinha se aproximando e permaneceu atenta ao telefone -... Sim, diga-lhe que vou. Beijo mãe.

 

-- Vai a algum lugar? – perguntou com receio da resposta.

 

-- Minha mãe acaba de me chamar para ir lá, meu pai quer conversar comigo.

 

-- Tomara que não seja pela falta de hoje no trabalho. – falou em tom de brincadeira, mas não conseguiu quebrar o silêncio entre as duas. Melissa foi até o quarto trocar a roupa, em menos de quinze minutos retornou vestida com uma calça jeans escura e uma camisa azul clara, estava vestida com simplicidade, mesmo assim chamava atenção de quem a olhasse, e este pensamento começou a atiçar o ciúme de Isadora.

 

-- Não sei que horas volto, não precisa me esperar. – pegou a chave do carro e quando estava abrindo a porta, à loirinha lhe chamou.

 

-- Melissa, não esqueceu nada? – perguntou cruzando os braços. Ela olhou em volta e depois abriu a bolsa, revirando algumas coisas lá dentro.

 

-- Acho que não.

 

-- Meu beijo Melissa Cristina. Você nunca saiu ou chegou sem meu beijo.

 

-- Ah, é isso? – foi até a loirinha e lhe beijou o topo da cabeça, quando fez menção em retornar, Isadora segurou suas mãos, ficou de pé e olhou dentro daquele pedaço do céu.

 

-- Nunca duvide do meu amor por você... Existem coisas difíceis de falar e expressar para mim – lembrava-se do avô da namorada - mas isso não diminui o meu sentimento por você, pelo contrário. – passou a mão pelo rosto moreno - Amor, por favor, vamos conversar?

 

-- Agora não posso, meus pais estão me aguardando.

 

-- Posso lhe esperar? Não consigo mais dormir sem você. – confessou sorrindo.

 

-- Melhor se acostumar, assim que me formar irei morar de vez naquele lugar inóspito, a vossa alteza.

 

 -- Melissa... Meu amor... Olha para mim, por favor.

 

-- Isadora, eu estou atrasada, meus pais estão me esperando. – desviou o olhar da loirinha, não queria que ela percebesse que havia chorado e muito menos que começava a rolar algumas lágrimas novamente, apenas deu-lhe deu as costas e saiu, sem dar chances de dizer alguma coisa.

 

*******************************************

 

-- Mãe, eu só queria fazer aquela surpresa para ela...

 

-- Meu bem, talvez a forma como ela ficou sabendo... – procurava encontrar as palavras certas – Cristina, quanto tempo faz que vocês, estão namorando? Ainda falta muito tempo, querida, para terminar a faculdade, ela sentiu medo. Isadora é o tipo de pessoa que quer conquistar as coisas com seu próprio mérito, e talvez isso a tenha assustado.

 

-- Mãe, eu vi nos olhos dela, conheço bem cada expressão daquele rosto, e o brilho que aquele olhar é capaz de lançar em cada situação. Ela não quer mesmo morar ali.

-- Querida, vocês conversaram sobre isso?

 

-- Evitamos. – passou a mão pelo rosto, limpando-o - Aquela foi à ideia que tive de morar uns vinte a trinta minutos do centro da cidade, e nos manter em um ambiente rural e aconchegante, ao mesmo tempo perto da cidade grande. – estava chorando, suas lágrimas eram amparadas por Ester.

 

-- Tente conversar com mais calma, deixe a poeira baixar e ela refletir um pouco mais. – neste instante foram interrompidas por Gertrudes, uma das funcionárias daquela imensa casa.

 

-- Dona Ester, o jantar já pode ser servido?

 

-- Sim. – olhou a filha e limpou seus olhos – Vá lavar este rosto, quero você linda para ouvir o que seu pai tem para lhe dizer.

 

-- Mãe tem certeza que vocês querem mesmo conversar coisas sérias comigo hoje?

 

-- Tenho. Anda logo e deixa de moleza, estamos demorando e sabe como Daniel fica mal humorado com fome. – sorriu.

 

*******************************

 

 -- Oh Isa, esse pudim “tá” melhor que o leite compensado que comi hoje.

 

-- Júnior, você estudou para prova?

 

-- Ah Isa, ela ainda é sexta e tem tempo – retrucou.

 

-- Ainda é sexta? Júnior hoje é quarta, não tem mais tempo nenhum, vai estudar porque se você tirar menos que “B” será reprovado.

 

-- Isa, você às vezes parece mais minha “sedutora”, ao invés de amiga. – reclamou colocando mais um pedaço do doce no prato.

 

-- Júnior, não é “sedutora” a palavra certa, é tutora. – estava cansada e triste.

 

-- Ei, onde “tá” Melissa?

 

-- Foi jantar com os pais.

 

-- Por que você não foi? Eu tomava conta da casa para vocês. – concluiu com orgulho.

 

-- Porque eu tinha que estudar para prova de sexta, João Matias Júnior – respondeu de forma ríspida.

 

-- Acho melhor “mermo” estudar, você “tá” assim, insustentável.

 

-- Insuportável! – corrigiu irritada. Júnior pegou mais um pouco do pudim e foi para o quarto.

 

*************************

 

 -- Querida, sua mãe conversou comigo a respeito do seu desejo de passar as festas de ano com o avô de Isadora. – a observava - E eu quero saber o motivo que lhe levou a isto. – Daniel estava sentado no sofá, bebericando um cálice de licor após o jantar – É só pela companhia de Isadora?

 

-- Pai, eu não sei do que o senhor está falando. – quis disfarçar desviando o rosto, sabia que seu pai facilmente veria em seus olhos que na verdade ela queria evitar seu avô.

 

-- Melissa Cristina, você e Ester pensam que me escondem alguma coisa? – concluiu após tomar o último gole do licor e observar as duas mulheres ao seu redor. – Está acontecendo alguma coisa e eu “ainda” não sei. – enfatizou o ainda.

 

-- Daniel, você sabe que sempre resolvemos os problemas rotineiros entre nós duas, para que preocupa-lo com bobagens?

 

-- Ester, eu sempre tive em conta o que acontece com minha esposa e minha filha, nunca fui omisso, então pretendo que seja compartilhado comigo, as coisas boas, assim como as ruins. – serviu a esposa com mais um pouco de licor, ofereceu a Melissa que recusou, e só então se serviu de mais.

 

-- Pai, o senhor sabe que estou quase terminando a faculdade, só mais dois anos... – pensou como sair da saia justa sem denunciar seu avô - E pensei em curtir um pouco a vida, sair mais para viajar sozinha, ter minha liberdade, pensar com minha própria cabeça e... – não sabia como mentir para o pai, então resolveu omitir – o vovô sempre exigiu isso ou aquilo, quero fazer uma vez na vida, ao menos, algo do que realmente goste, e lamento muito que vocês não possam ir conhecer o vô Eliezer e compartilhar da tranquilidade daquele local... – olhou bem para o pai que permanecia de forma imparcial, um enigma a ser decifrado – A fazenda do vovô recebe pessoas que nunca vi, e para compartilhar de uma data que deveria ser apenas da família.

 

-- É só isso Cristina?

 

-- O senhor ainda diz só?

 

-- Não. Eu não vou dizer só. Realmente as grandiosas festas oferecidas pelo meu pai, são dignas de pessoas como o pai de Isadora – fez uma careta – seu sogrinho, pessoas sem escrúpulos que abrem mão da família pelo desejo exclusivo de crescer e fazer fortuna. – falava com ressentimento – Acredito que isso tenha haver com meu pai, mas não quero força-la a falar, irei respeitar seu tempo. – bebeu um gole do licor e percebeu a esposa sentada, observando seus passos e suas palavras, lembrou-se quando estavam namorando, o desejo de permanecerem juntos no Natal e seu pai ter obrigado a permanecer em casa, recebendo pessoas sem graça, que não respeitavam a privacidade de ninguém, respirou fundo e concluiu – Por mim, você pode curtir sua vida e ter seu espaço, o seu bem estar e a sua felicidade é a minha prioridade. – beijou o rosto da filha, e logo em seguida foi acolhido por um abraço cheio de amor e admiração por sua esposa. – Porém...

 

As duas mulheres pararam e uma sobrancelha de cada uma se ergueu no mesmo instante, como se houvesse planejado.

 

-- Quero lhe entregar seu presente antes de viajar, e quero que você tire um final de semana para isso. – voltou a beijar a filha – Tenho saudades de correr atrás de vaca, e preciso provar que ainda sou o melhor. – os três sorriram. Só então Melissa pensou no “seu sogrinho”.

 

-- Pai...

 

-- Sim.

 

-- O senhor falou que o pai de Isadora é meu sogrinho.

 

-- E não é? – Melissa ficou vermelha e sem saber o que falar, pediu socorro para Ester, que parecia se divertir.

 

-- E está tudo bem?

 

-- Desde que encha essa casa de netos e barulho. – a olhou sério e Melissa pulou em seus braços.

 

 

***********************************

 

Isadora não sabia mais como disfarçar a ansiedade com a demora de Melissa. Lutava com seus pensamentos que teimavam em mostrar a imagem de Joaquim, beijando sua namorada. Em um impulso, pegou o telefone e ligou para casa dos pais da morena.

 

-- Alô.

 

-- Boa noite! – não sabia o que falar – Sou Isadora, amiga de Cristina...

 

-- Isadora? Criança, eu não reconheci a sua voz. – Gertrudes concluiu sorrindo.

 

-- Gertrudes? Oi Gê. – sentiu-se mais aliviada, era a senhora que havia cuidado de Melissa ainda criança, isso facilitaria mais o diálogo – Mel está por ai?

 

-- Meu bebê estava indisposta, logo após o jantar, ela permaneceu um pouco com os pais, e depois subiu.  Foi dormir faz algum tempo.

 

-- Apenas liguei para saber dela, fico preocupada com a violência na cidade, ainda mais tarde da noite... – disfarçou.

 

-- Esta certa, devemos cuidar das pessoas que amamos.  – concordou ainda sorrindo - Quer que lhe avise da sua ligação?

 

-- Não precisa, era só preocupação mesmo... Amanhã eu converso com ela. Boa noite Gê.

 

-- Boa noite criança.

 

Isadora ficou triste em saber que Melissa estava dormindo, e não era com ela. Mesmo assim, sentiu-se aliviada em perceber que sua morena havia encarado as coisas com maturidade, sem precisar de “ajudinhas”. Nem percebeu o comentário feito por Gertrudes. Ela tentou dormir, mas foi inútil. A falta do calor do corpo de Melissa era forte, abraçou-se ao travesseiro da namorada, sentindo o cheiro do cabelo que amava acariciar, todas as noites, antes de dormir.

 

“Sinto tanto sua falta que chega...” - um soluço abafado saiu – “chega a doer.” – caiu no choro, e foi assim que adormeceu, após horas.

 

 

************************************

 

-- Oh Isa, cadê a Melissa? Ela saiu ontem? Você excomungou de casa, foi? – perguntou enquanto comia um sanduíche, parecia que sem Melissa naquela casa, as coisas funcionavam pelo avesso.

 

-- Não brigamos e nem a EXPULSEI de casa. – respondeu quase gritando.

 

-- Isa, você tá me dando medo, tá ligada? Tá naquelas fases é?

 

-- Que fase?

 

-- Do tendão pré-conjugal.

-- Júnior, eu ainda vou escrever um livro com as coisas que você consegue falar e, tenho certeza que será uma boa tiragem em vendas. – declarou irritada – Vou para aula que é melhor do que ficar aqui ouvindo suas sandices. – foi em direção à sala, pegou sua bolsa e quando estava saindo ouviu o rapaz.

 

-- Mas Isa, sanduíche não fala!

 

-- Argh! Júnior vai para... – pensou em ser grosseira – vai encher a Débora.

 

-- Ela não quer mais ser minha namorada - revelou com pesar.

 

********************************

 

 

Assim que chegou à universidade, foi procurar Melissa, mas ninguém havia visto. Percebeu que estava atrasada para primeira aula, saiu em direção à sala, quando estava se aproximando da escada de acesso à sala de aula, sentiu uma mão puxando seu braço.

 

-- Isadora desculpa! Acho que ontem fui estúpida e...

 

 

-- Por isso o mau humor de ontem Isadora? – perguntou uma voz que lhe era muito conhecida, olhou de lado e viu aqueles olhos azuis olhando de uma para outra. – O que mais você fez com ela ontem? – permaneceu ao lado das duas mulheres com o braço cruzado.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi meninas, véspera de feriadão... Acho que não vai rolar muitas leituras e muitos comentários, mesmo assim, vou mandar a postagem de hoje... Estou de molho, baita gripe! Beijos no coração e bom feriadão.


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Comentários para 22 - Capítulo 22:
patty-321
patty-321

Em: 15/02/2018

Nesse ponto da estória fica bem claro, os sentimentos de isa. Ela sempre se sentiu insegura por nao ter a situação financeira igual da mel. E a vontade tb de crescer e vencer na vida por seus próprios méritos.

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lay colombo
lay colombo

Em: 15/06/2017

EITA 


Resposta do autor:

Oxê!

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Suzi
Suzi

Em: 15/06/2017

Viu como suas leitoas são fiéis??? Estamos sempre a portas esperando novo versículo.

Mel sendo um amor e Isa pra variar complicando tudo, tem que trancar essas duas e na marra terão que conversar e alinhavar essas questões.

Xenteee o Júnior? caiu no meu teclado.

Que pardieiro.

Ops, boa recuperação querida 

 

Bjssss


Resposta do autor:

Eita Suzi, são poucas viu? Diminuiram os comentários, acho até que o povo só queria a aposta e depois desistiu de ler. Elas ainda discutirão por muitas vezes e tempo, prepare-se! Caiu no conceito ou no teclado mesmo? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... To seguindo com a medicação, influenza mesmo. Bom final de semana e até o próximo capítulo

Responder

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Suzi
Suzi

Em: 15/06/2017

Viu como suas leitoas são fiéis??? Estamos sempre a portas esperando novo versículo.

Mel sendo um amor e Isa pra variar complicando tudo, tem que trancar essas duas e na marra terão que conversar e alinhavar essas questões.

Xenteee o Júnior? caiu no meu teclado.

Que pardieiro.

Ops, boa recuperação querida 

 

Bjssss


Resposta do autor:

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkkkk..... Obrigada pela fidelidade, tambem costumo cumprir minha palavra...kkkk

A Isa, na verdade, é um pouco covarde quando se trata dela mesma. As vezes penso se isso tem alguma ligação com a falta de atenção e amor dos pais. As pessoas acabam se tornando inseguras, e vivem no seu limite. Será que justifica? O que caiu no teu teclado? Beijos

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EriOli
EriOli

Em: 14/06/2017

Olá Sta.....primeiro quero desejar melhoras, cuida-te!

Agora só pra sugerir (puro interesse kkkkkk)....não seria nada mal mais um capitulo pra passarmos o feriadão com uma ótima leitura.

"Há braços"


Resposta do autor:

Oi EriOli, tudo bem? Estou me cuidando, tomando as medicações e a voz já voltou. Tô postando diariamente, mas o povo desanimou mesmo depois da aposta. Acho que desistiram da história, não teve mais comentários. Beijos e bom final de semana

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Tatta
Tatta

Em: 14/06/2017

Nossa essa Débora é bem cobra né... recalcada... se incomodando com o relacionamento alheio... close erradíssimo pra ela!

Essa Roberta também é uó... que falta de amor próprio é que deselegância! 

Agora mel e Isa precisam entrar num consenso... acho que vai ser difícil! 

E o ciúmes exacerbado é o mal desse casal!

aguardemos as próximas cenas!


Resposta do autor:

Quem dera ela fosse a única dessa história Tatta. Consenso já até entraram, dificil vai ser manter. Beijos

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patty-321
patty-321

Em: 14/06/2017

Oi Rafa, melhoras. E tudo começa a complicar, relacionamento não é fácil. E tem pessoas pra atrapalhar foda, vem muito sofrimento para essas lindas. Amando reler. Bom feriado. Bjs
Resposta do autor:

Agora estou bem melhor, foi o danado do H1N1 mesmo. Acho que quando fica fácil deixa de ser relacionamento, tiro como exemplo o meu, depois publico aqui uma histórinha feita em outro site, bem pequena, mas que demonstra como é meu casamento. Beijos

Responder

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NeyK
NeyK

Em: 14/06/2017

Agora vi a Isa dando uma boa pra insuportável da Debora. Eu até entendo um pouco a Isa, mas sei como doeu na Mel esse não. Falta conversa, sinceridade nessa relação. Nunca vi complicar tanto :/

A gripe te assolou tbm?

Melhoras dona autora!!!


Resposta do autor:

Também entendo a Isa, sempre foi o sonho dela a carreira como jornalista. Espero que ela consiga. Beijos

Responder

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Alexia
Alexia

Em: 14/06/2017

Olá! Rafa, boa noite! 

Que lindo o gesto da Mel pensando num futuro com a Isa tem como não admira lá? rs mais falando sério quanta gente pra "urubuzar"  o relacionamento dessas duas haja paciência mais acima de tudo muito amor e confiança uma na outra! 

Lhe estimo melhoras faça repouso e sim terá muitos comentários pois todas nós leitoras estamos ansiosa pelos capítulos de Concidencias! Bj! Melhoras! 


Resposta do autor:

Oi Alexia, pelo contrario, Coincidências quase não tá tendo comentários..snifsnif! 

O que não falta nesta história é urubu, parece até lixão. Obrigada! Beijos

Responder

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Mille
Mille

Em: 14/06/2017

Olá Rafa

Melissa quer viver no campo e a Isa cidades grandes. E como a ida não falou o que pensa acabou magoando a Mel os planos que fez acho que elas tem que conversar e planejar juntas.

Ih o bicho vai pegar Roberta é muito chata e o Débora ponte que caiu, uma falsa de primeira.

Bjus e até o próximo

Melhoras


Resposta do autor:

Mais problemas no futuro... Esse é o X da questão delas. 

Obrigada, estou bem melhor já.

Responder

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josi08
josi08

Em: 14/06/2017

Nossa como essas duas complicam coisas simples....e pode postar viu nesse feriadão.....boa recuperação  ai  da sua gripe...MELHORAS


Resposta do autor:

Eu postei, cumpri minha parte. Beijos

Responder

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EriOli
EriOli

Em: 14/06/2017

No Review

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ik felix
ik felix

Em: 14/06/2017

Querida Rafa,

Essa Débora é MUITO CHATA e o melhor que a Isa faz é cortar relações com ela.

E Mel fofa como sempre! Tentando arranjar um meio termo para não atrapalhar a relação delas. E a Isa sendo cabeça dura.

E agora o tempo fechou para a Isa e tá prometendo ventos e trovuadas.

Lhe estimo melhoras e um ótimo feriadão. Abraço.

IK.


Resposta do autor:

Ah Ik, tem mais gente chata nessa história, além de Roberta. Olha, coloca em um cesto Joaquim, Mercedes, a mãe e pai de Isa e finaliza o nó com o Jose Leotério, fecha e explode. E tá chegando mais gente, aguarde.... Beijos e até o próximo capitulo.

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