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She's Got Me Daydreaming por Carolbertoloto

Ver comentários: 2

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Palavras: 1442
Acessos: 3060   |  Postado em: 28/05/2017

Still Sane

O sol mal nasceu e já começa a exibir a poeira em meu pequeno e bagunçado quarto.

Minha cabeça doí.

Que horas são?

Merda! 7:40. Sempre atrasada. Só mais um semestre e estarei livre!

Abro as cortinas que separam meu quarto da sala. As cortinas do quarto de Felix ainda estão fechadas. Vejo tinta espalhada pra todo lado.

Outro boy que ele pintara, literalmente.

Cara, que dor!

O banheiro está razoavelmente habitável. No espelho vejo meu rosto totalmente inchado, consequência daquela última dose de vodka. Devo parar de beber tanto com clientes, especialmente se forem meus amigos. Entretanto, fiz 300 dólares de gorjeta ontem. Vou usar aquela blusinha com decote sempre.

Tomo uma rápida e gelada ducha, escovo meus dentes enquanto analiso minhas opções de vestimenta. Pego um vestido longo até o joelho, vermelho e com rendas pretas, separo minhas botas, cuspo, coloco o vestido e uma meia calça preta, cuspo, me dou o direito de tirar o sutiã, calço as botas, enxaguo a boca. Rapidamente passo um pouco de base e faço meu usual traço gatinha com o lápis. Uma última olhada no espelho, tudo embaçado. Lavo meus grossos óculos pretos.

Muito melhor!

Observo meus dreads, os lavei ontem, porém ainda sinto o cheiro do shampoo.

Vai Pantene!

Caralh*, 8:00! E lá se vai minha presença no primeiro período.

Pego minha bike, prendo minha bolsa bem justinho, coloco os fones e permito que a voz de Alanis Morissette guie me até meu destino.

Já mediu o tempo por música?

Bom, do flat até a faculdade leva "You ought to know" inteira e o primeiro minuto de "Head over heels". Então concluo que levo 6 minutos para chegar e prender minha bike. Chego na sala quando a música acaba.

Juro, faço isso todos os dias.

Entretanto, quando me atraso como hoje, mudo meu trajeto. Ou vou para o café do campus ou me encontro com Shay no diretório de psico. Lá muitas coisas rolam, uma delas é pegação chapadas.

Conheci Shay no bar onde trabalho à noite. Faz mais ou menos uns dois anos que nos envolvemos, mas ela não é minha namorada, aliás nunca falamos dessas coisas, apenas nos curtimos.

Shay é dona de um corpo feito para o pecado, projetado por a yoga e meditação. Seus olhos são azuis como o caribe, uma franjinha que lhe faz aparentar muito mais nova do que realmente é. Seus cabelos louros extremamente delicados e longos.

Eu tinha 20 anos e ela 21 quando veio cheia de intenções deliciosamente promiscuas me pedindo o drink da noite. Geralmente, não caio na tentação de meninas como ela, todavia, aqueles lábios imploravam pelos meus.

Me arrepio só de pensar.

Tento ser discreta em relação a minha orientação sexual. Gosto de mulheres e sempre gostei. Mas tenho certos traumas para sair totalmente do armário. Quando contei a minha mãe que não me interesso por rapazes, a doida surtou, não me aceitou e chutou minha bunda pra fora de casa. Como eu já estava preste a ser aceita na Brown, liguei o "foda-se". Honestamente não consigo ver nada de errado em amar ou me relacionar com alguém do mesmo sex*, qual é o problema desse mundão?

Eu pensei que minha mãe não viraria as costas para mim, já que quando engravidou meu pai a abandonou, vazou.

Shay por conta de sua graduação em psicologia, tem algumas teorias sobre o porquê sou lésbica. Ela diz que tem a ver com meus "daddy issues", porém após horas trans*ndo sem classe ou pudor, ela entende que fui programada para ser assim. Eu e ela nos gostamos muito, aproveitamos a companhia uma da outra. Geralmente ficamos horas e horas fumando um beck, bebendo Gin&Juice, tocando violão enquanto ela canta e conversamos sobre literalmente tudo, desde Freud até Game of Thrones. Obviamente rola muito sex*, mas nada de caricias ou demonstração de afeto. É claro que nos importamos uma com a outra, porém não nos prendemos a rótulos ou paixão. Sei que ela trans* com outras pessoas, e ela sabe de meus rolos com certas mulheres que frequentam o bar.

O Tipsy Leda não é apenas um bar da faculdade, pessoas formadas ou graduando em Brown sempre aparecem por lá. O ambiente é bem misto e convidativo. Luzes baixas, paredes de tijolos, mesas distribuídas pelos cantos, um pequeno palco e um enorme balcão em "L". O estabelecimento não é tão grande, mas é grande o suficiente, igual coração de bêbado. Somos em 5 lá, Olivier trabalha na cozinha, as donas e gêmeas Sarah e Rachel na administração, eu e Marion no balcão.

Happy hours nos deixam loucas, porém sempre damos conta do recado.

Uso o bar para fazer um dinheirinho extra, já que consegui uma vaga no centro de pesquisa do laboratório da faculdade à tarde. Agora conseguirei pagar minhas contas sem sufoco, depois de quase 3 anos vendendo o almoço para comer a janta.

Ok! Não era bem assim, mas se não fosse pela minha bolsa de estudos e notas exemplares, eu provavelmente estaria assistindo Discovery Chanel ao invés de ser uma bióloga aspirante a cientista.

Uno o útil ao agradável. O bar me fornece dinheiro e vários casinhos. Sempre fico na minha, não saio flertando com as clientes, apenas ataco quem pede. O que me traz para o tópico mais escroto sobre minha personalidade...

EU AMO DESAFIOS!

Sim, desafios são minha praia.

O perigoso é delicioso.

Meus rolos geralmente são mulheres mais velhas do eu, por ter 22 anos, não é tão difícil assim, porém, eu prefiro aquelas que procuram o mesmo que eu...

Diversão sem compromisso.

Escape da monótona realidade.

Elas são, muitas vezes, comprometidas!

Guilty!

Me poupe de julgamentos ou teorias sobre meus "daddy issues", nós somos mulheres maduras e livres.

Talvez seja por gostar tanto de desafios que coloquei meu coração em um campo minado quando me interessei por certo par de olhos castanhos, onde neles me fiz prisioneira de uma doída e impossível paixão.

Estou falando de Shay?

Óbvio que não! Jamais senti borboletas ou desespero quando tratando-se de Shay.

De quem falo então? Espere, tô quase lá.

Tenho um grupo de bons amigos, estes ainda não sabem de minha preferência por mulheres, quer dizer, alguns sabem, outros fingem não saber.

Felix mora comigo, acabou graduar em Artes Plásticas na Brown; Ele com certeza sabe sobre mim, além de tudo, ele é gay e bem decido.

Scott é meu melhor amigo e colega de classe, agora trabalharemos juntos no laboratório, e ele mesmo sabendo que sou lésbica, não desiste de me lançar olhares maliciosos, cantadas nerds e desajeitadas.

Alison e Donnie, o casal mais improvável do mundo todo. Ambos são formados em administração também pela Brown, e agora estão para abrir uma loja de sabonetes e fragrâncias.

Eu não entendo esse casal!

Alison e eu parecemos irmãs, porém seu corte de cabelo, roupas e manias exageradamente compulsivas por organização nos contrastam como branco no preto. Penso que eles nem sonham sobre minha preferência sexual, imagino que Alison possa suspeitar, a bicha é esperta demais. Agora, Donnie além de ser o palhaço da turma, é também o mais lerdo. Tem muita dificuldade em entender até as coisas mais simples.

Paul é meu amigo mais antigo, nos conhecemos no meu primeiro semestre. Ele dava aulas de defesa pessoal para as meninas.

Acredite, o campus pode ser um lugar realmente perigoso quando o sol vai embora.

 Paul desconfia de mim desde sempre, já que nunca caí em suas armadinhas compostas por piadas e cantadas safadas. Ele era podre, um jogador, sabia o quão bonito e atraente era, usava seus ombros largos, maxilar forte e olhos claros para escurecer sua alma, alimentar seu ego e destruir corações como se fosse um terrorista. Entretanto, logo após Paul ser contratado para trabalhar como chefe de segurança do departamento de evolução assistida no grande instituto Dyad no canada, o cafajeste tomou jeito.

Sempre zombamos dele por ter trabalhado na Dyad. Donnie firmemente acredita que o instituto produz clones humanos.

CLONES HUMANOS! Dá pra acreditar em tal absurdo?

Enfim, Paul mudou sua vida após conhecer uma das cientistas que trabalhavam no departamento. Começaram a namorar, o relacionamento foi ficando sério e decidiram juntar os trapos. O casal veio pra Rholand Island, após o contrato de Paul acabar, sua namorada também foi chamada para dar aulas nos primeiros semestres de biologia e para coordenar o laboratório da faculodade. Ela é a mais nova diretora de experimentos, em outras palavras, minha chefe. Não sei como ela tratará Scott e eu, já que saímos sempre juntos com o pessoal. Descobrirei hoje pela tarde.

O nome dela?

Ah! O nome dela...

Delphine, ou como começarei a chama-la no lab, Dra.Cormier. 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Still Sane:
Regina
Regina

Em: 16/07/2017

Parabéns autora, estória linda com personagens super complexos e bem criados, com persoanalidaes fortes, adorei a estória e sua forma de escrever perfeita e super poeta.

gostei muito parabéns

 

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LiaB
LiaB

Em: 28/05/2017

OMG!! Primeira fanfic Cophine aqui!!! *---------*    

Acompanho você no spirit!! Super recomendo a fic para quem for começar! 

 

Obrigada pela Estória!!! :D

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