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@mor.com por Carla Gentil

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Palavras: 1408
Acessos: 2342   |  Postado em: 23/05/2017

Capítulo 25

- Ei Gabriel, vai demorar muito com estas latas? – Sam gritou do alto da escada.

 

- Na próxima encarnação eu vou nascer mona! – colocou a lata de tinta no último degrau da escada. - Linda, loira, com tranças. E baixinha – agarrou Sam da escada e a colocou no chão. – Porque sempre vai ter um bofe escândalo pra pintar as partes altas pra mim.

 

- Vai porque quer, eu ia alcançar!

 

- Eu vi! Último degrau, na ponta do pé... Só se você voasse – ele falou já começando a pintar os cantos, onde não dava para passar o rolo. – Agora me diz de novo... Por que é que você está reformando este apartamento escândalo?! – deu uma olhada do alto da escada para os diversos objetos embrulhados nos cantos. – E entulhando de Inutilidades Domésticas?

 

Sam ainda não tinha contado aos amigos que Laura moraria com ela, e que por isto tinha se decidido a colorir e redecorar um pouco mais a casa, deixá-la mais aconchegante.

 

Aquele branco todo que a rodeava não combinava com a natureza esfuziante da namorada. A casa dos pais dela era cheia de vida, podia se sentir a energia em cada detalhe. Percebia o quanto Laura também era daquela forma: quente, vibrante, cheia de vida. E o quanto ela se sentia bem mesclando seu instinto clean com aquela latinidade toda.

 

Desde o dia seguinte à partida de Laura, ela sempre arrumava tempo para ir às feiras de artesanato, às lojas de decoração. Quando achava algo que era “a cara da Laura”, nem pensava duas vezes para levar. Ela tinha pressa, pois o mesmo tempo que se arrastava a passar quando se via sozinha, parecia voar quando pensava em quanta coisa queria mudar para que quando Laura voltasse, se sentisse parte de sua vida, de seu mundo.

 

Seus amigos passaram a visitá-la com alguma freqüência, principalmente Gabriel, que sempre a ajudava. Mas como Arthur estava se reaproximando deles aos poucos, achou melhor não contar a eles. Se falasse, logo ele saberia e, fatalmente, iria querer conversar com ela. E ela queria distância dele... Mais especificamente, das palavras dele, que vinham martelando em sua cabeça.

 

 

Você guardou seus sentimentos a vida toda como se fosse um tesouro... Ofereça, Sam, ofereça tudo em troca das bugigangas que ela tem para te dar. Arrisque ser chacota, ser usada. Só que depois não venha atrás de mim quando notar que ela não se importa. Quando perceber que você não é nada para ela.

 

- Não é nada disto! – resmungou alto balançando a cabeça, querendo jogar fora o pensamento.

 

- Como diria o Kiko, minha-nossa-senhora-das-respostas-nada-a-ver! Se não quer responder, não fala nada. Mas não confunde a minha cabecinha loira, meu bem! Eu hein... – Gabriel reclamou, voltando a pintar. – E você, baixinha, comece logo este rodapé porque vai ser hoje que me acabo naquele bar. Estou inspiradíssimo pra cantar!

 

Depois de alguns minutos, ela pintava o rodapé ao som de “Telma eu não sou gay”, agradecendo aos céus por não ser surda... E assim afastar os pensamentos sombrios que a perseguiam.

 

****

 

Dana acertou um soco no nariz de Laura que, sentindo o golpe, caiu de joelhos na areia da praia.

 

- O que foi que aconteceu entre vocês naquele dia, Laura? – perguntou a mais velha das irmãs Martinez.

 

Laura se levantou do chão, limpou o sangue que escorria de sua narina e chutou seguidas vezes o rosto de Dana.

 

- Já disse que não aconteceu nada... – Laura, com um rodopio no ar, jogou Dana longe.

 

Enquanto o avatar de Dana caia inconsciente no chão, ela jogou o joystick nas mãos da irmã caçula.

 

- Enfim minha vez, adoro jogar Dead or Alive! – falou entusiasmada. – E nem me olha assim, porque eu gosto é dos movimentos e não das peitudas.

 

Laura e Dana pararam de jogar e se atiraram no sofá, com uma bandeja de tortilla entre elas.

 

- Pode não ter acontecido nada... Mas que ela tentou, tentou, não foi? – perguntou a espanhola.

 

- Desde que você foi embora, ela disse que quando você voltasse ela ia dar um jeito de vocês ficarem – Su completou com os olhos pregados no jogo, e os ouvidos na conversa às suas costas.

 

- Ela tentou...

 

Laura não queria entregar Lupe às irmãs. Mas sabia que deveria fazer. Elas sabiam mesmo e depois, poderiam ajudar. Resolveu contar tudo o que aconteceu naquela manhã.

 

- Eu estava distraída, sentada na amurada do prédio quando ela apareceu, mas como estava contra a luz, nem vi direito. Só me assustei e quase cai.

 

- O que é totalmente de se esperar vindo de você... - Lupe falou sem tirar os olhos do jogo. - Prossiga.

 

- Ai que ela tentou me segurar... – Laura deu um suspiro cansado. – E não quis mais largar. Ela queria um beijo a qualquer custo, mas...

 

- Puxa vida, Laura! Você vive beijando todo mundo! Por que não dá um beijinho nela? – Su reclamou, agora se virando para encarar Laura. – Ela gosta de você! Gosta mesmo...

 

- E você acha que ela vai ficar satisfeita com um beijo, Su? – Dana interrompeu a irmã. – Se a Laura ceder é que ela vai ficar louca de vez! – ficaram em silêncio por instantes e ambas olharam para Laura. – Você não cedeu, não é?

 

- Ela ficou louca de vez... Sem nenhum beijo – Laura suspirou de novo. – Ela tentou, mas se eu, quando estava sozinha já não quis dar ilusões a ela, imagine agora que... Bem, eu estou completamente apaixonada...

 

- E nem é pela minha irmã... Você falou isto pra ela, Lau?

 

- Falei...

 

- Foda – falaram as duas irmãs juntas.

 

- Foda – concordou Laura.

 

As três viraram suas taças de vinho ao mesmo tempo, enquanto bebia, Laura

“viajou” de volta àquele terraço.

 

***

 

- Vem Laura, uma única vez, fica comigo...

 

Lupe abriu o roupão e o jogou para trás. Num movimento rápido ergueu a camisola, mas Laura foi mais rápida que ela e a impediu de completar o gesto. Com uma firmeza melancólica, pediu:

 

- Não faz isto...

 

- Não! – Lupe gritou. – Não me olha assim! Não quero que tenha... Pena! Não te deixo sentir pena de mim, Laura!

 

Lupe caiu de joelhos no chão, tapando os olhos. Laura se aproximou, ajoelhou-se ao seu lado e passou as mãos em seus cabelos.

 

- Lupe... Eu vou embora. Vai ser mais fácil, você vai ver.

 

- Vai embora? – perguntou confusa. Aos poucos seu olhar mostrou que compreendia. – Vai embora? – falou mais alto e a empurrou. – Você... Você está mesmo apaixonada! – deu um pequeno grito agudo, negando com a cabeça. – Não pode ser, Laura... Era por mim... Eu te quero desde sempre, era por mim, era por mim! Você tinha que se apaixonar por mim.

 

Lupe tentava agarrar e bater nela ao mesmo tempo, suas mãos tinham movimentos desconexos, dos quais Laura se esquivava. Por fim, a segurou e disse o que precisava dizer:

 

- Sim, Lupe, eu a amo. Eu vou viver com ela. Eu a amo como nunca amei ninguém!

 

As palavras caíram como cimento. Lupe já não se debatia, sílaba por sílaba a envolviam e entorpeciam. Seu olhar, cada vez mais magoado e nublado estava fixo nos olhos de Laura.

 

- Você não vai ser feliz com ela... – lançou como uma maldição. Saiu correndo e tudo que Laura ouviu por longos segundos foi o eco que a seguiu. – Nunca vai ser feliz com ela!

 

***

 

Depois que as irmãs saíram, Laura voltou para sua poltrona, segurava a taça, olhando para o vinho, com o olhar perdido. “Nunca vai ser feliz com ela”, ouvia

Lupe praguejando. “Estas palavras vão entrar no coração, eu vou sofrer as consequências como um cão”. Renato Russo sempre surgia depois de Lupe, ela já estava se enojando desta sequência de pensamentos.

 

 

- Eu faço o meu destino - falou resoluta, batendo a taça com tanta força na mesa, que a quebrou e o vinho se esparramou pelo tapete. – Ainda que estabanadamente.

 

 

Fim do capítulo


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