Free Yourself por Vieira
Capítulo 21 – Todos menos você!
Alexia foi para casa a mãe tinha ido com os meninos ao shopping então decidiu trabalhar um pouco. Clara ficou um pouco com Tico e Dalva, a mulher apesar de abatida sorria com mais frequência, também como não rir com as palhaçadas de Clara, ainda mais ela falando sobre como queria matar a sogra dela. Os mais velhos ficaram surpresos com esse relacionamento, desde que conheceram a Dra ela nunca tinha demonstrado interesse por ninguém, eles sabia sobre a Júlia, mas não imaginava sobre a Alexia, aliás ninguém!
- Bom, preciso ir meus pais! A mais velha sorriu.
- Está tão cedo minha menina... Dalva disse.
- Eu sei Dalva, mas o dia foi tão exaustivo, comecei definitivamente trabalhar com cirurgias são demoradas e desgastantes. A mulher compreendeu a outra, deu um beijo de boa noite o mesmo fez o homem. Clara olhou um lado e outro. – Tico acho que esse lugar está precisando de uma reforma, ficar maior... Colocou a mão no queixo.
- Não clarinha, a gente gosta assim...
- Bom, de todos os modos trataremos disse depois! Deu um sorriso e saiu. Encontrou Pudim jogado na sua cama que ficava do lado da de Clara, deu um beijo rápido no gato e correu para o banheiro, precisava de uma ducha refrescante. Quando saiu viu algumas ligações perdidas da namorada, retornou. – Oi amor, estava no banho. Aconteceu algo?
- Quero que venha abrir essa porta ou eu vou derrubar ela! Clara gargalhou.
- Estou indo! Abriu, viu uma Alexia furiosa, passou como um furacão. A médica fechou a porta e saiu rindo até o quarto encontrou Alê jogada na cama. – Posso saber quem lhe deixou assim?
- Eu odeio ela... Clara já sabia de quem se tratava. – Não me desce nada essa história do meu pai ter morrido assim, ela vim para cá, e ainda falar que estava falida... Com saudades... Bateu na cama. – Ela me abandonou quando mais precisei, eu voltei lá com Alice e novamente ela pediu para sumir, e agora aparece assim? Não me desce Clara! Sentou na cama. A médica que analisava tudo, sentou ao lado pegou as mãos da estilista e beijou uma por uma, Alê sorriu.
- Mi casa su casa... Abriu um sorriso safado. Alê puxou ela para um beijo, encostou a testa na dela e ficou encarando a médica.
- É estranho isso tudo, mas eu estou amando... Disse num sussurro. Fechou os olhos quando a Dra começou beijar o pescoço dela, já tinha a respiração descompassada. Encontrou os lábis de Alê e começaram em um movimento lento, parecia que estava chegando ao céu. A médica puxou a outra fazendo ela sentar em suas pernas. Alê abriu os olhos, a outra te olhava de uma forma tão incomum. –Você é tão linda Clara... Ela sorriu. – A quero comigo sempre! Quero ser sua... Disse o final sussurrando...
- Então seja minha... A outra deu um beijo rápido.
- Me faça sua! Clara sentiu um frio na espinha dorsal. Os braços de Clara agarrava Alê de uma forma tão possessiva que ela se sentiu tão dela. Os gemidos começaram a surgir. Em um movimento rápido a Dra jogou a outra na cama, e tirou sua blusa ficando apenas o sutiã a mostra, Alê sentiu os dedos da médica em suas costas era tão delicados, ela entendia o talento da neurologista agora, porém, parecia fogo onde tocava. Abriu os olhos e viu aqueles olhos travessos a te fitar. – Te quero... Viu um sorriso travesso surgir na outra.
- Tem certeza? Alexia não respondeu trocou de posição e arrancou selvagemente as roupas da amada. Analisou toda aquela visão, como era perfeita aquela Dra, seios proporcionais de biquinhos rosas e aquela barriguinha pura tentação, ficou alguns minutos a olhando até que a médica a puxou pela nuca num beijo quente e sussurrou em seu ouvido. – O que está pensando? Alê a fitou tinha um sorriso safado.
- "O pensamento é o ensaio da ação"- Freud... Sorriu, Clara fixou seus olhos na correntinha dela "Free Yourself" Sorriu. Clara desceu beijando lentamente aquele corpo, chegou nas pernas dela e começou com um beijo suave contornando ela, passou ao lado do sex* da outra, que segurava forte os panos da cama, e gemia sem pudor. Sentiu a coxa de Clara se posicionar no meio de suas pernas, a médica notou a umidade nas pernas da outra, pressionou de leve. Alê arranhou as costas da Dra, ouviu-se um pequeno gemido. Fechou os olhos quando Clara tocou com aqueles lábios quentes em seus seios que antes era explorados com a mão da médica. Alexia fechou os olhos e deixou-se invadir sem pudor por aquele prazer que a amada a proporcionava. Alexia começou a rebol*r freneticamente na perna da outra que notou seu extremo tesão, e fez o mesmo quando ela apertou mais contra ela, queria fundi-se com Clara. Abriu os olhos e viu Clara lhe fitando sabia que iria goz*r em pouco tempo a médica percebeu e começou agora a rebol*r com seu sex* no dela. – Cl-Clara... Gozou... A médica não perdeu tempo, quando a outra olhou ela já estava no meio de suas pernas a sugando – Oh isso é tão... gem*u. A médica estava destruindo ela. Subiu novamente compartilhando seu sabor. O beijou começou suave, ganhou uma urgência inexplicável. A Dra não pararia tão cedo.
Clara abriu os olhos, sentiu aquele corpo fazendo peso nela, olhou para o Pudim que movimentava as patas em cima de Alexia, sorriu. Tirou ele lentamente, a estilista resmungou e virou para o lado se cobrindo. "Como pode ser tão linda assim? Que Diabra perfeita!" Abraçou ela pela cintura e colou em seu pescoço, sua nuca, começou dando inúmeros beijinhos, Alexia abriu os olhos, sorriu com aquela visão. Espreguiçou-se a fitou. – Bom dia amor! Abraçou ela.
- Ótimo dia amor! Sorriu. Ficaram trocando mais alguns beijos até que o celular da médica despertou. – Precisamos trabalhar meu bem... Alexia ficou pensativa – Que houve?
- Você me deixou tão exausta que perdi a hora para ir correr... Fez bico, Clara gargalhou. As duas levantaram, Alexia tomou banho primeiro, e depois foi a médica. Alê ficou procurando alguma coisa para vestir nas coisas da namorada, pegou uma blusa folgada do Darth Vader, sorriu com o estilo espojado da médica, até que sabia se vestir bem. Amarrou o cabelo em um coque, pegou um short qualquer e foi para a cozinha sentiu um cheiro de café tentador, quando adentrou no ambiente Tico e Dalva estava preparando um café super delicioso. Deu um beijo no homem e na mulher sentou ao lado dele. – Quanta comida... Observou ela. O homem sorriu.
- Não sabíamos do que você gostava então a Dalva achou melhor preparar algumas coisas variadas... Disse o homem bebendo um pouco de café. Alexia fitou Dalva que tinha aquele sorriso materno. Agora entendia o amor da médica por aquelas pessoas. – Como sabia que dormir aqui?
- Vimos você passar ontem, estávamos na mesa do quintal! Clara chegou.
- Bom dia família linda... Beijou o Tico e deu outro na Dalva e um abraço. – Saudades desse café maravilhoso. A mulher sorriu. Começaram a comer. Alexia foi para casa Clara informou que teria uma cirurgia pela tarde e que teria plantão no Charles Darwin durante toda noite e teria uma cirurgia na madrugada também. Alexia chegou em casa recebeu os olhares de reprovação da mãe, se arrumou e foi para o trabalho. O Pedrinho não estava muito bem, então a velha ficou com ele enquanto os meninos trabalhavam, ficou sabendo que Júlia estava no RS com Guilherme. Luíza a encontrou informando que tinha chegado algumas correspondências para ela, e estava na mesa do escritório, agradeceu e olhou todas com muito cuidado, deu alguns pulinhos e ligou para a namorada.
- Como assim amor, vai ter que viaja para a frança?
- Amor, uma filial que quero manter lá, já tinha te falado sobre isso, você esqueceu? Clara ficou em silêncio, Alê fez bico. – Presta mais atenção no que te falo Dra... Clara suspirou.
- Estou me recordando agora, desculpa muita coisa na cabeça... Mas vai ficar quanto tempo lá? Fez voz de impaciência a namorada riu.
- Uma semana no máximo amor... Clara esbravejou do outro lado. – É coisa rápida Clara, não há necessidade disso... Até que por fim convenceu a namorada, voltou para casa informando a mãe sobre sua viagem, a mulher não queria ficar sozinha, mas Alexia que não ia estragar sua viagem levando-a, então a outra não teve muito o que fazer a não ser aceitar ficar com o Doug e Mar. Clara saiu do hospital no outro dia, correu direto para o aeroporto, encontrou Marcos se despedindo da namorada, grudou nela quase não deixava embarcar. Foi direto para casa dormiu quase o dia todo, acordou com as chamadas insistentes de Alexia informando sua chegada, quando notou que já era noite... A semana estava se arrastando, sentia falta de Alê, Sofia havia retornado.
- Como anda os estudos?
- Tensos mas bem! Sofia sorriu... Clara revirou os olhos. – Eu estou realmente chocada com sua mudança em relação a Alexia... Falou bebendo um pouco de cerveja.
- Nem me fale... Pensou um pouco. – Não imaginaria que sentiria isso de novo por outra pessoa além de Maria... Sorriu. – Alexia é incrível, além de linda. Lançou um sorriso safado para a amiga que gargalhou. – Não sei como Alice fez isso, porque cá entre nós, quem em sã consciência trairia aquela mulher? Balançou a cabeça negativamente. – Só se não tiver bom gosto... Sorriram. Escutaram o miado do Pudim, parecia desesperado... As duas trocaram olhares – Jennifer! Gritaram. saíram pulando, quando chegaram na cozinha a menina estava pulando com o gatinho nos braços quase estrangulando o animalzinho, quando saltaram o gato, Sofia olhou para Clara que a fitou tensa, ela mostrou o gato para a menina... Mas não segurou o riso, os pelos do gatos estava com vários buracos, Jeni tacou a tesoura, sem contar os bigodes que não existia mais. Sofia ria, Clara ficou louca. – Sofia pelos céus, Jeni é terrorista! Pegou Pudim, e colocou o gato no quarto e fechou a porta, mas saiu rindo pela forma que ele estava. Balançou a cabeça negativamente quando a pequena lhe mostrou os dentinhos que agora era bem mais do que dois.
Alexia desembarcou acabou retornando antes pois morria de saudade da namorada, chegou em casa e pegou todos de surpresa, encheu o Pedrinho de beijos, soube que a Dra estava na Clínica, resolveu ir lá na hora do almoço fazer uma surpresa para ela.
Bruna entrou com tudo no consultório da médica que a olhou assustada.
- Desculpa doutora... Sorriu. – Queria saber se precisa de algo. A médica estranhou mas não questionou.
- Não Bruna se precisar te informo. A médica levantou pegou as coisas, iria almoçar. Quando abriu a porta sentiu a mulher lhe puxar para um beijo, ela cortou o beijo – Você está louca? Olhou para o lado viu Alexia parada, estava com uma expressão de dor. – Alexia? Disse surpresa. – Quando chegou... A menina a fitou com fúria. Saiu correndo a médica foi atrás dela, segurou seu braço. – Espera por favor, deixa eu te explicar... Sentiu a mão da moça tocar seu rosto de uma tapa. Ela a encarou.
- Nunca mais toque em mim Clara... Chorava compulsivamente. – Esperava qualquer pessoa fazer isso comigo, menos você! Eu te odeio! Gritou e saiu correndo, a médica tentou segurar ela mas entrou no carro e saiu em alta velocidade.
- Mas que DROGA! Esbravejou, voltou para o consultório encontrou Bruna aflita na sua mesa. Passou como raio. – Na minha sala agora! Gritou, as outras secretárias que viu toda a cena ficaram sussurrando uma para outra. Clara bateu na mesa e virou-se para a Bruna. – Mas que droga Bruna, o que você estava pensando? A mulher começou a chorar e a tremer. – Você sabe do que acabou de fazer? Clara era puro ódio, antou até a moça que se afastou até encostar na parede e a encarou. – Você vai procurar ela e vai explicar tudo, está me entendo? A mulher só chorava. – Está me entendo Bruna? Gritou a médica.
- M-mas ela não vai me ouvir Dra... Limpou um pouco das lágrimas. Clara estava só o veneno.
- Der seu jeito... Esbravejou em cima dela. Depois passou a mão na nuca, começou a andar de um lado a outro, sabia que a namorada não iria ouvir ela e muito menos a Bruna. Olhou para a menina – Suma da minha frente antes que eu perca meu bom senso e te quebre em mil pedaços... A menina saiu voada, catou suas coisas e sumiu do campo de visão da Dra. Clara esbravejava. Tentava ligar para para Alexia que só dava caixa de mensagens – Que droga Alê! Ligou para Sofia contando o que tinha acontecido.
Alexia passou como flash pela mãe e os dois amigos, Marcos e Douglas subiram atrás dela, encontraram chorando na cama. Ficaram loucos a menina não falava nada só chorava, ficou quase uma hora chorando quando melhorou mais, contou tudo aos meninos, que se entreolharam. Marcos queria ir quebrar Clara mas Douglas não deixou, ficaram com a menina até que lhe deram um comprimido para ela tentar dormir. Quando ela adormeceu sentaram na sala, a mãe dela estava brincando com o menino.
- Amor, é muito estranho isso tudo... Douglas falava.
- A única coisa estranha que existe é a Clara, seu sabia Douglas que isso não iria dar certo. Ficou preocupado.
- Não, você vai dar um tempo a ela, até que ela se acalme está me entendo... Sofia falava para amiga que andava de um lado a outro no consultório.
- Mas eu não tive culpa Soh, eu te juro! Agora chorava. A amiga abraçou ela.
- E quer dizer isso a mim?
- Ela tinha um olhar que nunca imaginei ver ele sendo lançado para mim... Clara soluçava.
- Calma Clarinha, ela vai ceder, cê vai ver...
- Tomara Sofia. Elas ficaram um pouco, quando resolveram ir para casa Clara tomou um banho rápido passou pelos "pais" na cozinha e não ouviu eles chamarem, chegou na casa de Douglas, que quando abriu a porta ela nem esperou ele falar nada foi logo entrando.
- Cadê a Alexia... Fitou a velha que a encarou com cara de poucos amigos.
- Não quer ver você Clara! Marcos cruzou os braços, a médica bateu o pé.
- Pois só saiu daqui quando ela falar comigo...
- Saí daqui quando a gente quiser Clara, não está em sua propriedade... Marcos a fitou.
- Calma pelo amor de Deus... Douglas falou encarando os dois, nesse meio tempo Alexia vinha descendo a escada calmamente... Os quatro a focaram.
- Tudo bem meninos eu resolvo. Lançou um olhar frio para Clara que engoliu seco. – Me acompanhe Clara... Ela foi até o escritório dos meninos. Quando fechou a porta encarou Clara estava tentando ser forte, não iria chorar. – Fala logo... Clara tentou se aproximar. – Não toque em mim Clara. A fitou com raiva, ela voltou alguns passos atrás.
- Alê tem que acreditar em mim, ela que me puxou e beijou... Alexia gargalhou friamente. – Sério Alexia, sabe que jamais faria algo do tipo com você! Clara chorava. Alexia sorriu friamente.
- Quase dois anos sendo traída, deitando todas as noites com uma pessoa que dizia me amar, e parecia me convencer, acha mesmo que vou acreditar nisso? Limpou uma lágrima. – Deve ter aproveitado o máximo com a minha ausência, ainda bem que resolvi fazer surpresa... Clara a olhou com raiva.
- Eu não acredito que você acha que eu estava te traindo com a Bruna... Você só pode está louca. Alexia se voltou contra ela.
- Eu não quero te ver nunca mais Clara Kings, nunca mais, está me ouvindo! Gritava. – Você nunca mudou, e eu que fui tola em acreditar que mudaria, acreditei naquelas palavras bonitinhas, mas no máximo usava aquela tática com todas as mulheres... Você me dar nojo Clara. A médica limpou as últimas lágrimas, lançou um sorriso triste para ela.
- Eu vou te provar que não tive nada haver com isso, e você vai ter que engolir tudo isso que está me falando Alexia... Saiu pisando quente. Alexia sentou no chão, soluçava. Os meninos correram.
Clara bateu a porta da frente com tudo, xingava a esquerda e direta... Passou por Tico que tentou conversar mas viu ela virar o corredor e escutou a porta do quarto da médica bater, Clara se jogou na cama e ficou chorando por horas até que adormeceu.
Acordou e já era dia, ligou para a clínica informando que não iria e para o o hospital... Foi até as janelas e fechou se jogou no sofá e ligou a TV, ficou passando de canal, até que encontrou um que passava "Du, Edu e Dudu" Pudim pulou em cima dela, ela sorriu quando viu o gato com falhas nos pelos.
- Alexia você precisa comer alguma coisa... Douglas falava.
- Como fui burra Doug, burra, burra! bateu na cama. O menino a abraçou.
- Calma meu amor... Vai passar como sempre passou... Mas come pelo menos um pouco.
- Não quero Douglas, quero matar Clara... O menino ficou mais algumas horas com a amiga, Marcos saiu de encontro com Sofia que estava conversando com Júlia e contou tudo o que tinha acontecido para a menina, nesse meio tempo que ela estava no RS.
- Sofia qual o problema de sua amiga? Marcos entrou com tudo. As duas encararam ele.
- Primeiramente, Bom dia Marcos! Sim estou bem, e você como está? O cara cruzou os braços. – Olha eu coloco minhas mãos no fogo pela Clara, ela não teve culpa. Ele sorriu.
- Alexia viu com os próprios olhos dela, e ainda mais, nesse tempo que ela esteva na Europa, quase não atendeu as chamadas de Alexia. Sofia bufou.
- Pelo o amor de Deus Marcos, sabemos muito bem, que Clara está lotada de cirurgias, tenta você fazer uma cirurgia na cabeça de uma pessoa para ver quanto tempo demora... Cruzou os braços.
- Por que não procuramos a Clara, e esclarecemos isso com ela? Júlia interviu.
- Pode ser! Marcos disse. Sofia deu de ombros. Seguiram mais tarde para a casa da médica, Dalva informou que ela ainda não havia saído do quarto e não tinha comido nada, bateu na porta dela mas ela pediu para ficar sozinha... Sofia saiu andando seguida por Júlia e o Marcos. Abriu a porta do quarto da médica com tudo, teve que se controlar para não rir, Clara estava coberta dos pés a cabeça com o ar no mínimo assistindo desenhos animados. Marcos encarou Júlia que retribuiu. Sofia parecia que havia retornado há 14 anos atrás. Clara os fitou, tinha o rosto inchado de tanto chorar.
- Vão embora não quero falar com ninguém! Disse num fio de voz... Sofia se aproximou.
- Clarinha meu amor, você precisa provar para ela que você não tem culpa. Clara voltou a olhar a TV e nada falou. – Tudo bem Clara a gente vai, mas voltaremos. Clara deu de ombros. Os três retornaram a casa de Sofia.
- Gente tô bege, se não tivesse visto com meus próprios olhos, diria que isso era mentira se caso me contassem...
- E a mim também! Júlia disse. Sofia encarou os dois.
- Falei que tem algo muito errado... Clara não iria ficar assim por nada, aliás, só ficou assim por Maria há muito tempo atrás, ela mesmo disse que não fez nada.
- Vou ter que engolir o que disse, mas a Clara está péssima. Os três ficaram conversando um pouco e depois todos foram para casa. Alexia tinha comido o um pouco mas ainda permanecia trancada no quarto.
A noite Clara passou pela cozinha, beijou Tico e Dalva, abriu o armário pegou uma garrafa de Vodka, pegou gelo e foi para sala, ligou o som, e se jogou no sofá... Dalva e Tico ficaram preocupados, correram na casa de Sofia mas Andrezza informou que ela tinha ido pegar a Jeni e já retornava. Dalva voltou para a casa ficou olhando para a médica que bebia com uma urgência.
- Clarinha minha filha, pega leve... A médica a fitou, depois deu um sorriso triste.
- Tudo bem Dalva, gostaria de ficar sozinha, pode ser? A mulher apenas consentiu com a cabeça e saiu. Sofia foi informada por Drezza e correu para a casa da amiga, tinha pegado um puta trânsito, entrou pelos fundos e encontrou Dalva e Tico no quintal.
- Pelos santos minha fia, ainda bem que tu veio, vai ajudar Clarinha que tá tomando cachaça como se toma água! Tico disse. Sofia correu para a sala e viu a amiga numa situação degradadora. Já estava quase seca a garrafa. Clara viu e sorriu, falou algo mas não se entendia nada, já estava com a língua enrolada, conseguiu com muita dificuldade tomar a garrafa da médica, e com a ajuda de Tico carregou Clara até o banheiro.
- Obrigado Tico, eu assumo daqui! Sofia foi dar banho em Clara, que reclamou da água gelada. – Eu não vou deixar você entrar nessa de novo, dessa vez não Sofia! Os olhos da médica estava atentos aos dela mas nada falou. Sofia colocou Clara na cama e ela apagou. Ficou conversando com os mais velhos depois foi para casa contou tudo a mulher que parecia surpresa.
Fim do capítulo
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