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@mor.com por Carla Gentil

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Palavras: 1602
Acessos: 2802   |  Postado em: 20/05/2017

Capítulo 19

- Ain Painho! Estas duas juntas não vai dar certo!

 

- Calma! Sua mãe tá esquisita mas não morde – ele falou não muito convicto. – E para de andar de um lado pro outro que tá me deixando zonzo!

 

- Mainha não tá só esquisita... Ela tá abduzida! Nunca vi uma coisa dessas, ela deve estar esfolando a Sam! E eu vou lá porque não quero minha namorada sem pe...

 

Mas a frase morreu na sua boca conforme o queixo caia. Letícia fechou a porta da sala após Sam sair, passou o braço em suas costas e caminhou conversando animadamente com ela para fora da casa, passando pelo marido e a filha boquiabertos no portão.

 

- Vocês não vão? – perguntou bem humorada.

 

Pai e filha se olharam e balançaram a cabeça.

 

- Vá se entender as mulheres – resmungou Laura fechando o portão.

 

- Se nem você que é da espécie entende...

 

 

Por via das dúvidas, Laura não desgrudou da namorada. Embora o humor de sua mãe tivesse melhorado muito, vez ou outra encarava Sam profundamente com ar não muito amistoso. Parecia estar lutando consigo mesma. “Saber que sou lésbica é uma coisa, me ver com namorada é outra”, pensava Laura.

 

Parecendo ler seus pensamentos, Sam perguntou:

 

- Como foi quando eles souberam que você... – Sam pensou no termo a usar. Estava sentada um degrau abaixo de Laura na pequena arquibancada que tinha ao redor da quadra, assistindo ao jogo louco que a família tinha inventado para divertir os hóspedes da pousada.

 

- Que eu...? Queria ser fotógrafa? Foi um chorar e ranger de dentes! Queriam que eu fosse engenheira pra ficar construindo bangalôs pra eles, cambada de exploradores – brincou.

 

Sam não se deu o trabalho de responder. Olhou para Laura da forma dura e intimidante que sempre tratou os outros.

 

- Ui, que medo! Eu conto tudo, mas não me olha assim – fingiu roer as unhas com uma cara apavorada, fazendo Sam rir e dar um tapinha em suas pernas.

 

- Palhaça!

 

- Ain! Também te amo – aproximou o rosto para beijá-la, mas notou que os pirralhos pararam de jogar pra assistir. – Vão jogar, seus empatadorezinhos da moléstia! – gritou para eles.

 

Ficaram em silêncio por algum tempo, assistindo o jogo, sendo assistidas pelos jogadores mirins.

 

- Eles vão dar trabalho... – Sam concluiu.

 

- Vão... – respondeu Laura suspirando. – Eu também dei. Muito – confidenciou, ganhando a atenção dos olhos verdes, encorajadores. – Eu sempre fui de fazer o que queria, pulava a janela e era livre para conhecer uma vida diferente da redoma da família.

 

- Saia rasgada pra rua? – cutucou Sam, que teve seus cabelos remexidos em resposta.

 

- Eu saia era toda alegre e faceira! Me sentia a grande aventureira – falou sorrindo. – Nem sempre ia longe, mas às vezes encontrava uns amigos da rua de baixo e íamos “caçar”. E ai eu descobri que não me interessava pelos meninos...

 

- Mas pelas meninas – completou Sam.

 

- Não! Eu fui mais lerda... Eu me interessava pelas pessoas que moravam nas casas do caminho, pelas formas de vida. Me interessava quando ouvia brigas... Corria pra ver, aquilo mexia comigo, tentar entender, sabe? As mulheres que ficavam nas esquinas, travestis... Me encantava! Ai eu comecei a fotografar estas pessoas, as situações, as casinhas...

 

- Que é o teu estilo de fotografia até hoje.

 

- Pois é! Fotografar vida, cotidiano, principalmente o que vive onde não se acredita que vida possa existir... Não sei se saberia fazer outra coisa.

 

- Ah, mas você faz outras coisas... E muito bem! – provocou a loira, sabendo que os meninos se mantinham atentos.

 

- Bandida! Eu te pego na frente deles, hein! – Sam riu e Laura pareceu se lembrar. – E foi assim que aconteceu! Eu estava fotografando uma praça lá no centro antigo, na época de Natal, aquele calor maluco e luzes pra todos os lados. E onde eu ia, tinha uma garota atrás. Conclui que ela queria foto... – riu da própria ingenuidade. – Ai comecei a fotografar a moça, e ela não se fez de rogada, começou a fazer poses e a me olhar. E... Nem sei direito como, logo eu agarrei ela ali, nem pensei no povo todo por perto.

 

- Bafão logo na primeira vez? Se aprume!

 

- Pois é, e como Murphy existe, a Lídia estava por ali e viu... E assim, minha família soube junto comigo o que é que eu gostava.

 

- Tá brincando que ela te dedurou pra família toda? – Sam perguntou incrédula, a cunhada parecia tão simpática.

 

- Até parece que não me conhece, né! No outro dia eu sentei pra tomar café com todo mundo junto e todo mundo me olhando, a Lídia sorrindo pra mim de um jeito muito, muito diferente, eu comecei a suar frio ai não aguentei mais e falei que beijei uma moça sim, e gostei muito e que eu era assim e pronto, não ia aceitar chantagem de irmã.

 

Sam riu, imaginando a cena.

 

- E daí?

 

- Daí que a Lídia tinha contado pra eles que organizou uma exposição com fotos minhas lá na faculdade dela, eles estavam só tentando descobrir como me levar pra lá sem que eu percebesse...

 

Demorou pra Sam parar de rir e Laura contar que o pai engasgou com o pão, tiveram que dar tapas em suas costas, levantar seus braços e esperar ele voltar para a cor normal para transferirem o drama para o lado dela, que a esta altura já tinha percebido que a irmã não tinha contado nada para ninguém.

 

- Eles fizeram o drama, sabe o drama? De achar que erraram na minha educação, de tentar arrumar desculpas, de achar que era uma fase... Mas depois daquele beijo, eu compreendi que isto explicava muita coisa, muitas perguntas que eu me fazia de vez em quando.

 

- Ai você não parou mais de “pegar”.

 

- Parei não! – olhou pra os olhos verdes. – Quer dizer... Parei – sorriu. – Não

parei, parei... Mas parei.

 

- Seria bom se decidir... – falou com um suspiro zangado.

 

- Parei com a “pegação”, não de “pegar”, gosto muitão de pegar você, sabia?

 

- Aê, tia! – gritou Marcos, assustando as duas que não viram os dois se aproximando.

 

- Mó pegadora! Ai, quando crescer quero ser que nem você!

 

- Uh, lembra daquela moça do lençol?

 

- Cala a boca pirralhos! – Laura tentou tapar a boca de Mateus, mas Marcos continuou.

 

- Tudo! Aquela era mais gata que a do vestido vermelho!

 

- Como é que é? – Sam perguntou curiosa, vendo Laura fazer carrancas para os meninos, que logo correram. Já tinham feito a arte...

 

- Ah, nada não... Bobagem, vai ligar pros pestinhas?

 

Sam assentiu.

 

– Liga, né... Imaginei que ligaria mesmo, mas eles...

 

- Vai tentar me enrolar mesmo, Laura?

 

- Não foi nada, só umas vezes que eles pediram pra ligar a cam e... Acidentes.

Sabe que acidentes com cam acontecem, né?

 

- Laura! – daria um tapa na perna dela, mas Laura já corria para a quadra.

 

- Eu jogo agora! – entrou correndo num time qualquer que estava em quadra.

 

No final da tarde, as duas se ofereceram muito gentilmente para levar os meninos ao cinema, esticando para um lanche.

 

- Chantagem paga – resmungou Laura devolvendo os dois na casa dos pais à noite.

 

- Não vai entrar, tia? – perguntaram satisfeitos com o poder que tinham.

 

- Não, nós estamos cansadas...

 

- Vai namoraaaaaar! – zombaram os dois.

 

- Vou mesmo! Eu vi vocês de olho na minha namorada, mas olha só... Muito minha, vocês vão ficar ch*pando o dedo! - vangloriou-se.

 

Sam deu um beijo demorado nas bochechas de cada um deles.

 

- Quando vocês crescerem e ela tiver velhinha a gente conversa de novo –falou piscando para eles.

 

- Até tu, Brutus! – Laura resmungou e saiu acelerando dali. Pelo retrovisor viu os meninos se cumprimentando. – Eles estão se achando...

 

- São muito fofos! Adorei sua família!

 

- Que bom, né! Uma de nós tinha que se dar bem com a família da outra...

 

Sam riu.

 

- Eu acho que você deixou imagens marcantes com minha família – provocou. – Nem Cássio nem painho vão se esquecer de você tão cedo.

 

- Eu também não esqueço aquela imagem na cam... – retrucou baixinho.

 

- Que foi? – Sam perguntou, abaixando o volume do rádio.

 

- Falei que tão cedo eu também não esqueço... – olhou para ela. – Que você está me devendo uma massagem. Eu fiz o gol que você pediu.

 

- Não se preocupe... Farei.

 

A noite prometia. E o dia seguinte chegaria, por melhor que fosse a noite, por mais que quisessem reter o tempo.

 

 

Como as águas acumuladas que sempre buscam uma saída, os assuntos escondidos, evitados, inevitavelmente chegariam à luz. Laura pensou nisto enquanto dirigia, mas decidida que estava em prorrogar a felicidade tão nova e diferente que estava a viciando de uma forma tão bem-vinda... “Amanhã eu penso nisso”, pensou, ao segurar com força a mão de Sam que repousava na marcha do carro.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Capítulo 19:
Monica Franca
Monica Franca

Em: 20/05/2017

Adoro ler o que vc escreve. Muito bom ter histórias leves e divertidas. Sinto que já já vai ficar tenso...mas continuo ansiosa.

Bjos


Resposta do autor:

Eu é que adoro que você leia o que eu escrevo! 

Fica tenso, né, é uma fanfic de Xena, aquela aventureira! Mas sempre tudo acaba bem pq a vida é bela. 

 

Bjins

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patty-321
patty-321

Em: 20/05/2017

Breve terão q falar do futuro. Da distância e como vence-la. Bjs
Resposta do autor:

Falar do futuro não é nada. O duro é o futuro querer ser como a gente quer que seja. 

 

Bjins! 

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