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Pra todo fim, um recomeço. por Duda

Ver comentários: 3

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Palavras: 2286
Acessos: 3826   |  Postado em: 03/05/2017

Capítulo 8

O dia amanheceu, e fui pra casa, peguei uma roupa e fui tomar um banho no hospital, não queria correr o risco de ver às duas quando acordasse.

Fui pro hospital e o dia não rendeu. A Natacha não saia da minha cabeça nem por um decreto.

Eu resisti até onde pude, mas no final do dia tudo aquilo falou mais alto.

Fui até seu consultório e la estava ela, linda com aquele sorriso que me matava.

- Posso ajudar? – Natacha

- Pode. Vamos no bar comigo daqui a pouco?

- Eu to cansada, queria dormir.

Claro, deve ter feito sei la o que com a morena. Ai que raiva. Se controla, Camila!

- Por favor, eu preciso falar com você.

- Tudo bem. Te encontro no estacionamento em 15 minutos.

- Ok.

Eu não sabia bem o que ia falar pra ela, mas eu precisava falar alguma coisa se não eu iria explodir com todos aqueles sentimentos explodindo dentro de mim.

Ela saiu e em 15 minutos eu estava no estacionamento e ela já estava la.

Pedimos uma cerveja e a principio ficamos jogando conversa fora. 

Nossa, como era bom ficar assim com ela. Ela contava sobre as coisas do seu dia super animada com aquele sorriso maravilhoso que me deixava hipnotizada. Algumas vezes eu nem prestava atenção no que ela estava falando por que me perdia admirando sua beleza, os traços fortes, a pele clara, a boca bem desenhada.

Eu preferi nem tocar no nome da tal morena, por que não queria dar crise de ciúmes na frente dela.

A conversa estava ótima até ela tocar no assunto “Luana”.

- Eu não queria tocar no assunto, mas só por curiosidade, você e a Luana estão ficando?

- Não. Bem, pra mim não.

- Como assim?

- Nós ficamos, mas não quero continuar. 

- E o que você esta querendo?

- Não sei. Quero me estabilizar, não quero me estressar e muito menos brigar com você e desde que conheci a Luana a gente só tem brigado.

- Você sabe o que eu penso sobre ela. Você merece alguém muito melhor que ela.

- Alguém como você?

Opaa, olha o álcool falando mais alto.

Ao ouvir isso ela começou a ficar nervosa, vermelha, totalmente sem jeito.

- Alguém como você: atenciosa, fofa, carinhosa, preocupada, sem contar que é linda.

Ela ficou ainda mais sem jeito.

- Acho que você merece alguém muito melhor que eu.

- E essa pessoa existe?

É, o álcool esta falando tudo que eu queria e não tinha coragem e eu estou gostando muito disso.

- Com certeza. É uma pena que seja tarde de mais.

Ficamos um tempo em silêncio nos olhando, ela respirou fundo e disse.

- Cah, posso te fazer uma pergunta?

- Claro. O que?

- Você ficaria comigo?

Agora foi a minha vez de ficar sem graça. Senti um frio na barriga, uma sensação estranha, mas muito boa. Eu não sabia o que dizer. 

Uma onda de sensações estranhas e maravilhosas percorriam o meu corpo e naquele momento eu me dei conta que tem uma mulher perfeita e linda na minha frente que me ama e as sensações estranhas que eu sentia quando ficávamos mais próximas me mostravam que o que eu sinto pela Natacha nunca foi só amizade, e sim amor.

Ela permanecia me olhando sem dizer nada. 

- Vamos pra embora? – eu

Seu olhar mudou, ficou triste. Ela com certeza esperava ouvir outra coisa. 

E realmente ela merecia ouvir outra coisa, mas não ali, não em meio a um monte de bêbados e cheiro de cerveja, ela merecia algo muito melhor.

- Vamos. – disse se levantando com cara de poucos amigos.

Ela estava com o carro dela e eu com o meu. Fui o caminho todo pensando no que dizer, como dizer. Chegamos juntas no prédio e quando estávamos entrando a Luana estava na portaria esperando, foi em minha direção e foi me cumprimentar com um beijo que eu achei que seria no rosto, mas foi na boca.

A Natacha fechou a cara e foi logo subindo.

- Luana, o que você esta fazendo aqui?

- Eu queria te ver. Se Maomé não vai até a montanha, a montanha vem até Maomé.

- Como você descobriu onde eu moro?

- Tenho meus contatos. Vamos subir ou você prefere ficar por aqui mesmo? – Luana

- Luana, me desculpe, mas não posso te convidar para subir.

- Para de brincadeira, vamos logo.

- To falando sério.

- Mas por quê?

- Eu moro com algumas amigas. A casa não é minha e não acho legal ficar levando pessoas pra la sem avisá-las. Desculpa.

- Poxa Camila, eu vim até aqui pra te ver e você me mandar embora?

- Não estou te mandando embora, mas não posso te convidar pra subirmos.

- Não tem problema, vamos pra minha casa então, meu carro ta aqui na frente.

- Não vai dar.

- E eu posso saber por que?

- Luana, ontem nós ficamos, a noite foi ótima, mas não vai passar disso, espero que você entenda.

- Mas o que houve com a Camila de ontem e hoje de manha?

- Eu me toquei de muitas coisas hoje. É melhor ficarmos só na amizade.

- Eu gostaria de ter bem mais do que só a sua amizade, mas você já me encantou de uma maneira que ninguém nunca conseguiu, então podemos ser amigas pelo menos.

- Ótimo.

Ao chegar na sala a Luisa e a Thais estavam na sala conversando e quando notaram a minha presença o assunto morreu.

- Boa Noite meninas. Onde a Natacha esta?

- Ela ta no quarto, mas acho melhor deixa-la sozinha.

- Eu preciso falar com ela.

- Ela não quer falar com você agora.

Fui para o meu quarto atordoada. Logo agora que as coisas iam se ajeitar acontece isso.

Ela deve ter entendido tudo errado. Deve achar que eu ignorei suas indiretas e que ainda quis aquele beijo da Luana na portaria.

Provavelmente amanha ela não vai falar comigo e vamos ficar nessa por mais um tempo.

Ah não, não mesmo. Eu não vou esperar mais uma noite.

O sentimento novo, recém descoberto queria sair, queria gritar...

Me levantei e fui até o quarto dela.

Musica pra ouvir enquanto lê o próximo post:

- Natacha, abre a porta. Eu preciso falar com você.

O quarto estava silencioso, nem um ruído saia de la até eu ouvir um barulho e depois constatei que era a Natacha chorando.

- Natacha por favor, abre a porta. Eu não vou sair daqui até você me ouvir.

A porta continuava fechada e só ouvi o som do choro dela.

-- Cah, deixa ela sozinha um pouco, ela ta confusa. – Luisa

-- Não Lu, eu preciso falar com ela. Ta tudo errado. Podem ir dormir, eu vou ficar aqui.

Elas foram pro quarto e eu fiquei sentada no chão encostada na porta até ouvir um barulho. Me levantei rápido.

-- Natacha, eu sei que você esta acordada. Abre aqui...

E o silencio continuou...

-- Tudo bem, se você não quer abrir não precisa, mas eu preciso falar o que esta preso aqui.

-- Eu tentei fugir achando que era besteira, que você era só minha amiga, que eu não podia sentir essas coisas por você, mas a verdade é que qualquer contato mais próximo de você tem me deixado maluca. Eu quero estar com você, por mais que eu tente estar com outra pessoa, não esta completo, eu sei que é você quem eu preciso e eu sei que você também sente algo por mim. Natacha, eu estou apaixonada por você e não quero mais negar isso nem pra mim, nem pra você. Eu só espero que eu não tenha me tocado disso tarde demais. Eu vou te deixar pensar um pouco, mas uma hora vamos ter que conversar sobre isso. Pense em tudo que eu falei e quando estiver preparada pra conversar eu vou estar no quarto ao lado.

Fui para o meu quarto e fiquei la deitada na cama com os olhos fechados pensando nela com uma dor imensa no peito só de imaginar em tudo que eu já fiz ela sofrer por não ter me tocado disso antes.

A porta estava aberta, mas ouvi batidas e quando abri os olhos, ela estava me olhando com um olhar sereno e lagrimas nos olhos.

-- Você estava dormindo? – Natacha

-- Não. 

Ela veio andando em minha direção e se sentou na cama, eu também me sentei e fiquei de frente pra ela. Queria dizer mais um monte de coisas, queria pedir desculpas pela minha lerdeza e burrice em não notar a perfeição na frente dos meus olhos. 

Limpei as lagrimas que insistiam em rolar pelo seu rosto.

-- Eu nunca mais vou deixar você chorar de tristeza.

-- Aquilo que você disse, e mesmo verdade?

-- Sim, principalmente a parte que eu digo que estou apaixonada por você.

Ela abriu um sorriso lindo. Ahhh aquele sorriso salvava qualquer dia, qualquer tormenta.

Me aproximei lentamente olhando em seus olhos que se fecharam quando cheguei mais perto e encostei meus lábios nos dela terminando toda aquela tristeza com um beijo que nem sei como explicar, único, perfeito, era o encaixe certo, como se eu esperasse por esse beijo a minha vida inteira.

Aquele foi com certeza o beijo mais cheio de sentimento que eu já tinha dado e recebido em toda a minha vida. 

No instante em que nossas bocas se tocaram parece que o mundo parou, eu só conseguia sentir o cheiro gostoso da Natacha e o gosto maravilhoso do seu beijo me tirando suspiros.

Parece que uma luz se acendeu na minha mente, como se isso já estivesse predestinado a acontecer e agora que aconteceu, tudo faz sentido. Eu não sofri por amor atoa, eu precisava para poder conhecer a Natacha.

Nos separamos do beijo minutos depois com muito custo.

A duas já sem ar, mas com um sorriso largo no rosto.

-- Isso ta acontecendo mesmo? – Natacha

-- Ta sim, parece um sonho né? Se eu soubesse que estar ao seu lado assim era tão bom eu não tinha esperado tanto tempo. – eu

-- Eu cheguei a pensar que isso nunca aconteceria.

-- Se dependesse de você... haha – eu

-- Você já sabia? – ela disse envergonhada

-- Sinto muito, mas você não sabe disfarçar muito bem. Ainda mais com aquele ciúme pela Luana. 

-- Eu tinha medo de você não querer ficar comigo e a gente acabar se afastando. Eu aguentaria ver você com outra pessoa para não te perder, mas com a Luana não. 

-- Em fim, não vamos falar da Luana agora né?

-- É verdade, não vamos não. Quero aproveitar esse momento antes que eu acorde desse sonho maravilhoso.

-- Vem, deita aqui comigo. Fica aqui essa noite, não quero te largar tão cedo.

A cada frase que eu dizia seu sorriso se iluminava ainda mais, parecia realmente não acreditar no que estava acontecendo naquela noite.

Ela se deitou ao meu lado, ficamos deitadas de frente uma pra outra nos olhando por um longo tempo nessa troca de olhares que conseguia dizer tudo que as palavras não conseguiam expressar. Fomos nos aproximando devagar e nos beijamos novamente. Um beijo com tanta intensidade e sentimento quanto o outro. Só parávamos de nos beijar para tomar folego, mas o sorriso  de ambas mostrava a felicidade que estávamos sentindo.

Ela adormeceu em meus braços sorrindo enquanto eu acariciava seus cabelos.

Fiquei por muito tempo olhando ela dormir. 

A face serena e tranquila, as curvas bem desenhadas da sua boca, os cabelos lisos e cheirosos, formavam um conjunto hipnotizante.

Demorei muito para dormir, mas o cansaço falou mais alto e eu acabei adormecendo da maneira mais maravilhosa do mundo, com a Natacha em meus braços.

Acordei no outro dia e a Natacha ainda dormia me abraçando na mesma posição que dormiu.

Sorri por acordar com uma visão dessas e tive a certeza que queria sempre acordar e ver ela por perto.

Comecei a dar vários beijos em seu rosto, e com os olhos ainda fechados ela abriu um sorriso lindo. Quando abriu os olhos disse:

-- Não foi um sonho então?

-- Deixa eu testar.

Fiquei por cima dela e lhe dei um beijão de tirar o fôlego das duas.

-- Você é o sonho mais real que eu podia ter e não quero acordar desse sonho nunca mais. – eu

Ela me puxou para um abraço demorado e mais um beijo.

Nos levantamos e fomos para a cozinha tomar café.

As meninas estavam pondo a mesa e quando nos viram se entre olharam.

-- Ok, Ok, podem começar a falar. Conheço esses olhares. – Natacha

-- Ai gente, desculpa, mas ouvimos tudo que a Cah disse ontem e a curiosidade está grande. - Luisa

-- Que meninas curiosas – eu

Eu me aproximei mais da Natacha e a abracei por trás e ela me deu um selinho.

-- Meu Deus que lindas. – A Luisa disse gritando

-- Tava na hora né gente. Meus parabéns, vocês ficam tão lindas juntas. – Thais

Ficamos conversando mais um tempão e depois fomos juntas para o hospital.

Eu fui lhe acompanhar até o seu consultório para poder me despedir dela.

-- Prontinho Drª, esta entregue. – eu

-- Muito obrigada.

-- Almoça comigo? – eu

-- Com certeza.

-- Tenha um ótimo dia, linda, qualquer coisa me liga ou apareça no meu consultório. – lhe dei um beijo para começar bem o dia e fui para a minha sala.

Só deixei minhas coisas e fui fazer as visitas com o maior sorriso de bobo do mundo.


Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capítulo 8:
Suzi
Suzi

Em: 03/05/2017

Menina,  li os três Cap num só  fôlego kkkk ameiii. A Camila só não é mais sonsa pôr falta de espaço naquela cabecinha, a Nat teve que dar um tranco pra ela acordar, mas tudo bem valeu a pena.

São lindas, mas tá com cara que você vai aprontar.

Bj

 

Suzi 

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Gabi
Gabi

Em: 03/05/2017

Que coisa fofa elas duas juntas, a Júlia pode continuar na África. Não faz falta nenhuma. 

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JeeOli
JeeOli

Em: 03/05/2017

Até que enfim a Camila deixou de ser boco... Julia ainda vai aparecer na história não vai?

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