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Almost Unintentionally por mabi

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Palavras: 3779
Acessos: 13252   |  Postado em: 15/04/2017

Capítulo 8

Cheguei à porta do apartamento e fiquei em duvida, “será se eu bato, ou entro como sempre?” eu tinha a chave comigo então decidi que bateria se a porta estivesse trancada, mas não estava, então entrei e pude vê-la sentada de lado no sofá, com as pernas flexionadas junto ao corpo. O braço esquerdo na tipoia, o braço direito apoiado na cabeceira do sofá enquanto tinha um copo de vodca e na mesinha de centro estava a garrafa com a bebida. Ela não me direcionou o olhar, ficou encarando o conteúdo do copo.

– Você não pode beber. – Disse séria ainda da porta.

– Sério!? – Ela solveu o líquido do copo ainda sem me encarar.

– Parece que eu posso. – colocou o copo no estofado, esticou-se e pegou a garrafa com o intuito de pôr mais uma dose.

Soltei o ar resignado diante daquela atitude. Me aproximei sentando a sua frente colocando a mão em cima do copo.

– Precisamos conversar e não vamos conseguir se você estiver bêbada, sem contar que você ainda está tomando remédio.

Paula me encarou sem dizer nada, suspirou e apenas deixou que eu tirasse o copo de sua mão.

– Não deveria está na balada? – Aquela pergunta tinha um tom amargo.

– Deveríamos estar nós duas lá, mas você veio embora por que viu uma coisa que não é o que você tá pensando que é.

Paula suspirou. Ela não mantinha os olhos no meu por muito tempo sempre quebrava o contato.

– Metade de mim está gritando para que eu não te escute, é exatamente aquela parte que você conhece e que ainda não sei controlar, mas tem outra parte, a parte mais sensata e recém descoberta que quer te ouvir.

E nesse momento ela parou seu olhar no meu. Eu não esperei que ela me dissesse qual parte ela ouviria, senti que aquela era minha deixa para falar.

– Eu fiquei com aquela garota.

– Péssima maneira de começa.

– Ela trincou os dentes e tentou levantar.

– Antes, Paula! – Falei de forma incisiva para que ela voltasse a me olhar nos olhos e percebesse que eu falava a verdade. – Antes de você, antes de nós!

Ela quebrou o contato novamente e eu queria que ela parasse com aquilo que só me mostrava que ela estava incerta no que eu dizia.

– E o que foi aquilo!? – Ela permanecia com o olhar baixo, encarando a garrafa na mesinha.

– Aquilo foi em parte o que você viu, mas diferente do que entendeu, ela chegou em mim no bar e me beijou sem eu esperar, e eu a afastei.

– Não pareceu que afastou. – E aquele tom amargo estava lá novamente.

Segurei em sua mão.

– Olha pra mim. – Eu pedi com toda a calma que existia em mim. – Eu afastei assim que percebi o que estava acontecendo, eu não retribui aquele beijo, ela começou a falar logo em seguida, falar perto por causa do som. Eu disse que tinha alguém, então ela supôs que poderíamos nos divertir nós três e eu quis dar um soco na cara dela e sai dali.

Paula se afastou da minha mão, se arrumou no sofá colocando o cotovelo sobre o joelho, passou a mão no rosto e depois as cruzou e ficou olhando.

– Lizy isso não é uma brincadeira pra você né? Quer dizer... essa-essa relação tudo isso é tão sério pra você quanto é pra mim?

– O que você quer dizer com isso?

– Exatamente o que eu disse, seu trabalho te deixa cercada por todos os tipos de pessoas, e eu tô sempre ocupada, se não fosse esse tiro estaríamos da mesma forma! Nos vendo pouco mesmo morando uma de frente pra outra. Antes eu não queria pensar como era quando você tava em qualquer festa, mas agora eu vi, e parece ser muito fácil pra você conseguir quem queira.

– Eu não acredito que eu tô ouvindo isso de você!! – Era inacreditável que ela tivesse esse pensamento.

– Porque não? Você tem fugido de mim desde que passou a dormir aqui no apartamento, não é difícil achar que talvez você tenha percebido que não é isso o que quer, que não é a mim que quer para algo sério, ou se quer mesmo algo sério, você é uma DJ, vive de festas e pode conseguir muito fácil qualquer mulher, você vai viajar Lizy, o que te impede?

Eu levantei incrédula com o que ela disse

– Não acredito nisso. – Eu andava de um lado a outro. – Eu achei que você me conhecia, achei que soubesse o porquê eu nunca faria isso. Eu te amo, e não costumo dizer isso da boca pra fora Paula, eu achei que me conhecesse mais, eu não fugi de você. E eu não tenho fugido de você! Não fomos pra cama por que eu tenho medo de machucar teu braço, eu não dou continuidade aos beijos por que eu não me controlaria se fizesse isso. É por isso que você tá assim? Por que sex* é importante em um relacionamento, mas não é tudo, não deveria ser tudo. A única coisa que mudou foi isso e única e exclusivamente por que eu não queria te machucar. Eu te desejo com a mesma intensidade que te amo, huuuuu – Dei um urro de frustação. – Mas parece que você só me deseja! Vou dormir no meu apartamento hoje.

Fui em direção à porta, mas voltei e peguei a garrafa de vodca, continuei.

– Você está tomando remédio, ao menos tente ser menos irresponsável consigo mesma.

Saí dali por que não conseguiria ficar no mesmo apartamento, eu precisava de um pouco de distância, mesmo que fosse a distancia do meu apartamento, teríamos um corredor e algumas portas de distância. Ainda a ouvi me chamar, mas para mim aquilo já tinha dado mais do que tinha que dá.

Entrei trancando a porta atrás de mim, segui tirando minha roupa em direção ao banheiro, liguei o chuveiro e deixei aquela água cair em meu corpo enquanto eu deixava algumas lágrimas rebeldes que insistiam em fugir dos meus olhos, se misturar com a água. "Que desastre de aniversario de namoro" Eu queria que tudo tivesse sido diferente, queria ter passado a madrugada e todo o resto daquele dia com ela, sair pra almoçar dar o presente que eu tinha comprado e não estar no meu apartamento depois de uma briga e sem a mínima vontade de fazer alguma coisa além de deixar aquela água cair sobre mim e depois dormir.

A garrafa ainda estava comigo e eu tomei toda durante o banho, me sequei e deitei, fiquei rolando na cama pensando em tudo até dormir sem perceber a hora. Acordei na manhã seguinte com a cabeça doendo e o mundo girando, olhei no relógio e vi que não era tão cedo assim, pensei seriamente se queria levantar da cama, mas ficar ali parecia deprimente demais. Fui para a cozinha tirei uma jarra de agua bebendo direto dela e uma caixa de lasanha congelada do frízer, coloquei a lasanha no microondas, mas quando ficou pronta não consegui nem sentir o cheiro, estava acostumada demais a comida caseira da minha namorada, comida essa que eu passei a ajudá-la a preparar já que ela só estava contando com uma mão. Deixei em cima da pia. Eu estava agitada e Irritada, ficava voltando à briga da noite passada, não queria nem ver meu celular, pois não retornaria as ligações da Paula ou atenderia ela hoje, mas também tinha o outro medo, o medo de que ela nem ao menos tivesse ligado e o que aquilo poderia significar.

No meu apartamento, perto da janela que dava a uma pequena varanda, existia um lugar onde ficava uma mesa de som e toda a aparelhagem antiga, que tinha me acompanhado no inicio da minha carreira, decidi que só uma coisa acalmaria a minha alma naquele momento, o equipamento mais novo estava na casa dá Paula e eu não iria lá pegar.

Coloquei meu fone e comecei a criar um setlist, me perdendo completamente no som, na batida e ritmos, esse mundo que eu amo para tentar me achar. Estava tão mergulhada que quando senti uma mão no meu ombro tomei um susto.

– Desculpa, não quis te assustar.

Coloquei a mão em meu peito e fechei os olhos respirando fundo.

– O que quer aqui? – Perguntei mais calma. – Alias, como entrou?

– Usei a chave que você deixou no meu apartamento, desculpa eu bati, mas você não ouviu.

– Eu estava de fone, mas também podia não querer te ver, você não deveria ter usado essa chave, achei que soubesse que invasão é crime.

Vi como ela ficou insegura com a forma seca com que falei, ela colocou a chave junto com mesa de som e colocou as mãos no bolso do short que vestia passamos um tempo em um silêncio incômodo.

– Você não vai dizer nada? – Cruzei meus braços.

Eu estava tentando ao máximo mostrar indiferença na minha voz, pois eu estava magoada, mas se eu não tentasse ser indiferente eu estaria chorando pela situação e eu não queria isso.

– É estanho te ver com uma atitude tão fria. – Ela disse recuando levemente os lábios de canto sem realmente querer ri. – Mas suponho que seja uma resposta as coisas que aconteceram mais cedo. Eu falei muita coisa mais cedo injustamente, eu te magoei e me magoei. Eu tô aqui admitindo que eu errei e queria uma chance para me redimir.

Eu vacilei assim que ela começou a dizer essas coisas. Ai gente, vocês também teriam ficado assim se a pessoa que vocês amam tivesse vindo pedir desculpa e pedir uma chance.

Mordi meu lábio inferior sem saber como agir, eu não queria seguir meus impulsos que sempre me levavam direto para ela, mas também queria exatamente isso, seguir cada impulso que me levava para ela. O resultado dessa minha pequena luta interna? Minha cara deve ter me entregado por que ela deu um sorrisinho convencido de lado e chegou bem perto encostando a testa na minha. Eu não tinha intenção de ceder tão rápido, sério, eu queria ao menos tentar mostrar que eu era forte e não cedia rápido, mas aqueles lábios estavam tão próximos aos meus e se aproximando tanto que era só aquilo que eu queria pensar, naquele beijo que sempre me tira de mim e ela me beijou de maneira calma, sua língua pediu passagem explorando, sentindo, sugando. Então ela encerrou o beijo mais continuou ali, com a mão no meu rosto e os lábios tão próximos que eu ainda mordi, ela sorriu.

– Hoje à noite as 19horas no ultimo andar, eu consegui a chave do terraço, vou te esperar lá e prometo que vou me redimir. – Me deu um beijo rápido e saiu andando.

– O que eu visto? – Ainda perguntei para ela que já estava na porta.

– Você é linda de qualquer forma, só estaremos nós duas lá, não se preocupe com o tipo de roupa, só esteja lá. Eu vou te esperar. – E saiu me deixando meio boba.

– Eu sou muito mole e ela é meu ponto mais fraco.

Eram três da tarde e como não podia ficar até às 19h sem comer nada, já que meu estômago começava a reclamar, fui a padaria comer alguma coisa. Na volta encontrei Rebeca saindo do elevador com uma cara de enfado.

– Eu vou te contar uma coisa. – Disse de braços cruzados saindo do elevador assim que me viu. – Esse relacionamento de vocês dá muito trabalho pra mim, quase prefiro a Paula fechada que não falava de si mesma, por que essa ai me dá muito trabalho, eu só passei aqui pra saber como ela estava e quem sabe comer alguma coisa, se eu soubesse, não tinha nem vindo aqui.

Ela terminou bufando, balancei a cabeça em um sinal de concordância confuso.

– Boa tarde pra você também Rebeca.

– Eu diria que ela está mais ou menos, o que é isso que você tem na mão? – perguntou se referindo a sacola de sonhos que eu tinha trazido da padaria.

– Uns sonhos pra comer mais tarde.

Mal terminei de dizer e tive a sacola abduzida da minha mão

– Você não vai precisar disso e considere como pagamento pelos meus serviços.

Ela disse virando de costas e indo embora comendo os meus sonhos.

– Que serviços?

– Pergunte pra chata da tua namorada.

E foi a ultima coisa que ela disse antes de desaparecer de vista. Entrei no elevador que tinha acabado de chegar indignada com a atitude da criatura, mais rindo de como ela era implicante.

Com o passar do tempo e o horário se aproximando, comecei a me arrumar, porém demorei na hora de escolher a roupa. O que vestir? Ela disse que não precisava me arrumar, mas eu não podia ir de qualquer jeito, mas se ela disse que não precisaria me arrumar eu não podia exagerar. Decidi por um short jeans, sapatênis preto, uma camiseta branca com uma estampa de Londres e coloquei minha jaqueta, pois a noite estava muito fria olhei no relógio e eram 19h10. Quando finalmente terminei de arrumar meu cabelo, que preferi por deixar solto e uma maquiagem leve, subi até o ultimo andar avistei a porta que dava pra escada do terraço e estava aberta, cheguei abrindo lentamente a porta de acesso para o terraço, ela estava lá escorada no para peito, olhando pra cima. Usava uma calça preta, uma branca por debaixo de uma blusa de mangas compridas meio transparente com a gola caindo de um lado do ombro, ela parecia um pouco impaciente. Olhei para cima tinha varias estrelas no céu.

– À noite tá linda. – ela se virou assim que ouviu minha voz e me presenteou com aquele sorriso lindo.

– Por um minuto achei que você não viria. – disse se aproximando e me abraçando, eu já sentia falta daquele cheiro dela, ela se afastou um pouco, só o suficiente pra por a mão em meu rosto e me beijar de leve prendendo meu lábio inferior com os dentes e rimos.

– Não pense que eu te perdoei ok!? – disse e olhei ao redor com seu braço me envolvendo.

Tinham algumas lanternas artesanais penduradas iluminando o local. No canto uma tenda com um tapete grosso no chão e várias almofadas, no meio uma mesinha com algumas frutas cortadas e uma máquina de fondue.

– Mas Paula, tenho que admitir que você mandou muito bem na produção.

– Eu sou péssima dançando e cantando sou pior. – ela segurou em minha mão se afastando. – Com um braço só então, as coisas estão propensas a um desastre, mas tem essa música que eu queria que você dançasse comigo, porque tem muito do que quero te dizer.

Ela tirou um controle pequeno do bolso e apertou um botão. Coloquei meus braços em seu pescoço e logo a voz da Maria Gadu se fez ouvir.

 

Tenho andado distraído 

Impaciente e indeciso

E ainda estou confuso.

Só que agora é diferente:

To tão tranquilo

E tão contente.

 

Ficamos naqueles passinhos de um pra lá e outro pra cá, ela realmente não sabia dançar mais era fofo como estava se esforçando.

 

Quantas chances desperdicei

Quando o que eu mais queria

Era provar pra todo o mundo

Que eu não precisava

Provar nada pra ninguém.

 

Então nessa hora onde a musica deu uma acelerada ela me virou de forma desajeitada quase me fazendo cair e me segurou de costas pra ela, e nós rimos balançando de um lado a outro enquanto a mão dela estava entrelaçada a minha, me abraçando pela barriga e rimos da forma desajustada como estávamos.

 

Me fiz em mil pedaços

Pra você juntar

E queria sempre achar

Explicação pro que eu sentia.

Como um anjo caído

Fiz questão de esquecer

Que mentir pra si mesmo

É sempre a pior mentira.

 

E ela me virou de volta dessa vez com mais equilíbrio e encostou sua testa na minha enquanto dançávamos.

 

Mas não sou mais

Tão criança a ponto de saber tudo.

Já não me preocupo

Se eu não sei porquê

Às vezes o que eu vejo

Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe

Quase sem querer

Que eu vejo o mesmo que você.

 

Fiz ela dar uma volta e me colei de volta no seu corpo enquanto dançávamos.

 

Tão correto e tão bonito

O infinito é realmente

Um dos deuses mais lindos.

Sei que às vezes uso

Palavras repetidas

Mas quais são as palavras

Que nunca são ditas?

 

Nessa parte ela encostou sua boca perto do meu ouvido e cantou o resto da musica bem de perto.

 

Me disseram que você

estava chorando

E foi então que percebi

Como lhe quero tanto.

Já não me preocupo

Se eu não sei porquê

Às vezes o que eu vejo

Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe

Quase sem querer

Que eu vejo o mesmo que você

Quase sem querer – Maria Gadu

 

Assim que terminou ela riu sem jeito para mim.

– Ao menos te avisei que eu não sabia cantar nem dançar. – Ela ria. – Mas dizem que o que vale é a intenção.

– O que vale é a intenção, mas foi perfeito e é por isso que eu te amo, a você e não a qualquer outra pessoa.

Ela segurou na minha mão e me encaminhou até a tenda.

– Senta comigo, e eu espero que goste do que eu preparei, a Beca me ajudou um pouco.

– Falando nela, eu a vi mais cedo, ela saiu bufando e reclamando do elevador, dizendo que nós duas só dávamos trabalho pra ela. – eu disse me sentando em uma almofada. – Ela ainda roubou meu saquinho de sonhos. Disse que era um pagamento pelos serviços. – ela riu e me puxou para encostar meu troco no seu peito – Não vou te machucar?

– Não vai me machucar relaxa, eu quero ficar assim. A Beca chegou cedo ao apartamento e me encontrou em uma situação atípica. – A encarei sem entender. – Eu estava sentada no sofá comendo sorvete e assistindo High School Music na Disney. – E começou a rir. Eu tenho que admitir que fiquei meio chocada ao ouvir isso. – Ela ficou chocada, mais do que você está agora. Então eu contei o que aconteceu na madrugada e ela me deu uma bronca por eu estar agindo como uma criança insegura, disse que não ia aceitar me ver daquele jeito tosco e que eu tratasse de arrumar uma forma de ajeitar as coisas, mais alguns palavrões e ameaças e acabamos por passar o dia preparando tudo isso aqui.

– Nossa! posso até imaginar ela reclamando enquanto arrumava.

– Sempre que mexia um dedo – ri da situação que imaginei. – Eu sinto muito. – Ela disse enquanto puxava as coisas para mais próximos de nós duas, de forma que não precisávamos de muito esforço para pegar as frutas que estavam cortadas e mergulhar no chocolate. – Eu fiquei paranoica por motivos que eu inventei e me senti insegura pela nossa falta de contato mais intimo. – ela solto um suspiro pesado e pegou uma uva com um espetinho. – O que é totalmente sem nexo tendo em vista que mesmo sem isso você estava lá sempre comigo e me dando todo o carinho que você sempre deu – ela mergulhou a uva no chocolate e me ofereceu.

– Eu fiquei chocada quando você começou a dizer aquelas coisas e muito chateada, eu não achei que você tivesse pensando aquelas coisas e de verdade eu tive que me controlar muito esses dias. Eu só estava com muito medo de te machucar se acontecesse, você sabe que sempre nos excedemos nesses momentos.

Ela riu e eu peguei um morango mergulhando e mordendo para logo depois oferecer a outra metade a ela.

– Quando eu vi aquela mulher te agarrando eu comecei a pensar coisas absurdas, e você vive de festas, estava me evitando e naquela hora, por mais que eu soubesse o motivo, ele se apagou e eu só consegui ver minhas teorias loucas de que você poderia ter quem quisesse naquele meio e que eu poderia não ser o suficiente pra você eu... – Me virei cobrindo seus lábios com meus dedos e beijei de forma lenta e calma, apenas me deliciando do sabor daquele beijo doce e com gosto de chocolate encostei minha testa na sua.

– Eu vou viajar! Terão momentos que eu terei que passar meses fora. Vai ser difícil, mas eu preciso que você cofie em mim, preciso que confie em nós. Eu não pretendo te trair meu amor, muitos por ai dizem que traem por causa da carne fraca, mas a minha carne só é fraca por você que me satisfaz de todas as formas que o meu corpo quer, precisa e deseja, não só o corpo, e eu vou viver isso de maneira completa o quanto eu puder, espero que esse tempo dure para sempre, eu sei que brigas surgirão, mas eu sei que somos capazes de passar por essas coisas, basta confiarmos uma na outra. Não guarda pra você, não espera virar um monstro, fala pra mim e resolvemos juntas, você pode fazer isso?

Paula me encarou durante todo o meu discurso com a mão no meu pescoço.

– Eu posso fazer isso e muito mais, basta ter você comigo e todo o resto parece possível. – Ela segurou na minha cintura e eu me ajeitei de forma a sentar com seu quadril entre as minhas pernas.

– Que bom. – peguei um morango mergulhei no chocolate que estava meio morno e passei nos seus lábios até o queixo e depois levei ate minha boca mordendo. – Por que eu cansei de palavras e vou provar de forma prática tudo o que eu te disse. – puxei sua camisa. – Você não sabe como tem me deixado louca esses dias. – passei a língua do seu queixo aos lábios no caminho do chocolate. – Tentarei ter cuidado com o seu braço. 

– Acredite quando eu digo que eu não estou nem um pouco preocupada com ele agora.

Eu não sei muita coisa do futuro e procuro não pensar muito nisso, mas eu desejo que isso dure para sempre e que esse sentimento só aumente, porque ela virou parte essencial do meu tudo.

Fim...

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E com o ultimo capitulo preciso agradecer algumas pessoas.


Bianca, minha altora canibal que sinto vontade as vezes de matar, obrigado por ter me ajudado na correção e a organizar as ideias. que Deus te pague pq eu não tenho dinheiro u.u


Viviane, baixinha loca que ficava me azucrinando as ideias pra que eu termina-se de postar logo, e também me deu ótimas ideias eeeeee, corrigiu os últimos capítulos.


Para toda que leram eu espero que tenham gostado e até a próxima quem sabe ;)


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Comentários para 8 - Capítulo 8:
tamaracae
tamaracae

Em: 03/12/2019

Que bom que você aumentou a hustória até aqui porque adorei esse casa, Paula e Lizy♡ achei tão amorzinho o fato da japinha não ser motivo de separação delas. Um ser evoluído que seguiu a vida e não.ficou se mordendo por conta de relacionamemto, ainda ajudou as fuas teimosas se entenderem! #GirlsPower

Paula e Lizy, muita química. Apesar de distintas, tenho certeza que deram certo e estão juntas até hoje! Parabéns autora, personagens cativantes, ótima história! 


Resposta do autor:

Oi Tamara, feliz por te ver aqui também! A lizy e a Paula são um amor né? Elas tiveram um começo bem doloroso kkkkk, e talvez nem se notassem se não fosse o incidente, mas elas se completaram muito bem, amo elas s2.

A japa foi maravilhosa e tenho planos de arrumar um par pra ela em um outro estória.

Obrigada por ler ate aqui. Nem achei que alguém ainda leria essa estória pela quantidade de tempo que eu postei ela. 

Bjs s2

 

Responder

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Mille
Mille

Em: 31/12/2017

Oi Mabi tudo bem?

“A aventura da vida renova a cada 365 dias e só desejo que os próximos sejam os melhores de sempre.“

Que você tenha inspiração e continue nos proporcionando a alegria de histórias maravilhosas personagens cativantes.  

 

Feliz Ano Novo!


Resposta do autor:

Oii! Grata surpresa ter seu comentário aqui, e sobre a inspiração, realmente esta meio afastada, eu tenho alguns projetos que infelizmente não pude concluir por está sem um computador e por esta sem a dita inspiração, e realmente só pretendo postar alguma coisa quando estiver concluído, mas quem sabe em um futuro próximo tenho uma nova estória por aí? 

 

bjs ;) 

 

instagram: mariasabrin4

Responder

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ReSant
ReSant

Em: 06/05/2017

li todos os 8 cap e amei cada um, essas moças são lindas, a paula é tudo de bom, adorei mesmo...

parabéns!!


Resposta do autor:

É sempre bom saber que alguém gostou do que fazemos e melhor ainda quando é a primeira coisa que vc tem coragem de postar e acaba agradando a tantas, tiveram alguns erros e a próxima tentarei melhorar, obrigada pelo seu comentário.

Bjs ;* 

Responder

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NeyK
NeyK

Em: 05/05/2017

No Review

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 19/04/2017

Amei a história Parabéns


Resposta do autor:

Obrigada! Fico feliz que tenha gostado ;)

Responder

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rhina
rhina

Em: 18/04/2017

 

Oi

bom dia.

gostei autora. ....também agradeço as lindas que te ajudaram e incentivaram. .....obrigada gatas....

parabéns. ....

até a próxima. 

Beijos 

rhina


Resposta do autor:

Que bom que gostou, saiba que o motivo da minha demora em terminar também é culpa delas u.u (tirando o corpo fora).

já estou trabalhando na próxima, até lá!

bjs ;)

Responder

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Lili
Lili

Em: 17/04/2017

Sério que já acabou.

Muito bom gostei escreva mais tá.


Resposta do autor:

a verdade é que deveria ter acabado no capitulo 4, maaas fui convencida a estender mais um pouco e o resultado foi esse tempo de sumiço, desculpa por isso, rsrsrs.fico muito feliz que tenha gostado afinal essa foi a primeira estoria que eu postei/terminei/não desisti rsrsrs e é muito bom ter esse feedback positivo.

Responder

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Mille
Mille

Em: 15/04/2017

Oi Mabi

Gostei muito do final e a mudança da azedinha da Paula.

Espero que a Bianca também apareça para nos presentear com capítulos novos.

Bjus e parabéns, até o próximo


Resposta do autor:

siiiiim, rsrs, vou sentir falta, mas é um alivio ter terminar.Dona Bianca canibal esta com problemas técnicos (sem computador) e não pode postar, por isso anda sumida, acredite quando digo que não é só vc que sofre com saudades dessa estória.feliz que tenha gostado, estou trabalhando em outra que só sera postada quando estiver finalizada.bjs

Responder

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