Capítulo 26
Isabella ficou ali sentada, remoendo todos os sentimentos que tinha por Laís, se perguntando se um dia a outra mulher teria coragem de realmente se entregar aquele sentimento. Apenas conseguiu levantar do chão e jogar-se no sofá, o sentimento de perda que tinha em si era tão grande que chegava a sufocar, deixou o choro vir livre, adormeceu ainda chorando um pouco.
Laís sentiu-se melhor depois da conversa com Luana, em algum momento, antes do relacionamento desastroso, as duas tinham sigo amigas e agora via aquela amizade ser retomada, reafirmando que o relacionamento havia sido apenas um lapso causado pela carência.
Carol sentiu um aperto no peito, uma sensação de sufocamento tão grande que a única coisa que conseguiu fazer foi chamar Ana Victória e dizer que precisava ver Isabella, a loirinha procurou por Laura ou Júlia, mas foi informada que as duas haviam saído há pouco tempo para passear, a menina não achou solução se não contar que Carol precisava ver a irmã. O senhor ficou assustado quando viu Carol chorando, rapidamente chamou alguém para leva-las de volta para casa. Assim que chegou entrou correndo e abraçou Isabella, que acordou assustada.
_O que você está fazendo aqui?
_Eu não consigo explicar, eu sentia dentro de mim que você precisa que eu estivesse aqui.
As duas se abraçaram cúmplices, nenhuma palavra precisava ser dita naquele momento. As gêmeas conseguiam se entender.
Ana Victória olhava aquela cumplicidade com admiração, nunca imaginou que veria no olhar da cunhada todo o desespero que havia visto em Caroline.
_Não importa o que tenha acontecido entre vocês, nós temos a certeza que a Laís tem um sentimento muito grande por você._ Carol falou tentando conciliar.
_Acabou eu e a Laís, eu me cansei da indecisão dela. Não quero mais saber. Eu sei que posso estar fazendo tempestade num como de água, mas sabe essas coisas magoam. Eu vai machucando, cada atitude não tomada, cada palavra não dita. E quando a gente vê o estrago já é tão imenso que não sabemos mais se pode ser consertado._ Isabella falou ainda com lágrimas.
_Então é bola pra frente, você vai conhecer alguém que mereça. Agora levanta desse sofá, vai banhar que eu e a Ana vamos fazer um almoço e depois decidimos o que faremos do resto do dia, afinal é carnaval.
Carol viu a irmã obedecer sem questionar, assim que a outra subiu as escadas puxou Ana Victória para um beijo.
_Eu já estava com saudades de te beijar._ Carol falou puxando a namorada para o sofá.
_Nós vamos sair, mas cuidado com as oferecidas que ficam pulando encima de você._ A loira falou séria.
_Ciúmes?_ Carol questionou com surpresa.
_Cuidado, sempre escuto as oferecidas da faculdade falando o quanto você é linda, inteligente. Estou de olho em você viu Caroline.
_Mas eu só tenho olhos para você.
Carol novamente puxou a namorada para um beijo, querendo deixar claro o quanto a amava. Ficaram namorando até se darem conta que ainda precisavam pensar no almoço.
_Você vai chamar a Isa, eu vou ver o que temos de opções._ Carol coordenou.
Ana bateu suavemente na porta e ouvi Isabella lhe dar permissão para entrar, ao abrir a porta notou a outra em frente ao espelho arrumando o cabelo, as vezes a loira se surpreendia ao perceber como as gêmeas também eram parecidas nos gestos e nos gostos.
_Porque está sorrindo assim?_ Isabella perguntou olhando o reflexo de Ana Victória no espelho.
_Posso te fazer uma pergunta Isabella?
_Precisa de toda essa formalidade? Claro que pode, somos cunhadas e amigas.
_O que houve com a garota que não poderia retribuir os seus sentimentos?
Isabella parou um movimento no meio, olhou a outra novamente pelo espelho, suspirou e se virou devagar:
_Houve muito desde então Vivi, ela não poderia retribuir os meus sentimentos da mesma forma.
_Então você a esqueceu?
_Sim._ Isabella respondeu de forma simples, não queria se aprofundar naquele assunto, aquele segredo de que um dia já havia tido sentimentos por Ana Victoria, levaria consigo sem nunca contar a ninguém, nem mesmo a Carol, sabia o quanto magoaria a irmã.
_Já pensou que você podia nem gostar dela de verdade?
_Porque está me dizendo isso?
_Porque acho que você está confusa com o que sente pela Laís, você deveria usar esse tempo que pediu a ela para realmente analisar tudo que você sente. Agora deixa eu descer, a minha namorada já deve estar preocupada com tanta demora._ Ana Victoria levantou-se e ao abrir a porta olhou novamente a cunhada._ Carol está te esperando para ver o que vamos almoçar.
Ana Victoria encontrou Carol na cozinha, abraçou a namorada por trás e beijou carinhosamente a nuca da outra.
_Amor, assim eu não consigo terminar o almoço._ Carol falou já com a voz rouca.
_Quem disse que o que eu quero ainda não está pronto?
_Nós não íamos esperar até você se sentir pronta?_ Carol ainda tentou falar.
_Eu estou pronta._ Foi a única coisa que Ana falou antes de agarrar a namorada.
As duas subiram agarradas, os beijos se tornando cada segundo mais intenso, as mãos querendo cada segundo mais contato com a pele, entraram no quarto tropeçando:
_Vivi, você tem certeza?_ Carol perguntou num ultimo fio de sanidade.
_A única certeza que eu tenho agora é que eu quero ser sua.
Aquelas palavras foram a deixa para Carol avançar sobre o corpo da outra, distribuindo beijos por cada parte que ia despindo , se deliciando com a visão daquele corpo branquinho a mercê de suas mãos e boca, a morena não se fez de rogada, passou a língua pela curva do pescoço da loira a fazendo suspirar, desceu com a boca buscando os seios e quando encontrou ch*pou com vontade, hora um, hora o outro.
O único som que podia ser ouvido no quarto eram o gemidos de Ana Victoria, que estavam cada segundo mais alto, as mãos de Carol já desciam pela coxa, apertando, acariciando, se insinuando.
_Vai Carol, não me tortura tanto.
Mas Carol não a obedeceu, desceu ainda mais devagar, torturando o máximo que podia e sua própria excitação permitia.
_Amor eu quero te sentir. Acaba com essa tortura._ Vivi implorava com a voz carregada de desejo.
Dessa vez Carol não pode mais conter a própria excitação, desceu a boca até o sex* encharcado da loirinha e abocanhou, os gemidos ficando ainda mais altos, a morena ch*pou com fome, se deliciando com aquele gosto, quando Carol sentiu os primeiros sinais que o gozo dominaria o corpo de sua loirinha a penetrou, apressando ainda mais.
Carol abraçou a amada e esperou paciente até os corpos se acalmarem, para então recomeçarem tudo novamente, dessa vez com uma agradável surpresa para Carol, que viu Ana Victoria tomar para si a tarefa de lhe dar prazer.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 12/04/2017
Carol sentiu o sofrimento da irmã, embora ache a Carol muito egoísta em relação da irmã, sempre deixando ela de lado.
A primeira vez da Vivi e Carol poderia esperar um pouquinho, já que vieram para distrair a irmã, vai acabar que a Isa ficará sozinha.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Apesar de distantes por enquanto, as gêmeas tem uma ligação imensa.
Bjs ;D
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]