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ENTRE A CRUZ E A ESPADA por marindef

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Palavras: 801
Acessos: 708   |  Postado em: 12/04/2017

Notas iniciais:

 

PRÓLOGO

SAINT-DIÉ-DE-VOSGUES 


10 ANOS ATRÁS

 

A fina camada de luz que entrava por debaixo da porta, juntamente das três velas arrumadas em um triangulo, era toda a claridade que alcançava e iluminava aquele pequeno quarto sombrio. O ambiente não era sombrio por si próprio; embora fosse um porão, as diversas plantas e pedras que decoravam o ambiente suavizavam o clima. Mas as condições naquela semana, o levaram a tal característica macabra.

 

Além das velas distribuídas em disposição triangular, havia uma maca encostada na parede em frente à porta. E bastava olhar de relance em sua direção para perceber que tinha uma pessoa sobre ela; mesmo com o lençol cobrindo a maior parte dela.

 

Uma senhora de idade já bem avançada ajoelhava-se diante da maca, com certo esforço, enquanto sussurrava palavras praticamente inaudíveis, que mais pareciam uma oração. A filha desta mesma idosa, uma bela mulher negra no auge de seus 40 anos, se encontrava atrás da velha, observando-a, e podia atestar que era incompreensível o que ela dizia, por mais que se esforçasse para entender.

 

- Acabou. - A senhora repentinamente anunciou em claro e bom tom. Sem dirigir o olhar à mulher atrás de si, completou: - Agora só temos que esperar. - Ela se apoiou no chão para tentar se levantar, mas sua filha foi ao seu encontro, oferecer apoio. A senhora podia reconhecer no olhar dela uma inquietação forte e, então, quase numa troca pelo apoio físico, a reassegurou: - Vai dar tudo certo.

 

- Tem certeza? - Ela perguntou, aflita.

 

- Tenho fé. - A resposta foi direta e clara. - E isso vale mais que certeza nessas condições. - A velha concluiu, limpando suas roupas do pó que havia no lugar. Esperou que a outra dissesse mais alguma coisa, perguntasse algo, mas ela só permaneceu em silêncio encarando a pessoa sobre a maca. Ela até abrira a boca algumas vezes, como se fosse dizer algo, mas no final a fechava novamente. A senhora suspirou. - Você lembra que ainda temos que tratar, sabe... Do corpo. Ela não pode ficar aqui por mais tempo.

 

- Eu sei, eu sei. - A mulher murmurou como resposta; porém, a impressão que ela passava era de que não tinha certeza de mais nada naquele momento. Sentia-se atordoada e totalmente perdida na conversa, no lugar, na situação. - Eu só preciso me despedir antes... Sozinha, se você não se importar.

 

- Use seu tempo com sabedoria, Celestine. - Aconselhou, dirigindo-se à porta em passos lentos e arrastados. A senhora saiu porta afora, com um pequeno aceno de costas.

 

A mulher por um momento deixou que um sorriso pousasse em seu rosto, enquanto observava sua mãe sumir atrás da porta. Mas tão rápido quanto surgiu, o sorriso desapareceu. Assim que ficou sozinha no quarto fechado, se lembrou de toda a desgraça que estava acontecendo em sua vida.

 

Ela se aproximou vagarosamente da maca, tentando conter as lágrimas que escorriam de seus olhos. Tentativa fracassada. Parou diante dela por alguns segundos, antes de juntar coragem para puxar o lençol para baixo. Deitada na maca, estava uma jovem menina, uma criança, de olhos fechados. Ela não retirou o lençol o suficiente para revelar além dos ombros da menina, mas no pouco que podia-se ver, haviam graves ferimentos em sua pele negra.

 

No pescoço, marcas de enforcamento. Nos ombros, cortes profundos. Não era à toa que ela não era capaz de puxar mais do lençol; não aguentaria tal visão. Mesmo que seus olhos, já marejados de lágrimas, a impedissem de enxergar direito.

 

- Eu te amo tanto. - Murmurou, passando a mão pelo rosto da menina, carinhosamente. Algumas de suas lagrimas pingaram no cabelo crespo dela. - Você é abençoada... Tão abençoada. - A mulher se debruçou para beijar a testa da jovem, aproveitando para, então, ajoelhar-se diante da maca. Ela pegou uma das mãos da menina entre as suas e a apertou. - Ou melhor, nós somos abençoados de te ter conosco... Por isso, não se vá. Não agora, seu dia de partir ainda não chegou. - Ela dizia em meio a soluços. - Você é forte, muito forte. Muito mais forte que eu. Vai aguentar firme por aqui, eu tenho certeza. - Deu um pequeno beijo na mão da menina e depois encostou sua testa contra ela. - Nunca duvide que eu te amo, por favor. Nunca.

 

Com essa última súplica, que vinha do fundo de seu coração, ela fechou seus olhos com força e rezou. Rezou de toda sua alma.

 

"Santa Jeanne D'arc, ajudai-me a vencer as dificuldades no lar, no emprego, no estudo e na vida diária. Que nem opressões, nem processos, nem mesmo a fogueira me obriguem a recuar, quando estou com a razão e a verdade."

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - PRÓLOGO:
Rita
Rita

Em: 12/04/2017

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