• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • If I should fall, perpetual run
  • Capítulo 45. Amor, tempo e morte.

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • FREAKS
    FREAKS
    Por Marcya Peres
  • Uma Noite Encantada
    Uma Noite Encantada
    Por Enny Angelis

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

If I should fall, perpetual run por JennyB

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 5532
Acessos: 7266   |  Postado em: 09/04/2017

Notas iniciais:

Olá meninas! Há quanto tempo, não é mesmo?

Espero que gostem deste capitulo e peço à todas uma atenção à mais ao realizar esta leitura, pois este capitulo envolve passagens temporais diferentes. Ou seja, muita atenção nos tempos em que ocorrem os fatos. 

 

Segue abaixo algumas músicas que me embalaram na hora de redigir o capitulo, entao se tiverem o interesse de ouvirem enquanto fazem a leitura, sugiro que montem uma pequena play list. 

- https://www.youtube.com/watch?v=txCCYBMKdB0

- https://www.youtube.com/watch?v=ZSM3w1v-A_Y&index=4&list=PLtxREV7JBQ6iHMh3sBZb6EJa4ocW4sPbQ

-https://www.youtube.com/watch?v=GemKqzILV4w&list=PLtxREV7JBQ6iHMh3sBZb6EJa4ocW4sPbQ&index=3

-https://www.youtube.com/watch?v=GRSZpV6WIuU&list=PLtxREV7JBQ6iHMh3sBZb6EJa4ocW4sPbQ&index=5

-https://www.youtube.com/watch?v=8wGN7D03Nho&list=PLtxREV7JBQ6iHMh3sBZb6EJa4ocW4sPbQ&index=6

-https://www.youtube.com/watch?v=LRP8d7hhpoQ&list=PLtxREV7JBQ6iHMh3sBZb6EJa4ocW4sPbQ&index=7

 

Desejo à todas uma excelente leitura. 

 

Capítulo 45. Amor, tempo e morte.

-- Amor, tempo e morte. Este encontro só poderia começar por aqui. Começar pelo entendimento de como essas três coisas estão tão conectadas com a vida de todo ser humano. Todos nós vivemos em busca do grande amor, o amor verdadeiro, paciente, companheiro. Aquele amor que nos faz esquecer a razão, que nos deixa trêmulos e por vezes inseguros; O amor que domina todo o nosso ser, que faz o nosso coração descompassar, que toma nosso fôlego e nos faz crer em contos de fadas e na eternidade. Mas como nós sabemos, o tempo, ele não é eterno para nós, meros seres mortais. E por este ser assim, nos faz ansiarmos por mais tempo, seja para nós mesmos ou para aquelas pessoas que acabam nos deixando eventualmente por terem o seu tempo em vida chegado ao fim. O fim, como o próprio nome já diz, ele é onde tudo termina, ele simboliza o fim de todas as coisas, de todos os ciclos, do amor, do tempo, da vida... Da existência. Chegamos então à morte, aquela palavra que usamos para representar o fim da vida ou da existência de um ser ou objeto. A morte de alguém que amamos sempre nos marca de uma forma única, deixando cicatrizes eternas em todos aqueles que pensam não terem aproveitado da forma certa ou completa o tempo que teve ao lado dessa pessoa. Ou seja, o amor, o tempo e a morte estão profundamente conectados às nossas vidas, e precisamos aprender a aceitá-los e superá-los. Sejam todos bem vindos à nossa primeira sessão de cura interior. – A voz feminina da doutora soou confiante a convidativa aos presentes no local.

 

-------------------------------------- FLASH BACK---------------------------------------------------

 

13 de Março, British Columbia, Canadá, pouco menos de oito anos atrás.

 

 

 

-- Alice? – A ruiva chamou-a após dar três toques na porta do quarto onde a jovem havia se “trancado” depois de receber a noticia de que seus pais, tanto os de Emily quanto os dela, não conseguiriam retornar de Kamloops devido à forte nevasca que interditou a maioria das rodovias que interligavam as cidades.

 

-- Não. – Respondeu ríspida, deixando bem claro que gostaria de ficar sozinha.

 

Emily balançou a cabeça em negação, porém sem se surpreender com Alice, afinal, ela sempre fora assim.

 

-- Estou entrando... – Anunciou e abriu a porta logo em seguida, ignorando a vontade de Alice.

 

-- Você tem um caderno e uma caneta? – A pergunta sem nexo de Alice fez a ruiva franzir o cenho. – Porque parece que eu tenho que desenhar para você entender que eu quero ficar sozinha. – Emily abriu a boca, preparando-se para dar uma reposta bem mal criada e ao nível, mas ao lembrar-se que era aniversário de Alice ela se conteve. Prendeu a respiração e encarou a garota a sua frente, que encontrava-se jogada na cama tocando a tela do seu smartphone sem apresentar o menor interesse. Ela estava de bruços e suas penas dobradas em noventa graus com seu corpo moviam-se continuamente como se acariciassem uma a outra.

 

-- Não está mais aqui quem falou. – Emily ergueu as mãos em um movimento automático de paz e enquanto dirigia-se vagarosamente de volta a porta, tentou instigar a jovem. – Eu só pensei que como nossos pais não conseguirão vir hoje, nós poderíamos sei lá... Tomar alguns vinhos da adega... – A ruiva olhou por cima do ombro buscando notar qualquer reação de Alice, mas sem obter resultados ela prosseguiu. – Tem tantos que eu acho que eles nem dariam falta de um ou de outro, sabe?!

 

Alice aguardou até o ultimo segundo e assim que ouviu o som da porta se abrindo, se pronunciou:

 

-- Você acha mesmo que eles não vão dar falta?

 

Emily teve que conter o sorriso. Ela sabia que Alice acabaria cedendo.

 

-- Eu tenho certeza. – A ruiva segurava a maçaneta da porta quando voltou para olhar Alice, que diferentemente da outra vez em que mexia no celular, livrou-se do mesmo ao jogá-lo em cima da cama e encarou os olhos da ruiva.

 

-- Com uma condição. – Semicerrou os olhos e ao notar que obteve a atenção da ruiva, prosseguiu. – Você não tem o dinheiro de me encher o saco hoje. Nem de me irritar e nem nada disso. – Ela se levantava da cama quando ouviu uma risada. – Hoje é o meu dia, eu mereço. – Sorriu de forma desgostosa.

 

-- Direitos iguais? – Arqueou uma das sobrancelhas e estendeu a mão para Alice, que logo em seguida apertou-as, estando de acordo com o tratado deste dia.

 

Ambas seguiram até a adega da casa e buscaram por algumas garrafas de vinho, e colocaram-nas sob a mesinha de centro da sala e enquanto Alice buscava pelo saca rolhas e as taças, Emily buscava por alguns snacks. Por fim, acabaram jogando-se no tapete da sala e por lá ficaram bebendo por um longo período da noite. Poucas palavras foram trocadas entre elas, mas aquelas que foram ditas apenas as fizeram rir e trouxeram a ambas um sentimento de finalmente estarem se entendendo. Alice estava se sentindo emocionalmente vulnerável naquele dia, uma vez que este era o primeiro aniversário em que passava longe de todos os amigos e família, tendo presente apenas a Emily, e quando finalmente parou para pensar na solidão que era não ter aquelas pessoas ali, seus olhos preencheram-se com lágrimas, fazendo-a levantar em um impulso de sair de perto da ruiva, para que a mesma não a visse chorar.

 

-- Alice! – Emily chamou-a, esperando que a mesma parasse e retornasse até a sala, mas foi em vão. – Mas que menina complicada... – Resmungou enquanto se levantava para ir atrás dela.

 

Emily procurou-a por todos os cantos da casa, e por fim acabou encontrando-a no mesmo quarto do qual teve que tirá-la pouco antes.

 

-- Alice, o que f... – A ruiva paralisou ao abrir a porta e se deparar com a jovem que estava com os olhos avermelhados pelo choro. –Ei... Porque você está chorando? – Emily apresentava uma voz preocupada. – Eu disse alguma coisa de errado? – Se aproximou com cautela.

 

-- Você sempre diz algo errado, Harley. – Resmungou enquanto esfregava o nariz com a manga da blusa.

 

A ruiva sentiu uma pontada no coração naquela hora, como podia ela ter deixado Alice daquele jeito justamente no dia de seu aniversário?!

 

-- Alice, me desculpa. Eu não queria ter feito você chorar.. Eu.. – Foi interrompida.

 

-- Cala a boca Emily. Que inferno. – Respondeu nervosa. – Porque você precisa ser sempre assim? Porque precisa ficar querendo consertar tudo o tempo todo? – Alice virou seu rosto para o outro lado do quarto, buscando ignorar a presença da ruiva. – Me deixa. – Embora o timbre de Alice demonstrasse raiva, seus olhos, antes observados e analisados pela ruiva, transpareciam uma tristeza antes nunca vista por Emily, e isso não passou despercebido. Ela sabia que podia e talvez até deveria deixar a outra sozinha com todo o seu egoísmo e falta de educação, mas ela simplesmente não conseguia fazer isso, especialmente hoje.

 

-- Não. – Respondeu com teimosia. Enquanto andava em direção à cama onde Alice estava deitada. – Eu não vou te deixar. – Emily sentou na borda da cama e ao tirar os sapatos se deitou ao lado dela.

 

Alice travou com a surpresa de vê-la tão determinada a continuar ali, principalmente ali, ao seu lado na cama. Mas ela não podia deixar que Emily a visse daquela forma, tão fraca e vulnerável, então ela logo se virou para o outro lado, insistindo em segurar o choro e a atacar a ruiva.

 

-- Como assim não? Você veio até aqui só para me de... – Emily passou um de seus braços por cima dela, abraçando-a repentinamente ao aproveitar da proximidade entre elas, e isso tirou toda e qualquer reação que Alice pudesse ter.  Os braços da ruiva envolveram-na em uma moção de sentimentos, desconcertando-a de todas as formas possíveis.

 

O abraço repentino da ruiva deixou-a completamente surpresa, e mesmo que ela tentasse relutar contra a incrível sensação de conforto que isso lhe trazia, foi só questão de tempo até que ela cedesse aos braços calorosos e tão estranhamente cheios de carinho da outra.  Alice encolheu-se na cama e segurou nas mãos de Emily com força, apertando-se ainda mais à aquele que veio pela retaguarda.

 

Emily percorreu com a mão até a altura do ombro da jovem e a puxou para trás, tentando deixa-la frente à frente com ela, e ao conseguir fazê-lo, a ruiva a envolveu em um novo abraço carinhoso e acolhedor, e isso permitiu que Alice finalmente se envolvesse naquele abraço ao retirar seus braços da inercia e usá-los para cercar completamente a cintura da ruiva, cravando seu rosto entre o pescoço e o busto de Emily. Foi um abraço longo e demorado onde a ruiva tentou transparecer todo o cuidado que ela queria ter com Alice naquele instante.

 

-- Eu sei que não sou a melhor para pessoa para estar com você justamente hoje... Mas eu estou feliz por ser eu e não qualquer outra pessoa. – O timbre calmo e carinhoso de Emily fez Alice desabar em um choro constante e vê-la desta forma fez com que a ruiva a apertasse mais em seus braços, tentando lhe dar conforto e segurança. Naquele momento, a jovem sentiu como se não fosse mais necessário esconder da ruiva o seu lado sentimental, as suas fraquezas. Ela sentiu como se pudesse confiar toda a sua vida a aquela garota que a abraçava tão intensamente, como se não pretendesse soltá-la nunca mais.

 

--------------------------FIM DO FLASHBACK ----------------------------------------------

 

 

 

-- Alice... Alice, você está ai? – A advogada despertou do transe quando ouviu seu nome sendo chamado diversas vezes enquanto a psicóloga acenava em frente aos seus olhos, buscando trazê-la de volta a realidade em que estavam. – A sessão de hoje já chegou ao fim... – O olhar atento e preocupado da mulher de cabelos cacheados e negros acompanhava Alice, que mesmo embora tivesse despertado do transe, ainda parecia como se não estivesse ali, não por completo.

 

-- Desculpa eu... – A voz da advogada falhou ao sentir todos aqueles sentimentos nostálgicos alcançando-a novamente. – Eu acabei me distraindo. – Começou a ajeitar a bolsa que estava pendurada na borda da cadeira, como se quisesse perdurar o seu tempo ali.

 

-- Para onde seus pensamentos te levaram? – Perguntou.

 

Alice respirou fundo ao ouvi-la, recordando-se das lembranças com Emily. Lembranças essas que com toda essa situação lhe causavam mais angustia. Seus olhos foram preenchidos com lagrimas que não ousaram cair na frente daquela mulher. Ela apertou a alça da bolsa em suas mãos e continuou cabisbaixa, enquanto tentava encontrar qualquer forma possível de responder aquela pergunta sem desmoronar.

 

-- Para uma realidade que eu não posso mais alcançar. – Apressou-se ao levantar da cadeira e saiu dali o mais rápido que pôde, enquanto as lágrimas já escorriam sem qualquer resistência da jovem.

 

 

 

A campainha da casa de Emily tocou por várias vezes até que Katrien atendesse à porta.

 

-- Alice? – Surpreendeu-se ao vê-la parada em sua porta.

 

-- Será que eu posso entrar um pouco? – Os olhos avermelhados de Alice entregavam o estado emocional conturbado no qual ela se encontrava e sua voz fraca e angustiada acompanhavam isso.

 

Katrien consentiu com um balançar de cabeça e acompanhou a advogada até a sala, onde se sentaram uma ao lado da outra.

 

-- Katrien, eu não posso mais ficar aqui, eu não consigo mais. – Falava entre alguns soluços do choro. – Eu sinto tanta falta dela... Eu... – Alice não conseguiu mais falar, sua voz foi interrompida pelo choro intenso que a tomou. A jovem apoiou os cotovelos na perna e enfiou a cara entre as palmas da mão, tentando cobrir e de certa forma controlar o excesso com o qual transmitia o sofrimento que estava sentindo.

 

A mãe da ruiva passou seus braços pelos ombros da jovem e apoiou-se nela, permitindo-se fraquejar também, afinal, nenhuma delas precisava fingir força para a outra. E enquanto sentia aquela mulher acolhê-la de forma tão materna ela não pôde deixar de lembrar-se de como as coisas chegaram a aquele ponto:

 

------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

 

Um ano atrás.

 

 

 

-- Alice, vamos. Não quero chegar no final da festa. – A ruiva enfiou-se na frente da televisão que tanto prendia a atenção da advogada.

 

-- Amor! Dá licença. – Ela mexia o rosto de um lado para o outro tentando enxergar a televisão. – O programa ta bom...

 

-- Não. – A ruiva aproximou-se dela e segurou seu rosto com uma das mãos, apertando as bochechas de Alice e formando um bico em seus lábios. – Você prometeu que iria comigo, então será que dá pra levantar essa bunda do sofá? – Os olhos divertidos da advogada fitaram a mulher a sua frente, e se neste momento as mãos de Emily não tivessem forçando-a a fazer um bico, ela teria mostrado o enorme sorriso que queria dar agora. – Consegui um pouco da sua atenção agora? – A ruiva sorriu e puxou parte do vestido para cima com a mão que estava livre, sentando-se no colo de Alice logo em seguida. Suas pernas cercavam a cintura da advogada ao apoiar os joelhos no sofá.

 

-- Uhum... – Alice mal conseguiu responder pela ação ousada de Emily ao sentar assim sobre ela.

 

-- Você nem tenta disfarçar né, sua safada. – Semicerrou os olhos para a advogada e puxou seu rosto até que pudesse beijá-la.

 

Alice retribuiu aquele beijo sem pensar duas vezes, e antes que pudesse se dar conta suas mãos já transcorriam pelas pernas da ruiva, dando leves apertões pelo caminho. O beijo intenso entre as duas fez Emily contorce-se sobre a advogada, e suas pernas arrepiadas não passaram despercebidas pelas mãos de Alice, que entregou-se completamente à aquele momento. Quando suas mãos quase alcançavam a altura da bunda da ruiva, Emily interrompeu o beijo, mantendo ainda a extrema proximidade entre seus lábios.

 

-- Você vai amarrotar meu vestido se fizer isso... – A ruiva estava com a mão sobre a de Alice, impedindo-a de chegar até onde queria.

 

-- A gente não liga... Liga? – Alice estava ofegante, e insistiu ao tentar seguir o caminho com sua mão até a bunda da ruiva, mas Emily resistiu e continuou impedindo-a.

 

A ruiva mordiscou o lábio enquanto fitava os lábios tentadores da advogada, pensando seriamente se ficaria ali ou não, afinal, ela tinha uma festa da empresa para ir, mas aquela mulher era intensa e tentadora demais.

 

-- Essa foi só uma demonstração do que lhe prometi se você fosse comigo nesse evento chato da empresa. – Emily pressionou os lábios em um sorriso safado. – Vem... – A ruiva tentou levantar, mas as mãos ágeis de Alice seguraram-na pela cintura, puxando-a de volta para o seu colo.

 

-- Será que a gente pode não demorar nessa festa? – O desejo de Alice pela ruiva ficou evidente apenas na forma como ela olhava-a naquele instante.

 

-- Definitivamente podemos. – Emily envolveu-a em um beijo cheio de desejo e segundas intenções, mas o beijo não perdurou muito tempo, sua intenção era apenas provocar a advogada. – Agora vamos. – Levantou, puxando Alice pela mão junto à ela.

 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

 

Nove meses atrás.

 

 

 

-- O que você está fazendo aqui? – A voz de Alice em um timbre nervoso e alto chamou a atenção das pessoas presentes no corredor. – Você não tem o direito de estar aqui!! – Ela cuspia as palavras e encarava o rapaz com aqueles olhos vermelhos pelo choro, mas que neste momento transbordavam raiva e descontrole.

 

-- Alice eu... – O rapaz tentou dizer-lhe alguma coisa, mas a advogada voou para cima dele no mesmo instante, empurrando-o diversas vezes.

 

-- SAI DAQUI!! – Ela batia forte no peito dele, afastando-o o máximo que podia daquela porta. – É TUDO CULPA SUA! SAI DAQUI. – Alice esbravejava aquelas palavras enquanto sentia as lágrimas correrem pelo seu rosto.

 

-- Eu sinto muito... – O rapaz também chorava e apenas deixava-a descontar a raiva que precisava em seu peito, negando-se a revidar ou segurá-la de alguma forma. – Eu não queria que... – Alice o interrompeu, dando-lhe um tapa na cara.

 

-- CALA A BOCA!!!!!! – O grito da jovem pôde ser ouvido pelos corredores do local, chamando a atenção dos seguranças que correram para segurá-la e afastá-los um do outro.

 

-- Me solteeeeem!! – Alice se debatia entre os braços dos seguranças, tentando se soltar e avançar para cima dele novamente. – É TUDO CULPA SUA MATHEUS, TUDO CULPA SUA... – Os soluços do choro impediam-na de continuar com as agressões verbais, e sua força para lutar contra aqueles seguranças esvaíram-se logo em seguida, fazendo-a com que soltasse seu corpo sob os braços deles.

 

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

 

Um ano atrás.

 

 

 

-- Você não vai acreditar... – Emily aproximava-se da advogada, transparecendo seu olhar completamente surpreso.

 

Alice franziu o cenho ao vê-la se aproximar.

 

-- Se eu vou acreditar ou não eu não sei, mas até que enfim você escapou daquela mini reunião para me salvar. Eu não aguentava mais de tédio. – Riu.

 

-- Desculpa meu amor, é que eles finalmente desembucharam sobre o real motivo dessa festa. – Retribuiu o sorriso de Alice.

 

-- E qual é?

 

-- Nós temos um novo sócio, pelo que parece. – Emily apertou os lábios, pensando em o quão aquilo podia ser uma grande coincidência do destino. – E você não vai acreditar em qu... – Antes que a ruiva pudesse completar a frase a voz forte de um rapaz interrompeu-a ao chamar seu nome.

 

-- Emily! – Os olhos atentos e instigados do homem voltaram-se para a mulher que acompanhava a ruiva.

 

A advogada tremeu ao ouvir aquela voz. Seus olhos encontraram-se com o do rapaz logo em seguida, arregalando-se com a surpresa de encontra-lo justamente nessa festa.

 

-- Eu estava falando de você agora... – Emily virou-se para o rapaz, sorrindo gentilmente para o mesmo. – E na grande coincidência de você ser o novo sócio da empr... – A ruiva foi interrompida novamente, mas desta vez por Alice.

 

-- Matheus? – Sua voz chegou a falhar.

 

De todas as pessoas que ela poderia imaginar, Matheus era certamente a única que ela não cogitou a hipótese de que fosse aparecer ali.

 

Faziam exatamente duas semanas desde que Alice e Emily haviam retornado da “fuga”, e desde então o rapaz não havia dado sinal de vida, e sequer feito uma ameaça, o que de certa forma havia deixado a advogada confiante de que o mesmo teria desistido de contar a Emily o que havia acontecido anos atrás. Ela havia criado a ilusão de que talvez o rapaz desse uma chance ao amor delas sem deixar que as coisas de um passado distante as atrapalhassem, uma vez que todos já haviam seguido com as suas vidas.

 

O olhar perdido e desesperado de Alice não passou despercebido pela ruiva, que notou naquele exato instante que alguma coisa não estava certa, e que definitivamente não se tratava apenas do fato de Matheus e Alice não se falarem mais. O medo nos olhos da advogada não eram comuns para Emily, e isso a deixou intrigada. Ela olhava para Alice e para o rapaz a sua frente de forma intermitente, tentando pegar naquela troca de olhares qualquer vestígio do que poderia estar acontecendo ali, mas não adiantou muita coisa. Embora os olhos de Alice parecessem tão assustados e os de Matheus carregando certa raiva, ela não conseguiu concluir nada, sentindo-se obrigada a questioná-los mais uma vez, dessa vez, pela ultima vez.

 

-- O que foi que eu perdi aqui? – Alice despertou do transe em que se encontrava ao ouvir a voz curiosa da ruiva, encarando seus olhos de maneira receosa.

 

-- Emily... – A voz de Alice não saia, mas o movimentar de seus lábios, que obtinham a atenção da ruiva, podia ser claramente entendido. – Não... – Os olhos de Emily buscavam entender como Alice podia estar, de repente, tão triste e sem saber o que fazer. Ela observava a advogada murchar de uma forma que ela não sabia explicar, e aquilo não só lhe partia o coração como também lhe deixava preocupada.

 

-- Você ainda não contou para ela, eu presumo. – Matheus se pronunciou, conseguindo assim a atenção da ruiva que olhou-o de maneira suspeita.

 

-- Não me contou o quê? – A pergunta da ruiva trouxe um grande silêncio entre eles, deixando-a inquieta com a situação. – Não me contou o quê? – Repercutiu a pergunta, dessa vez de forma mais lenta e imperativa.

 

-- Eu dei à você mais tempo do que eu havia lhe falado... E mesmo assim você não... – O rapaz aproximou-se de Alice, olhando-a de forma desapontada. – Você não foi capaz de ser sincera com ela... O que deu em você Alice? – A advogada não conseguia sequer defender-se, e seus olhos já eram tomados pelas lagrimas que começavam a se formar, e neste momento ela não teve coragem de olhar nos olhos de Emily, muito menos nos de Matheus. – Eu perguntei o que... – Emily interrompeu-o.

 

-- Alice... Do que ele está falando? – A ruiva sentiu seu coração apertar, como se soubesse que algo ruim estava por vir. As palavras estavam engasgadas e infinitas possibilidades de coisas lhe passavam pela cabeça.

 

Embora Emily ainda parecesse calma, Alice não teve coragem de responder, afinal, o que ela falaria em um momento como aquele? Ela contaria a verdade em frente a todas aquelas pessoas? Ela faria a ruiva odiá-la naquele exato momento e sabia disso. Era inevitável o que estava para acontecer e foi impossível não perceber o arrependimento de Alice por não ter contado a verdade á Emily em todas as oportunidades que teve. Ela teve medo em todos os momentos, medo de perder a mulher que tanto amava, medo de não ser perdoada e lhe pareceu tão mais fácil acreditar que Matheus havia desistido disso tudo que ela negou-se a ter dúvidas durante esse tempo.

 

-- Emily, aqui não é o melhor lugar para falarmos disso. – Matheus fitou a ruiva, vendo em seus olhos aquele sentimento de angustia que já a tomava. – Me acompanha, por favor? – O rapaz segurou na mão de Emily, pretendendo levá-la para outro lugar, mas a ruiva puxou sua mão de volta, acabando com o contato entre eles e aproximando-se da advogada.

 

-- ALICE! – A voz da ruiva transparecia o quanto seu coração implorava para que ela dissesse alguma coisa naquele momento. Alguma coisa... Qualquer coisa que afastasse de sua mente aqueles pensamentos tão horríveis e cruéis que se formaram. Ela tocou o braço da advogada como se esperasse que dessa forma ela pudesse responde-la, mas vê-la apenas abaixar a cabeça fez seus olhos encheram-se de lágrimas. – Alice, diz alguma coisa... Por favor...

 

-- Emily, vem comigo. – Matheus insistiu ao perceber que Alice não teria coragem de contar ou sequer de impedir que eles saíssem dali, e assim a ruiva o fez. Ela soltou o braço de Alice e ameaçou seguir o rapaz quando ouviu a voz baixa da mulher soar de forma insegura.

 

-- Emily... – A ruiva parou no mesmo instante e voltou a olhá-la, mas Alice não conseguiu dizer mais nada, suas palavras estavam engasgadas na garganta junto ao choro que a advogada tentava conter, deixando assim que Matheus levasse Emily dali.

 

Emily deixou-se ser guiada pelo rapaz que a segurava pelo braço, enquanto ela lançava insistentes olhares para trás, esperando que Alice os seguisse para impedir aquilo, para que fosse Alice quem contasse à ela a verdade, seja lá qual fosse. Mas ela não foi.

 

Assim que saíram do local da festa, o rapaz abriu a porta do carro e a ruiva entrou quase que de forma automática, sem se dar realmente conta do que estavam fazendo ou aonde estava indo. Seus pensamentos estavam concentrados em tentar entender o motivo pelo qual Alice poderia ter ficado daquele jeito, em entender o que poderia ter sido tão grave para deixa-la assim... E pensar em todas as possibilidades deixava-a completamente sem chão e perdida. Ela não suportaria ser enganada por mais uma pessoa.

 

-- Matheus, do que vocês estavam falando? – A voz da ruiva estava trêmula e repleta de medo ao questionar a verdade. – O que vocês não contaram pra mim? – Ela olhou para o rapaz, encarando-o atentamente enquanto o mesmo dava partida no carro.

 

-- Emily, nós vamos falar sobre isso assim que chegarmos a minha casa, tudo bem? – Ele tentava acalmar a jovem com um timbre mais suave.

 

-- Não. Não está tudo bem Matheus. Eu deixei a Alice lá e... – Emily passou as mãos pelo rosto, enxugando as lágrimas que escorriam antecipadamente.

 

-- Emily, coloca o cinto. Nós vamos falar disso, mas assim que chegarmos lá.

 

-- Eu não deveria ter deixado ela lá... – A ruiva sequer prestou atenção nas palavras do rapaz. Ela simplesmente não conseguia entender como podia ter saído de lá dessa forma, sem a Alice, sem ouvi-la ou exigir uma explicação qualquer. – Como eu pude fazer isso? Eu... – Emily repetia as palavras para si mesma. Ela esfregou os olhos e encarou o rapaz. – Matheus, a gente tem que voltar lá. Eu não deveria ter deixado a Alice lá.. – Ela tocou o braço do rapaz que parecia estar ignorando ela. – Você está me ouvindo? – Alterou o tom de voz. – A gente tem que voltar!!

 

-- Emily, coloca o cinto. – Matheus gritou com ela enquanto alternava o olhar entre ela e a pista, observando-a obedecê-lo. – Nós não vamos voltar. – Insistiu.

 

-- Nós não deveríamos ter deixado ela para trás Matheus. – Resmungava. – Alice não merece nada disso.

 

-- NÃO MERECE? ELA MENTIU PARA VOCÊ EMILY!! – O rapaz enfureceu-se ao ouvi-la defender a advogada. – VOCÊ ENTENDE ISSO, EMILY?

 

-- Não!!!! Eu não entendo porque vocês não me falam nada!!! Ninguém me falou porcaria nenhuma. Que inferno! – Nessa altura ambos já estavam com os timbres alterados. – MATHEUS!!!!!!! – A jovem gritou com o rapaz quando um carro ao lado os fechou.

 

Matheus desviou do carro rapidamente, jogando o carro para o lado e derrubando todas as coisas que estavam em cima do painel, inclusive o celular da ruiva, que naquele momento mal se importou com isso. O susto do quase acidente havia servido para acalmar o ânimo dos dois, fazendo-os encostar o carro no acostamento da aonde haviam parado depois de desviar.

 

-- Essa foi por pouco. – O rapaz falou baixinho enquanto apoiava a testa no volante.

 

A ruiva soltou um forte suspiro, aliviada por terem escapado dessa.

 

-- Emily... – O rapaz, desta vez com um timbre bem mais calmo e baixo, finalmente resolveu contar a verdade à ela após presenciar o quanto o destino podia fazer as coisas desandarem. – Eu sinto muito que você tenha que ouvir isso de mim e não dela... Eu dei tempo mais do que suficiente para que ela lhe contasse... Mas ela escolheu não contar e... – Matheus apertava o volante lamentando-se pela dor que causaria na ruiva com aquela verdade.  – E você precisa saber... – Respirou fundo. – Logo que você foi para Ouro Preto... A Alice e a Anne elas... – A ruiva arregalou os olhos assim que sua mente completou o que o rapaz não conseguia dizer.

 

-- Você não vai me dizer que elas... --  Emily apoiou as mãos na perna, apertando-as em resposta ao nervoso que havia sentido. – Elas ficaram juntas?

 

O rapaz reclinou o rosto pelo volante, olhando-a enquanto ainda apoiava a cabeça no mesmo. E seus olhos transpareciam a angustia de vê-la naquela situação.

 

-- Eu não sei se chegou a ser mais de uma noite... Mas elas dormiram juntas. E não foi muito depois de você partir, Emily.

 

Aquelas palavras confirmadas pelo rapaz fizeram seu mundo parar, e um conjunto de lembranças e sentimentos tomaram toda a sua consciência. Ela recordou-se de todas as vezes em que Alice lhe dizia para se acertar com Anne enquanto estava em Ouro Preto e questionava-se em relação aos por quês. Lembrou-se também de todas as vezes que Alice a julgou por querer ter a Anne de volta depois que chegou aqui, e questionou se isso talvez tivesse a ver com o fato delas terem ficado juntas...Mas todas essas dúvidas, todos esses pensamentos duvidosos a respeito de Alice logo deixaram de existir. E bastou uma única lembrança a respeito dela para que toda essa história deixasse de ter importância.

 

Emily olhou para o rapaz ao seu lado e simplesmente sorriu, deixando-o completamente confuso. A ruiva estava cansada de deixar fatos do passado atrapalharem a sua vida, e estava disposta a ouvir o lado de Alice, disposta a tentar entende-la. Afinal, se ela estivesse no lugar da advogada em um momento como este, ela provavelmente estaria morrendo de medo de contar também.

 

-- Emily... – O rapaz foi interrompido pelo celular da ruiva que começou a tocar.

 

Ela olhou pelo carro, buscando encontra-lo e ao avistá-lo no chão próximo ao seu pé, soltou seu cinto de segurança para que pudesse alcança-lo. Para a surpresa de Emily, era a advogada quem a ligava naquele instante.

 

A ruiva observou o nome daquela mulher na tela do dispositivo por longos segundos, enquanto seus pensamentos lhe traziam aquela sensação incrível que foi ouvi-la dizer pela primeira vez: “Eu te amo, Emily”, e eu coração disparou como naquela noite, como se aquelas palavras ecoassem em seus ouvidos agora. Ela levou o celular até o ouvido após atender e antes que pudesse dizer qualquer coisa, foi surpreendida com as palavras apressadas da mesma mulher que a poucos minutos atrás mal teve coragem de se defender.

 

-- Emily, aonde vocês estão? Eu preciso contar à você o que aconteceu. Por favor, eu preciso que você me ouça, eu preciso que você saiba o meu lado da história.. Eu... – A ruiva a interrompeu, e seu timbre pacato e carinhoso surpreendeu a advogada.

 

-- Alice, eu entendo. – As palavras de Emily cessaram qualquer reação da advogada no outro lado da linha. E o sorriso em seu rosto ainda deixava o rapaz ao seu lado intrigado. – E eu também te... – Emily apenas pôde ver o rapaz ao seu lado arregalar os olhos e estender a mão em sua direção quando sentiu um forte impacto no seu lado do carro, deixando a linha completamente muda.

 

 

 

-- Emily? – A advogada estranhou o barulho alto do outro lado da linha. – Emily, você está me ouvindo? – Alice tirou o telefone do ouvido e encarou a tela por alguns segundos tentando verificar se a ligação havia caído, mas ao perceber que a ligação ainda corria, ela retornou com o telefone ao ouvido, insistindo no contato com a ruiva. – Emily, que barulho foi esse? Eu não consigo te ouvir direito.

 

O celular de Emily havia sido arremessado à alguns metros à frente do carro completamente destruído pelo impacto de um caminhão desgovernado. O carro havia sido arrastado por alguns metros antes de perder o contato com a parte frontal do caminhão e capotar por diversas vezes. O caminhão havia os acertado tão rápido que o rapaz ao volante sequer teve o tempo necessário para reagir a avisar a ruiva sobre o impacto que a atingiria em cheio.

 

-- Emily, você ainda está na linha? – Alice sentiu seu coração apertar.

 

O carro havia parado de cabeça para baixo e estava com sinais de destruição por todos os lados. Os vidros brutalmente quebrados estavam espalhados pelo teto e pelas proximidades do local do acidente, e parte da lataria do veículo havia sido retorcida. Matheus ainda estava preso ao cinto de segurança e seus braços estavam estirados para baixo deixando suas mãos em contato com o teto do carro. Havia sangue por todo o lado, e o corpo da ruiva estava atravessado pelo para-brisa, preso apenas por uma parcela retorcida de ferro que prendeu-se ao seu corpo ao perfura-lo.

 

Ao longe, as pessoas que haviam presenciado o acidente se aproximavam de maneira receosa, vendo ali uma terrível cena de destruição e tristeza. O carro esfumaçado e os jovens presos à ele traziam o sentimento de desespero. 

Fim do capítulo

Notas finais:

Notas importantes:

Bom, acho que sou suspeita para dizer: "Estou de volta", mas aqui estou né hahaha

Espero que tenham gostado da leitura, e que não queiram me matar pelo desfeixo que a história terá a partir deste capitulo.

<3

 

Até a próxima. 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 45 - Capítulo 45. Amor, tempo e morte.:
lay colombo
lay colombo

Em: 12/04/2017

Eita eita eita, não pode, me recuso a aceitar a morte dá Emily, pelo amor do senhor não faz isso comigo, não destrói meu ship desse jeito não mulher, tô implorando aqui, por favor salva a Emily.

Confesso q esperarava algo pior do segredo dá Ally, tipo ela ter armado pra Em e a vaca da Anne terminarem e tals, pq acho q aí sim a Ruiva não perdoaria,, mas jamais esperei q elas tivessem tido algo, Anne não merece nenhuma das minhas princesas. 

Jenny minha linda, minha princesa, minha diva, q saudades q eu tava de vc, vc não tá entendendo a emoção de ter vc de volta minha linda, tô muito feliz, apesar de vc qrer matar a Em (por favor não faz isso, pelo amor de Deus), espero q vc esteja melhor é q vc continue postando a história sempre q puder, eu provavelmente vou demorar pra ler os capítulos pq a vida anda corrida pra cacete mas eu vou ler sempre q tiver tempo, prometo. Senti sua falta <3

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 10/04/2017

Porra!! Vc matou a Emily?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

JeeOli
JeeOli

Em: 09/04/2017

Ela morreu? Por favor fala que não, Matheus não tinha o direito de falar sobre algo que não dizia respeito a ele e que fazia tanto tempo, se fosse para ter o feito fizesse antes, eu não sei esperava que fosse só um pesadelo da Alice e que ela é Emily pudesse viver o amor delas por completo ou que a Emy tivesse sobrevivido ao acidente mas pela forma que ela ficou seria algo muito difícil de acontecer...

Chorei muito nesse capitulo por ser algo que nunca iria esperar e ainda parece que a ficha não caiu


Resposta do autor:

Oi meu bem! Como está?

Vamos lá,

 

 - Ela morreu? Por favor fala que não.

- Acho que você descobrirá isso no decorrer da história, tenha fé <3

Quanto ao Matheus, eu concordo com você. Oh gatorinho enxerido! Mas vamos lá, para ele o ter feito, é possível que tenha seus motivos egoistas por trás também. Vamos descorbrir :)

 

Espero que não tenha ficado desapontada com o decorrer deste capitulo, mas confesso que é tudo extremamente necessário para o que quero passar à vocês que acompanham a minha história.

 

Obrigada por continuar acompanhando <3

Um grande beijo. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web