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Lupas & Lentes por llorylua

Ver comentários: 1

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Palavras: 1797
Acessos: 4458   |  Postado em: 05/04/2017

Capítulo 18 - Lentes

Nada melhor do que se espreguiçar de manhã e notar que há mais alguém na cama e que em geral essa pessoa esta te envolvendo em um gostoso abraço ou mesmo só bem pertinho, apenas pra que sua presença seja sentida. Ops!! Alguma coisa estava errada, cadê Iara? Que horas deveriam ser?E por que ela não estava mais na cama? Eram perguntas demais para que seu cérebro processasse àquela hora da manhã, o jeito era tentar descobrir.

            Levantei contrariando toda a minha preguiça e vontade de ficar na cama, mas sem ela não tinha mais tanta graça. Apesar do horário, a casa parecia tomada pelo cheiro bom de café e bolo, nem acreditei quando a encontrei super empolgada na cozinha.

-Bom dia doutora!!

            Putz! Nem se eu quisesse eu conseguiria manter o meu mau humor matinal diante de um sorriso tão receptivo como aquele.

-Bom dia menina! Que agitação toda é essa assim tão cedo?

-Esqueceu do nosso “encontro” de hoje doutora? Estou preparando um lanchinho assim poderemos passar o dia todo fotografando.

-Nossa, mas precisamos ir assim tão cedo?

-Deixa de preguiça Malu! Quero te mostrar um lugar lindo e cheio daquelas plantinhas miudinhas que você tanto gosta.

-Tudo bem mocinha, não precisa dizer mais nada, já conseguiu me convencer. Precisa de alguma ajuda aqui não cozinha?

-Não aqui esta tudo sob controle. Vá se arrumar assim poderemos sair logo.

            Já estava me encaminhando pro quarto, quando a ouvir dizer.

-Não se esqueça de colocar um biquíni.

            Putz! Isso não estava nos meus planos, ficar apenas de biquíni perto dela, nem sei explicar o que seria mais constrangedor o fato de eu ter que ficar quase despida diante dela, ou o fato de que ela também estaria assim. Não sei se isso faria bem ao meu coração e muito menos pra minha sanidade.

            Enfim tudo pronto. Eram 7:30 e já estávamos no carro com as máquinas fotográficas e nossa pequena cestinha de lanches. O dia parecia contribuir com nosso passeio, pois estava um sol radiante. E ela pra variar estava linda em um vestidinho branco e curtinho, e eu só conseguia imaginar que se o vertido era daquele tamanho o biquíni deveria ser um escândalo.

Ela estava numa empolgação só e no caminho, que por sinal era lindo e bem por dentro da mata, ela se mantinha conversando e contando das inúmeras vezes que havia passado naquele lugar com seu pai. Ela comentava tudo com um ar de saudade que a deixava com uma cara de menina desprotegida que me dava uma vontade danada de abraçá-la. Era muito raro quando ela comentava sobre a infância e os pais.

Eu estava adorando toda aquela cumplicidade, e aquele ar de surpresa, já que ela ainda mantinha nosso destino em segredo.

-Pronto doutora chegamos, daqui iremos a pé.

Desci do carro e vi que a estradinha havia acabado e só restava uma trilha bem discreta no meio da mata. Se a intenção dela era ver minha reação negativa em pensar em caminhada ela se enganou, pois eu adorava esse tipo de programa. Pegamos os equipamento e nossa cestinha e começamos a caminhar. Logo ouvi um barulho bem característico de água caindo. Não demorou e estávamos diante de um dos lugares mais lindo que havia visto.

Era uma clareira em meio à mata, com muitas pedras e uma cachoeira pequena, mas tão linda surgindo em meio a elas, sem contar a quantidade das minhas plantinhas do jeito que ele havia me prometido. Tudo que pude fazer foi sorrir e abraçá-la que nem criança feliz. Ela retribuiu ao abraço e sussurrou no meu ouvido.

-Esse é o meu lugar preferido, você é a primeira que vem aqui comigo além de meu pai. Seja bem vinda ao meu mundo.

Mas ela logo quebrou o clima de romance e saiu do abraço e me chamando.

-Prontinho doutora, hora de trabalhar! Temos muito que fotografar hoje.

            Por um momento achei que ela estivesse de brincadeira, mas logo vi que era sério. Ela começou a organizar os equipamentos e passou a me explicar exatamente pra que toda aquela parafernália servia. Assim como eu ela tinha um amor muito grande pelo que fazia e explicava tudo extremamente bem, fazendo com que todo aquele monte de lentes parecesse algo bem simples.

             Passamos um bom tempo falando em abertura de diafragmas, foco, e utilização de macro, além de controle da entrada de luz, tudo pra que as fotos de minhas plantinhas ficassem perfeitas. Ela parecia não cansar de andar de um lado pro outro com a câmera me mostrando qual seria a melhor forma de fotografar e os melhores ângulos. Eu estava amando toda aquela atenção.

            Já passavam de 13h quando ela pareceu notar que ainda não havíamos parado desde a hora que chegamos e que eu deveria estar morrendo de fome já que ao contrário dela eu nem comia nada pela manhã.

-Acho que me empolguei um pouco, você já deve estar morrendo de fome. Acho que por hoje esta bom de parte prática em campo. Que tal aproveitarmos um pouco o lugar.

-Que isso menina eu agüento bem mais tempo do que isso.

 Mas meu estômago nada feliz me contradisse roncando de fome. Acabamos caindo na risada.

-Vamos doutora antes que você desmaie de fome.

            Logo ela forrou o chão com uma tolha gigante que trouxe e arrumou nosso lanche reforçado, cheio de bolo, biscoitos, sanduíches e suco, ela parecia uma criança feliz, mostrando todos os dotes dela. E eu achava tudo perfeito. Ficamos por ali comendo e batendo papo mais um bom tempo. Descasamos um pouco e logo ela fez um convite que parecia mais um desafio.

-Impressão minha ou você tem medo de água heim Malu? Ou você esta com vergonha que eu te veja de biquíni.

            Aff! por que ela tinha eu ser assim tão direta sempre. Eu estava sim tímida, mas não daria o braço a torcer. Logo aceitei o desafio. Comecei a tirar o shortinho e a camiseta, mas não dei muito tempo pra ela ficar olhando e logo fui pra água que não estava nada quentinha, mas mesmo assim agradável. Logo ela me acompanhou sem a mesma pressa, andando devagar o que me deu tempo suficiente pra admirar seu corpo e aquela pele tão linda.

            Mas uma vez tive que compará-la a uma sereia, nadando tão linda, enquanto eu parecia mais um bebe foca jogando água pra todos os lados. Parecíamos mais duas crianças na água. Estava super distraída quando ela veio nadando e surgiu bem pertinho na minha frente, ela nem precisava de canto naquela hora pra me encantar, pois eu nem conseguia me mover diante de toda aquela beleza. Senti quando ela me abraçou, meio com medo de que eu fugisse e me beijou suavemente.  

            Fugir eu sei bem que eu jamais fugiria, mas tinha que admitir o quanto toda essa situação meio que me confundia, afinal eu nunca havia sentido nada nem ao menos parecido com tudo que sentia por Iara. Era um misto de medo e surpresa por todas as sensações que ela conseguia despertar em mim. Entreguei-me aquele beijo e a seus carinhos. Saímos da água e ficamos deitadas na toalha. De frente uma pra outra, ela me enchia de carinhos e eu meio sem jeito tentava fazer o mesmo.

-Malu do que você tem tanto medo? Ta até tremendo!

- Não é bem medo é só um pouco de insegurança.

            Tentei responder da forma mais sincera que pude e ela viu em meus olhos que eu estava mesmo me esforçando, pra tentar explicar a minha relutância em seguir adiante, mesmo estando bem claro que eu queria o mesmo que ela.

-Tudo bem minha doutora, farei apenas tudo aquilo que você me permitir viu, não te forçarei a nada.

            Sorri pra carinha de promessa que ela fez e a beijei com ainda mais vontade, enquanto deslizava minhas mãos por suas costas. Parecíamos um casalzinho de namoradas. Ficamos deitadas juntinhas e acabei por descobrir o quanto isso era bom ficar ali juntas conversando e cheias de carinhos, olhando as nuvens. Ela se acabava de rir com a minha imaginação.

-Sabe doutora nunca imaginei que você pudesse ter esse lado assim tão menina, até desenhos em nuvens você consegue ver.

- Hum, sabe às vezes me pergunto que imagem é essa que você tem de mim. Às vezes me sinto uma velha rabugenta.

- Nem chega a tanto, mas você bem tem que admitir que as vezes você é bem séria e tem um narizinho empinado mais lindo.

- Olha quem fala mocinha? Você e também é bem petulante viu, sempre com suas respostinhas irônicas e completamente desconcertantes.

            Rimos um tanto das nossas observações uma sobre a outra, mas acabamos por admitir que essas eram características que admirávamos. Em meio a essa conversa ela me fez uma cara bem sem vergonha e fui logo perguntando.

- Que carinha é essa moça? Diga logo o que você quer.

- Não é nada demais, eu só queria ver sua tatuagem.

            Nuss! Devo ter ficado mais vermelha do que o meu cabelo, naquela hora, como ela sabia da tatuagem? Nem dava pra ver mesmo de biquíni.

-Como você sabe da tatuagem mocinha.

-É que quando você entrou na água deu pra ver só uma pontinha fora do biquíni, fiquei curiosa só isso.

- Espertinha, não sei se é uma boa idéia.

-Poxa Maluzinha  deixa?!!    

            Aff! Aquela carinha de gata de botas era irresistível. Não havia como negar, apesar de toda a timidez eu deixei, mas com a condição de que ela apenas olharia. Afinal não era assim um local tão inocente. Tive explicar que foi quase um surto que tive na faculdade, numa época que até maconha eu fumava, mas que apesar de tudo eu bem que gostava da minha tatuagem que foi o inicio de meu amor pela botânica, o meu pequeno lírio branco, tatuado um pouquinho acima da virilha. Tive que rir da cara sem vergonha dela quando baixei o biquíni pra que ela pudesse ver.

-Ta bom mocinha chega por hoje né!

            Ela cumpriu a promessa de só olhar, a muito custo, então pra evitar descumprir sua promessa ela logo mudou de assunto.

- E então doutora acho que hoje é você quem esta me enrolando, pois ainda temos que trabalhar  o estúdio nos espera pra segunda etapa dos trabalhos com as fotografia. Vamos voltar se não ficará tarde.

                        Ainda tentei fazer carinha de preguiça, e envolve-la em mais dengo, mas não funcionou ela foi irredutível e logo estávamos ajeitando nossas coisas pra voltar. Mas sem perder o clima de romance que agora pairava entre as duas. Minhas barreiras estavam desabando por conta daquela menina.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 18 - Capítulo 18 - Lentes:
rhina
rhina

Em: 07/04/2017

 

Lindo dia no mundo da Iara. ....carinho....confiança. ...alegrias 

tudo indo muito bem

rhina

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