• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Vidas Cruzadas
  • Capítulo 4

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • (Des)Encontros Amorosos
    (Des)Encontros Amorosos
    Por Nay Rosario
  • Diga meu nome
    Diga meu nome
    Por Leticia Petra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Vidas Cruzadas por freitasregiane

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 1526
Acessos: 1396   |  Postado em: 22/03/2017

Capítulo 4

 

                Na manhã seguinte, acabei acordando bem mais cedo que o necessário. Tomei banho, me arrumei – muito mais do que me arrumo normalmente – tomei café com meu pai, que riu do quanto eu estava agitada, mas ficou calado - ele realmente estava tentando respeitar o meu espaço. Saí de casa com tempo de sobra para chegar à escola.

                Quando estava chegando, vi a Malú de longe, trancando a bicicleta dela, e meu coração acelerou instantaneamente. Caminhava em direção a ela quando vi que ela não estava sozinha. Ao lado dela estava uma menina de pele clara e cabelo curto, quase branco, vestindo calça preta e uma camisa jeans aberta, em cima de uma camiseta cinza. Ela era diferente e linda. Me misturei entre outras pessoas que estavam passando e passei por elas sem que a Malú me visse.

                Quando já estava fora do campo de visão dela, olhei para trás uma última vez e vi que estavam abraçadas. Meus olhos ficaram rasos, mas prometi a mim mesma que não iria chorar. Chegando na sala, encontrei a Gabi e agradeci mentalmente por ela estar ali e eu não precisar encarar a Malú sozinha quando ela entrasse. Me sentei ao lado da Gabi e nós começamos a conversar.

                O sinal tocou indicando o início das aulas e a Malú ainda não estava na sala. Logo que o professor chegou, ela apareceu se desculpando e entrando para a aula. Se sentou no lugar de sempre – onde eu também costumava me sentar – e quando me viu do outro lado da sala sentada com a Gabi, me encarou por alguns segundos sem sorrir, antes de se virar para frente.

                Continuei sentada com a Gabi nas duas outras aulas e quando deu a hora do intervalo, antes que eu tivesse a chance de sair, a Malú se aproximou, cumprimentando a mim e a Gabi. Gabriela é do tipo que mais observa e escuta do que fala, e exatamente por isso, sempre saca as coisas no ar. Deu uma desculpa qualquer e saiu da sala, me deixando sozinha com a Maria Luísa.

                Eu queria conversar com ela? Sim e não. Sim porque queria entender a mensagem da noite anterior e não porque eu não queria saber quem era a menina que estava com ela antes da aula, ao mesmo tempo que não conseguiria não perguntar nada sobre o assunto. Ela se sentou ao meu lado e sorriu. E eu me perdi totalmente... COMO ELA CONSEGUIA SER TÃO LINDA?

                - Ei, Cami.

                -Ei, Malú. Como você tá?

                - Ah, acho que um pouco melhor. Só tenho medo do meu pai aparecer de novo...

                - Ei, ele não vai aparecer, ok? A polícia está procurando por ele e quando ele for encontrado, vai pagar pelo que fez a você e a sua mãe.

                - Obrigada por tudo que fez por mim, Cami, de verdade – ela olhou nos meus olhos e segurou a minha mão.

                - Não precisa agradecer, Malú. Eu jamais te abandonaria, ainda mais em um momento tão difícil. – vi uma lágrima escorrer dos olhos dela e a abracei. -  Ei, vai ficar tudo bem... Eu te amo e sempre vou estar aqui com você, ok? – saiu quase que em um sussurro.

                Ficamos abraçadas por alguns minutos, até que ela se acalmasse. Quando ela se soltou, eu me segurei para não pedir que ela ficasse ali mais um pouco, o abraço dela era o meu lugar favorito no mundo todo. Ela segurou minhas mãos, e olhando nos meus olhos, mesmo com cara de choro, deu um sorriso doce e se aproximou de mim outra vez.

                - Eu também te amo, Cami. – ela sussurrou no meu ouvido e beijou meu rosto, antes de soltar a minha mão e sair da sala.

                Eu fiquei ali parada, só revivendo mentalmente mil vezes aqueles minutos anteriores. Eu não era nenhuma expert em relacionamentos, sentimentos ou nada do tipo. Nunca tinha namorado ninguém e também nunca fui de ficar com muitas pessoas, mas de uma coisa eu sabia: ninguém nunca tinha mexido tanto comigo antes como a Malú mexia. E eu nunca senti por ninguém o que estava sentindo por ela. Eu estava feliz, sorrindo feito boba, quando me lembrei da menina que estava com ela quando eu cheguei na escola e a felicidade passou com a mesma rapidez que tinha chegado.

                Nosso último horário era educação física, então mandei uma mensagem pra ela dizendo que a gente precisava conversar sobre algumas coisas e alguns minutos depois ela me respondeu, dizendo que nós conversaríamos na sala, quando a turma saísse. Assim que deu o horário da aula, todo mundo estava indo para a quadra e então eu disse a Gabi para ir na frente, porque eu precisava ir à biblioteca antes.

                Malú esperou que todo mundo saísse e então se sentou do meu lado. Eu já tinha ensaiado as perguntas mentalmente umas mil vezes, mas foi só ela sorrir e me olhar nos olhos que eu já mal lembrava meu nome. Sorri de volta, mesmo sem querer. Como eu poderia resistir a ela? Tentei criar uma linha lógica para começar a conversa, mas não obtive sucesso. Então resolvi perguntar logo de cara o que estava martelando na minha cabeça.

                - Quem era aquela menina com você antes da aula, Malú? – perguntei, mesmo sabendo que ela não devia satisfação alguma.

                - Era a Poli. Como eu não apareci na casa dela na sexta, ela veio me encontrar aqui quando contei o que tinha acontecido. – o chão sumiu sob os meus pés nesse instante. Se eu tinha ciúmes antes de conhecer, imagina agora que sabia que a tal ex era linda de doer?

                - Ah, a sua ex que queria voltar contigo. Vocês voltaram? – minha voz saiu baixa e aguda, entregando que eu estava prestes a chorar.

                - Não, Cami, não é isso. Na sexta ela me disse que precisava me ver, mas não disse o porquê. Com tudo isso que aconteceu, acabei não atendendo as ligações dela e hoje ela apareceu aqui... mas só veio se despedir.

                - Se despedir? Como assim?

                - O pai dela trabalha em uma multinacional e foi transferido para o Canadá. Era por isso que ela tinha me pedido para ir à casa dela na sexta, para se despedir.

              - Ah, entendi. Que bom né, morar no Canadá deve ser o máximo. – quase não consegui disfarçar o quanto fiquei feliz ao saber daquilo.

              - É, deve sim. Eu vou sentir falta dela. – também não consegui disfarçar o quanto as palavras dela me tiraram toda aquela felicidade instantaneamente.

              - É, eu imagino. – eu disse seca e já dando as costas. Não iria ficar ali e ouvir ela falar da saudade que sentiria da ex – Vamos pra aula. – dei um passo e então Malú me segurou pelo braço.

              - Era só isso que você queria falar comigo? – ela perguntou com os olhos fixos nos meus.

              - Na verdade não, mas não importa mais.

              - Claro que importa. Sobre o que você queria conversar?

              - Só queria entender a sua mensagem de ontem, Malú. Mas a falta que você vai sentir da Poli já me deu a resposta. – eu respondi e uma lágrima solitária caiu dos meus olhos. Fiz ela soltar meu braço e saí o mais rápido que pude.

              Fiquei em um canto da quadra, longe de todo mundo, sentada na arquibancada e chorando por perceber como eu tinha sido boba. Era óbvio que a Malú só me via como amiga. A mensagem tinha sido só um agradecimento por eu ter cuidado dela no fim de semana, mas eu entendi tudo errado – com sempre, aliás. Assim que o sinal tocou eu fui pra casa o mais rápido possível.

             Senti um certo alívio quando cheguei e vi que meu pai tinha saído. Seria bom não precisar esconder o choro naquele momento. Fui direto pro quarto e me deixei cair na cama e chorar até acabar dormindo. Acordei umas duas horas mais tarde, com batidas na porta e imaginei que era o meu pai – não era novidade ele sair e esquecer de levar a chave. Me arrastei até a porta e ao abrir, dei de cara com ninguém menos do que a Maria Luísa.

 

             Ela ficou na porta, me olhando enquanto eu travava uma briga interna, me decidindo se pedia ela para ir embora ou a chamava para entrar, mas antes que eu chegasse a uma conclusão ela abraçou minha cintura e me beijou. Senti minhas pernas ficando bambas no mesmo instante que os lábios dela tocaram os meus, ao mesmo tempo de forma gentil e urgente e correspondi ao beijo automaticamente. Deslizei as mãos pelas costas dela, estreitando o contato. Tudo o que eu sabia era que não queria que aquele beijo acabasse nunca. E foi nesse exato momento que meu pai chegou e nos deu um simpático boa tarde.

Fim do capítulo

Notas finais:

AGUEEEEEEEEEENTA CORAÇÃO!

To com a vida corrida, mas prometo tentar postar o próximo capítulo ainda essa semana ok?

Beijo pra todas vocês <3


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 4 - Capítulo 4:
Val Maria
Val Maria

Em: 01/05/2017

Capítulo fantástico, que estória linda. 

Não para de postar os capítulos por favor. 

 

 

 

 

Val castro. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lly
Lly

Em: 24/03/2017

Oh a coisa ja está começando a pegar fogo!!!

????????

Ótimo o quarto capítulo. 

 

Adorando aos poucos linda menina moça.

Beijuuuuuu


Resposta do autor:

Menina, fogo pegou foi no capítulo cinco, que eu acabei de postar. Corre lá pra ler, haha.

Obrigada pelo carinho, viu?

Beijo!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rita
Rita

Em: 24/03/2017

Porrraaaa segura o core 

Que beijão foi esse no final minha nossaaa 


Resposta do autor:

HAHAHAHA segura mesmo que ainda tem muito chão pela frente, viu?

Capítulo cinco ta postado e se eu fosse você, corria lá pra ler, porque a coisa deu uma esquentadinha de leve ;)

 

Beijo!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

menteincerta
menteincerta

Em: 23/03/2017

Olá, autora!

Gostei dos primeiros capítulos, vou acompanhar 

Bjs, até mais

 

Ass: naty


Resposta do autor:

Olá, Naty!

Fico muito feliz por ter gostado, viu? Seja bem vinda, rs.

beijos, até <3

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web