Despedida por Lily Porto
Amor, carinho e...
Capítulo 18 - Clarice
Confesso que meu fim de noite não foi dos melhores. É que dormir fora de casa sempre foi um problema para mim e apesar de amar muito o Juninho, dormir com ele sempre foi um desafio, ele se mexe o tempo inteiro e volta e meia eu acordo assustada com uma pernada ou uma braçada dele.
Assim que acordei fui fazer o café para os meninos e para Bárbara. Foi o jeito que arrumei de agradecer a estadia da noite anterior.
Sabe que já estava até planejando meu domingo na companhia da Bárbara e da Anna, mais o Juninho lembrou que era aniversário do seu tio André, ninguém mais ninguém menos que o irmão da Andressa.
Se fosse qualquer pessoa ou qualquer aniversário eu teria desmarcado com certeza, mas o André é um cara muito importante para mim e o Juninho é apaixonado por ele. Então nós teríamos que dar ao menos uma passada por lá.
Foi muito difícil dar tchau para Bárbara depois daquele sábado tão especial, mas foi necessário. Nosso abraço foi ainda mais carinhoso e terno. Ah... eu estava me apaixonando de novo.
Voltando ao evento chato do domingo. O André meio que sempre foi um anjo na minha vida. Foi ele que me apresentou a Andressa, nós éramos amigos de faculdade. Ele também me ajudou demais quando o Juninho veio morar com a gente e não é atoa que o Juninho chama ele de padrinho.
Era a primeira vez que estaria com a família da Andressa num evento social desde que nos separamos. Pelo que entendi eles programaram um almoço onde toda família estaria reunida, ou seja, o André, a Carol, sua esposa, os dois filhos deles, de 6 e 8 anos, seus pais, Dona Leonora e seu José Carlos, Andressa e a companheira dela, que eu nunca me lembro o nome, Luana, Joana, eu não sei bem.
Quando chegamos todos já estavam reunidos. O clima era bem descontraído, o André é um cara muito alto astral e sempre fazia todos ao seu redor sorrirem. A farra das crianças foi grande.
Acho que só a companheira da Carla que não gostou muito da minha presença, mas quanto a isso, eu não poderia fazer nada. Por mim também não estaria lá, mas era aniversário do meu melhor amigo.
Ficamos por lá até umas 19:30, depois dei a desculpa do Juninho ter lição de casa pra segunda e viemos embora. Sabe que foi até bom rever meus ex sogros e meus sobrinhos? O único momento estranho foi ver uma foto minha junto com toda a família numa viagem que fizemos há uns anos, mas é como eu falei uma vez, eles sempre farão parte da minha vida e eu da vida deles de alguma maneira. Afinal foram muitos anos juntos. Mas ufa, missão evento com a ex cumprida com sucesso.
Eu fiquei realmente encantada com o sábado que passei com a Bah. Tudo o que falamos uma pra outra, o clima de sedução no ar, o que fizemos, o que quase fizemos também... ah como eu queria ter ido pra cama com ela.
Tanto que eu imaginei que depois daquele sábado nossa aproximação iria deslanchar de vez. Mas o destino nos pregou mais uma peça. Ambas tivemos fases muito complicadas no trabalho e assim nós ficamos praticamente um mês sem nos vermos.
Engraçado que essa situação invés de nos afastar, acabou nos aproximando. A Bárbara era muito carinhosa e sempre demonstrava todo seu afeto através de pequenos gestos. Ela me mandava mensagens de texto a todo momento. Eram mensagens de "bom dia", "tô com saudade", algumas fotos insinuantes também, rs... nossa... ah eu precisava ter aquela mulher nos meus braços novamente.
Ah, sempre que a gente podia também nos falávamos pelo skype a noite, e essas conversas passaram a ser cada vez mais interessantes. Era o melhor momento do meu dia, a gente se namorava, sabe? Mesmo sem poder se tocar. Não sei explicar como, mas eu sentia a Minha Bah ali comigo. Nós nos permitíamos até algumas indiretas, alguns xavecos, e até algumas confissões sobre os nossos desejos mais íntimos. Confesso que não foram poucas as vezes que fui dormir de calcinha molhada e querendo um pouco mais.
Esse feriado prolongado veio bem a calhar e eu não iria abrir mão dessa oportunidade de poder passar pelo menos um tempinho a sós com a minha Bárbara.
Estava realmente uma pilha de nervos com as coisas lá do trabalho e morrendo de saudade de um contato um pouco mais próximo com aquela mulher tão especial.
Se eu entendi bem, trabalharemos até mais ou menos o meio da tarde de sábado. Uma em cada canto da cidade. Então minha alternativa era chegar em casa e convidá-la para jantar e quem sabe esticar um pouco a noite. A ideia era fazer o convite mais em cima da hora, pra ela não fazer pirraça e desistir.
Caramba a minha reunião foi até às 17:30. Sai de lá com a cabeça fervendo, mas no celular nada de ligação, nem de mensagem da Bah, droga! Pelo visto ela está atolada de trabalho também. Fui para casa, tomei banho, engoli alguma coisa e tentei ligar para ela.
Ela me atendeu, mas não estava bem humorada, parece que estava tendo problemas com os ajustes de algum projeto muito importante. Eu fiquei até meio sem graça de convidá-la para o jantar. Daí desliguei e desejei que ela tivesse um bom fim de noite de sábado.
Ah, mas a vontade de estar com ela era tão grande, ainda mais agora sabendo que ela não estava tão bem. Decidi então fazer uma das minhas loucuras. Tomei banho, me troquei, peguei duas garrafas de vinho tinto que tinha aqui em casa, comprei umas pizzas e fui até a casa da Bárbara.
A Bárbara me recebeu de pijama, um short curto e regata, estava linda, mas aparentava mesmo ter tido um péssimo dia.
Ela me olhou, sorriu, colocou as pizzas e os vinhos sobre o balcão e me abraçou. Ela deixou o peso do seu corpo cair sobre o meu e eu a acolhi. Nossa, só por conta daquele abraço já teria valido a pena eu ter ido até lá.
– Eu tava te mandando mensagem, nesse exato momento. – ela disse sem me soltar. – Ia te chamar pra correr junto comigo na orla amanhã cedo e depois almoçarmos juntas. Eu estou com tanta saudade.
Senti ela se aninhando em mim e seu rosto procurando espaço no vão do meu pescoço.
– Oh minha Linda, já tá aceito o seu convite. Mas hoje eu vim pra te ouvir e te curtir um pouquinho, pode ser? Não estava aguentando mais ficar longe de você. – disse em seu ouvido.
– Nossa, se pode, Meu Dengo. Será um prazer. – ela disse brincando com o nariz no meu pescoço.
A Bárbara pegou as pizzas do balcão, entrelaçou seus dedos nos meus e me levou para o seu quarto.
Vinho nas taças, "Uma linda mulher" passando na sua TV e ela me contando sobre os problemas que estava enfrentando. Aos poucos fomos comendo, bebendo, conversando, relaxando... hummm... coisa boa, e o bico da minha Bah foi se transformando naquele sorriso que eu amo, frouxo e lindo.
– Cleo, muito obrigada, viu? – a Bah disse me dando um beijo estalado na bochecha.
– Eu que agradeço por me deixar entrar e aceitar a minha companhia. Sua voz no telefone era de quem não queria encontrar ninguém hoje. – eu disse meio encabulada.
– Isso ai. Ninguém, exceto você! – ela respondeu subindo a mão pela lateral da minha coxa por dentro do vestido.
Ela me olhava com uma cara de desejo, que eu conhecia bem. Mas parou de subir quando sua mão alcançou a altura da minha cintura.
– Cléo, você está sem... – ela disse com os olhos arregalados.
– Não, é que na correria... eu esqueci. – respondi tentando disfarçar o sorriso.
– Mentira! Vinho, esse seu cheiro embriagador, o vestido. O fato de estar sem calcinha foi tipo "a cereja do bolo", admita! – a voz dela cada vez mais sensual e a mão apertando cada vez mais a minha pele.
– Cansei de você molhando as minhas calcinhas, senhora Bárbara Pacheco, achei melhor poupar o seu trabalho dessa vez. – disse me escondendo no vão do seu pescoço.
Eu sou muito tímida, mas a mistura de vinho e Bah me fez relaxar totalmente.
– Hummm quer dizer que você já está... – ela escorregou a mão por entre minhas pernas e me tocou. – Caramba Cléo, mas tá muito molhada já, nossa! Que delícia.
– Você me deixa assim com muita frequência. Geralmente é assim que vou dormir depois das nossas conversas via skype. Já disse isso a você, mas nunca acreditou em mim. Agora tem a prova – disse beijando seu pescoço pra disfarçar meus gemidos.
Ela passou a tocar o meu sex* com o dedo indicador e o médio, fazia movimentos circulares enquanto olhava nos meus olhos. Era como se quisesse absorver cada sensação.
Eu estava realmente muito molhada e a cada investida da Bah o meu desejo aumentava. Minha respiração e minha transpiração denunciavam o meu estado de excitação.
– Me faz sua, Bah! Deixa eu sentir você inteira em mim. Você não faz ideia do quanto eu desejei esse momento.
Ela me olhou no fundo dos olhos e respondeu:
– Você me encanta demais Cleo, me excita demais e eu não vejo a hora de te fazer goz*r pra mim.
Carinhosamente a Bárbara me deitou em sua cama e tirou meu vestido, distribuindo beijos por todo meu corpo. Aquela sensação de ter ela ali, cuidando de mim, conhecendo cada pedacinho do meu corpo com a boca e com as mãos era maravilhosa.
Por um instante ela se levantou, pegou o celular e colocou uma playlist com uma pegada bem romântica e tirou o pijama, sem tirar os olhos de mim.
Minha nossa, que visão maravilhosa. Que momento único. Como cada parte do corpo dela me atraia e como era bom poder desfrutar daquele momento ao lado dela.
Ela voltou pra cama, me beijando dos pés a cabeça, literalmente. Quando chegou nos meus lábios me beijou de um jeito que me fez flutuar.
Eu estava cada vez mais excitada com aquilo tudo, as mãos dela cuidavam de cada pedacinho do meu corpo... hora apertando, hora acariciando, hora arranhando, tudo na medida certa.
Eu demorei a conseguir reagir, me perdi nas sensações. Mas quando me dei conta estava rebol*ndo junto dela. Meu quadril querendo mais e mais o contato do corpo dela sobre o meu.
Além de linda e ótima companhia a Bárbara era uma delícia na cama, mas estava me torturando muito. Eu precisava que ela avançasse mais...
– Amor, eu não estou aguentando... quero você dentro de mim agora... por fa... – implorei entre gemidos.
Antes de terminar a frase ela penetrou dois de seus dedos em mim... nossa... foram segundos sem ar e com a mente girando. Que sensação maravilhosa.
Ela passou a se movimentar sobre mim, ditando o ritmo, gem*ndo comigo e me olhando de um jeito que jamais alguém me olhou. Acho que poderia goz*r só com o jeito que ela me olha.
– Você está muito molhada, Amor. Mas não parece satisfeita. Você está sugando meus dedos pra você. Vou tentar colocar mais um e aumentar um pouco a velocidade. Caso te machuque você me avisa, tudo bem?
Não tinha capacidade para responder, estava excitada demais e tudo que eu queria era goz*r junto com aquela mulher.
Os seios dela pressionando os meus, suas mãos me apertando, arranhando, seus gemidos ganhando intensidade.
– Vem Cleo, goz* pra mim... goz*, pois eu estou prestes a goz*r só sentindo você assim. Você é muito gostosa, nossa.
Fechei os olhos e tentei associar as sensações, controlar, prolongar o momento, mais explodi num gozo delicioso com as unhas nas costas da Bah.
Nossa acho que nunca g*zei assim em toda a minha vida. Nem de ficar tão molhada eu era.
Nossa, aquela mulher estava me enlouquecendo e tudo o que eu queria era que ela fosse minha também.
Fiquei deitada tentando recuperar o fôlego e sentindo o peso da Bah sobre o meu... ah... sim... ela gozou quando cravei minhas unhas em suas costas, eu pude sentir seu corpo tremendo junto ao meu.
Ficamos assim por um tempo, trocando caricias e sem dizer uma palavra. Após uns minutos ela levantou, e sei lá o que ia fazer... mas eu fui atrás e a impedi.
Eu a abracei por trás, unindo nossos corpos nus novamente.
– Onde você pensa que vai? – perguntei enchendo minha mão nos seus seios fartos enquanto a abraçava.
– Ia pegar água, achei que estivesse com sede. – a voz dela fraquejou com o meu contato.
– Tô sim, Bah. Mas com sede de você.
Eu virei aquela bela mulher de frente pra mim e a beijei levando-a de volta pra cama. A beijei de um jeito ardente, matando minha vontade, meu desejo e me acendendo toda novamente. Eu nunca iria me cansar de beijar aquela mulher.
Depois do beijo fiz com que ela deitasse de costas e passei a massagear seus ombros, suas costas, enchendo de beijo cada curva linda e perfeita daquela mulher.
Ela tentou reagir, se virar, mas eu estava no controle da situação. Deitei meu corpo sobre o seu, meus lábios foram brincar em seu pescoço enquanto minhas mãos massageavam sua bunda.
O contato com o corpo da Bah me incendiava e senti ela rebol*ndo... me chamando... me querendo mais também.
Foi então que a virei e deitei me encaixando nela. A perna direita bem no meio das pernas dela. Senti minha coxa molhada. Ah... ela estava totalmente pronta pra mim de novo.
Passei a roçar meu corpo no dela pressionando meu quadril sobre o dela e recebendo a pressão do dela como resposta.
Não levou muito tempo até sentir a Bah me abraçar e tremer inteira em mais um momento de êxtase e prazer.
Nossa que perfeita a nossa primeira vez... encaixou de um jeito único.
Fiz menção de sair de cima dela, mas ela não deixou. Dormimos assim abraçadas e trocando carícias.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Rita
Em: 22/03/2017
Nossaaaa descobrir assim que uma mulher tá sem calcinha eu piraria na hora kkkkk
Elas tem uma sintonia incrível. Parece que se conhecem desde sempre. Adorei (>_<)/
Resposta do autor:
Menina não diz não viu, que numa situação dessas acho que a coisa mais rápida a se fazer seria realmente pirar, kkkkkkkkk. Mas a atitude da Bah foi bem rápida e propícia pra elas.
O amor e a confiança que existe entre elas só faz essa sintonia crescer.
Bjs Rita, se cuida.
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Naahdrigues
Em: 21/03/2017
Ops...Que capítulo gostoso.
Parabéns, que dessa vez o amor delas prevaleça.
Resposta do autor:
Eu acho que dessa vez a coisa anda mesmo entre elas viu Naah. E que prevaleça o amor.
Obrigada linda.
Bjs, se cuida.
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Mille
Em: 21/03/2017
Olá Lily
Muito bom os momentos delas, e muito lindo a cumplicidade que existe, e a primeira vez delas foi do jeito que sonharam e o melhor foi real.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Oi Mille, a cumplicidade delas é realmente algo incrível. Bom, como elas dizem "encaixou" muito bem a primeira vez das duas.
Bjs querida, se cuida.
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