Capítulo 33 - Noite de amor
Noite de amor
- Aproveitando que estamos todos reunidos... – meu pai levantou durante a sobremesa. Todos os olhares caíram sobre ele. Olhei rapidamente para Nanda, que apenas sorriu e segurou minha mão. Voltei a minha atenção para o seu Arnaldo. – Queria dizer algo a minha filha... – franzi o cenho.
- Tá tudo bem, pai? – um nó se formou em minha garganta. Mil e uma teorias começaram a embolar em minha mente. Ele sorriu.
- Sim, meu amor... – respirei aliviada. – Só queria dizer algo que não soube dar a devida importância. – ele bebeu um gole de água. Me olhou carinhoso. – Alice, durante toda a sua vida, eu sonhei em te ver assumindo o escritório. – apertei forte a mão de Nanda. – Desejei lhe ver na presidência, dividindo a responsabilidade com a Fernanda. – sorriu para a minha namorada. – Só não me dei conta do quanto sou egoísta, minha filha. Depositei sobre você as minhas vontades e não quis saber das suas. Peço que me perdoe...
- Pai... – ele fez um gesto para que eu ficasse em silencio.
- Hoje, depois de todos esses anos, entrei no ateliê de sua mãe... – senti sua voz vacilar. Meu coração se apertou. Ele entrou lá? Meu pai jamais entrou lá depois que minha mãe se foi. – Eu vi os seus quadros, Alice... – respirei fundo. Senti meu coração acelerar a cada segundo mais. – Eu não sabia o quanto és talentosa, meu anjo. Fiquei maravilhado com o dom que você possui. – ele sorriu tão sincero. Retribui o gesto. – Me perdoe minha menina... Eu deveria ter lhe perguntado. Eu quero concertar isso.
- Papai...
- Alice, eu quero que faça aquilo que você ama meu amor... – meus olhos umedeceram. Olhei para todos na mesa e ganhei sorrisos sinceros.
- É... Sério pai? – minha voz embargou. Fernanda soltou a minha mão, me incentivando a levantar e foi o que fiz. Fui até ele e o abracei forte.
- Muito sério meu amor... – eu não segurei e comecei a chorar. – Quero que você seja feliz...
- Obrigada, pai... – ele me apertava e beijava o topo da minha cabeça.
Mal podia acreditar que ele havia mesmo dito aquilo. Fiquei agarrada a ele durante alguns minutos. Eu estava muito feliz e emocionada. Olhei para todos na mesa, mas meus olhos foram atraídos pelos dela. Fernanda tinha um sorriso maravilhoso, me fazendo sentir um friozinho no estomago. Ficamos assim durante algum tempo. Presas uma no olhar da outra.
...
Depois do jantar, meu pai se reuniu na sala com meus avós e Antônio. Marilia, Alexandra, Marcela, Mila, Nanda e eu fomos para a varanda. A noite estava linda e pedia para ser admirada. Conversávamos animadas, até que Marcela disse que precisava ir.
- Mas, já? – perguntei. Ela sorriu, simpática.
- Amanhã tenho prova. Preciso acordar cedo. – Marcela olhou para Fernanda. – Sobre aquele assunto... Bem, eu contei a ele. – franzi o cenho totalmente perdida.
- Sério? – Nanda sorriu. – Tô orgulhosa de você, Marcela. – Fernanda, que estava com Mila adormecida em seu colo, me olhou rapidamente.
- Eu contei a meu pai sobre minha sexualidade, Alice... – abri a boca levemente. Marilia e Alex estavam igualmente surpresas. – Nanda me deu força e me convenceu a contar. Foi a melhor coisa que já fiz...
- Eu não fazia ideia, Marcela. – ela sorriu.
- Ela foi muito corajosa. – minha namorada segurou a minha mão.
- Filha, vamos? – Antônio surgiu na varanda.
- Vamos sim, papai. – ele se aproximou.
- Boa noite meninas. – beijou a bochecha de cada uma. Ele sempre foi um homem muito simpático e carismático. O respeitava muito. – Logo o jantar será em minha casa. Adoraria que todas fossem.
- É só marcar o dia e a hora. – Fernanda sorriu.
- Pode deixar que o farei. – olhou para a filha.
- Boa noite meninas... –Marcela também se despediu com um beijo em nossas bochechas. – Nos encontramos em breve.
- Boa noite Marcela... – respondemos em coro. Logo os dois saíram de nosso campo de visão.
- Desde quando sabia? – Fernanda gargalhou baixinho.
- Faz algum tempo... – beijou meus lábios de leve. – Vou levar a Mila para o quarto. – levantou com a pequena no colo. – Não demoro... – acenei com a cabeça.
- Essa me pegou de surpresa. – Alexandra comentou. – Ela é muito bonita. – quis rir quando minha amiga olhou de forma assassina para Alex que nem ao menos notou.
- Então ela é bonita? – Alex olhou imediatamente para Marilia. A loira ergueu a sobrancelha. Estava doida para ver o que viria a seguir.
- O que? Vai dizer que não acha? – Alex deu de ombros, deixando Marilia possessa. Ela prendeu um lábio no outro. – Marilia?
- Você quer morrer Alexandra? – tapei a boca para não deixar o riso ser ouvido. Alex arregalou os olhos.
- Marilia, calma... – Alex levantou e Marilia fez o mesmo. Não desviava o seu olhar felino da morena.
- Calma é o...
- O que houve? – minha namorada voltou, interrompendo o xingamento que minha amiga certamente diria a sua... Namorada? Ainda não sabia o que realmente as duas eram. Marilia sentou e virou a cara.
- Eu não faço ideia. – Alex nos olhou confusa. Nanda sentou ao meu lado.
- O que eu perdi? – ela sussurrou em meu ouvido.
- Alex disse que Marcela é bonita e a Marilia tá se roendo de ciúmes... –respondi baixinho.
- Alice, eu estou ouvindo cada palavra. – Fernanda e eu gargalhamos. Alex finalmente entendeu do que se tratava. Abriu a boca inúmeras vezes, mas no fim desistiu.
- Vamos viajar ou não nas férias? – Marilia perguntou emburrada. Deitei sobre as coxas de Nanda, que se abaixou para deixar um beijo leve sobre minha testa. Sorri abobalhada.
- Falei com a minha prima e ela disse que não aceita um ‘não’ como resposta. – Alex respondeu. Fernanda entrelaçou sua mão a minha.
- Meninas, eu vou estar trabalhando. – minha namorada argumentou, olhando para as duas a nossa frente.
- Não seja estraga prazer, Fernanda. Você vai sim senhora. – Alex falou mandona.
- Credo... – Nanda franziu o cenho. – Não tá mais aqui quem falou. – ri baixinho.
- Quanto tempo vamos passar lá? – perguntei de olhos fechados, sentindo o carinho gostoso que minha namorada fazia em meus cabelos.
- O mês todo... – Marilia respondeu.
- Vocês já planejaram tudo, não é? – abri meus olhos para encara-las. As duas se olharam durante algum tempo. Parece até que esqueceram de Nanda e eu. Troquei um olhar rápido com minha namorada, que sorriu torto.
- Ainda estamos aqui... – Nanda falou alto, atraindo novamente a atenção das duas. – Querem um quarto? – gargalhei. Alex sorriu torto e minha amiga ruborizou.
Não perdemos a oportunidade de deixar ainda mais sem graça, que era constantemente defendida por Alex. Pelo o que parecia, o pequeno desentendimento de há pouco. Depois de tanto envergonhar Marilia, começamos a acertar os detalhes da viagem que faríamos dali a alguns poucos meses. Nos juntamos a meu pai e meus avós na sala. Conversamos durante algumas horas. Convidei Alex e Marilia para dormirem em casa. Disse que elas poderiam ficar em meu quarto e eu dormiria com Nanda e Camila no quarto que pertencia a minha namorada. Depois de nos beijamos até a madrugada, por Mila estar na mesma cama que nós, dormimos abraçadas. Não poderia dormir mais feliz.
...
Pela manhã, deixei minha namorada dormindo com Mila. Não resisti e fotografei as duas que pareciam tão serenas. Tomei meu café da manhã acompanhada de meu pai, meus avós e minhas amigas. Sim, eu considerava Alexandra minha amiga. A morena era uma pessoa maravilhosa e impossível de não simpatizar. E pensar que tive ciúmes dela com a minha namorada. Meu pai nos deu carona aquela manhã.
Encontramos Ricardo e meus outros amigos na entrada da faculdade. Apesar de ter agora a total liberdade para fazer o que eu tanto amava, prometi a mim mesma ir até o fim do curso. A conversa entre nós era leve. Marilia estava de muito bom humor e quase não deixou Alex quando saiu do carro de meu pai. As aulas se passaram arrastando, mas até que não reclamei, pois passei a manhã toda trocando mensagens com minha Nanda. No fim das aulas daquela manhã, segui com minha amiga para a saída. Sorri abertamente ao ver Fernanda e Camila na entrada. A pequena correu até a mim, que tive de agachar para pegar ela no colo.
- Tia Aly... – ela me apertou. – Oi tia Marilia...
- Oi Mila... – a loira mais velha beijou a pequena na bochecha.
- Oi loirinha. – sorri. Fernanda se aproximou com as mãos no bolso.
- Oi meu amor... – respirei fundo. Ela me beijou demoradamente o canto da minha boca.
- Oi meu amor... Você tá linda. – a olhei da cabeça aos pés. Aquela mulher era um atentado ao meu juízo.
- Linda tá você... – sorrimos uma para a outra. Escutei Marilia pigarrear.
- Podem me dá uma carona? – a loira nos escarava zombeteira.
Depois que deixamos a minha amiga em casa, seguimos para um restaurante. Almoçamos entre conversas bobas e risadas graças a Mila. Nanda me contou sobre como andava o caso de Ariane. Fernanda parecia um pouco mais relaxada sobre o assunto. Fiquei feliz em ser incluída em cada passo.
Pouco mais que duas horas depois, deixamos o restaurante. Liguei para o meu pai e disse que voltaria somente na segunda-feira para casa. Ainda ouvi minha vó reclamar ao fundo, me fazendo rir. Estava louca para passar aqueles dias ao lado do meu amor e da tampinha.
...
Sábado, 30 de abril de 2016
Marilia foi me buscar cedo no apartamento de Fernanda. A loira fez chantagem e disse que queria passar o dia comigo, pois segundo ela, eu a abandonei por minha namorada. Havia algo naquela conversa que não encaixava, mas decidi ceder.
Fomos ao shopping e batemos perna a manhã toda. Ela me fez comprar uma lingerie preta, dizendo que Fernanda ficaria louca. Ri muito, mas decidi não questionar. Por volta do meio-dia, comemos algo na praça de alimentação. Marilia me fez ver dois filmes com ela e me proibiu de sequer olha para o celular. Estava ficando cada vez mais estranho. Era quase sete da noite, quando finalmente deixamos o shopping. Marilia me deixou na portaria do edifício.
- Tenha uma ótima noite... – ela piscou para mim. Fiquei olhando a louca sumir.
- O que deu nessa garota? – resolvi nem tentar entender.
Peguei o elevador e liguei meu celular. Quando cheguei ao andar de Nanda, várias mensagens passaram a chegar. A única que me interessou foi as de Fernanda. Parei de frente a sua porta, sorrindo feito boba. Respirei fundo, peguei as chaves que ela me deu e abri a porta. Estava tudo escuro e então tentei buscar pelo interruptor, mas uma luz surgiu no meio da sala, revelando a silhueta feminina. Estanquei no mesmo momento ao me deparar com Fernanda. Consegui ver o sorriso lindo, então ela passou a acender várias velas espalhadas pela sala. Daquelas que ficar dentro de copos pequenos de vidro. Quando tudo clareou, perdi totalmente meu folego.
- Nanda... – meus olhos primeiro se demoraram nela.
Os pés estavam descalços, as pernas maravilhosas estavam de fora, enquanto ela vesti uma minúscula calcinha e sutiã, na cor vermelha. Espalmei minha mão direita na parede, pois senti meus joelhos cederem. Continuei meu olhar, observando os cabelos castanhos soltos e um sorriso que me fazia esquecer até meu nome, em sua face. Somente ai, olhei para todo o cômodo e havia pétalas de rosa por todo lugar. Ela se aproximou lentamente, parecendo uma leoa ao encurralar sua presa. Seus olhos rasgavam a minha alma, me fazendo suspirar pesado.
- Vem... – ela segurou delicadamente as minhas mãos, depositou um beijo leve em meus lábios. Preciso dizer que eu estava vergonhosamente excitada? – Vou banhar você... – pisquei várias vezes e me deixei levar, totalmente muda.
A segui, sentindo a macies das pétalas em meus pés, pois o corredor que levava ao seu quarto estava cheio delas. Nanda abriu a porta e então vi que assim como a sala, o quarto estava iluminado por poucas velas. Seguimos para o banheiro e lá estava da mesma forma. A banheira estava cheia e com espuma. Algumas velas e pétalas brancas.
- Vou cuidar de você... – ela me encarou sorrindo. – Hoje e sempre... – suspirei, então passou a me despir lentamente.
- Agora estou entendendo tudo... – ela sorriu, me fazendo retribuir. Já estava apenas de calcinha. Fernanda olhou para meu corpo e suspirou pesado. Retirou seu próprio sutiã e eu engoli em seco.
- Como você é linda... – mordi meu lábio. Eu? Ela é... – Vem... – sua voz saiu fraca.
Entramos juntas na banheira. Fernanda sentou e me fez ficar entre as suas pernas. Gem*r foi inevitável ao sentir seus seios tocarem a minha costa. Fechei meus olhos e me arrepiei ao sentir o hálito quente de Fernanda tocar minha nuca.
- Relaxa... Hoje eu só quero te amar... – meu coração acelerou, minha garganta secou e mordi com força meus lábios.
- Oh, Nanda... – senti suas mãos deslizarem por meu abdômen e cobrir meus seios, fazendo movimentos leves e precisos. Eu gemia baixinho e me arrepiava ao senti-la beijar meu ombro, nuca.
- Adoro como seu corpo responde ao meu... – ela sussurrou. Eu estava em êxtase total. – Tão minha... – a mão esquerda de Nanda deslizou por minha barriga, rompeu a calcinha e se alojou sobre meu clit*ris o tocando com calma.
- Só... Só sua... – joguei minha cabeça para trás, apoiando-a sobre o ombro de Nanda, que me estimulava, enquanto mordia, lambia e ch*pava a minha pele.
Comecei a rebol*r contra o sex* de Fernanda, enquanto sua caricia em meu ponto de prazer ficava cada vez mais rápida. Os gemidos, as respirações rápidas, a água que derramava de dentro da banheira, o cheiro dela, dos sais.
Eu me derramei em seus braços, mas continuei a rebol*r e dar a minha Fernanda um orgasmo tão perfeito quanto o que ela me proporcionou. Seu gemido quando o orgasmo lhe atingiu foi uma linda melodia para os meus ouvidos. Ficamos algum tempo somente ouvindo nossas respirações. Ela me abraçava da forma mais possessiva possível e eu amava isso. Me virei e senti a boca secar ao vê-la com os lábios entre abertos e os olhos fechados. Uma vontade de devorar sua boca me atingiu com força e eu não esperei nenhum segundo, tomei sua boca com urgência.
Me encaixei em seu colo a abraçando com minhas pernas. Fernanda apertou com força a minha nádega, me fazendo gem*r em satisfação. A beijava feito louca e era retribuída da mesma forma. A banheira se tornou pequena para o tanto de desejo que exalávamos. Levantamos, mas foi uma tarefa muito difícil. Trombamos em algumas coisas no percurso até o quarto, mas nada foi capaz de aplacar nosso fogo. Joguei Fernanda sobre a cama e ela me olhou surpresa. Sorri de canto, tirei a sua calcinha molhada e fiz o mesmo com a minha.
- Aly...
- Shiiii.... – fiz um gesto sobre a minha própria boca. – Eu quero você... – admirei cada pequeno detalhe do corpo maravilhoso de minha namorada. – Deixa eu retribuir cada sensação que você desperta em mim... – vi Fernanda morde o lábio inferior. Os seus olhos me devoravam, deixando meu corpo em combustão. – Minha mulher...
Engatinhei até ficar sobre o corpo de Fernanda. Não deixei o meu encostar no dela, mas mantive meu olhar ao seu. Comecei a distribuir beijos em todo o seu rosto e senti a respiração de Fernanda se alterar, me deixando satisfeita. Parei no canto de sua boca e arrastei meus lábios sobre o dela, para em seguida sugar o lábio inferior de Nanda e a ouvi gem*r. Meu centro de prazer sofreu uma pontada forte. Não perdi mais tempo e a beijei com todo o fogo que ardia dentro de mim. Encaixei meu sex* ao dela e gem*mos juntas, abafado. Fernanda segurou firme o meu bumbum e uma dança lenta, deliciosa de nossos quadris se iniciou. Separamos nossas bocas, puxando o ar cor força e antes que alcançássemos o orgasmo, me afastei dela, abri suas pernas e tomei seu sex* encharcado e mais que receptivo. No quarto os gemidos de Nanda se espalhavam Sua mão segurou os meus cabelos, enquanto ela rebol*va de forma louca contra a minha boca. A segurei pelo quadril e segundos depois a minha namorada se desfez em meus lábios. Lambi todo o seu liquido e escalei seu corpo, deixando beijos, até chegar em seus lábios e faze-la provar o quanto era deliciosa.
- Senti? Tenho a namorada mais gostosa desse mundo... – ela sorriu e selou nossas bocas.
- Esse não é um privilégio só seu... – sorri. – Eu tenho a namorada mais gostosa desse mundo. – ri. Me escondi na curva de seu pescoço e aspirei seu perfume.
- Tem é? – ela me apertou contra si. – Quem é essa garota de sorte?
- Hum... Como descreve-la? – levantei meu rosto para encara-la. Fernanda sorriu e beijou a ponta do meu nariz. Prendeu seu olha no meu e isso me fez ofegar. Aquela mulher era de outro mundo. – Ela tem o mar em seus olhos. Tem o dom de criar obras de arte com as mãos... – não ousei desviar dos castanhos lindos. – Ela é companheira e corajosa. Acredita que ela me beijou em frente todos os funcionários do escritório do pai dela? – sorri. – Ela é metida e encrenqueira. Apaixonada pela vida e tem um coração sem igual. Ela deixa os meus dias parecidos aos contos de fada. Quando eu olho para ela, me sinto boba, tremula e sem ar. Eu sou completamente e assumidamente louca por essa mulher. E sei que sou capaz de qualquer coisa por ela. – senti meus olhos lacrimejarem. E o coração? Acho que nem preciso responder. – Eu a amo... Ela é a minha vida... – sorri abertamente.
- Sabe que não tenho inveja?! – ela riu.
- Ah, não? – ela decidiu entrar na brincadeira.
- Não, porque eu tenho a mulher mais maravilhosa do mundo comigo. – Nanda sorriu. Depositei um beijo demorado em sua boca. – A minha mulher é a pessoa mais forte que conheço, sabe?! Ela não teve a vida fácil, mas continua de pé. Ela tem o dom de produzir música... – Nanda me olhou surpresa e eu sorri. Já a vi tocar pianos diversas vezes. Ela jamais me viu espionando-a. – Não pensa duas vezes antes de ajudar alguém. Eu adoro implicar com ela, pois ela jamais me decepciona. Tem sempre algo para me responder. – gargalhei baixinho. – Ela tem um sorriso que me faz até esquecer meu próprio nome. Uma luz que nada consegue ofuscar. Minha namorada é o ser mais apaixonante que existe. Quando ela fala, todos param para observar. Ela me faz tão feliz, que só imaginar viver sem ela me faz ter dor física. Eu a amo descontroladamente. Ela é, com todo o clichê do mundo, o amor da minha vida.
Vi uma lágrima solitária escorrer pelo belo rosto de Fernanda. A enxuguei, encarando-a sem piscar. Nanda me fez sair de seu abraço, para no momento seguinte deitar sobre mim. Senti todo o seu corpo, o calor, a textura. Ela se apoiou sobre os cotovelos e me olhou profundamente. Senti seus dedos brincarem com meus fios negros.
- Quero fazer amor contigo... – um choque me atravessou. – A noite toda... – ela sorriu.
Fechei meus olhos quando a vi se aproximar da minha boca. Senti a boca macia tocar a minha de leve. Abri meus lábios e senti a língua quente e tão desejosa de Fernanda entrar sem a menor pressa. Minhas mãos corriam por sua costa, enquanto a boca maravilhosa de Nanda me beijava com todo carinho e contemplação.
Fizemos amor de forma calma, mas não menos intensa. Não era sex*, era nossas almas se despindo e unindo-se de todas as formas possíveis. Minha Fernanda me levou a lugares inimagináveis e eu apenas agradecia mentalmente o presente que era Maria Fernanda.
Minha Maria Fernanda... Minha.
Fim do capítulo
boa tarde meninas...
cap vindo atrasado, pois a semana foi cheia...
espero que me perdoem...
e então, o que acharam?
por favor, saiam da moita...
um cheiro lindas...
Letícia.
ps. espero por vocês :)
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lenna11
Em: 19/03/2017
Uau, o amor entre elas mais parece uma melodia cantada com toda delicadeza, aqui suspirando perfeito!
P.s Leh não vai trocar os nomes das personagens é tanta história fervilhando na sua cabeça que eu não sei como não acontece isso kkkkk! Te adollo!
E Luh te amo Minha menina!
Parabéns meninas maravilhoso!
Resposta do autor:
haushaus...
isso não pode acontecer... e fora que, na hora de Aly e Nanda e somente elas s2
eu também te adoro Le...
és uma grande amiga...
feliz em tê-la em minha vida...
um beijo meu anjo...
:)
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Dudinha_CR
Em: 19/03/2017
Sou apaixonada por Nanda e Aly, e é lindo poder acompanhar o desenrolar do romance dessas duas!
Um grande beijo!
Sou fã!
Resposta do autor:
obrigaada meu amor...
fazemos tudo com o mais absoluto amor...
tudo para vocês...
um super beijo... :)
Leh
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loira01
Em: 19/03/2017
Que romance mais lindo! Percebemos que a história foi construída com muito carinho e atenção por parte de vocês.
Obrigada por compartilhar esse capítulo que foi tão lindo
Um Beijo
Resposta do autor:
sim, com muito carinho...
tem muito amor da parte das autoras... e poder compartilhar é ainda melhor...
obrigada por comentar... é MUITO importante...
um beijo
Leh
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Fernandaaa
Em: 19/03/2017
Belo capítulo!
Resposta do autor:
obrigada meu anjo!
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Ana Luisa
Em: 19/03/2017
Terá segunda temporada?? Eu iria amar vê-las casadissimas e vivendo um lindo amor no dia a dia com todos os ingredientes como ciúmes, insegurança, convivência e tudo de uma vida a duas. e tbm curtindo os filhos.
Bjus!
Resposta do autor:
booom... é algo a se pensar... por hora, não irei prometer nada...
rsrs
um super beijo meu anjo
Leh
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vivi19
Em: 19/03/2017
Para quem quer uma história diferente, com enredo diferente, mas que tenha aquela velha e louca paixão, essa é mais que perfeita. Juro que poderia ler essa mil vezes seguidas e não me cansaria!!
Resposta do autor:
que tal ganhar um exemplar?
o que acha?
espero sua resposta...
um beijo...:)
Leh
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Naahdrigues
Em: 18/03/2017
Nossa, que capítulo em, muito intenso.
Letícia me dá um pouco desse teu lado romântico, caramba que onda sexual elas tem, como tu consegue?
Mais vindo de você né, meio impossível não ter esse encanto todo e essa atração sexual que paira no ar e na relação das meninas.
Sucesso meninas.
Resposta do autor:
rsrs.
tu tem a mente fertil...
sei que vai além... então não precisa do meu emprestado.
olha, aguardando mais caps da tua.
um beijo Nat...
Leh
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