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A namorada do meu pai por Ana26

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Palavras: 6911
Acessos: 4441   |  Postado em: 16/03/2017

Capítulo 24

-- por que ele te chamou Fernanda?- perguntou assim que cheguei à sala de quimioterapia.

­­-- Não foi por nada ele só quis falar comigo sobre você é coisa boba. - ela me analisou em silêncio por alguns segundos e depois disse:

­­-- você tem certeza que não é nada de mais? Você não esta com uma cara muito boa, aparenta estar preocupada.

-- esta tudo certo meu amor, esquece isso tá? Esta tudo bem.

­­-- tem certeza?

-- absoluta. - eu não quis preocupa-la, por isso preferi mentir.-- Vamos tomar café na padaria ali lá frente?

­­-- agora?

-- sim, agora.

-- mas eu ainda tenho  que terminar a sessão.

­­-- o medico disse que você pode ir embora agora.

-- mas como assim?- franziu o cenho.-- ainda falta duas horas para terminar.

-- o medico me disse que você não precisa mais fazer a quimioterapia e nem a radioterapia.- ela me olhou assustada.- não precisa ficar assustada meu amor, pode confiar em mim, você confia em mim?

-- claro que confio.

-- então não precisa ficar com medo ok?- sorri tentando passar confiança à ela.

-- ok.- ela sorriu fraco.

-- eu vou chamar a enfermeira para tirar essas sondas de você, já volto.

Fui atrás de uma enfermeira e encontrei a enfermeira de mais  cedo.

-- oi.- ela estava de costas distraída e eu acabei a assuntando.

-- oi. Nossa que susto.-  ela Sorriu.

­-- desculpe eu não queria te assustar.

-- tudo bem.- ela se virou um pouco mais e me olhou nos olhos.

­-- qual é seu nome? me esqueci de perguntar.

-- Bárbara.

-- você quer ajuda com essas caixas? elas parecem estar pesadas.

-- estão um pouco pesadas sim, mas pode deixar que eu levo.

-- não, barbará eu te ajudo.- peguei algumas caixas que estavam no seu braço.

-- obrigada Fernanda.

-- de nada.- dei um sorriso de canto de boca.

Fomos para uma sala onde tinham várias prateleiras, deixamos as caixas lá. Sem querer barbará deixou uma das caixas cair, por sorte não quebrou nada. Me abaixei para pegar e no mesmo instante ela se abaixou para pegar também. Nossas mãos se tocaram e seu olhar ficou presoao  meu por alguns segundos. Eu me levante um pouco sem graça e coloquei a caixa no lugar. Me virei e ela estava lá parada me olhando e de repente ela me prensou contra a parede e me beijou. Sua respiração estava  descompassada e a minha também, fiquei completamente assuntada. Ela tentou aprofundar o beijo, mas eu a impedi a empurrando, e ela bateu as costas em uma das estantes.

­­-- Você esta bem?- fiquei me punindo mentalmente por ter à empurrado daquela maneira, mas ela me pegou de supressa eu não tive culpa.

-- estou bem sim, mas eu vou ficar ainda melhor se você me beijar de novo.- se aproximou de mim novamente com um sorriso safado nos lábios.

-- eu não posso eu namoro.- segurei os seus braços para traz impedindo que ela se aproximasse.

-- não tem problema eu não sou ciumenta.

-- você é totalmente louca.

-- você ainda não viu nada.- ela sorriu e tentou me beijar, mas eu me esquivei e sai daquela sala correndo e com isso acabei me esbarando com um enfermeiro. Pedi a ele para me ajudar com a Luciana.

Xxx

-- como você está se sentindo.- perguntei assim que nos sentamos em umas das mesinhas localizadas ao lado de fora da padaria.

-- estou bem na medida do possível. Você que não aparenta estar muito bem,você ficou ainda mais estranha quando saiu para chamar um enfermeiro.

-- sim realmente não estou muito bem, mais é bobagem.

-- não é bobagem.O que aconteceu? Eu te conheço sei que aconteceu alguma coisa.- parou de folear o cardápio e me encarou profundamente.

-- tudo bem, você tem razão não é tanta bobagem assim. Aconteceu uma coisa  que você não vai gostar muito, eu não quero esconder nada de você.

-- me fala o que aconteceu.- Luciana já estava impaciente.

-- você jura que não vai ficar com raiva de mim? Eu não tive culpa.

-- tudo bem, prometo.- Luciana passou as mãos nos cabelos. Ela sábia coisa boa não vinha por ai.

-- sabe a Bárbara?

-- Quem é essa?- ela gritou. Ela já estava com raiva sem eu ao menos falar, imagina quando eu contar, ela vai me matar.

-- acho melhor eu não dizer, você já está com raiva.

-- se você não me contar ai sim  eu vou ficar com raiva. Entendeu?- ela alterou ainda mais o tom de voz, algumas pessoas que passavam por ali nos observavam.

-- tudo bem, não precisa gritar, por favor se acalma, pode fazer mal para a sua saúde.- fiz carinho na sua mão e depositei um beijo para ela se acalmar.-- respira fundo, prende o ar e solta devagar.- ela fez o que eu pedi e aparentou ficar mais calma, mas aposto que sua calma vai durar pouco.-- isso meu amor, está melhor?

-- estou, você já pode me contar.

-- tudo bem, mas por favor não fica com raiva de mim eu não tive culpa.- ela assentiu.-- a Bárbara é uma das enfermeiras lá do hospital, aquela que conversamos com ela hoje cedo, sabe quem é?- ela assentiu novamente.-- então, como você sabe eu saí para chamar um enfermeiro, eu encontrei ela no caminho e ela estava com algumas caixas pesadas e eu a ofereci ajuda, nos fomos para uma salinha onde ficavam as caixas e ela me beijou, mas eu aempurrei e ela acabou batendo as costas em uma das estantes e com isso eu aproveitei e sai.

-- eu sábia que aquela vadia estava afim de você.- esboçou um sorriso nervoso.

-- você está com raiva de mim?- perguntei receosa.

-- não, estou até feliz por você ter me contado sábia?- ela sorriu.

-- sério? por que?

-- por que você me contou, você não é muito de me contar essas coisas, sempre eu acabo descobrindo sozinha como aconteceu com a Ana Clara.

-- isso é águas passadas, agora eu sou uma nova Fernanda e vou fazer você a mulher mais feliz do mundo.

-- estou vendo que você agora é uma nova Fernanda, estou gostando muito da nova Fernanda, você que não deve estar gostando da nova Luciana.- me olhou triste. Eu odiava ver a minha Luciana triste.

-- é só uma fase meu amor, eu tenho certeza absoluta que  logo isso vai passar.

-- como você tem tanta certeza?

-- eu conversei com o seu médico não foi?  Ele me disse que vai ficar tudo bem.

-- eu não estou entendendo nada Fernanda, isso está muito estranho, por que eu saí da sessão de quimioterapia mais cedo?

-- olha meu amor depois eu te explico com mais calma, não precisa ficar assustada táok?- pousei a minha mão sobre dela.

-- Tudo bem eu confio em você.- sorriu.

-- vamos pedir que eu estou varada de fome como sua mãe diz.

-- essa palavra é tão feia.- gargalhou.

Xxx

-- e então meu amor está se sentido melhor.- me sentei no sofá ao lado da Luciana com um balde de pipocas na mão e duas garras de refrigerante na outra.

-- estou melhor sim.- deu um gole na coca cola.

-- quando você chegou aqui em casa você não estava se sentindo muito bem, tem certeza que você está melhor?

-- estou melhor, mais eu ainda sinto muita dor na barriga e as vezes me dá Ânsia de vômito, eu não entendo meu amor, por que eu não estou mais fazendo o tratamento?

-- meu anjo em questão a isso você  pode ficar tranquila está tudo sobre controle.

-- por que você não me conta o que está acontecendo?

-- hoje eu vou te explicar tudo direitinho não precisa ficar preocupada meu amor.

-- então é por isso que você me chamou na sua casa?

-- sim, mas eu também te chamei para nos assistimos um filme,  por que você não estava disposta a ir no cinema.

-- me conta logo Fernanda. Eu já estou ficando agoniada.

-- vamos assistir o filme e mais tarde nos conversamos com calma ok?

-- tudo bem.

-- e aí  gostou da nossa casa?- perguntei colocando oCdno bluei.

-- acho tão bonitinho você falando que essa é anossa casa.

-- mas realmente essa é a nossa casa, você bem que podia morar aqui, o que acha?

-- eu quero esperar mais um pouco, quando eu estiver completamente curada eu prometo que eu me mudo pra cá.

-- tudo bem, eu quero o melhor pra você, se você quer assim por mim tudo bem.- voltei para o sofá e peguei o controle remoto.--posso dar o play?

-- pode, Qual é o filme?

-- tenho uma má notícia para te dar meu amor, é de terror.- sorrie ela me encarou incrédula.

-- nãoestou acreditando Fernanda, você sabe que eu odeio filme de terror, pode tirar eu não vou ver isso.- ela ficou  emburrada e cruzou os braços. Estava me dando até vontade de rir da sua carinha de brava.

-- tô brincando meu amor, não é de terror e de romance.- beijei o seu rosto.- você tá tão fofinha.- ela me interrompeu gritando.

-- então quer dizer que eu estougorda?

-- não meu amor, eu quis dizer que você estava fofinha com essa sua carinha emburrada. meu Deus por que mulher tem que ser tão complicada.

-- você também é mulher.

-- mas você é muito complicada meu amor.

-- você que é complicada.- me jogou uma almofada e foi para o banheiro.

Xxx

-- que  filme é esse?- Luciana perguntou.

-- elena undone, já assistiu?

-- não é sobre o que?- comeu um pouco da pipoca.

-- é um  Romance entre duas mulheres.

-- isso tá na cara né.- Luciana completou.

-- eu não terminei de falarsua sem graça.- cruzei os braços e fingi estar com raiva.

-- anda termina de contar.- me deu um selinho e eu acabei sorrindo.

-- como eu estava dizendo e a senhorita me interrompeu, esse filme é de romance e é sobre uma mulher que se apaixona pela mulher de um pastor. Esse é um dos meus filmes preferidos.

-- nossa quanta informação.- gargalhou.

-- nossa amor, hoje você deu pra me tirar em.- me levantei e fui para a cozinha e peguei uma cerveja na geladeira e também peguei o abridor na gaveta da pia. a Luciana me abraçou por trás.

-- Fernanda.- falou manhosa.- você tá com raiva de mim meu amor?

-- lógico que não meu anjo é impossível ficar com raiva de você.- me virei e a abracei.

-- eu só estava brincando com você meu amor.

-- eu sei meu anjo, vamos lá assistir o filme.

Xxx

-- e ai gostou?- perguntei assim que o filme terminou.

-- adorei meu amorzinho.- segurou minha mão.- e ai vamos dormir?

-- eu estava pensando em pedir uma pizza o que você acha?

-- por mim tudo bem, mas eu não estou com muita fome.

-- eu vou pedir então, caso você não quiser você come depois.

-- tá bom.

Xxx

-- Fernanda.- Luciana me gritou na sala enquanto eu lavava os pratos na cozinha.

-- o que foi meu amor?- entrei na sala e ela estava deitada no sofá com uma almofada na barriga.

-- eu não estou passando muito  bem.

-- o que você está sentindo?- me aproximei e acariciei os seus cabelos.

-- muito enjoou e muita dor na barriga.

-- quer que eu te leve no hospital?

-- não precisa eu vou tomar um comprimido, daqui a pouco passa.

-- você trouxe o remédio?

-- trouxe tá na minha bolça.

-- eu vou lá buscar.

Corri e peguei o remédio e entreguei  a Luciana junto com um copo d'água.

Ela tomou e depois de alguns minutos foi ao banheiro e vomitou, eu tentei ficar no banheiro para ajudá-la,mas ela não me deixou ficar, disse que já estava melhor e me pediu para ajeitar a cama para ela deitar.

Arrumei a cama e me deitei depois de poucos minutos Luciana saiu do banheiro um pouco desnorteada e se deitou ao meu lado.

-- você está bem meu amor?

-- Fernanda por favor me conta o que está acontecendo, eu já estou ficando muito preocupada.- me encarou por alguns segundos e voltou a encarar o teto.

-- tudo bem eu iria te contar hoje.

-- eu sou toda ouvidos.

-- ok meu anjo.- falei e me sentei.- eu vou direto ao ponto não posso mais ficar escondendo isso de você. Posso continuar?- ela assentiu.-- pode ficar calma vai ficartudo bem.- acariciei os seus cabelos encanto ela me encarava profundamente.- então meu amor, o doutorme disse que a quimioterapia e nem a radioterapia estão fazendo efeito,então o que resta a se fazer e a retirada do útero.- suspirei.

-- e os nossos  filhos Fernanda e agora?- seus olhos estavam marejados, ela se sentou na cama e me olhou mais de perto.-- e agora Fernanda?

-- não se preocupe com isso agora, sua saúde vem em primeiro lugar.

-- eu queria tanto dar a luz a uma criança.- enxugou os olhos que agora estavam banhados em lagrimas.

-- mas, você vai ter uma criança do mesmo jeito.- sorri fraco.

-- você promete?

-- com certeza meu anjo, nos vamos ter um filho.- me aproximei um pouco mais é beijei o seu rosto.-- já pensou que maravilha éficar sem menstruar? Deve ser uma maravilha não é?- falei com entusiasmo tentando anima-la.

-- verdade.- esboçou um sorriso fraco e se deitou na cama novamente.

-- você está bem meu amor?

-- vou ficar.- afofou o travesseiro e se cobriu.

Eu também me deitei e coloquei meu braço em volta do seu corpo.

-- vai ficar tudo bem meu anjo.- sussurrei no seu ouvido e depositei um beijo na sua Buchecha.

Ela se virou para mim e me abraçou forte, as lágrimas tornaram a se fazer presente no rosto dela, isso me corta o coração ver a minha linda Luciana chorar, mas por um lado era bom para ela desabafar. Eu apenas acariciei os seus cabelos e esperei que ela sessasse o choro.

Depois de poucos minutos percebi que a Luciana tinha parado de chorar e também tinha adormecido nos meus braços. Depositei um beijo no topo da sua cabeça e também acabei dormindo.

Xxx

Luciana e eu já tínhamos marcado à cirurgia e que por sinal ela será realizada hoje. Luciana estava com muito medo, e eu também estava com medo de dar algo de errado, mas eu não deixei transparecer para dar confiança à ela.

Luciana já estava em uma cama prestes a entrar na sala de cirurgia. Eu que estava sentada em uma das poltronas no corredor fui correndo até ela é segurei forte a sua mão.

-- vai ficar tudo bem.- olhei profundamente nos seus olhos.

Ela assentiu e esboçou um sorriso fraco.

O contato  das nossas mãos foi quebrado com o enfermeiro empurrando acama.

-- eu te amo.- falei antes da Luciana entrar na sala, e assim que as portas foram fechadas eu me sentei novamente.

-- Oi Fernanda.- estava distraída olhando para o chão pensativa, nem escutei a pessoa me chamar.-- Fernanda?- me cutucou no ombro.

-- oi desculpa. Tudo bem com a senhora dona Márcia?- me levantei e a abracei.

-- tudo bem sim, você estava pensativa, no que estava pensando?- se sentou.

-- estava pensando na Luciana, nessa cirurgia.

-- ela já foi para a sala de cirurgia?

-- já.- suspirei.

-- você gosta muito  da minha filha não é?

-- gosto sim, ela muito especial para mim.

-- eu fico feliz que você goste tanto assim dela. Olha minha filha não precisa ficar preocupada essa cirurgia não é de risco.

-- como a senhora sabe? a sua cirurgia foi igual a dela?

-- quase igual só que no meu caso foi um pouco mais grave.

-- a senhora já está completamente curada?

-- sim graças a Deus e.. a graças ao seu pai também.

-- não considero aquele crápula como meu pai, eu quero esquecer que ele existe. Você pode me contar ao certo o que aconteceu entre ele e a Luciana? Sempre que eu pergunto a Luciana sobre isso ela desvia o assunto.

-- assim que a Luciana descobriu que estava doente ela contou para o Cezar e logo de cara ele disse que não queria ter uma mulher doente, edepois de alguns dias ele mandou ela ir embora.

-- quer saber de uma coisa, foi melhor assim, a Luciana iria ser infeliz ao lado desse animal.

-- pelo jeito iria mesmo.

-- olha dona Márcia eu quero que a Luciana se recupere na minha casa, eu quero cuidar dela, você se importa?

-- não claro que não, mas e o seu serviço?

-- eu voupedir uma licença.

-- eu só quero o melhor para minha filha se ela quiser tudo bem.

-- nos já conversamos e ela aceitou.

-- então tudo bem.

-- eu posso passar na casa da senhora para pegar algumas peças de roupas dela?

-- claro minha filha, na hora que você quiser.

-- eu quero tudo perfeito para quando ela chegar.

-- você é uma Boa menina Fernanda, eu gosto muito de você, você faz tão bem a minha filha, e muito obrigada por te pagado a Cirurgia.

-- não precisa agradecer. eu gosto muito da senhora também dona Márcia.- sorri

Xxx

Graças ao céus a cirurgia da Luciana foi bem sucedida. Depois de alguns dias de repouso no hospital ela já estava em casa descansando.

-- oi meu amor, bom dia.- coloquei o café na cama enquanto a Luciana despertava lentamente.

-- bom dia.- esboçou um sorriso fraco.

-- dormiu bem?

-- sim, dormi como uma pedra.

-- que bom meu amor.- me sentei na berrada da cama e servi um pouco de café na xícara e dei a ela.

-- não precisa você ficar se preocupando tanto comigo Fernanda, eu posso muito bem fazer o café, eu já estou melhor.

-- nada disso, eu quero cuidar de você, e também quero que você fique totalmente recuperada.

-- mas desde quando eu cheguei aqui você não me deixa fazer nada, eu fico me sentindo uma inútil.

-- meu amor, você não é inútil você é a pessoa que mais me faz feliz nesse mundo.

-- sei lá Fernanda eu queria fazer alguma coisa para te ajudar, assim eu não me sentiria tão inútil.

-- mas o médico disse para você ficar em repouso total, eu não quero que você faça nenhum esforço.- fui até ela e a dei um beijo na bochecha.

-- tudo bem.- murmurou.

-- é para o seu bem meu amor,vamos fazer um seguinte, hoje eu deixo você tomar banho sozinha pode ser?

-- tá bom né fazer o que.

-- não precisa ficar com essa carinha emburrada, meu anjo, quando você ficar novinha em folha você arruma a casa, muda os móveis de lugar faz o que você quiser tá bom? Olha eu vou ter que ir no super mercado comprar algumas coisinhas aqui pra casa, qualquer coisa você me liga que eu venho correndo.

-- tá bom.

-- já volto.- me levante e beijei a sua testa.

Xxx

Estava no estacionamento do supermercado colocando as sacolas no porta malas quando sinto uma mão tocando o meu ombro me virei e ela me abraçou rapidamente.

-- quanto tempo Fernanda.- a mulher me soltou e eu pude ver claramente quem era.

-- Camila? Você é essa sua mania de me abordar de surpresa.Como você tá garota?

--  tôótima. Tudo isso graças a você.

-- ué? Por que graças a mim?

-- por que foi você que me apresentou a mulher da minha vida.

-- a Graziela?

-- claro, quem mais seria?

-- eu fico muito feliz por vocês.

-- por que você nunca mais falou comigo?

-- sabe como é, a Luciana não gosta muito de você, ela morre de ciúmes da gente.

-- até que eu intendo o lado dela, mas e aí vamos em um barzinho aqui perto pra gente botar o papo em dia.

-- não vai dar eu tenho que voltar para casa, a Luciana fez uma cirurgia, eu tenho que cuidar da minha rainha, mas nos podíamos marcar um jantar nosábado lá em casa,o que você acha?

-- ótima ideia.

-- então tá marcado, leva a Graziela para Luciana não ficar com tanto ciúmes.

-- pode deixar, eu levo ela sim.

-- então até sábado.- a abracei e entrei no carro, dando a partida logo em seguida.

Xxx

-- Oi meu anjo, como você está.- falei assim que entrei no quarto. A Luciana estava deitada assistindo TV, aproveitei e me deitei ao seu lado para assistir o filme também.

--  estou bem meu amor.- se aproximou um pouco mais e se deitou no meu peito.

-- que bom coração, você está se recuperando muito bem.

-- graças a você, por cuidar tão bem de mim.- Luciana cheirou o meu pescoço, e me encarou profundamente.

-- o que foi?- perguntei receosa.

-- que cheiro é esse?

-- ué meu perfume.

-- mas esse não é o seu perfume.

-- você se encontrou com alguma mulher?- Luciana me fuzilava com os olhos. O que eu iria dizer a ela? Que eu encontrei com a Camila no super mercado e ela me deu um simples abraço? Ela não iria acreditar em mim, tenho certeza.

-- eu encontrei com a Camila no super mercado e..

-- que?- me interrompeu gritando.-- eu não estou acreditando que você encontrou com essa garota.

-- calma Luciana foi por acaso.

-- acaso?- sorriu sarcástica.- não foi por acaso porr* nenhuma.

-- Luciana para com essa paranoia.- alterei meu tom de voz para que ela me escutasse e ela arregalou os olhos assustada. Bom pelo menos ela me deixou falar.-- você esta fazendo tempestade em copo d'água, não precisa disso tudo, nos apenas nos encontramos no super mercado e ela me abraçou, foi só um mísero abraço, nos somos amigas e tem muito tempo que nos não nos vemos, eu deixei de falar com ela por sua causa e você sabe muito bem disso, será que da pra você confiar em mim, e parar com esse seu ciúme bobo?

-- tá bom eu acredito em você, e você tem razão eu tenho que parar com esse meu ciúme bobo, eu tenho medo de te perder Fernanda, você promete que nunca mais vai me trair?

-- claro meu bem, você sabe que eu só tenho olhos pra você, quando eu te trai com a Ana clara eu  não sabia ao certo o que eu estava fazendo, não foi culpa minha, aliás foi um pouco, eu não deveria ter bebido tanto, mas eu prometo que isso nunca mais ira se repetir, e em relação a Camila você pode ficar despreocupada, ela está namorando e nos somos apenas amigas.

-- tudo bem.

-- tudo bem mesmo? Você vai parar de ter tanto ciúmes?

-- prometo.

-- que ótimo, eu marquei um jantar aqui em casa, eu você a Camila e a namorada dela, eu quero que vocês se entendam, ela é minha amiga e eu a quero comigo.

-- se ela ficar com gracinha pra cima de você eu expulso ela daqui esta claro?

-- pode ficar tranquila, tudo vai ocorrer bem.- a dei um selinho e me levantei e fui para cozinha, coloquei um chapéu de chef de cozinha que eu tinha guardado e voltei para o quarto.

-- o que vai quer almoçarhoje senhorita?- me apoiei no batente da porta.-- a chefe Fernanda esta á sua deposição.

-- qual é a especialidade da casa?- esboçou aquele sorriso gostoso que eu tanto amo.

-- um belo prato de arroz feijão bife e batata frita, mas se a linda dama preferir outro prato, é só pedir, a minha cliente preferida merece o melhor.

-- então pode ser a especialidade da casa.

-- tudo certo senhorita, o almoço está pronto em breve.- fiz referência e ela gargalhou alto.

-- vai fazer meu almoço logo que eu estou com fome.- me jogou um travesseiro.

-- tá bom madame já vou.- sorri e voltei para cozinha e fui preparar o nosso almoço.

Xxx

O jantarjá era hoje, preparei uma comida simples, Luciana e todos presentes, adoraram a minha lasanha ao molho pardo e meu frango assado, sem querer me gabar até que eu cozinho muito bem, antes eu era um desastrena cozinha, mas com o tempo eu fui aprendendo e me aperfeiçoando. Tudo estava ocorrendo bem,  Camila estava se comportando muito bem e ao poucos tentava conquistar a confiança da Luciana com piadinhas e comentando sobre mulheres que ela já conquistou, e até que a Luciana estava se divertindo com as histórias da morena, Graziela obviamente estava com raiva da namorada por ela dizer tudo aquilo na frente dela, mas ela levou na brincadeira é tudo terminou bem.

Xxx

Alguns dias se passaram, Luciana já estava morando definidamente aqui em casa, tudo estava tão perfeito, Luciana já estava curada, e até que em fim eu posso ter a mulher que eu amo só pra mim, ela é minha e de mais ninguém.

Depois de alguns messes Luciana e eu fizemos um almoço para os parentes mais próximos da Luciana e decidimos contar para eles  sobre o nosso namoro, dona Márcia nos disse que já desconfiava, e disse que a felicidade da filha é o que importava e estava feliz pela filha namorar uma pessoa tão boa como eu, claro que algumas pessoas não nos apoiaram, mas a maioria sim, nos apoia e torce pela nossa felicidade.

Luciana e eu decidimos marcar a data do nosso casamento, achamos melhor casarmos no Civil, mais isso não nos impediria de fazer uma festa com tudo que nos tínhamos de direito.

Estava com um dos convites em mãos parada no portão da casa que me dava arrepios. respirei fundo e toquei o interfone, ele me atendeu e só pela sua voz deu para ver que ele ficou tolamente surpreso, o portão se abriu e eu entrei, ele estava me esperando na porta de casa.

-- quanto tempo pai.- fiquei frente a frente a ele e o encarei bem fundo.

-- o que você quer aqui?- falou ríspido.

-- só pelo cheiro já da pra ver que você bebeu, seu café da manha é whisky agora?

-- isso não é dá sua conta.

-- você tem razão, não é da minha conta. Eu vim te entregar esse convite.- entreguei o convite a ele, e ele pegou lentamente analisando.

-- que isso?- perguntou virando o convite e olhando o verso.

-- eu e a minha esposa nos casamos e agora vamos fazer uma festa para celebrar nossa União.

-- e quem é a sua esposa?- perguntou cerrando os olhos.

-- é a mulher que você tratou igual cachorro no momento em que ela mais precisou. Eu sim pai eu a amo eu nunca teria  coragem de fazer o que você fez, por que isso não é atitude de gente, eu sim cuidei dela, dei amor e carrinho, enquanto você a tratou igual lixo, você é um monstro pai, e você sabe bem disso.- ele revirava os olhos enquanto eu falava.

-- quer saber você e a Luciana se merecem, você acha que eu me senti ofendido? Muito pelo contrário eu estou melhor sem ela.

-- claro que está, da para ver só pelo sua aparecia, quanto você está pesando? quarenta quilos? Se eu fosse trocava a bebida por um trato de comida.

-- quem é você para me questionar?

-- olha pai, acho que você deveria escutar um pouco mais sobre o que as pessoas te falam, assim quem sabe você vira uma pessoa um pouco melhor, acho difícil, mas quem sabe né, eu ainda acredito na raça humana, e eu tenho boa vontade de perdoar as pessoas que me fizeram mal.mas bom, eu vim apenas te entregar esse convite, já que você me convidou para o seu casamento eu achei certo convidar você para o meu, se você quiser ir irá ser bem recebido, afinal não parece, mas você é meu pai.- ele estava com os olhos marejados e me abraçou rapidamente.

-- me desculpa Fernanda por tudo que eu te fiz, eu sei que eu fui um babaca, prometo que eu vou me redimir, por favor me da só mais uma chance, eu prometo que eu vou mudar.

-- vai ser difícil te perdoar por tudo que você fez a mim e a minha mãe, mas você é meu pai independente de tudo, então eu posso tentar, mas não te prometo nada.

-- tudo bem, eu te entendo, até eu as vezes tenho raiva de mim.- se desfez do abraço e me olhou nos olhos.-- mas eu prometo que vou mudar.

-- olha, se você ao menos tentar  frequentar um grupo de alcoólicos anônimos, vai facilitar muito.

-- tudo bem, eu vou ir. você pode olhar isso para mim?

-- claro, olho sim, com o maior prazer. Agora eu tenho que ir, até mais.- me virei para ir embora mas ele me segurou pelo braço me fazendo virar.

-- obrigado Fernanda, obrigado por não desistir de mim.- esboçou um sorriso fraco e eu retribui com o mesmo gesto.--vem aqui em casa depois para nos conversamos melhor, trás a Luciana, eu preciso conversar com ela, me desculpar, você pode ficar tranquila, eu sei que agora ela é a sua esposa e eu vou trata lá como a sua esposa.

-- eu não sei se ela vai aceitar, mas eu falo com ela.

-- obrigado Fernanda.- eu assenti e fui embora sem olhar para traz. Eu queria perdoa-lo, tê-lo mais presente na minha vida, mas isso séria uma tarefa superdifícil, só de pensar em tudo que ele já fez da vontade de nem olhar na cara dele, mas eu vou tentar, ter ódio das pessoas é ainda pior.

Xxx

-- oi meubem.- falei jogando a chave do carro encima da mesinha de centro e me sentei no sofá onde a Luciana estava assistindo TV.

-- oi, como foi lá com o seu pai? entregou o convite pra ele?

-- entreguei. sabe meu anjo ele parece até outra pessoa sabe? Ele esta diferente.

-- como assim?- parou de olhar para a televisão e me fitou.

-- sei lá, não parece aquele homem amargo de sempre, ele me pediu perdão, disse que iria mudar.

--e você acredita no que ele fala?- sorriu sarcástica.

-- ele está diferente e indiferente de tudo que ele me fez ele é meu pai, eu vou tentar dar mais uma chance à ele, vai ser difícil, mas eu vou tentar.

-- você tem um coração bom Fernanda, eu admiro isso em você.- alisou minha perna e me beijou. Um beijo calmo se tornou caloroso e só nos separamos por falta de ar.

-- ele quer que nos vamos na casa dele, ele quer falar com você.

-- isso não, eu não vou até lá.- se levantou e foi para cozinha e eu ásegui.

-- meu anjo, eu vou estar com você, não vai acontecer nada de errado.

-- eu não quero voltar naquela casa.- falou pegando um copo de água na geladeira.

--tudo bem eu te entendo, eu não quero te forçar a nada.- Luciana me olhou por alguns segundos e suspirou.

-- tudo bem meu amor, vou fazer isso por você.

-- você é a melhor esposa do mundo.- a puxei pela cintura e fiz os nossos corpos ficarem extremamente colados, e beijei a sua boca.

Xxx

Luciana e eu aceitamos ir até a casa do meu pai. No Sábado a noite ele nos fez um jantar, e aqui nos estamos, sentados na copa onde conheci a Luciana, desde a primeira vez em que coloquei os meus olhos nela eu já tinha me encantado por ela.

Estávamos jantando acompanhados de um silêncio constrangedor até que meu pai resolveu se pronunciar.

-- então, quando vocês se casaram?- perguntou dando um gole no seu suco.

-- semana passada.- larguei os talheres e apoiei meu queixo com as mãos.

-- eu fico muito feliz por vocês.- esboçou um sorriso fraco e voltou a comer a sua comida.

-- fica mesmo?- Luciana sorriu sarcástica.

-- mas é serio, eu sei que eu errei e fico feliz pela minha filha ter cuidado tão bem de você, da para ver que ela gosta muito de você.

-- sim ela gosta muito de mim e eu gosto muito dela, ela é a melhor coisa que já me aconteceu.- ela falou ríspida.

-- olha Luciana, eu queria me desculpar por tudo que eu te fiz, eu sei que não é fácil perdoar, mas eu estou tentando mudar,sei que não fui um bom pai, longe disso, mas eu quero ser um pai mais presente na vida dela, e eu peço só mais uma chance à vocês.

-- você já falou com a sua filha sobre isso? E com ela que você tem que falar.

-- sim, eu falei com ela.

-- o que ela decidir para mim está certo.

-- você me quer na sua vida Fernanda?

-- isso depende de você.

-- eu prometo que vou mudar, vou tentar não beber, quero ser outra pessoa.

-- falando nisso, eu olhei sobre o grupo dos alcoólicos anônimos, se você quiser já pode ir segunda feira, é aqui perto, depois eu te passo o endereço.

-- você pode ir comigo? Pelo menos nos primeiros dias.

-- claro pai, eu vou com você.

-- muito obrigado Fernanda, obrigado mesmo.- sorriu.-- eu vou até o banheiro, com licença.- ele disse e se levantou indo em direção ao banheiro.

-- é tão estranho estar aqui depois de tanto tempo.- disse a Luciana observando o lugar.

-- realmente meu amor, mas por um lado até que eu gosto daqui, foi aqui que eu conheci você.- Luciana sorriu e me deu um selinho.

-- é muito bonito o que você está fazendo meu amor, poucas pessoas iriam fazer o que você está fazendo.

-- na minha vida eu aprendi que ter amor as pessoas é melhor do que ter ódio, é muito ruim você sentir ódio de alguém, faz mal a você.

-- você tem razão meu amor, tudo que você fala é muito sábio.- sorriu se aproximando da minha boca.

-- ah é sua puxa saco.- juntei seus lábios nos meus, e um beijo sereno se formou.

-- que horas nos vamos embora?

-- daqui à pouquinho, só vamos esperar ele voltar.- falei colocando um mexa do seu cabelo atrás da sua orelha.

Ela assentiu.

Ele voltou e se sentou na mesa novamente.

-- ah é, vou lá pegar a sobre mesa.- disse se levantando novamente.

-- na verdade nos queremos ir pai.

-- come  só a sobremesa, eu fiz com tanto carrinho.

-- tudo bem.

-- eu vou lá pegar.- foi até cozinha e logo ele voltou com a sobremesa.

Comemos no mesmo silêncio constrangedor de antes e assim que terminamos nos levantamos para nos despedir.

-- tchau Luciana, foi um prazer revê-la e saber que você está bem.- ele estendeu a mão para cumprimenta-la, ela excitou, mas o cumprimentou.-- eu posso falar com você Fernanda? Prometo que vai ser rápido.

-- tudo bem. Luciana vai indo para o carro, eu já vou.- á entreguei a chave do carro e ela saiu.

-- Fernanda, tenta conversar com a Luciana, ela não está muito feliz com a ideia, eu não quero me aproximar de você sabendo que ela não esta feliz com isso,ela tem muita raiva de mim, eu não tiro a razão dela.

-- eu vou tentar falar com ela. Olha segunda as seis horas eu venho aqui te buscar.

-- tá bom. Eu posso te dar um abraço?- perguntou receoso.

-- claro pai.- eu nem tinha terminado de falar e ele já me abraçou forte.

-- obrigado por tudo que você está fazendo por mim.- seus olhos estavam marejados, confesso que os meus também estavam.

-- tchau até segunda.

Xxx

 como combinado fui com o meu pai ao grupo dos alcoólicos anônimos, fui com ele nos primeiros dias e depois ele estava se acostumando à ir sozinho, ele estava muito diferente parecia até outra pessoa ele está realmente disposto a mudar, a parar de beber e ser uma pessoa melhor, no fundo meu pai é uma boa pessoa, o álcool que o estraga.

Todos os dias assim que eu saia do trabalho eu ia até a casa do meu pai, para ver como ele estava, para ver se o tratamento não estava sendo em vão, e toda anoite que eu o visitava ele estava realmente sóbrio, e cada dia mais eu me surpreendia com isso, ele realmente tinha mudado, e cada vez nós nos aproximávamos mais na medida do possível.

Os preparativos da festa estavam  prontos, tudo estava ficando do jeito que nos tínhamos planejado, o lugar estava lindo, cheio de flores, muito bem decorado, eu queria tudo perfeito, e felizmente estava ficando.

A festa foi um sucesso, todos aparentavam ter gostado, Camila e Graziela beberar todas, não paravam quietas um segundo se quer, sempre se agarrando como sempre, meu pai também compareceu, se comportou muito bem, não colocou um pingo de álcool na boca, eu estava muito feliz com a sua recuperação e surpresa por ele não ligar por eu e a Luciana estamos juntas, afinal ela foi esposa dele. A família da Luciana estavam muito contestepela filha, e eu estava explodindo de alegria por poder finalmente ter a mulher que eu amo nos meus braços.

-- está gostando da festa meu anjo?- falei no ouvido da Luciana enquanto dançávamos na pista de dança.

-- claro meu amor.- sorriu e colou sua testa na minha.

-- eu te amo.- sussurrei no seu ouvido.

-- eu também meu amor, você foi a melhor coisa que já me aconteceu.

-- depois de tanta dificuldade agora nos realmente estamos juntas, até agora a fixa não caiu que você é minha, só minha.

-- pode acreditar, eu sou sua ede mais ninguém.

-- eu não vou deixar mais ninguém nos separar, você vai ser minha para sempre.

-- até que a morte nos separe.- aproximou sua boca da minha e me beijou, um beijo repleto de amor e lágrimas.

Xxx

 se passaram aproximadamente um ano em que eu e a Luciana estávamos juntas, nos estávamos muito felizes, claro que  todo casal tem suas brigas, mas isso é irrelevante. Meu pai e eu finalmente estávamos nos entendendo, ele conseguiu parar de beber,conseguiu até arrumar outra namorada, eu estava me dando super bem com ela, quase todo domingo eu e a Luciana íamos almoçar com eles, mas não é nada do que  vocês estão pensando, eu gosto dela mas como amiga, a Luciana também gosta muito dela e eu torço muito para eles darem certo.

Luciana tinha acabado de chegar do trabalho, estava no quarto tirando os seus saltos sentada na cama. Luciana agora trabalha como secretária, eu não queria que ela trabalhasse, o que eu ganho da muito bem para nos duas, mas ela insistiu e eu quero que ela faça a vontade dela.

Fiquei a observando parada na porta, enquanto ela trocava a sua roupa, me aproximei e abracei por trás.

-- eu tenho uma surpresa para você.- falei beijando sua nuca.

-- ah é? que surpresa?- sua voz estava levemente enrouquecida.

-- senta na cama e fecha os olhos.- ela fez o que eu pedi.-- não vale olhar em.- falei enquanto tirava uma pequena caixa do guarda roupa.

-- não vou olhar.- respondeu sorrindo. Eu sabia que a Luciana adorava surpresas.

-- tudo bem pode olhar.- me sentei na cama e expendi a caixa na altura nos seus olhos.

-- o que é?- perguntou abrindo os olhos lentamente.

-- abre ué.

-- tá bem.- sorriu e pegou a caixa da minha mão, logo em seguida a abrindo.

Ela ficou sem ação olhando para a caixa até que eu a despertei a chamando.

-- o que você achou?- perguntei com um sorriso bobo nos lábios. Ela não me respondeu e continuou olhando para caixa.- olha Luciana eu achei que você iria gostar da surpresa,por isso eu..- me interrompeu visivelmente surpresa.

-- eu adorei a surpresa.- falou tirando os sapatinhos de bebê e o teste de gravidez de dentro da caixa.

-- você lembra de quando nos fomos ao banco de sêmen e quando nos chegamos lá eudesisti?então depois eu voltei lá e fiz a inseminação, eu quis fazer essa surpresa para você, tem tempo que você fala que quer ter um filho, você achou ruim por eu não ter te contado?

-- não, você sabe que eu adoro surpresas.

-- por isso eu quis te fazer essa surpresa.

-- eu amei meu amor.- se aproximou e me deu um selinho demorado.-- achei que você não queria ficar gravida, achei que queria adotar.

-- o que você não me pede rindo que eu não faço chorando, mas nos ainda vamos adotar, eu quero ver essa casa cheia de crianças.

-- eu estou tão feliz.- me jogou na cama e se deitou sobre o meu corpo me beijando.

-- eu amo ver você feliz.- falei acariciando os seus cabelos.

-- você é a melhor esposa do mundo.- falou olhando nos meus olhos.

-- você que é.- falei invertendo as nossas posições e indo mais uma vez de encontro a sua boca.

 

Fim.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi lindas. desculpem pelo sumiço, até parece que algo conspira contra mim e não me deixa postar, meu notebook estragou, meu Word do celular não estava querendo carregar o capìtulo, traduzindo uma tragedia total kk, mas enfim, aqui estou. comentem o que vocês acharam da estória, é a ultima vez que passo por aqui, espero de coração que vocês tenham gostado, desculpem por qualquer coisa. Beijos e até a próxima.


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Comentários para 24 - Capítulo 24:
Lea
Lea

Em: 05/07/2021

Obstáculos vencido e o amor prevaleceu!! Final merecido para elas!!

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Val Maria
Val Maria

Em: 31/03/2017

Que estória perfeita, incrível como esta estória mexe com quem a ler. Parabéns autora 


Resposta do autor:

Obrigado. Fico feliz que você tenha gostado. Beijos.

Responder

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AMANDA
AMANDA

Em: 30/03/2017

O que é um obstáculo diante do amor, só mais um degrau

para provar que o amor sempre vence. Lindo! Amei ????


Resposta do autor:

verdade falou tudo. beijos.

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rhina
rhina

Em: 21/03/2017

 

Oi

bom dia 

parabéns. ....gostei muitíssimo do final....

nos deu grandes surpresas. ..

e demonstração de muito amor.....

vê se não some. .....escreva outras histórias. ....se possível claro.....

beijos. ...

até 

rhina


Resposta do autor:

Oi. fico muito feliz que você tenha gostado, mas eu acho que essa é a ultima historia que eu escrevo por que eu não tenho muito tempo para escrever. obrigado pelo seus comentários. beijos.

Responder

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Rita
Rita

Em: 19/03/2017

Own foi tudo tão lindo ( >_<)/

Adorei muito <3 


Resposta do autor:

fico muito feliz que você tenha gostado. beijos.

Responder

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Taylor
Taylor

Em: 17/03/2017

nossa cara amei esse final, vou sentir saudades da tua historia. beijos flor.


Resposta do autor:

fico muito feliz que você tenha gostado, eu também vou sentir saudades. beijos.

Responder

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mari86
mari86

Em: 17/03/2017

No Review

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