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Alguns meses depois

Os dias de Gabi estavam passando agitados, o segundo semestre do Colégio era geralmente o mais apertado, principalmente em ano de vestibular, mas nesse as coisas estavam ainda mais complicadas. Após o fatídico dia na boate, a amizade do trio/quarteto nunca mais havia sido a mesma. Alguma coisa se rompera a partir do momento que Alisson nunca havia se desculpado, e em seguida ter começado a namorar Gustavo, seu ex que havia agredido Bia. Bia nunca mais falou no assunto, mas por muitas semanas ainda era visível sua cicatriz na boca.

Gabi, as vezes ainda se sentava no banco no meio do pátio, banco que em outrora era motivo de disputa entre os amigos. Quando ela parava, ainda conseguia ouvir a risada de Alisson, Bia e Luíza, as inúmeras brincadeiras, briguinhas e confidências. Olhando ao redor, conseguiu avistar Bia e Luíza sentadas no final do pátio, e com dificuldade avistou Alisson sentado sozinho perto do portão, provavelmente a espera da chegada de Gustavo. E com lágrimas nos olhos pensava:

- Nunca imaginei, que nosso último ano na escola seria assim, amigos de uma vida e que eu queria pra todo o resto da minha vida. Nesse momento o sinal do fim do recreio tocou, e Luíza e Bia passaram perto de Gabi.

Gabi levantou depressa, e com esperança tentou puxar conversa com Bia que apenas, sorriu para a amiga e com um aceno de cabeça foi andando para a sala. Luíza triste com toda essa situação, deu a mão a amiga e disse: 

- Não sei como as coisas se tornaram isso...

Gabi apenas deu um abraço em Luíza, enquanto longe..perto do portão Alisson havia tomado novamente mais um bolo de Gustavo.


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Bia

Após chegar da escola, Bia saiu gritando sua mãe pela casa. Não ouviu respostas e pensou que ela estivesse no restaurante. Ultimamente a mãe estava cada vez mais diferente. Não conversava muito, trabalhava o máximo que podia. Evitava a todo custo tudo que Bia, seu pai e irmãos tentavam fazer para anima-la. Aproveitou para deitar na cama dos pais e assistir tv. Porém havia uma caixa aberta na cama, uma caixa que nunca tinha visto antes... naturalmente, foi ver do que se tratava e quando olhou dentro havia algumas fotos dos pais de sua mãe. Coisa rara, já que nunca tinha tido contato com seus avós maternos e sua mãe não gostava de falar no assunto. Porém, notou que uma das fotos haviam duas mulheres sorridentes uma para a outra, logo identificou sua mãe... a outra moça lembrava Luíza. Foi quando sua mãe saiu do banheiro e levou um susto ao ver a filha com a foto na mão.

- Que isso filha? Mexendo nas minhas coisas! - disse assustada

- Desculpa mãe, mas quem é essa? È a cara da Luíza.

Nem deu tempo de dizer mais nada. Anne saiu guardando tudo e reclamando.

- Mãe, era a sua melhor amiga? Vocês se olhavam com tanto carinho. Poxa vida mãe, a senhora tinha uma melhor amiga na adolescência! Disse Bia animada. Sempre quisera que sua mãe fosse amiga das mães de suas amigas, mas ela nunca enturmava.

- Esquece isso Bia, já falei que não tem nada disso e foi saindo do quarto.

Nesse instante o telefone de Bia tocou, era Luíza.

- Oi amor, tô com saudade!  disse Luíza.

- Morrr, tenho uma missão pra gente. 

- Qual? indagou Luíza.

- Reencontrar a melhor amiga que minha mãe tinha na adolescência! Você tinha que ver Lu, lembrava tanto você! Ia ser tão bom pra ela ter alguém pra conversar né? disse Bia inocentemente animada.

Combinaram de no dia seguinte, bancar as detetives e descubrir tudo da adolescência da mãe de Anne.


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Stênio e César

- César, como vai meu amigo?  disse Stênio ao telefone.

- Tudo otimo meu brother! Que manda?

- Amanha é meu aniversário de casamento com a Sophia, e ultimamente as coisas estão complicadas pra nós, não fazemos sex* mais não sei nem há quanto tempo.

- Sei bem meu brother, qual a idéia? Quero também. disse César sorrindo

- Me encontra no sex shopping da rua ...

1 hora depois

- Bom, como consultora sexual o meu papel é o de apresentar os melhores produtos para vocês. Então vamos lá: esse é o ....

César e Stênio se divertiam, era cada coisa que a consultora trazia. Mas nada ainda havia agradado a eles.

Até que a consultora disse:

- Bom, esse aqui é um pouquinho tabu entre os homens, mas é incrível a experiência de reverter os papeis, a maioria das esposas a-m-a-m e os homens também, a estimulação da prostata bla bla bla......

Stênio olhou sem graça todo vermelho para o amigo. César rindo muito alto disse:

- Tá decidido amigo! Temos que tentar algo novo rapaz. Vamos levar isso. Eu compro um e você outro...

- Mas isso é coisa de ... - Fora interrompido pela consultora que disse:

- Coisa de homem maduro, de cabeça aberta, bem casado...

Suando, Stênio disse:

- Beleza, isso não vai da certo. Mas vamos tentar.


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No dia seguinte
Sophia

Sophia havia passado o dia todo fazendo pesquisa na Universidade, estava muito sobrecarregada desde que teve que fazer todo o trabalho do grupo com Anne sozinha. Anne a cada dia que passava evitava ainda mais o encontro das duas. Já quase não via Anne mais. Com uma dorzinha no coração, constatava que assim era melhor. Que deveria focar no que era primordial em sua vida: seu marido e filhos.


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Comemoração de aniversário
Na noite seguinte

Anne estava a postos no restaurante desde cedo, haveria uma comemoração de casamento para alguns clientes mais a noite, e em momentos assim gostava de tomar conta de tudo. Preparou ela mesmo a maioria dos pratos. As 21 horas, foi chamada pelo seu ajudante que trazia a seguinte mensagem:

- A senhora está sendo chamada na mesa da comemoração.

Pensando que seria para agradece-la pelo jantar, foi indo para a mesa. Ao chegar próximo levou um susto: César, Stênio, Bia e Luíza estavam sentados na mesa, todos bem vestidos.

- Uai gente, que surpresa é essa?

- Oi amor, hoje é o aniversário de casório de Stênio e Sophia. Viemos como tropa de choque ajudar - disse César sorrindo. Todos na mesa sorriam.

- Há que legal - Anne tentou fingir estusiamo. Apenas pensava: Na minha outra vida, eu atirei pedra na Cruz, santo Deus.

Todos conversavam animadamente quando Sophia adentrou no restaurante. 

"Gostosa como sempre" pensou Anne, antes de querer enfiar a própria cabeça na privada pelo pensamento.

A euforia estava instalada na mesa e Sophia toda sem graça pela surpresa. Na verdade com a correria dos últimos dias, havia esquecido completamente da data.

- Ai, Stênio que surpresa boa, você foi mais rápido do que eu. Mas em casa te dou seu presente - disse brincando e em seguida se sentindo estranha. Quando estava perto de Anne as coisas simples, eram mais difíceis.

O restante da noite passara tranquilamente, sempre com brincadeiras e declarações de Stênio. Anne sorria de tudo, tentando demonstrar entusiasmo. Mas a única coisa que queria realmente era sair dalí e ficar o mais longe possível de Sophia. Ficava feliz pelo casamento deles, afinal Stênio era muito querido, mas o misto de sentimentos ainda a dominava.


Depois de muitas garrafas de vinho, as conversas já estavam num nível diferente. César começou a contar detalhes da ida dos dois ao sex shopping. Bia e Luíza morriam de rir  e de vergonha por ter que ouvir os pais dizerem isso na frente delas.

- Olha, eu quero só pensar que meu pai e mãe não fazem sex* então parem com isso - disse Luíza brincando

Mas César estava que se divertia, com a timidez de Stênio e sem pensar muito soltou:

- Ah mas o que vocês não viram ainda, é o que o Stênio comprou para Sophia; e ria alto.

- O que? Perguntou Bia na brincadeira

- Não fala nada César! - disse Stênio já vermelho.

- Um strap *n!! Brasilllllllll!!! Hoje teremos inversão de papéis na casa dos certinhos! Brincava César já bem extrovertido pelo álcool.

Euforia na mesa, Bia e Luíza xingavam e riam, Stênio queria matar César. Ninguém percebeu porém que Anne e Sophia se olharam no mesmo segundo... e as lembranças as levaram para outra época.

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Muitos anos antes...


Anne havia preparado uma surpresa para Sophia. Havia comprado um strap - on para que inovassem a esquentassem mais o sex*. Haviam batizado de "olavo". E mesmo com vergonha Anne o colocou. Beijava Sophia com volupia, até que Sophia jogou Anne na cama, passou a língua pelo seu pescoço, tocou seu seios exigente. Beijava seu toráx enquanto abraçava Anne com força, com pegada. Com força, sugou seus seios enquanto puxava o cabelo de Anne que arqueava. A virou de costas, beijou e mordeu cada parte de suas costas e foi descendo até chegar as nádegas de Anne. Enquanto Anne mandava ela sair aos gemidos, Sophia mordia e beijava as nádedas de Anne com desejo.
O fogo havia instaurado nas duas. Em um movimento Anne se virou, e se posicionou com Sophia em cima de sua boca. Anne começou a beijar entre as pernas de Sophia, enquanto unhava suas costas. Sophia estava toda arrepiada e pedia entre gemidos para que Anne a tomasse com a boca. Anne, começou a beijar o clit*ris de Sophia que já falava coisas desconexas, e começou também a penetra-la com o dedo. Nessa posição Sophia atingiu seu primeiro orgasmo da noite, e antes que tivesse tempo Anne a colocou de quatro,e começou uma massagem lenta nas suas nádegas. Sophia rapidamente, começou a arquejar novamente e dizia:

- Faz o que você quiser comigo Anne.

Anne com todo o carinho, se posicionou atrás de Sophia e começou a penetra-la devagarosamente. Com muito cuidado e carinho. Em poucos segundos a intensidade havia voltado, Anne praticamente deitada em cima de Sophia, sentia cada sensação junto com  Sophia. Urgentemente os movimentos começaram a ficar mais fortes, os corpos já estavam muito suados, a única coisa que se ouvia era o som dos corpos se chocando, a cama rangendo, e os gemidos das duas ecoando pela casa.....


Fizeram muito sex*, muito amor de todas as maneiras pelo restante dos dias , porém algumas semanas depois a crise havia se instalado no namoro das duas, e toda vez que Anne tentava fazer amor com Sophia, ouvia uma desculpa. Propôs então novamente o  Olavo (strap *n), e apenas ouviu:
 
- Ah não, não quero. Esse negócio de plástico é pessimo, não sente nada, não chega perto de ser como é de verdade...

Anne apenas escutou tristemente...



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Atualmente - na mesa do jantar de casamento

Enquanto todos riam e comentavam do strap *n, Anne voltando a sí disse sem pensar:

- Ela não gosta, ela diz que não sente nada - soltou Anne visivelmente irritada e descontrolada.

- Que? Perguntou as pessoas na mesa.

Sophia arregalou os olhos, ficou branca e olhou para Anne...


Continua...

Fim do capítulo