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Even if we're not friends por asuna

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Palavras: 2103
Acessos: 7122   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 1

 

Verifiquei atentamente cada mala, prestando atenção de forma a evitar esquecer alguma peça, olhei para o relógio, os ponteiros já marcavam oito e meia e ainda não tinha jantado, encaminhei-me em direção à comoda abrindo as gavetas uma por uma passando de seguida para o guarda-vestidos, queria ter a certeza que amanhã viajaria descansada sem preocupações, vasculhei a secretaria e finalmente a mesinha de cabeceira. Quando abri a primeira gaveta reparei que o meu antigo diário ainda estava lá. Suspirei aliviada, peguei nele com a intenção de o arrumar numa das malas. No entanto, algo que estava esquecido no meio das páginas caiu ao chão. Agachei-me, observando cada detalhe da fotografia caída por alguns segundos, os meus músculos enrijeceram, quando as memorias inundaram a minha mente. Era como se um turbilhão de emoções e lembranças estivesse sendo desencadeado por aquele simples pedaço de papel, ofegante estiquei os dedos na sua direção, roçando as pontas nas feições familiares. Fechei os olhos por um instante, tentando conter as lágrimas que ameaçavam escapar. Dois anos se passaram desde aquele momento, o nó no estomago que tentei ignorar começou-se a abrir lentamente, fazendo-me ter consciência de quão fresca a dor ainda se fazia sentir dentro de mim.

 

Sem permissão as lembranças surgiram na minha mente arrastando-me de novo para o motivo da minha viagem.   

 

             Dois Anos atrás

 

            O trajeto habitual de 15 minutos para o colégio, hoje parecia mais prolongado do que o habitual. Com a cabeça encostada no vidro, os meus pensamentos mantinham-se na conversa matinal que tinha tido com os meus pais minutos antes. As expetativas da minha família pesavam no meu corpo. A pressão para ter sucesso, para corresponder às expectativas, era avassaladora. Enquanto o carro seguia seu caminho habitual, eu me sentia como se estivesse presa em uma bolha de ansiedade. Cada pensamento era dominado pela preocupação de não estar à altura das expectativas impostas sobre mim. Era como se o peso do mundo estivesse sobre meus ombros, e eu não tinha certeza se seria capaz de suportá-lo por muito mais tempo.

 

Olhei pela janela, vendo as ruas familiarmente passando. O cenário externo parecia desfocado, como se estivesse em segundo plano para o turbilhão de pensamentos que ocupavam minha mente, as lembranças da conversa matinal com meus pais ainda ecoavam em minha mente. Eles representavam uma vida de privilégio e prestígio, mas eu sabia que não era isso que eu queria para mim.

 

Nascida em uma família de classe alta, meu destino parecia ter sido decidido desde o início. Meu pai, um empresário de sucesso, naturalmente esperava que eu seguisse seus passos e assumisse os negócios familiares. Porém, mesmo na tenra idade, eu tinha consciência de que esse não era o meu desejo. Eu não conseguia me imaginar presa em um escritório, atolada em reuniões intermináveis. Havia algo dentro de mim que ansiava por mais, por algo diferente do que era esperado de mim.

 

No entanto, naquela manhã, minha mãe tomou a iniciativa de me oferecer uma "saída". Era como se ela entendesse meus anseios, minhas dúvidas sobre o futuro que me aguardava.

 

" - Sabes que o teu pai está certo em querer que a tua educação seja centrada em gestão empresarial. - Disse a minha mãe durante o pequeno-almoço antes de bebericar a sua chávena de chá.

 

- Eu entendo, mas vocês têm que compreender que só tenho 15 anos, não me quero sentir pressionada e depois arrepender-me. E se no futuro eu me interessar por outra área? – Perguntei desesperada.

 

Esta suspirou, mostrando compreensão. Sabia que os meus pais apesar de querem que eu seguisse esse caminho eles também estariam abertos a considerar outras possibilidades, caso eu tivesse outros planos. Por essa razão estavam dispostos a ouvir a minha opinião antes de tomar qualquer decisão.

 

- Muito bem. Eu tenho uma proposta para ti Beatriz. - Afirmou deixando escapar o seu sotaque britânico. Antes de voltar a falar, observou-me seriamente com os seus olhos azuis. – Qual a tua opinião sobre estudar fora do país?

 

Choque foi o que senti. Antes de me conseguir recompor ela voltou a falar percebendo o meu estado. - Concluirias o secundário no Reino Unido, frequentarias o mesmo colégio que eu frequentei e ao fim de semana poderias ficar com a tua avó. Ela iria adorar ter-te lá, enquanto isso pensarias no teu futuro sem qualquer pressão o que decidisses, nós iriamos aceitar.

 

- Não! - Respondi séria. Esta suspirou e passou a mão pelo seu cabelo loiro. - Eu não vou para outro país! E quanto à língua? E os meus amigos? Eu não vou deixar... - Antes de terminar aquela frase parei e pensei em Claire.

 

- Quanto à linguagem sabes perfeitamente que não é problema. Sempre fiz questão que falasses inglês fluentemente. Além disso o colégio é um dos melhores, eles têm um excelente método de ensino e disponibilizam todo o tipo de ajudas para alunos de intercâmbio. Quanto aos teus amigos podes fazer novas amizades sei que para ti não será difícil e terás um pouco de liberdade, aquele é um colégio misto tu és linda, tenho consciência de que os rapazes não ficaram indiferentes. Poderás namorar, iremos confiar em ti, mas nada de abusos. Serão apenas 2 anos nós iremos visitar-te e depois quando voltares poderás fazer faculdade no curso que decidires optar. "

 

            Suspirei lembrando dessa conversa "quem disse que eu queria um namorado?" pensei frustrada eu só queria uma pessoa, alguém que eu não poderia ter.

 

            Enquanto o carro parava em frente ao colégio, eu sabia que essa conversa com minha mãe poderia mudar tudo, sentia cada passo em direção ao colégio mais pesado do que nunca. Ao chegar ao portão do colégio, fui recebida por um sorriso radiante, o único que tinha o poder de dissipar todas as minhas preocupações. A presença de Claire era como um bálsamo para minha alma, dispersando momentaneamente as inquietações que me assombravam desde a manhã. O seu sorriso iluminava o meu dia, o seu abraço era um refúgio seguro onde eu podia deixar de lado as expectativas e as pressões. O meu corpo tranquilizou no momento que esta se aproximou envolvendo-me com os seus braços. Fechei os olhos, absorvendo cada segundo daquele momento, o meu coração palpitava acelerado e por um instante o mundo la fora desvaneceu enquanto sentia o seu calor reconfortante.

 

            Quando os braços de Claire finalmente se afastaram, o calor do seu abraço ainda permanecia em meu corpo, aquecendo-me por dentro. Ao abrir os olhos, encontrei seu olhar fixo em mim, seus olhos verdes irradiando um brilho desconhecido. Permaneci encarando seus olhos, capturando cada emoção que dançava em seu olhar. Havia algo diferente ali, uma intensidade que eu não estava acostumada a ver. Era como se houvesse algo que ela queria me dizer, algo que pulsava silenciosamente entre nós. Um sorriso grato formou-se nos meus lábios, enquanto que ao mesmo tempo eu absorvia cada detalhe de sua beleza, seu cabelo castanho caía graciosamente pelos ombros, e sua expressão alegre era contagiante. Era impossível não se deixar envolver pela energia positiva que esta irradiava.

 

            Nosso momento de conexão silenciosa foi interrompido pelo som distante do sino anunciando o início das aulas.

 

- Bom dia Bih!!! - Exclamou alegremente.

 

- Bom dia Claire. - Respondi, forçando um sorriso escondendo a leve sensação de constrangimento que senti ao baixar o rosto, tentando ignorar a sensação de calor em meu rosto.

 

            Claire sempre tinha esse efeito sobre mim, fazendo-me sentir desajeitada e nervosa mesmo nos momentos mais simples. Seu sorriso radiante e sua energia contagiante eram difíceis de resistir, e eu me pegava muitas vezes perdida em sua presença, incapaz de encontrar as palavras certas.

 

            A história da minha amizade com a Claire remonta à infância. As nossas famílias pertenciam à mesma classe social, mas foi na escola, quando entrei para o primeiro ano, que nos aproximámos. A partir daí, tornámo-nos inseparáveis, frequentando os mesmos colégios e partilhando inúmeras aventuras. Os nossos pais ficaram encantados quando descobriram a nossa amizade e começaram a organizar jantares em família, o que fortaleceu ainda mais os nossos laços. Estes encontros permitiram-nos conhecermo-nos melhor e estreitar os nossos vínculos, levando-me a frequentar a casa da Claire e ela a minha. No entanto, à medida que crescíamos, comecei a perceber algo diferente em relação à Claire. Aos 13 anos, comecei a observá-la mais atentamente, notando detalhes que antes passavam despercebidos. Com 14 anos, essa perceção intensificou-se, e vi-me a lutar para desviar o olhar sempre que estávamos juntas nos balneários após as aulas de educação física. Era uma batalha interna, tentar manter a compostura e não deixar transparecer os sentimentos confusos que começavam a surgir. Eu esforçava-me por ser discreta, por não revelar os sentimentos que fervilhavam dentro de mim sempre que estava perto da Claire. Era um conflito silencioso, mas avassalador, que eu enfrentava enquanto tentava compreender e lidar com estas novas emoções em relação à minha melhor amiga.

 

            As aulas pareciam ter passado num instante, e quando dei por mim, já era hora de almoço.

 

- Bih vamos almoçar? - Claire já se encontrava ao meu lado e esperava por mim enquanto deixava a minha mesa arrumada. - Mari espera um pouco! - Gritou.

 

- Bia és muito lenta, eu estou com fome... – Reclamou Mari enquanto eu terminava de arrumar as minhas coisas.

 

Levantei-me com um sorriso e desculpei-me pela demora. Maria apreensiva já nos esperava na porta da sala de aula, esta era uma amiga que conhecia há apenas um ano. Morena, com cabelos pretos e olhos castanhos, Maria era extremamente extrovertida desde o primeiro dia que nos conhecemos. Rapidamente se tornou nossa amiga, nos convidando para passar os intervalos com ela. No início, confesso que foi difícil para mim. Eu até senti ciúmes da proximidade entre Mari e Claire, o que acabou fazendo com que nós duas, Claire e eu, perdêssemos os momentos que costumávamos ter a sós. Mas com o tempo, percebi o quão valiosa era a amizade de Mari e o quanto ela enriquecia nossas vidas com sua presença animada.

 

            Quando chegamos ao refeitório, aguardamos na fila enquanto elas conversavam animadamente. Observei cada expressão de Claire, perdida em pensamentos sobre como seria capaz de mudar de escola e deixá-la para trás.

 

Finalmente, sentamo-nos à mesa e logo percebi que Claire e Mari começaram a sussurrar algo, chamando a minha atenção. Curiosa, virei-me para elas, perguntando o que estavam a tramar.

 

            - Estão a falar sobre o quê, posso saber? - Perguntei curiosa, enquanto as duas me encaravam com seriedade.

 

            - Bia, o Leo não para de olhar para aqui. - Sussurrou Mari, com um tom de empolgação mal disfarçado.

 

            - E o que é que eu tenho a ver com isso? – Indaguei, desviando o olhar para o meu prato, sentindo-me desconfortável com a atenção voltada para mim.

 

            - Ele não para de olhar para ti. - Continuou ela, sorrindo de forma sugestiva. Suspirei e encarei os olhos castanhos dela, tentando ignorar a sensação de desconforto que começava a crescer em mim.

 

- Eu não estou interessada. - Respondi rapidamente, esperando encerrar o assunto antes que se tornasse ainda mais embaraçoso.          

 

- Vês, Mari? Eu disse que ela iria responder isso... - Comentou Claire, sorrindo com um misto de diversão e compreensão. - A Bih é muito previsível e tímida, ela não gosta de falar sobre esse tipo de coisas. - Baixei o olhar, tentando ignorar a pontada de tristeza que surgiu no meu peito ao ouvir aquelas palavras.

 

            - Mas ele é muito gato... se fosse comigo não perderia a chance... – Respondeu Mari com um sorriso tímido, enquanto Claire observava o rapaz novamente com interesse evidente.

 

            - É verdade ele é mesmo muito gato. Bih acho que devias começar a deixar a timidez de lado...  Como conseguirás arranjar um namorado se não conseguires falar com eles? – Concluiu Claire, encarando-me de forma direta e apanhando-me desprevenida com sua franqueza.

 

Observei os seus olhos verdes e um misto de raiva e mágoa começou a surgir em mim. Levantei-me sem dizer uma palavra, peguei na minha bandeja e virei-lhes as costas, começando a caminhar rápido quando senti as lágrimas a escorrer pelo meu rosto. Era um misto de frustração e tristeza por sentir-me incompreendida e pressionada a mudar algo que eu não estava pronta para mudar.

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 1:
Val Maria
Val Maria

Em: 11/03/2017

Gostei muito do enredo, das personagens. Primeiro capítulo muito bom, adorei o tempo das falas,.

Parabéns pela estória belíssima. 

Só te peço que não pare de postar os capítulos, é muito ruim começa a lê uma estória e não ter um final, dá um gosto ruim.

Val castro. 


Resposta do autor:

Obrigada!!!

Sim eu compreendo isso eu irei tentar não deixar a historia a meio :)

O 3º capitulo já esta em andamento então irei tentar postar assim que esteja pronto!

Responder

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dam
dam

Em: 11/03/2017

amei, espero anciosa pelos proximos capitulos!


Resposta do autor:

Obrigada fico feliz que esteja gostando :)

Responder

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Rita
Rita

Em: 07/03/2017

No Review

Responder

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Ana Luisa
Ana Luisa

Em: 06/03/2017

Tem tudo pra ser uma otima historia, também concordo que o cap foi um pouco curto mas torcemos pra que apareça com frequencia! Bjuuuus


Resposta do autor:

Obrigada pelo comentario!! É verdade que o capitulo ficou curto, contudo eu achei por bem termina-lo nessa fase. O proximo será maior logo logo postarei  

Responder

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Lta
Lta

Em: 05/03/2017

Vim aqui deixar esse comentário, só pra dizer que vc ganhou uma fiel leitora pelo simples fato de ter escolhido a Asuna pra te representar...
Sobre a estória, foi uma grata surpresa ter começado a ler, gostei muito do que li e estou ansiosa para ler o próximo.

Bjs até a próxima
Resposta do autor:

Obrigada pelo seu apoio!! Fiquei admirada pelo nick não ter sido utilizado, pois sempre que o quero utilizar alguem já o está a usar.

Eu já estou trabalhando no proximo capitulo logo logo ela estará aqui.

Responder

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Elaine Henry
Elaine Henry

Em: 05/03/2017

Olá...Olha já estou aguardando os próximo capítulos,  gostei muito! Parece que vai rolar amor e ódio ( risos).


Resposta do autor:

Olá obrigada pelo seu apoio. É vamos ver o que acontece, mas certamente alguem irá ficar sentido nesta historia :)

Responder

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Japa
Japa

Em: 05/03/2017

Já gostei muito, so o capítulo novo que é curto 


Resposta do autor:

É  capitulo foi curto, contudo garanto que o proximo será maior obrigada pelo seu apoio e espero que goste do proximo capitulo :) 

Responder

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Mille
Mille

Em: 05/03/2017

Olá

Gostei do inicio esperar pelos próximo capitulos.

Bjus


Resposta do autor:

Olá e muito obrigada espero que continue a gostar :)

Bj

Responder

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