Capítulo 1
Era tão bom sentir a areia sob seus pés, lhe dava uma sensação de conforto, como se estivesse em casa. Conforme caminhava, sentir as ondas levemente atingindo seu corpo, como um convite para jogar-se naquela imensidão azul. Um toque suave e carinhoso em seu ombro desperta um misto de sensações em seu peito, e ao encarar aquele par de olhos esverdeados tão semelhantes aos seus, sente-se segura. Repara que seus lábios estão se movendo, porém não consegue entender uma palavra. - Eu não entendo! - mas a mulher apenas sorria gentilmente. - Por favor, eu não consigo te entender. - seus olhos eram de suplica, sabia que era importante compreender o que aquela bela mulher lhe falava, mas não conseguia, simplesmente não conseguia. Começou a sentir seu coração acelerando, a mulher ia se afastando aos poucos como se fosse um breve adeus, tentou alcança-la inutilmente, ela já havia partido outra vez, sentiu suas pernas fraquejarem até os joelhos aos poucos atingirem a areia, fechou os olhos e foi como se o mar lhe acolhesse por inteira, no começo foi uma sensação boa como se tivesse encontrado a paz que tanto buscava, mas aos poucos o ar ia faltando, abriu os olhos, era impossível conseguir sair, tentava de todas as formas respirar, mas era em vão, fechou os olhos novamente.
Sentiu um toque delicado em seu rosto, uma voz gostosa, um pouco rouca chamando seu nome, abriu os olhos e se deparou com Manuela lhe encarando com um sorriso bobo no rosto. - Acorda Lu, desse jeito você vai se atrasar. - Tentou se ajustar aos poucos aquela claridade que invadia o quarto, seu corpo ainda estava tenso, seu coração batia em um ritmo descompassado, parecia ter dificuldades para respirar ainda.
- Sonho ruim minha linda? - aproximou-se um pouco mais, depositando um beijo delicado em sua face enquanto acariciava alguns fios de cabelo displicentes que teimavam em cair sobre o rosto da sua amada.
- Acho que sim, não consigo me lembrar agora - sorriu, estavam completamente nuas, haviam passado a noite toda se amando e essa lembrança fez o corpo de Luísa arder ainda mais de desejo, foi descendo a mão pela costa da ruiva até parar em sua cintura, trazendo seu corpo para mais perto do seu, sentindo a respiração da outra começar a se alterar.
- Não começa Lu - sorriu - você vai se atrasar desse jeito.
- Só quero um beijo - passou a outra mão que estava livre pela nuca da ruiva, trazendo seu rosto mais perto, os lábios rosados entre abertos eram um convite, passou a língua delicadamente fazendo todo o contorno daquela boca e se afastou por alguns segundos que pareceram uma eternidade para a ruiva que mordia o canto inferior da boca demonstrando todo o desejo que sentia por Luísa.
- Você nunca quer só um beijo - sentou-se no colo da loira e acabou com aquela tortura, colando seus lábios nos dela.
O beijo começou calmo e logo foi se tornando mais urgente, as mãos de Luísa percorriam exigentes pelo corpo de Manuela, começou a distribuir beijos pelo pescoço da ruiva que gemia a cada contato daquela língua quente explorando seu pescoço, um dos seus pontos fracos, não demorou em sentir o seu sex* começar a ficar úmido, latejando de tanto tesão. Luísa pareceu perceber o estado da ruiva, pois foi logo descendo com a mão pela lateral do seu corpo, parando na coxa, apertando de leve, sentindo Manuela ficar cada vez mais entregue, foi subindo pela parte interior da coxa, arranhando, provocando parando com a mão por entre suas pernas, passando o dedo propositalmente devagar pelo sex* molhado enquanto ouvia Manuela soltar um gemido ainda mais alto ao sentir aquele toque tão íntimo.
- Não judia assim Lu - falou entre gemidos e suspiros enquanto sentia a loira a tocando daquele jeito.
Manuela deu o seu sorriso mais safado enquanto encarava a ruiva por alguns instantes, foi se aproximando do seu ouvido enquanto seu dedo deslizava pela entrada do seu sex*, mas sem penetrá-la ainda. - E o que você quer? Diz pra mim - mordeu sua orelha de leve e voltou a encarar a ruiva que estava ainda mais entregue.
- Quero você...
Manuela já não estava aguentando mais aquela tortura toda, passou os braços em volta do pescoço de Luísa enquanto rebol*va em seu colo tentando de toda forma intensificar aqueles movimentos em seu sex*.
Luísa morde levemente o queixo da ruiva e depois volta a sussurrar em seu ouvido. - Me quer de que jeito?
- Dentro de mim... - seus olhos ardiam de tanto desejo.
Luísa sorriu e enquanto puxava Manuela para mais um beijo, com seus dedos finalmente invadia seu sex* a penetrando lentamente.
Manuela já estava quase goz*ndo antes com aquelas carícias todas e quando sentiu Luíza dentro de si não suportou por muito tempo, acabou tendo um orgasmo bem intenso, para satisfação de Luíza que agora com os dedos fora do sex* da amada os trazia para perto da boca de uma forma bem sensual deixando Manuela meio que hipnotizada com a cena. - Você é tão gostosa sabia? - falou enquanto passava a ponta da língua por entre os dedos, como se estivesse provando o néctar da fruta mais saborosa. Manuela sentiu o sex* latejar outra vez, percebendo a forma como a ruiva a olhava, rapidamente a loira inverteu as posições na cama, ficando por cima, encaixando seu corpo no dela, provocando uma serie de arrepios. Manuela a puxava para mais um beijo exigente enquanto sentia seu corpo todo tremer com aquele atrito delicioso que era ter Luísa se esfregando nela, não demora muito para as duas atingirem o orgasmo juntas. Manuela ainda esta tentando se recuperar, a respiração ainda muito ofegante quando sente Luísa depositando vários beijos pelo seu corpo, ainda não se recuperou totalmente quando sente aqueles lábios macios sugarem com uma fome voraz seu seio, gem*u outra vez.
Luíza queria mais, foi descendo distribuindo beijos por aquela barriga lisinha até parar em seu sex*, aspirou aquele cheiro delicioso que exalava da mulher que tanto amava e ao vê-la se contorcer com todas as suas carícias, não resistiu, ainda havia vestígios do gozo anterior, foi sorvendo cada gota, passando a língua lentamente em cada parte do seu sex*, até não resistir mais e proporcionar a sua amada mais um delicioso orgasmo, a ch*pava com tanta intensidade que Manuela se agarrava aos lençóis bagunçados na cama, enquanto aquele par de olhos verde-água a encaravam ousados e aquela boca maravilhosa a fazia ir à loucura, arqueou o corpo para trás, fechou os olhos, estava exausta, sentiu o corpo da loira pesando sobre o seu e sorriu ainda com os olhos fechados.
- Desse jeito você acaba comigo Lu.
- Essa é a intenção - sorriu e deu um selinho na ruiva, olhou para o relógio e ficou preocupada.
- Caramba Manu, estou atrasada, ferrou vou perder o voo desse jeito. - saiu correndo para o banheiro.
Manuela riu. Luísa não tinha jeito. - Eu te avisei linda, você não me escuta.
Viu Luísa sair do banheiro apenas enrolada em uma toalha - Mas bem que você gostou - piscou para a ruiva e voltou correndo para o banheiro. - Vai logo Luíza - começou a rir, como amava aquela loira que tinha uma carinha de anjo, mas era só a cara mesmo, porque de anjo não tinha nada, voltou a rir sozinha.
******
- Só mais uma vez Sra. Taylor – empurrava gentilmente a perna flexionada em direção ao peito daquela senhora que estava deitada na maca com um expressão de dor – Isso muito bem, agora relaxe e respire bem fundo – fazia gestos para que a senhora lhe acompanhasse na respiração adequada. – Perfeito, logo a senhora estará podendo correr uma maratona – sorriu.
- Minha filha, se eu conseguir me livrar dessa maldita bengala eu já me dou por satisfeita, muito obrigada meu anjo.
- Eu que agradeço, até a próxima sessão – foi ajudando a senhora a se levantar, acompanhando a mesma até a porta.
Estava concentrada atualizando alguns dados do tratamento de sua paciente no computador quando percebe alguém entrar na sala e avista sua colega de trabalho toda sorridente, sentando-se na cadeira a sua frente.
- Posso saber o motivo de tanta felicidade?
- Surfistas lindos, loiros, sarados, gostosos, enfim o paraíso amiga. – suspirou como se estivesse apaixonada.
Carol a encarou por alguns instantes e não segurou o riso. - Não entendi, do que você está falando doida?
- Do campeonato de surf – mostrou uma revista aberta que trazia na matéria de destaque um jovem surfista loiro em uma de suas manobras pegando uma onda perfeita – olha que pedaço de homem Cá. Preciso urgente – levou as mãos para o alto como se estivesse fazendo alguma prece ou pedido.
- Continuo sem entender, mas desisti de te entender já faz muito tempo – sorriu.
- Acontece que eu preciso de você minha linda – pegou a revista das mãos de Carol e voltou a admirar a foto por alguns segundos.
- Precisa de mim? Agora que te entendo menos ainda.
- Sim, olha só – voltou a apontar para um dos tópicos da matéria – estão precisando de profissionais, como nós – sorriu.
Carol pegou a revista para ler sobre o que se travava, entendendo que estavam aceitando ajuda de voluntários para participarem do evento que iria acontecer na cidade de Gold Coast que ficava a poucos quilômetros da capital onde se encontrava, o início do evento seria na próxima sexta.
- Nem que estivesse interessada – repousou a revista sobre a mesa – coisa que não estou, enfim já vai ser na próxima sexta, nem vai dar tempo se quiséssemos nos inscrever Courtney.
- Isso não vai ser um problema – fez uma breve pausa por alguns segundos, encarando a amiga, já se preparando para a sua reação – porque eu já nos inscrevi, viajamos na quinta – sorriu.
- Como assim já nos inscreveu? Está maluca?
- Sim amiga, estou apaixonada, olha só esses músculos todos – suspirou apontando para a foto na revista novamente.
Carol tentou relevar e não perder a paciência com a amiga e respirou fundo. – Não podemos simplesmente largar as coisas aqui na clínica, o doutor nos manda embora na hora.
- Já resolvi isso também – sorriu – está vendo? Não precisa se preocupar com nada, apenas em levar esse seu traseiro latino que deixa os homens babando e as mulheres, inclusive eu – apontou para si mesma – morrendo de inveja.
Carol já estava se dando por vencida, afinal era praticamente impossível contrariar Courtney. – Eu tenho alguma escolha?
- Não. – foi se levantando, aproximou-se da amiga dando um beijo em seu rosto e saindo cantarolando pela sala – te pego na quinta – parou por alguns instantes quase alcançando a porta, virando-se novamente para a amiga – Não se esqueça de levar muitos biquínis, está precisando pegar uma cor – piscou para a amiga e continuou seu caminho saindo da sala e deixando Carol rindo sozinha.
******
Rodrigo estava impaciente, olhava para o relógio a cada cinco minutos. – Cadê aquela pirralha – pensou alto e suspirou tentando aliviar um pouco o estresse. Luísa sempre chegava atrasada, toda vez era essa correria que o deixava maluco. Avistou por entre as pessoas que circulavam pelo aeroporto internacional do RJ, e logo viu sua irmã se aproximando acompanhada por uma bela ruiva, suspirou mais aliviado.
- Atrasada de novo, que novidade Luísa.
Luísa já foi largando as malas pelos caminhos se aproximando do irmão, ficando na ponta dos pés para conseguir passar os braços em volta do seu pescoço dando um abraço apertado cheio de saudades. – Também senti sua falta maninho lindo. – sorriu e se afastou por alguns segundos do abraço – Essa é a Manu, minha namorada linda, perfeita, gostosa, e que você pode ir tirando o olho que ela é só minha.
- Não exagera Luísa. – sorriu um pouco tímida com a situação.
- Prazer Manu, meu nome é Rodrigo, sou irmão dessa peste aqui. – sorriu e já foi se desvencilhando do abraço da irmã e estendendo a mão para cumprimentar a ruiva, que acolheu o gesto selando um aperto de mão amigável entre os dois.
- Agora vamos peste – sorriu, e já foi pegando as malas que a irmã foi deixando pelo caminho – senão você vai perder o voo.
******
- Vou sentir sua falta linda – estava com os braços em volta do pescoço da ruiva e fazia carinho delicadamente em seus cabelos, aproximou-se roçando levemente seus lábios nos dela.
- Também vou sentir meu amor. – abraçava Luísa bem forte, seria terrível ficar todos esses meses longe da loira – E trate de se comportar lá, nada de ficar de gracinha com alguma garota por lá – sua pele tão branquinha chegou a ficar avermelhada, já foi fechando a cara e ficando emburrada, morria de ciúmes da loira, coisa que Luísa amava, adorava ver a amada enciumada.
- Você fica tão linda assim emburradinha – roubou um beijo rápido da ruiva e sorriu. – Claro que vou me comportar, só tenho olhos pra você princesa – piscou para a ruiva e levou um tapinha no ombro em troca.
- Sei dona Luísa, até parece que me engana.
- Você sabe que preferia que você fosse comigo linda. – abraçou a ruiva um pouco mais apertado, sentido seu coração bater bem próximo ao seu.
- Eu sei, fica para uma próxima – fez um carinho de leve em seu rosto e ficou admirando aqueles olhos que pareciam um convite para se perder.
- Desculpa meninas, mas já está chamando o seu voo Lu.
- Vai lá amor – deu mais um beijo demorado na loira, não queria desgrudar daquele corpo que tanto amava – se afastaram um pouco, os olhares ainda se encarando – me liga quando chegar.
- Pode deixar – foi se afastando do abraço da ruiva, aproveitou e deu mais um abraço apertado no irmão – Vou sentir sua falta cara.
- Se cuida lá e juízo – sorriu para irmã se desvencilhando do abraço e fazendo um carinho de leve em seu rosto tão perfeito.
Luísa piscou para ele, deu mais um beijo apaixonado em Manuela e foi se afastando, caminhando em direção ao portão de embarque, amava muito aqueles dois. Colocou os fones de ouvido e foi se deixando levar ao som de Jack Johnson – Austrália me aguarde que estou chegando. – sorriu.
******
Carol olhava para as malas perfeitamente arrumadas em cima da cama, e fazia uma espécie de lista mental em sua cabeça tentando se lembrar de não estar se esquecendo de nada, fazia um bom tempo que não tirava alguns dias de folga, mesmo indo para realizar um trabalho como voluntária, não considerava aquela viagem realmente um trabalho, e seria muito bom relaxar um pouco, mesmo sabendo que sua amiga provavelmente a deixaria maluca correndo atrás de todos aqueles surfistas, sorriu com esse pensamento, Courtney era uma figura, e falando nela, sentiu seu celular vibrando em seu bolso e viu que era uma mensagem da amiga dizendo que já estava esperando no estacionamento do prédio, respirou fundo, pegou as malas, olhou mais uma vez em volta do apartamento e saiu.
- Pronta para caçar alguns gatinhos?
Mal entrou no carro e já pode notar toda a animação da amiga, sorriu. – Não começa senão já desisto agora mesmo.
- Nossa que mau humor é esse, quando falo que esta precisando de alguém para te dar aquele trato – sorriu maliciosamente.
Carol revirou os olhos fingindo estar irritada – Dirige Courtney.
******
- Oi amor.
- Oi linda, estava com saudades já, chegou bem?
Luísa se jogou na cama enquanto segura o celular em uma das mãos. – Sim, só estou cansada com a viagem.
- Imagino, descansa um pouco, depois você me liga.
- Não. – fez aquela voz manhosa deixando Manuela toda boba – estou com saudades da minha ruiva.
- Também estou – sorriu – mas você precisa descansar.
- Depois eu descanso – se virou na cama e suspirou – queria que você estivesse aqui comigo, já estou com saudades de fazer amor com você.
Manuela se arrepiou toda ao ouvir a voz da loira começando a ficar rouca de desejo. – Também estou – suspirou.
- Está onde agora?
- Em casa, tentando dormir.
- Essa hora?
- Amor são 2:00 am aqui, se esqueceu que está em outro país – sorriu.
- Hum é mesmo – parou alguns instantes – que desperdício você ai sozinha – seu tom era bem provocante.
Manuela amava esse fogo todo da namorada, resolveu entrar no jogo dela – E o que você faria se estivesse aqui?
- Iria começar beijando e mordendo essa sua boca gostosa, deixando meu corpo ficar por cima do seu, minha mão deslizando por cada uma dessas curvas que me levam a loucura, sentindo você ficar cada vez mais excitada ao meu toque – suspirou, já sentia seu corpo começar a ficar alterado só em imaginar a cena.
Manuela já sentia seu corpo começar a responder, acabou deixando escapar um gemido baixo, instigando ainda mais a loira a continuar com o jogo de sedução.
- Amo quando você gem* assim pra mim sabia?
Manuela já estava começando a perder o juízo. – Você não presta Lu – sorriu.
- Posso até não prestar, mas sei que você ama quando estou entre as suas pernas e você sente a minha língua explorando cada pedacinho do teu íntimo.
Sentiu seu corpo todo estremecer. – Ainn amor, para, assim fica difícil me controlar aqui.
- Então não se controla aposto que se eu descesse a mão por entre as suas pernas já deve estar toda molhadinha, do jeitinho que eu gosto.
Deixou escapar outro gemido. – E você sugere que eu faça o que?
- Se toca pra mim vai – sua respiração também começou a ficar alterada – quero ouvir você gem*ndo e goz*ndo pra mim.
Manuela já não estava mais controlando seu corpo, já sentia certa umidade invadindo por entre suas pernas, foi descendo a mão pelo seu corpo como em tantas outras vezes sua amada fez, se tocou e sentiu como se fosse uma descarga elétrica a percorrer seu corpo, seu sex* latej*v* de tanto tesão, gem*u sem pudor deixando Luíza quase sem folego do outro lado. – Estou tão molhada – suspirou.
- Que delícia amor, continua vai, se toca como se estivesse te tocando, bem devagar, te provocando, enquanto a minha língua vai percorrendo o seu pescoço, dando leves mordidas só para te ouvir gem*r ainda mais pra mim – seu corpo já estava em um estado que já não estava suportando também, desceu a mão que estava livre por dentro do short e começou a se tocar também enquanto ouvia os gemidos da sua amada.
Manuela percebendo que Luísa também estava se tocando, ouvindo seus gemidos e a respiração cada vez mais alterada, intensificou ainda mais os movimentos, fechou os olhos e imaginou Luísa a tomando pra si do jeito que sempre fazia e que a deixava louca, se penetrou com dois dedos, intensificando os movimentos, não iria suportar por muito tempo, com a voz rouca de desejo implorou para sua amada – Goz* comigo vai...
Luísa passou a se tocar com ainda mais intensidade, estava tão molhada, seus dedos deslizavam fáceis pelo seu íntimo, os gemidos da ruiva a deixavam ainda mais louca de tesão, só de imaginar a ruiva toda entregue aos seus toques e carícias, provando seu sex*, seu gosto delicioso, acabou se entregando a um orgasmo delicioso acompanhada por Manuela que a esse ponto sentia seu corpo todo estremecer. Ficaram em silêncio por alguns segundos até a loira voltar a falar com a voz um pouco falhada ainda – Isso foi gostoso demais – sorriu, ainda tentava fazer com que sua respiração voltasse ao normal.
- Foi sim – sorriu – deu para matar um pouquinho a saudades que eu estava de você.
- Do jeito que o meu corpo está com saudades do seu, quando eu voltar, vamos passar uma semana trancadas no quarto fazendo amor – sorriu.
- Coitada de mim então – estava com um sorriso bobo no rosto, havia conhecido Luísa a cerca de um mês quando a loira entrou no restaurante da sua família pela primeira vez, se encantou na mesma hora, aquele rosto angelical, porém com um sorriso cafajeste estampado no rosto, nem tentou disfarçar as investidas que dava na ruiva tentando chamar a sua atenção, não demorou muito para ceder aos encantos da loira e se jogar em seus braços, era tanta felicidade que não sabia como disfarçar, estava completamente apaixonada por Luísa. – Te amo – disse um pouco receosa, ainda não haviam pronunciado as tais palavrinhas mágicas, apesar de que por ela já teria se declarado na primeira semana que passaram juntas, mas não sabia ao certo se a loira sentia o mesmo, tinha medo de acabar sendo precipitada.
Luísa sorriu, achava fofa essa insegurança que às vezes Manuela demonstrava, fazia com se apaixonasse ainda mais por ela. – Também te amo minha linda. Manuela faltou sentir seu coração saltar pelo peito – Volta logo pra mim.
- Logo estarei ai contigo, vai passar rápido – fez uma pausa breve – agora vou deixar você dormir e vou descansar um pouco também, tenha lindos sonhos eróticos comigo – sorriu.
Manuela não aguentou e soltou uma risada bem gostosa – Pode deixar minha taradinha linda. Beijos e vê se descansa mesmo, me liga mais tarde.
- Pode deixar linda, beijos.
Desligou, deixou o celular cair do lado na cama, não demorou muito e apagou. Em seus sonhos mais uma vez estava de volta à praia, a mesma mulher, a mesma sensação.
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- Courtney se você se arrumar mais, estraga – sorriu.
Courtney se admirava no espelho, tinha que estar impecável, estava com um vestido curto que valorizava suas pernas torneadas, um decote generoso, maquiagem sem exageros, sim estava linda, sorriu com essa confirmação. Olhou para amiga que estava sentada na cama, usava um vestido branco simples, um pouco acima do joelho, um decote bem mais comportado, ela ficava tão linda com tão pouco pensou. – Vamos então?
- Se você demorasse mais um pouco na frente desse espelho eu estava indo é ir dormir isso sim.
Courtney fez uma careta pra ela. – Vem logo sua boba. – Pegou a mão da amiga a puxando.
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Luísa acordou, percebeu que já era noite, pois não havia mais indícios do sol no quarto, ainda trazia aquela sensação do sonho ruim que teve, pegou o celular, nenhuma mensagem nova, Manuela devia estar trabalhando pensou, resolveu tomar um banho e se arrumar para a festa de inauguração que iria ter logo mais para todos os surfistas e convidados que iriam participar do evento.
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Assim que adentraram no local ficou sem palavras, a praia estava linda, toda decorada, no maior estilo luau, músicos tocando ao vivo, uma mesa decorada em um dos palcos montados com uma variedade surpreendente de comidas e bebidas. – Uau – foi tudo o que conseguiu pronunciar.
- Te falei que aqui era o paraíso amiga – Courtney já estava de olho em um belo rapaz que a estava encarando desde que chegaram. Carol acompanhou o olhar da amiga e sorriu, ela não tinha jeito mesmo.
Não demorou muito para que Courtney a deixasse sozinha indo conversar com o rapaz, então passou a admirar uma das várias vistas para o mar que estava tão calmo e convidativo naquela noite.
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Não foi difícil encontrar o local do evento, afinal estava hospedada em um dos hotéis próximos a praia, estava encantada, era a primeira vez fora do Brasil e estava achando tudo àquilo incrível, olhou para o mar e se sentiu em casa, estava lindo naquela noite, sentiu uma vontade inexplicável de dar um mergulho, usava um short curto, uma camiseta folgada, os cabelos soltos como sempre gostava de deixa-los, e como sempre estava de biquíni por baixo, sempre estava preparada para se jogar no mar, era como se seu corpo fosse atraído para ele toda vez. Foi se afastando um pouco da multidão em um local mais remoto da praia onde as ondas pareciam estar um pouco mais fortes até se deparar com uma mulher que caminhava displicentemente pela beirada, achou aquela cena linda, quis se aproximar um pouco mais, porém sente alguém segurando seu braço, se vira para ver quem era e se depara com um rapaz bem mais alto, olhos claros, cabelos cacheados soltos e dourados, um sorriso lindo. – Oi, sou o Mat.
- Oi, Luíza. – já foi tentando desvencilhar o braço e seguir o seu caminho, mas o rapaz era insistente. – Nome diferente, é de onde?
- Brasil – percebendo que a bela moça não iria continuar a conversa, resolveu insistir mais um pouco, estava encantado pela beleza de Luíza. – Que legal, sempre tive vontade de conhecer o Brasil, me falam que as praias de lá são lindas e... – não conseguiu terminar a frase, pois Luísa já foi cortando o assunto – Sim são lindas, olha estou com pressa, nos falamos outra hora, até mais – piscou para o rapaz e foi saindo em direção onde outra hora estava àquela moça que despertou a sua atenção caminhando pela praia, porém agora chegando mais perto, nem sinal dela – Mas que droga! Onde será que ela foi agora?
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Carol andava tão distraída que nem percebeu o quanto havia se afastado da festa, a água estava tão calma que resolveu entrar um pouquinho, erguendo o vestido para que pudesse molhar os pés sem se molhar toda, parecia uma criança brincando na água, nem percebeu quando uma onda mais forte que havia se formado estava se aproximando.
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Luíza acabou se sentando na beirada mesmo, estava se decidindo se entrava ou não na água, jogava pedrinhas em direção ao mar quando sente seu celular vibrando no bolso do short.
- Oi amor.
- Oi linda, te acordei?
- Não, já tinha acordado, estou aqui na praia, esta tendo um evento para todos que vão participar do campeonato.
- Você quer dizer festa? Cheia de mulheres e bebidas né. – Manuela nem fazia esforço para disfarçar seu ciúme pela loira.
- Relaxa mor, estou aqui de boa apenas admirando o mar.
- Hum – suspirou um pouco mais aliviada – queria estar com você.
Luísa não respondeu, notou algo estranho no mar, parecia que havia alguém, meu deus, levantou correndo quando percebeu – Amor depois eu falo com você – desligou e foi jogando o celular junto com suas roupas que foi tirando conforme corria em direção ao mar.
Manuela ainda segurava o celular na mão não acreditando com a forma que Luíza havia desligado, já começou a imaginar mil coisas.
Carol tentava de toda forma se manter na superfície, foi pega de surpresa com aquela onda que veio com tudo a fazendo perder o equilíbrio, e agora se via cada vez mais longe da praia para seu desespero, tentava manter a calma, mas era impossível, pois sabia que dificilmente alguém iria conseguir vê-la, mais uma onda veio sem piedade a puxando para o fundo novamente, e dessa vez não tinha forças para subir outra vez, estava quase perdendo as esperanças quando sente um puxão forte em seu braço, depois disso não viu mais nada, ficou tudo escuro e silencioso.
Luísa estava desesperada, conseguiu puxar a moça de volta a superfície, mas a mesma agora estava desacordada, olhou em volta e nem conseguiria pedir ajuda, estavam muito afastadas, teria que se virar sozinha, usou toda a força que nem sabia que tinha e conseguiu trazer a moça de volta a praia, deitou seu corpo sobre a areia, estava desacordada, se aproximou para tentar sentir sua respiração e nada, começou a fazer massagem cardíaca e respiração boca a boca. – Vai garota, fica comigo vai, não desiste agora. – intensificou ainda mais os movimentos.
Carol abriu os olhos e podia jurar que havia um anjo lhe beijando, sentir aquele toque em seus lábios fez seu corpo todo arrepiar, até perceber que estava sem conseguir respirar, levantou bruscamente, tossindo, deixando a água que estava em seus pulmões finalmente sair, sentiu aquele toque delicado em seu ombro, fazendo carícias de leve, com uma voz doce falando para se acalmar – Isso. Respira, calma, o pior já passou. – Voltou a encarar aqueles olhos tão lindos, tinha um sorriso encantador a se formar naqueles lábios perfeitos, estranho estar reparando tanto assim naquela moça.
- Você está bem? – Agora um pouco mais calma que a mulher havia despertado, começou a reparar melhor, seu vestido branco, agora quase transparente, colado em seu corpo, revelando curvas tentadoras que fez a loira respirar fundo, a pele branca como a lua, agora parecia estar mais pálida ainda, os olhos castanhos encantadores, e aquela boca parecia um imã que a atraia para mais perto, tentou afastar um pouco esses pensamentos.
- Acho que sim – sorriu – obrigada.
Que sorriso lindo, pensou.
- Por nada, está bem mesmo? Quer que eu te leve ao hospital?
- Acho que não precisa, estou bem – tentou se levantar, mais ainda estava um pouco zonza perdendo o equilíbrio e provavelmente cairia se não fosse a loira sustentar seu corpo no dela, aquele contato dos corpos molhados despertou sensações que jamais havia provado. Luíza percebeu as reações do corpo da outra conforme havia o contato entre elas, tentou se concentrar, mas estava difícil, só conseguia pensar em provar aqueles lábios que pareciam ser tão saborosos.
Carol ficou um pouco sem jeito com tanta proximidade, e a forma que a loira lhe encarava lhe provocava ainda mais arrepios.
- Acho melhor eu ir- tentou cortar o contato – é, obrigada mais uma vez.
- Acho melhor você não voltar para a festa assim – apontou para a roupa da morena – desse jeito – sorriu.
Carol ao reparar que estava quase nua com aquele vestido agora transparente colado em seu corpo quase morreu de vergonha se encolhendo, tentando se esconder diante da loira.
- Nunca mais uso vestido branco – falou mais para si do que para a loira que ria com a cena.
- Bom eu estou hospedada aqui perto, coloca a minha blusa assim cobre um pouco, vamos lá comigo você coloca outra roupa, toma um banho quente para não pegar um resfriado depois, e chamamos um taxi para você voltar, o que acha?
Carol não sabia ao certo o que fazer, queria ir com a loira, mas as sensações que ela lhe despertava a deixava um pouco confusa, porém voltar para a festa daquele jeito seria ainda pior, e como havia perdido seu celular nem tinha como ligar para a amiga vir lhe socorrer, o jeito seria aceitar o convite da loira.
- Pode ser – foi colocando a blusa por cima do vestido molhado e seguindo caminho junto à loira.
Fim do capítulo
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