--Nossa viu o passarinho verde foi? – Geraldo perguntou ao notar o sorriso da chefe.

--Não estava com um garoto que vou opera-lo amanhã ele é lindo Ge, bem franzino sabe está se recuperando de um câncer, mesmo assim é um garoto lindo, estava com o pé fraturado e os médicos do hospital publico não pode o operar, é triste saber que na maioria dos casos os médicos ficam com as mãos atadas com esse sistema de saúde falido que só maltrata os mais carentes.

--É mesmo, mas me conta esse menino te encantou assim, seus olhos chegam a brilhar quando fala nele.

--Eu estou apaixonada por ele – Na mesma hora que ela falou Valeria entrou e escutou a ultima frase.

--Opa então mudamos de lado aqui? – Perguntou sentando no colo de Geraldo que estava sentando na frente da mesa da medica.

--Nada disso, é um menino que encantou a chefinha.

--O Esdras aquele pitoquinho que estava correndo de um lado para o outro no dia das apresentações – Estela disse a Valeria.

--A sim me lembro e o pé dele?

--Fraturado, chegou a calcificar de forma errada, vou operar e colocar no lugar.

--Que legal, bem vamos almoçar?

--Vamos sim – Saíram para almoçar e no meio de todas as conversas Estela falava de Esdras.

--Será que ele já almoçou, vou lá na pediatria ver – Ela disse assim que entraram no hospital,Valeria e Geraldo se entreolharam, mas nada falaram, ela foi ver o menino e ficou quase uma hora brincando com ele ali mesmo, assim que chegou na sua sala recebeu uma mensagem de Elis falando que estava com saudades dela, ela respondeu a mensagem e voltou ao serviço, logo a noite chegou antes de ir para casa foi no quarto de Esdras que dormia com tranquilidade, deixou tudo pronto para a cirurgia no outro dia e seguiu para casa com Thiago e Geraldo.

--Estela amanhã temos uma reunião ás 14 horas. – Thiago disse assim que chegaram

--Mas é uma reunião demorada? Tenho compromisso ás 17 horas.

--Creio que não é apenas para passar a planilha dos auditores.

--Ótimo agora vou dormir, estou exausta, vou cedo para a cirurgia do Esdras

--Tudo bem, ate amanhã. – Despediu-se dos rapazes e foi para o quarto, após um longo banho ela foi olhar as mensagens no celular, passou um bom tempo respondendo as conversas no grupo da família, viu uma mensagem de Elis chegar.

“-- Boa noite doutora

--Boa noite, como foi seu dia?

--Bom, só não foi melhor por que você não está na minha cama agora. – (carinha safada)

--Ual! O que você faria comigo na sua cama agora? – Deu um sorriso de lado imaginando a cara safada da mulher no outro lado

--Não me provoca doutora

--Mas eu só fiz uma pergunta inocente, não dá para responder?

--Bem... Se você estivesse na minha cama agora estaria te despindo para poder beijar todo seu corpo, bem vagarosamente...

--Hum isso seria bem... INTERESSANTE – Estela já sentia o corpo ferver apenas com aquelas palavras escrita.

-- Então a doutora está gostando? – Ela agora mandou um áudio e ao escutar ela chamando daquela maneira sentiu seu corpo queimar.

--Não faz assim que não resisto – Mandou um áudio com a voz cheia de tesão.

--Onde você está agora? – Digitou

--Em casa no meu quarto,  abaixando a temperatura do meu ar condicionado.

--Ficou com calor?

--Isso é uma pergunta obvia.

--Então creio que esteja tão excitada quanto eu –  Estela leu sentindo uma enorme umidade em seu sex*.

--Você não sei, mas eu estou, você está me enlouquecendo.

--Deixa eu escutar sua voz excitada vai? – Colocou uma carinha implorando

--Como assim? Você quer me ligar?

--Posso?

--Pode – Disse um pouco hesitante” 

 

--Oi doutora – Falou com a voz rouca que tanto Estela gosta.

--Você é louca sabia?

--Eu? Ainda não, mas se você ficar assim com essa voz sexy enquanto fala comigo pode ter certeza que vou enlouquecer e bater em sua porta.

--Não seria uma má ideia te ter aqui agora, comigo . – Ela continuava muito excitada.

--Não sei, você não teria como trabalhar amanhã.

--E o que tem a ver com amanha?

--Eu não deixaria você dormir, isso poderia atrapalhar você amanhã no trabalho.

--Sabia que eu sei ser bem resistente? – Falou o sexy que pode.

--Doutora não fala assim, deixou minha calcinha mais molhadinha – Estela sentiu o ventre contrair com o que a outra falou, estava com muito tesão.

--Assim não me seguro – Falou quase que gem*ndo.

--Não segura então, eu mesmo não estou mais me segurando – Estela logo deduziu que ela estava se masturbando e isso lhe excitou mais ainda.

--O que você está fazendo? – Perguntou colocando a mão na calcinha.

--Estou imaginando você aqui, agora me ch*pando – Falou sem rodeios.

--Ah! Eu te ch*paria bem gostoso – Entrou na onda enquanto fazia movimentos circulares em seu clit*ris.

--Bem gostosinho, colocaria a língua bem fundo ate eu goz*r em sua boca, AHH! – Elis soltou um gemido mais alto indicando que ela estava goz*ndo, e isso fez com que a medica aumentasse o ritmo da própria mão e se entregasse ao gozo.

--Aii! Elis... – Gem*u o nome da Dj na hora do orgasmo.

--Nossa doutora assim a distancia você já deixou minhas pernas bambas imagina pessoalmente. – Disse ainda ofegante.

--Não me provoca mulher – Estela disse enquanto se recuperava, ela estava preste a ir na casa dela e a ter para si.

--Eu só  não sei se foi o suficiente para saciar a vontade que estou de você, eu queria... – Parou de falar por um instante – Estela a Fran está na porta só um instante que vou abrir – Estela nem respondeu, logo escutou a voz da menina reclamando de algo, logo depois escutou a voz de Leo, mais próxima.

--Mãe deixa, vai ajudar ao menos eu começo a juntar para meu tratamento

--Eu já disse que não Leo, não quero você pela noite, tem é que estudar.

--Elis isso não existe quantas vezes você não fez barzinho? Não iria me atrapalhar em nada.

--Iria sim, Leo você é melhor que isso, quem sabe não passe naquela audição? O concerto vai ser pago, e eu estou fazendo o que posso para juntar uma grana, só quero que você tenha calma.

--Calma Elis? Como posso ter calma me diz – Estela escutou uma porta batendo depois voltou a ouvir a voz de Franciele.

--Não fica assim mãe, ele só quer ajudar.

--Eu sei filha, mas ele tem que estudar para alcançar os sonhos dele, eu sei o que estou fazendo.

--Ta certo vim só dizer que vou dormir.

--Escovou os dentes?

--Sim escovei e já tomei o remédio, o vermelhinho.

--Tá bem, dorme bem filha  - Estela apenas aguardou não demorou para ela escutar a voz de Elis no novamente.—Você ainda está ai?

--Estou sim.

--Você escutou não é? Desculpas por isso.

--Não se preocupa, adolescentes sempre tão explosivos.

--É e muito.

--Não quero ser indiscreto, sei que não tenho intimidade para tanto, mas posso te perguntar uma coisa?

--Estela nós acabamos de trans*r por telefone, você realmente acha que não temos intimidade? Pergunta logo  - Estela quase sorriu ao lembrar a loucura que fizeram anteriormente.

--Tudo bem, mas por que não deixa ele tocar como ele quer?

--Estela ele é muito bom, sei que ele quer muito, mas já toquei muito na noite e sei o que rola não quero deixar ele a mercê desse mundo.

--Te entendo, então por que não vai com ela?

--Não posso deixar a Fran sozinha.

--Entendo, a Fran foi dormir?

--Foi sim, ela hoje está toda empolgada com a noticia que vai para o cinema com você amanhã

--Eu também estou empolgada, vou operar o Esdras amanha, logo vou correr para uma reunião espero que não me atrase.

--Se não der me diz que vão outro dia.

--Vai dá não se preocupe.

--E esse Esdras é aquele garoto que você falou? – Estela tinha comentado com ela

--É ele mesmo, tão lindo Elis, todo franzino, e o sorriso dele? É a coisa mais linda desse mundo.

--Nossa se encantou mesmo pelo menino.

--Ele é uma criança adorável, difícil não se encantar por ele. – Conversaram por mais alguns minutos e depois despediram-se com promessa de se verem no outro dia.

 

 

--Bom dia Cassia vamos leva-lo para o bloco cirúrgico, assim que acabar eu te aviso.

--Está certo doutora, Deus abençoe esse seu lindo gesto.

-- Nada, não estou fazendo mais que minha obrigação, agora deixa eu ir – Saiu acompanhando o menino que dormia tranquilamente na maca, a cirurgia durou algumas horas e assim que acabou o acompanhou no pós-cirúrgico e foi avisar a Cassia que ele estava bem e logo voltaria para o quarto.

--Então chefinha como foi à cirurgia?

-- Ótima, logo logo ele estará correndo por ai Ge.

--A gestora de pessoas veio aqui, ela disse que está com defasagem na parte operacional e atendimento.

--Isso nos já sabemos, mas não é por quantidade, aquela recepção está cheia de gente, depois resolveremos. – Eles ficaram trabalhando ate o almoço, depois foi para a reunião que acabou ás três da tarde, saiu correndo para buscar Fran que estava na casa da irmã de Elis.

--Ola boa tarde dona Betânia vim pegar a Fran. – Assim que a menina escutou a voz da mulher saiu correndo passando pela tia rapidamente.

--Cuidado na menina, toma o casaco e não vai comer besteira.

--Sim tia Bel, Vamos tia?

--Vamos meu anjo, licença senhora – Já iam saindo quando escutou resmungar algo que não entendeu, preferiu não ligar e saiu com a garota.

--Nossa tia esse carro é tão legal – A menina disse entrando no lado do passageiro no audi Q7 preto.

--Você gostou?

--Gostei tia, quantos carros a senhora tem? – Observava o interior do carro

--Bem esses não são apenas meus, fazem partes dos bens da família, os daqui sou eu que administro, minha vó gostava de carros, ela falava que cada ocasião é preciso de um carro especifico.

--Eu iria amar sua vó – A menina disse sorrindo

--Ela também iria adorar você

--Tia aqui nessa bolsa tem tudo que eu preciso, tem um remédio que tomo de sete da noite, e outro depois do jantar, ela mandou por que se eu demorar a chegar.

--Tudo bem, já escolheu o filme?

--Já sim o filme das princesas – Ela começou a falar e Estela cada dia mais se encantava com a garota, assistiram o filme e quando estavam saindo Elis ligou.

--Não se preocupe que ela está inteira – Estela brincou.

--Eu tenho certeza disso, ela não poderia está em melhores mãos.

--Já saímos, esmos indo jantar.

--Nossa estou faminta, mas ainda não cheguei em casa, estou no caminho.

--Que tal eu pedir o jantar para viagem e levar para sua casa?

--Mesmo se não tivesse o jantar já ficaria satisfeita em te ver.

--Então combinado, daqui a pouco chegaremos ai, que falar com a Fran?

--Pergunta se ela lembra do comprimido das sete?

--Ela lembra sim, não se preocupa.

--Então ate daqui a pouco – Estela ia desligar quando escutou a outra falar. –Ei, estou com saudades.- Ela tentou disfarçar o sorriso, mas não conseguiu

-- Eu também, ate daqui a pouco – Depois de um tchau desligaram os celulares.

--Tia por que você ficou com essa cara? – A menina perguntou

--Cara? Que cara?

--De bobona – Ela disse rindo e acabou que Estela também sorriu.

--Eu não sou bobona, vem vamos pedir o jantar- Entraram no restaurante no mesmo shopping do cinema, após alguns minutos, saíram com o jantar e a sobremesa.

--A Elis ainda não chegou – Franciele disse pois não viu o carro da mãe na garagem.

--boa noite, como foi lá no cinema? – Leo perguntou

--Foi muito bom Leo.

-- Que bom que se divertiu vou preparar o jantar. – Disse indo para cozinha.

--Não precisa, nós trouxemos – Estela levantou a bolsa.

--Nossa que bom, vem vamos arrumar a mesa. – Ajudou Estela com as bolsas

--Deixa eu ajudar vocês – Estela prendeu os cabelos em  um rabo de cavalo e foi para a cozinha.

--Não precisa tia, a senhora é visita. – Franciele disse pegando os talheres.

--Não se preocupe, vou ajudar vocês sim– Pegou os pratos que Leo dava.

--Leo, você não tem ideia da sobremesa é bro, brau.. como é mesmo tia?

--Brownie – Estela sorriu

--Isso mesmo, esse negocio ai, eu pensei que era bolo de chocolate – Despertou sorrisos.

--Olha eles aqui – Entregou para Leo o recipiente plástico que continha vários brownies .

--Nossa parecem ser bons.

--Não podemos comer só um enquanto a mãe não chega?-A garota propôs.

--Não sei se for de comum acordo e você prometer comer todo o jantar. – Estela deu a condição

--Eu prometo, e você Leo?

--Por mim poderíamos comer três e ainda jantaria.

--Então vamos fazer assim dividir um para nós três – Estela pegou um e dividiu em três, quando já estavam acabando foram surpreendidas por Elis.

--Bonito não é? Comendo besteiras antes do jantar – Ela disse sorrindo da cara de susto que as outras fizeram.

--Fomos pegas em flagrante – Estela disse sorrindo.

--Mãe é muito bom – Disse Franciele com a boca suja de chocolate.

--Deixa eu ver se está bom mesmo – Ela levou a boca ate um pedaço que tinha na mão de Estela, na hora a medica sentiu uma corrente elétrica percorrer seu corpo.

--Está uma delicia mesmo – Disse olhando nos olhos da loira.

--Er... Fran você não tomou banho, vamos logo para a comida não esfriar – Disse Leo pegando a menina no braço para não dá chance dela falar nada e deixar as mulheres a sós.

--É por isso que amo esse moleque – Disse puxando Estela para um beijo, empurrou estela a pressionando no balcão que tinha ali, o beijo era quente, abrasador. –Seu beijo já é gostoso, com gostinho de chocolate acho que é comparado aos manjas que serviam aos deuses – Falou beijando o pescoço da loira.

--Elis não faz assim – Falava com a respiração cortada. –Assim eu não resisto – Sentia as mãos da outra percorrer o seu corpo, isso estava enlouquecendo Estela. –Elis as crianças, elas podem, Ahh – Gem*u após a mulher apertar um dos seus seios sobre a blusa.

--Tudo bem, er... as crianças – Afastou-se dela como se tivesses a tirado um dos seus membros, forçadamente. – Mas quero conversar com você depois do jantar, pode ser? – A olhou intensamente, Estela notou a coloração negra daqueles olhos diferente, estavam avermelhados de desejo.

--Tudo bem – Virou-se de costa, arrumando a blusa.

--Vou tomar um banho rápido e desço – Beijou o pescoço desnudo e saiu correndo as escadas da casa, pouco tempo depois Leo desceu e encontrou uma Estela com as bochechas vermelhas.

--Estela, você tem feito bem a Elis, antes ela vivia triste pelos cantos, não recebia ninguém aqui a não ser o Tomaz, muito obrigada. – Leo disse colocando os copos na mesa.

--Não tem que agradecer, mas quem é Tomaz?

--O empresário dela.

--Ela tem empresário?

--Tem sim ela decolou muito rápido como DJ, ele diz que ela é um pássaro raro que não quer voar.

--Como assim? – Não entendeu.

--A Elis é um estouro, eu fui uma vez com ela, no meu aniversario de dezoito anos, o Tomaz sempre disse que ela tem tudo para brilhar nas melhores boates do pais e no exterior, no primeiro ano dela como DJ ele a levou em um festival na Alemanha ela ganhou o premio de DJ revelação.

--Mas então por que ela não seguiu carreira?

--Por que eu fiquei doente– Franciele entrou na cozinha e falou.

--Isso foi no mesmo ano que a Fran adoeceu e ela disse que nos duas éramos mais importantes que qualquer outra coisa. – Leo disse com a cabeça baixa.

--Eu queria tanto que minha mãe fosse uma estrela, mas ela disse que se tiver de ser vai ser.

--É isso ai, se tiver de ser, será meu anjo - Abraçou a menina

--Nossa que abraço gostoso, vou querer um também – Disse Elis entrando e vendo a cena.

--Ai mãe não precisa ter ciúmes – Pulou nos braços da mãe.

--Ei vamos comer estou varado de fome – Disse Leo.

--Tá certo morto de fome, vamos comer. – Todos sentaram -- Nossa quanta comida -  Elis disse olhando para a mesa

--É a tia comprou um monte de comida gostosa.

--É, mas quem escolheu foi você mocinha – Estela disse enquanto se servia.

 

--Foi mesmo, eu que escolhi teve está uma delicia – Disse sorrindo, o jantar transcorreu bem com Franciele contando sobre o filme e a tarde maravilhosa com a medica, em alguns momentos Estela se pegava a pensar em como se deixou levar tão rapidamente por aquela família, sentiu um frio na espinha em pensar que aquilo poderia ser passageiro, mas esse sentimento logo se foi ao Elis pegar em sua mão debaixo da mesa e fazer um carinho.

Fim do capítulo