Capítulo 11
Chegando na mansão do senhor Alberto Carolina se deparou com uma enorme porta branca e ai veio a duvida..."tocar a campainha ou derrubar aquela bela porta".
Carolina abriu um sorriso, pois lembrou o estado que ficou o seu carro.
A delegada fez sinal com os dedos para que os policiais derrubassem a porta.
Os policiais obedeceram imediatamente e logo se ouviu o estrondo da porta sendo derrubada.
Colina com um sorriso no rosto foi a primeira a entrar, logo os empregados da casa vieram ver o que estava acontecendo todos muito assustados.
--Onde esta o seu patrão?
--Na sala de jantar, mas...
A delegada fez um movimento circular com o dedo e os policiais no mesmo momento se espalharam pela casa, revirando tudo.
Já a delegada pediu para o mordomo leva La até a sala de jantar.
--Olha que lindo a família jantando reunida.
Carolina falou irônica, na mesa estava a esposa do senhor Alberto uma menina que aparentava ter mais ou menos uns quinze anos, um rapaz mais velho que aparentava uns 24 anos e o rapaz que começou toda aquela confusão.
--Você é muito petulante mesmo sua incompetente ...
Alberto falou sem paciência.
--Petulante é o senhor por enfrentar uma delegada, pois já prendi homens por muito menos, mas não se preocupe, pois não quero prende lo por um simples desacato.
--E o que você procura?
--Bom em primeiro lugar quem faz as perguntas aqui sou eu, mas mesmo assim vou lhe responde.
Carolina se aproximou do homem e falou ao seu ouvido.
--Procuro tudo que você esconde.
Carolina se afastou olhando para o homem com cara de nojo.
Alberto chamou um dos homens que trabalhava com ele.
--Ligue agora para a doutora Eduarda, diga a ela que eu a quero aqui em 10 minutos, sei que ela pode tirar essa delegada de minha casa em um piscar de olhos ... vai logo.
Alberto falou bravo mais em um tom baixo, mas como Carolina estava atenta a tudo ouviu a ordem que o homem deu.
Sorriu, pois sabia que nenhum de seus homens acharia Eduarda.
O tempo foi passando e logo o senhor Alberto ficou sabendo que Eduarda não era encontrada em lugar algum o que o deixou furioso.
Após duas horas de busca quem não estava gostando nada da situação era a delegada, os policiais não aviam encontrado nem um papelzinho se quer que incriminasse aquele homem asqueroso.
Quando Carolina já estava dando por encerada as busca um dos policiais a chamou para fora da casa.
--Delegada olha isso.
Carolina e mais alguns policiais saíram de dentro da casa e foram até os carros que aviam ali logo a frente.
--O que ouve?
--Delegada os carros estão cheios de fundos falsos assim como a senhora imaginou e achamos armas que com certeza não são registradas.
--Olha, olha senhor Alberto, arminhas em seus carrinhos que maravilha.
Carolina falou pegando uma das armas encontradas.
--E digo mais, pelo que entendo de armas foi dessa sub metralhadora que foram disparados os tiros que acertaram o caro de uma certa delegada.
--Eu não sei de onde essas armas vieram eu não sei de nada isso é coisa desses homens eu não tenho envolvimento com nada disso.
Alberto já suava.
--Algeme todos os capangas ou melhor dizendo "seguranças" do senhor Alberto e os coloquem dentro das viaturas, eles vão prestar depoimento na delegacia e não aqui...Já o senhor estou o convidando a me acompanhar.
--Eu sou obrigado a ir?
--Sim por que o senhor até pode dizer que as armas não são suas, mas estão dentro dos seus carros que estão dentro de sua propriedade por isso quero o seu depoimento também vou interrogar os teus seguranças e se eles disserem que essas armas são suas e confessarem seus crimes você vai estar preso senhor Alberto, mas por enquanto você só vai me acompanhar para averiguações.
Alberto se despediu da esposa e dos filhos pedindo para que eles achassem a doutora Eduarda, caso contrario que arrumassem qualquer advogado para tirar ele da delegacia imediatamente.
Carolina seguiu para delegacia encaminhou os seguranças para celas e o senhor Alberto ela deixou em sua sala, deixando um policial de olho na porta.
--Mello traga para sala de interrogatório os seguranças um de cada vez, vamos ver se eles vão abrir o bico ou se eu vou ter trabalho.
--E quanto ao senhor Alberto o que a senhora vai fazer?
--Bom vou deixar ele La na minha sala se algum dos seguranças abrir o bico que a as armas são dele posso prender esse homem, mesmo que seja por porte de armas e nada mais, porque a nossa operação não foi boa hoje, pois não achamos mais nada, e sei que tem muito mais que armas sem registro nessa historia, daqui a pouco vai ter um advogado aqui porque a família dele já deve estar providenciando, amanha vamos continuar a investigação pela propriedade e registros telefônicos.
Carolina foi até a sala de interrogatório e falou com cada um dos homens presos, mas como ela já avia imaginado eles eram fieis a quem trabalhavam, Carolina estava irritadíssima, nenhum queria falar, a delegada então voltou a sua sala onde estava o senhor Alberto.
Logo que entrou foi avisada que tinha um advogado a sua espera para defender Alberto.
--Era só o que me faltava, manda entra.
Logo entra um homem de cabelos grisalhos que aparentava ter uns quarenta e poucos anos.
--Oi delegada me chamo Cassiano Reis e a pedido da família vim levar um homem que aparentemente não deve nada pra justiça para o calor de sua casa e de sua família.
No pensamento de Carolina, Alberto tinha arrumado o advogado ideal, pois o homem era tão mentiroso e arrogante quanto ele.
O homem tinha argumentos e era uma raposa Carolina teve que liberar Alberto, pois os seguranças não falaram nada, mas não desistiria assim tão fácil.
Quando já estava sozinha Carolina atirou com força na parede um copo que avia com água sobre a mesa.
--Droga.
Carolina chamou Mello que veio no mesmo instante.
--Mello estou indo embora e esses homens vão ficar todos presos até segunda ordem, quero que eles sintam o gosto da prisão quem sabe assim eles abram o bico.
Quando Carolina já estava quase saindo da delegacia ouve alguém lhe chamando era uma das policiais que estava trabalhando junto com a inteligência.
--Delegada, delegada....
--Oi...
--Delegada sei que a senhora já esta de saída mais posso falar com você.
--Sim claro... como você se chama.
--Me chamo Elaine.
--Prazer Elaine, o que tem pra mi dizer.
--Bom conseguimos o sigilo telefônico do doutor Alberto tem muitos números que ainda não conferimos, mais tem uma coisa que muito estranha que não bate... tem três chamadas em três dias diferentes, com o numero aqui da delegacia para a casa do senhor Alberto.
--Quem mais sabe disso?
--No momento só eu, pois estava sozinha no computador e não falei pra ninguém ainda.
--Elaine eu sei bem o que isso significa e acho que você também sabe, mas por hora preciso pensar e te peço que ninguém saiba disso pois essa informação é muito valiosa e não quero que caia em mãos erradas, posso contar com você Elaine?
--Claro que sim senhora.
--Agradeço e peço que examine cada ligação que ele recebeu ou fez.
--Ok, boa noite senhora
--Boa noite.
Carolina saiu da delegacia intrigada a coisa ia ser mais difícil que ela imaginava
Estava cansada já era meia noite, mas só de pensar que Eduarda estava esperando por ela seu pensamento e sua alma se acalmavam...
CONTINUA....
Fim do capítulo
ai esta meninas mais um cap demorou mais chegou senti falta dos comentarios bjão pra todas.
Comentar este capítulo:
cidinhamanu
Em: 08/02/2017
Boa noite Valentina.
Huuummm, três chamadas em três dias diferentes! Sinto que o Mello é o dedo duro que está entregando toda a operação da delegada pra esse nojento do Alberto...
Carol & Duda cada vez mais apaixonadas...
Tô com saudades da fofuxa da Bia...
Abraços.
Cidinha.
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