+ 1 Meninas... Hoje duplo...
;)
Capítulo 47 – A organização!
Chegamos lá o movimento de pessoas era enorme, minha mãe contratou uma equipe para arrumar o espaço, inspirei fundo entrando em casa, cumprimentando meus irmãos e a vozinha que estava na cozinha ainda tomando café, Anna sentara a mesa e já foram servindo ela com bolo e tudo mais, Jéssica balançara a cabeça rindo da situação.
Durante o dia, amigos e parente iam chegando e com o passar das horas confesso que estava começando a ficar apreensiva, em um dado momento não aguentando peguei minha irmã arrastando ela para um lugar e contei tudo, ela ria e colocava a mão na boca surpresa com o que eu ia dizendo, quando finalizei ela sussurrara:
-Acho que você vai arrasar irmãzinha... Poxa, Jéssica vai ficar surpresa, aliás, todos vão.
-Isso se eu conseguir abrir a boca!
-Claro que vai... Você vai tocar com seus amigos...
-Chiiii... Não é para falar alto sua doida...
-Foi mal Bia... Ok, vamos organizar as coisas... Já comprou as alianças?
Olhei para ela com os olhos aberto, ela sorrira balançando a cabeça comentando:
-Nossa!! E você vai e me esquece de comprar o principal?
-Eu não esqueci de comprar... esqueci de passar na joalheria e pegar o que eu encomendei...
-O que dá no mesmo néh Bia!!
-Ok... Preciso ir na cidade buscar as alianças sem chamar atenção de Jessy!
-Deixe comigo maninha, mas você vai ter que me levar!
Fiz careta e ela deu risada, voltamos para a varanda com o restante do pessoal, sentei ao lado de Jessy abraçando-a pela cintura e ficamos ali conversando, o almoço foi servido depois das 13hs, tiveram que montar a mesa atrás da casa em baixo de uma grande arvore que tinha ali que dava vista para as montanhas.
Mais de vinte pessoas para comer, sem contar a galera que estava trabalhando com a arrumação da festa, nos divertimos muito, a família unida já viu néh... Só não dava briga graças a Deus, mas de resto podia se esperar tudo, principalmente vindo de Mikaela, que armou uma boa desculpa e fez com que conseguíssemos escapar antes das 16hs.
Fomos de moto para não demorarmos muito, inventara que estava com dor de cabeça e que tinha esquecido o remédio em casa e tal, o marido se oferecera para ir, mas ela olhara para ele com uma cara, fez com que o coitado ficasse quietinho, depois eu expliquei para ele a situação, fora uma boa desculpa, seguimos para lá, pegamos as alianças e voltamos para o Haras... Depois tirei um tempinho para minha namorada e fomos galopar um pouco.
Anna tinha saído com os gêmeos e o Jonas com as crianças, foram andar a cavalo, pegamos os cavalos e seguimos caminhando e conversando pelo pasto até avistarmos de longe eles pulando no riacho, seguimos para lá, quando chegamos deixamos os cavalos no mesmo lugar de sempre e nos sentamos na arvore programando alguma loucura para aquela noite.
Anna correra ao nosso encontro quando nos viu, caindo em meus braços como sempre quando estava molhada ou suja, sorri e a mãe fizera uma cara feia e chamou a atenção dela dizendo:
-Então é aqui que a senhorita vem quando não está por perto?
-Mamãe, o Lucas me trouxe... Ta brava?
E se encolheu em meu abraço triste, olhei para Jéssica e sussurrara:
-Amor, não briga com ela... Olha que dozinha?
-Bia!!
E levantei o rostinho da pequena na altura do meu e imitamos o gato do “Sherek” sabe, aquele dos olhões pidões, ela não aguentou e caiu na risada, seguida por nós... Dei uma piscadinha para a criança mandando-a de volta para o rio e ficamos observando-a correr e pular na agua, abracei Jessy e ela sussurrara:
-Amor, não pode fazer todas as vontades de nossos filhos... Vai ser assim quando tivermos os nossos também, irei dar uma ordem e você passará por cima dela?
Olhei para ela e sussurrei carinhosa:
-Você disse filhos? No plural quer dizer mais de um!
-Você não disse que queria a família grande?
-Sim, mas você não afirmou se iriamos ou não ter filhos!
-Eu sei, mas eu resolvi que quero ter filhos com você meu amor!
-E quando pretendia me contar isso doçura?
-Hoje... Agora... Desde o dia em que você pegou Anna pela primeira vez eu soube que você seria uma ótima mãe... Acho que só estava adiando o inevitável.
-Sério amor?
-Sim, começo a gostar do número 4 também!
-Quis dizer 5 néh?
-Vamos com calma Bia... Veremos como nos saímos com mais uma criança...
Dei-lhe um beijo suave e sussurrei:
-Não vejo a hora de ver você com a barriguinha crescendo com o nosso filhinho chutando querendo sair logo...
-Hum... O que me faz voltar ao nosso assunto principal... Irá passar por cima da minha autoridade?
Olhei para ela avaliando aquela pergunta, sorri passando de leve o dedo em seu nariz e disse:
-Somente quando perceber que está sendo injusta com eles, assim como fora com a Anna agora!
Ela me olhou arqueando a sobrancelha e perguntando surpresa:
-Do que está falando Bia?
Inspirei fundo e encostei no tronco da arvore soltando o ar e explicando:
-Você sabia que a pequena estava aqui com os gêmeos!
-Como sabe disso?
-Eu sei de tudo amor!!
E sorri para ela recebendo um beliscão enquanto ela insistia:
-Vai, me conta... Estava nos vigiando como sempre?
-Não sei do que está falando amor!
-Não sabe néh, pensa que não sei que está por trás de tudo o que acontece, Mika me contou que você sempre fica de olho em tudo!
-Aquela fofoqueira... Ela me paga...
E sorri trazendo-a para meus braços apertando-a beijando de leve seu pescoço e contando:
-Lucas veio me informar que traria ela pra cá... E me contou que tinha pedido a você e que você tinha deixado.
-Ele pediu a você depois de ter pedido a mim?
-Sim, eu havia pedido a eles que me avisassem sempre que fossem sair com Anna... Eu me preocupo em saber onde eles estão, principalmente se levam ela.
Ela arqueou a sobrancelha e me perguntou curiosa:
-Desde quando eles fazem isso?
-Desde sempre...
Ela balançara a cabeça e sorrio, encostou-se ao meu peito e a abracei forte e ficamos ali observando os meninos na agua, Jonas também estava lá com os filhos dele, ficamos mais algum tempo depois fomos para casa, estava começando a escurecer e precisávamos de um banho.
Quando chegamos tinha menos movimentação, estava quase tudo organizado, metade do pessoal fora embora e só voltaria na manhã seguinte para a finalização de uma coisa ou outra, o palco improvisado para os meninos cantarem estava pronto, seria um grande dia e eu estava querendo que chegasse logo, mas as horas não passavam.
Fim do capítulo
Bjos atéeeee...
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