Através do Tempo por Nik
Oiie, meninas.
Como vão !? Espero que bem.
Bom, ja vou pedindo desculpas, pois estou sem computador, e esta dificil escrever. Mas prometo que essa semana, postarei mais 2 capitulos.
Capítulo 4
-Depois de tudo que ouvi, e vi, mesmo que seja bizarro, e que eu tenha algumas duvidas de que aquilo não era um sonho. Eu estou muito, muito, muito, muuuito ferrada. – Enfatizei. - Não pode ser uma pegadinha, elas não chegariam tão longe.
E ali estava eu, na sacada, perdida, com aquela imagem tenebrosa de negros escravizados, de um lado para outro.
-Eu vou morrer. – Cheguei a essa conclusão. - Vou ser queimada na fogueira! Vão dizer que sou uma bruxa, que estou louca!
-O que faço? O que faço? – Preciso de ajuda. – Preciso que Elizabette acredite em mim.
-Meu celular! Ele tem que estar aqui.
Me voltei pra Elizabette, torcendo pra que ela acreditasse em mim. E disse com firmeza, pra passar a segurança que eu não tinha no momento.
-Eu sou de outro tempo. Eu sou do futuro!
Elizabette me olhou assustada, e ao tentar se levantar, caiu da cama (o que foi uma cena cômica, vê-la puxar os lençóis e se embolar neles). Segurei o riso, e fui até ela, estendi minha mão pra ajuda-la a se levantar.
Ela, de inicio, não aceitou. Mas quando percebeu que com aquele vestido, ficaria no chão, rodando igual a uma barata tonta, aceitou minha ajuda.
Quando segurei sua mão, e seus olhos se cruzaram com os meus, senti um arrepio por toda minha espinha, porem a situação não era das mais agradáveis para isso.
- Do futuro!? Isso é impossível! – Disse Elizabette, ao me fitar com os olhos contrariados e assustados. – Tu és uma feiticeira!?
- Calma, Elizabette. Eu posso provar... – Indaguei. – Pelo menos, espero conseguir.
- Então tu admites que és uma feiticeira!? – Disse ela, ao se afastar aos poucos de mim.
- Não, eu não sou uma feiticeira. Não tenho ideia de como vim parar aqui!
- Porque deveria acreditar em ti!? Eu mal a conheço! – Elizabette começava a entrar em desespero.
- Não deveria, mas peço que acredite. – Meus olhos começavam a encher de lagrimas, estava entrando em desespero também. – Zandaia me trará minhas coisas, com sorte, poderei provar que o que digo é verdade.
- Como diabos isto seria possível!?
- Já lhe disse, não sei explicar. Acordei em sua cama, com esses pobres negros sendo escravizados.
Zandaia chegou nesse exato momento, com minhas coisas. Agradeci por ela chegar e cortar aquela conversa, afinal, já não tinha mais argumentos.
Nem esperei ela me entregar minhas coisas, pulei em cima dela, como uma leoa, a procura do meu celular.
– Ele tem que estar em um dos meus bolsos! – Quase gritei.
Comecei jogar tudo no chão, até que achei meu iphone. Quase chorei de tanta alegria.
-É isso! Agora posso provar pra vocês! – Então levantei o celular acima da cabeça (parecia que era algum tipo de troféu). –Venham cá.
Agradeci mentalmente por ter desligado o celular naquele fatídico dia.
Me olharam como se fosse louca, e permaneceram onde estavam. Então fui até o canto do quarto, onde Elizabette se encontrava e lhe estendi o aparelho.
- Veja, isso é um telefone celular, muito comum no tempo de onde venho.
Ainda assim, ela se negou a pegar.
- O que este aparelho estranho faz!? Parece bruxaria.
- Ele é usado pra comunicação, de diversas formas. Podemos falar com muitas pessoas, ao mesmo tempo, de diversos lugares diferentes do mundo. Também serve pra tirar fotos, fazer vídeos, guardar informações e jogar.
- Fotos? Vídeos? Jogos? Estou ainda mais confusa que antes. – Ela parecia estar com muito medo. – Como podes falar com outras pessoas com algo tão pequeno!? Ele envia cartas ?
- Fotos, seriam como autos retratos. Videos, como autos retratos em movimento. Jogos, apenas um meio de entreterimento. – Já estava ficando confusa, com minha própria explicação. – E sim, ele manda cartas, mas são instantâneas.
- Tu queres me dizer, que além de mensageiro, isso também é um pintor!? – Agora, ela não parecia mais estar com medo, estava brava mesmo. – Estas me achando com cara de bobo da corte!?
- Não, Elizabette. Estou tentando lhe mostrar isso, mas você contesta tudo. Pode parar um pouco e me deixar te mostrar o que ele faz?!
Então ela se aproximou, muito receosa, mas logo se afastou, e disse:
- Zandaia, venha cá, e confira se o que ela diz é verdade.
- Sinha, tu estas com medo, e queres que eu arrisque minha fuça? – Ela também estava com muito medo.
- Não conteste minha autoridade, Zandaia. E outra, nada de mal lhe acontecerá.
- Mas, sinhá...
- Sem mais, Zandaia. Agora vá.
Então Zandaia cruzou os braços, visivelmente aborrecida, e veio até meu lado.
- Calma, Zandaia. Nada ira te acontecer, isso eu posso prometer.
Então liguei o celular, assim que o aparelho começou a se iluminar, Zandaia deu um pulo ao meu lado, e apontou para a tela quase gritando.
-Isso só pode ser magia! Como colocaste luz ai dentro!?
Não resisti, e dei uma bela guargalhada.
- Calma, Zandaia. Você ainda não viu nada. – Ri da sua cara novamente.
Quando em fim, o aparelho ligou, ela viu a foto de meu cachorro, e então começou a surtar.
- Um cachorro! Porque tu fizeste esse maldade com o pobre do animal!? Tire-o daí, tire-o daí, por favor! - Disse ela, com os olhos já marejados.
Nesse mesmo instante, Elizabette já estava atrás de Zendaia, tentando ver o tal cachorro, ao mesmo tempo em que tentava se proteger.
- Calma, Zandaia. Lembre-se que te avisei que este aparelho fazia retratos. Este é meu cachorro. É apenas uma foto, ele não esta preso aqui. – Disse segurando o riso. – Veja.
Abri a câmera do celular, para mostrar a ela como funcionava. Assim que sua imagem se refletiu, ela começou a berrar.
-Tu roubaste minha alma, filha do demônio. Devolva-me agora, em nome de Deus. – Esbravejava fazendo o sinal do pai nosso.
Elizabette saiu de trás da Zandaia, maravilhada com a imagem que se refletia no aparelho.
- Que magnífico! Nunca me vi tão nitidamente.
Me aproveitando da situação, bati uma foto.
- Veja, isso é uma foto sua.
Zandaia pulou para a cama, pegou um travesseiro e começou a me bater.
- Demônia! Devolva a alma de minha sinhá! Devolva-me, serva do capeta.
- Zandaia, não seja tola. Não vês que este objeto estranho só faz o que Maria Clara já havia nos dito. – Disse Elizabette, já tomando o travesseiro de suas mãos, para meu total alivio.
- Então tu és mesmo do futuro.
Fim do capítulo
Bom, espero que tenham gostado desse capitulo. Eu adorei escreve-lo.
Alias, gostaria de deixar um agradecimento especial pra minha amiga Munique, que me ajudou muito com esse capitulo. <3
Não se esqueçam de deixar aquele comentario, sabem que me ajudam pakas.
Beijinhos, boa leitura, e até breve. <3
Comentar este capítulo:
Teresa
Em: 23/01/2017
Kkkk ai meu deus tanto ri até me dói a barriga kkkkk imagina se o celular rouba almas e aprisiona cachorros kkkkkk socorro
vá lá que a Elizabette acreditou nela kkk sorte ter ali o celular né senão tava fudida pensavam que ela era feiticeira kkkk
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]