--Quem diria hein bisa Emile – Disse Carol deitando na cama após o banho.

--Será que ela vai ficar bem? Fico preocupada, a Anne sempre foi tão dura na educação dos filhos.

--Ela os ama, é apenas o jeito dela, vai saber lidar com a situação

--Fico com medo dessa dureza toda, a Paolinha sempre foi tão sensível, ela tem uma delicadeza toda especial.

--Ela é muito sensível mesmo, desde pequenina, estou louca para dá um abraço nela.

-- Eu também – Ficaram uns minutos em silencio – Linda aquilo que o Toninho disse é verdade?

--O que amor? – Apoio a cabeça no braço para olhar melhor a esposa na penumbra do quarto.

--Sobre o coração não aquentar, será que eu  posso sei lá enfarta no meio do sex*? – Carol não aguentou e começou a rir da pergunta descabida da esposa. –Não rir que é serio.

--Linda seu coração é melhor de que o dele se duvidar, sua saúde é ótima, você não corre o risco de enfartar no meio de um orgasmo. – Ela falava sorrindo.

--Você tem certeza?

--Emy, você sempre teve uma vida saudável, pratica esportes ate hoje, sua alimentação sempre foi regrada, e no seu ultimo exame provou isso, lembra do que o Toninho falou que seu coração está melhor que de muitos jovens ? Então relaxa.

--Ufa! ainda bem

--Por que esse medo bisa Emy?

--Por que vou te mostrar o que a bisa Emy é capaz – Virou o corpo por cima da loira.

--Hum quero só ver – Carol sorrindo.

--Quer ver então vou ti mostrar que a velhinha aqui ainda é capaz – disse já tomando a boca da esposa em um beijo apressado, logo desceu para o pescoço dando leves beijos e mordidas. –Adoro esse seu cheiro – puxou a pequena camisola da loira que ficou apenas de calcinha, logo desceu a boca para os seios da loira os sugando com força, Carol soltou um gemido, depois de um tempinho ela desceu pela barriga alcançando a calcinha vermelha da loira que apoiou-se nos cotovelos para olhar o que a morena fazia. – nunca me canso do seu gosto sabia? – Passou a língua ainda por cima da calcinha.

--Não me tortura amor – Carol disse sentindo a calcinha molhar ainda mais.

--Não vou te torturar, mas não vai ser tão rápido assim – Desceu a boca ate a parte interna das coxas da outra passando a pontinha da língua, foi descendo lentamente a calcinha encharcada da loira. – Hum que saboroso – passou a língua de baixo para cima parando no clit*ris já durinho, ficou brincando de leve ali ate ver a impaciência na sua mulher.

--Amor vai por favor – Carol pedia entre os gemidos.

--Vou sim, não se preocupe – Disse penetrando dois dedos nela. – Aii! Isso Emy ! – Carol falava entre as estocadas mais forte que Emile dava no seu sex*.

--Isso rebol* gostosa ! – Carol mexia os quadris tomada pelo desejo.

--Ai amor vai assim, não para eu vou goz*r AHH! – Se entregou a um forte orgasmo.

--Então a velhinha aqui ainda dá um caldo não é? Emy disse a abraçando, esperando sua respiração voltar ao normal.

--É ate que não é de se jogar fora – Carol disse sorrindo

--Se jogar fora? Eu me garanto mais que muitas novinhas por ai – Pressionou o corpo da loira ao seu.

-- Não sei, tenho que provar um novinha antes

--Não vai não, sabe por quê? – Ela negou com a cabeça – Por que eu me garanto, e sei do que você gosta – Apertou um dos seios dela e esfregou o seu sex* na bunda da loira que gem*u. –Está vendo só eu sei o que você quer nesse momento. – Disse ajoelhando na cama e tirando o blusão que vestia

 --Ah é? O que eu quero nesse momento?

--Me dá essa bundinha gostosa – Disse já a virando de bruços na cama e deitando sobre o corpo dela. – Eu vou te fuder bem gostosinho – Sussurrou no ouvido da loira que soltou um gemido com aquelas mãos firmes tocando seu corpo e falando obscenidades em seu ouvido, a morena esfregava-se nas costas da morena, posicionou a mão entre o colchão e o sex* da mulher e começou uma suave masturbação, vendo que a esposa já estava totalmente entregue posicionou-se de joelho na cama e colocou a loira de quatro.—Você gosta não é safada – Deu um tapinha suave na bunda dela que gem*u, com uma das mãos  começou uma massagem que ia do sex* ate o anus e com a outra mão livre alisava  as costas da loira, quando viu que ela estava bem relaxada penetrou um dedo na outra que soltou um gemidinho, levou a outra mão ate o sex* e começou um movimento sequenciado, encostou o seu próprio sex* por trás da loira, movimentava os dedos dentro dela e se esfregava nas nádegas da loira, só esperou a loira soltar um gemido alto para também se entregar a um longo orgasmo.

--Nossa eu acho que estou velha para isso – Disse Emile deitando ofegante ao lado da esposa que estava de bruços também ofegante

--Está nada – Carol virou o corpo abraçando a mulher.—Fazia um bom tempo que você não me  pegava por trás – Ela disse sorrindo.

--É não é todo dia que meu joelho deixa – Elas sorriram.

--Agora vamos descansar que estou acabada

--É linda realmente estamos velhas para essas estripulias

--Serio? Não vai parar de entrar gente nesse consultório? – Camila disse ao ver Paola junto com : Estela, Toni, Gui, Anne, Emy, Carol, Elise e Gabi. – Que confusão de vozes falando ao mesmo tempo.

--Oi tia Milla – Paola falou abraçando a medica.

--Oi minha querida, espera só um instante – Disse após retribuir o abraço. – Que feira é essa, vamos todos para fora – Apontou para porta.

--É meu bisneto, ou bisneta – Emy disse cruzando os braços.

--Eu também sou medica – Disse Estela ao lado da mãe

--E eu sou o avô – Gui disse

--E eu estou mandado todos saírem agora – Disse de cara fechada.

--Mas amor nos queríamos....- Elise foi interrompida

--Nós não queríamos nada, só quem vai ficar é ou a Anne ou o Gui isso se a Paolinha quiser – Olhou para a menina que olhou para mãe como quem pedisse. –Vamos o que estão esperando?

--Cruzes que mau humor – Toni disse dando as costas – Acho que isso é falta de sex* – Saiu da sala.

--É mesmo o que está acontecendo Lili, vamos comparecer não é – Estela falou também saindo com Elise.

--Minha linda a vovó vai esperar aqui fora – Carol deu um beijo na testa da menina

--Uma tampinha dessas querendo falar grosso – Emy disse também saindo

--Ei vamos parar de falar as palavras sex* e mães na mesma frase – Gaby disse já na porta.

--Papai está vai está aqui – Gui disse e saiu.

-- Isso é muito louco – Paola disse sorrindo

--Essa família só tem maluco – Camila também sorria.

--É por que você não viu la na frente de casa  - Anne disse, porem mais contida

--Bem minha querida, vamos começar a consulta, deita ali – Camila disse apontando para a maca, a garota deitou e logo a medica começou a fazer os exames. –Bem quero esses exames está em jejum? – A menina balançou a cabeça em afirmativo – Pronto faça esses exames, assim que ficarem pronto peça para me enviar, essas são as vitaminas que você vai tomar, esse são para os enjoos qualquer coisa me ligue a qualquer hora está certo?

--Vão me furar muito tia? Odeio injeção

--Na hora de ser irresponsável não lembrou disso não foi – Anne disse com a cara fechada.

--Tudo bem, vão lá e não esqueça de forma alguma de tomar as vitaminas, vou dá uma olhada nos exames qualquer coisa eu aviso. –levantou e abraçou a jovem com carinho, a garota saiu e não encontrou ninguém na recepção da sala de Camila.

--A doutora Carolina pediu para avisar que estão todos na sala dela. – A secretaria de Camila avisou.

--Vão fazer os exames vou lá, já volto – Disse para a secretaria, Anne e Paola foram para o laboratório em outro andar do hospital e Camila foi para a sala de Carol que parecia mais que estava tendo uma festa, todos sorrindo e falando alto.

--Então quanto é o tomate? – Camila disse entrando

--Como ela está? Passou as vitaminas? Já marcou a ultrassonografia? – Carol perguntou assim que Camila entrou.

--Nossa quantas perguntas, sim para todas. – Foi dá um selinho em Elise

--Vai ser um meninão – Gui disse

--Eu aposto que será uma menina – Toni disse

--Apostado. – Gui esticou a mão para o irmão que selou a aposta.

--Vamos lá para casa, comemorar – Emy falou feliz.

--Marquei meu voo para ás 18:00hs – Estela disse.

--Eu tenho que resolver umas coisas aqui daqui a pouco chego lá – Toni disse

--A Gabi vai buscar as crianças no meu lugar e vou com vocês – Elise jogou a chave do carro no colo da filha.

--Tudo eu – A jovem resmungou

--Vai logo estou com saudades dos meus anjinhos – Carol disse para a neta que saiu emburrada.

--Eu vou voltar para o consultório tenho um parto daqui a trinta minutos, e vejam se na próxima consulta não vão fazer feira no meu consultório – Camila deu um selinho na esposa e saiu ainda escutou Toni falando algo que não entendeu.

--Nada de falta de sex* seu Antonio, já não sei no seu caso – Elise disse em tom jocoso. –Só vive socado nesse hospital que eu sei

-- Eu já disse a ele, que isso não faz bem – Carol falou sentando no colo de Emy que estava no sofá junto com Estela e Elise.

--É filho tem que sair um pouco, diverti-se  - Emy afirmou

--Lili você não sabe, ontem essas duas estava se pegando no meio do jardim, duas velhas assanhadas – Toni disse afim de mudar de assunto.

--Vocês não tomam jeito mesmo não é? – Elise sorriu

--Alias esquecemos de perguntar onde as duas estavam que chegaram uma hora daquela? – Estela perguntou

--Saímos para comer uma pizza com a Julia e a Duda. – Conversaram por mais um tempo ate Anne e Paola chegarem.

--Então filha como foi?- Gui perguntou

--Só tiraram todo meu sangue pai – Disse abraçando o pai.

--Deixa de mole que só está começando –Anne disse sentando.

--Vamos lá para casa? Vamos fazer uma reuniãozinha – Carol chamou.

--Eu tenho que resolver umas coisas lá no fórum, Gui me empresta seu carro? Não gosto de ir de taxi – Anne pediu

--Eu levo você lá – Filha vai com as mães que já chego lá – Deu um beijo na testa dela e saiu com uma cara não muito boa para a esposa.

--Vamos então? – Emy chamou, Elise foi no carro com as mães e a jovem com Estela, assim que chegaram no carro Estela escutou uma voz conhecida a chamando.

--Estela você já voltou e não ia me ligar?

--Oi Yasmim, não voltei só vim resolver uma coisa.

--Paola? Está de férias no meio do semestre? – Aproximou-se da garota abraçando-a.

--Oi tia, não apenas tranquei esse semestre. – retribuiu o abraço.

--Mas aconteceu alguma coisa? Você está bem?

--Mais ou menos, é que eu acabei engravidando.- disse envergonhada

--Nossa! – Ficou surpresa. – Mas então como está? Já começou o pré-natal?

--Sim estava com a tia Milla ate agora.

--Então tá bem, se cuida e me manda noticias – Deu dois beijinhos na garota que entrou no carro assim que se despediu. – Como você está? – Aproximou-se da loira e tocou seu rosto colocando os cabelos atrás da orelha dela.

--Estou bem sim, só vim, pois tive que ir buscar ela em Londres. – Afastou-se um pouco

-- A Anne deve está uma arara.

--E está mesmo, bem já vou, ate outra hora – Disse abrindo a porta do carro

--Estela posso te pedir uma coisa? – Disse olhando diretamente para os olhos da loira

--Depende se eu puder fazer

--Me dá um abraço?

--Um abraço? – Ficou se entender

--Estou com muitas saudades, e pedir mais que isso não seria justo – Ela disse com os olhos cheios de lagrimas, Estela ficou comovida e abraçou. – Estou com muitas saudades – Sussurrou no ouvido da loira.

--Tudo bem, agora tenho que ir – Soltou do abraço e entrou no carro.

--O que foi isso? – Paola perguntou

--Isso o que? – Ligou o carro e saiu

-- Aquele abraço estranho.

--Nem eu sei. – Respirou fundo  --Então me conta como foi hoje de manha com sua mãe?- quis mudar de assunto, senti-se estranha

--Do jeito que a senhora viu, ontem acordei e escutei ela e o pai discutindo, sabia que ia ser difícil, mas não pensei que seria tanto – Baixou a cabeça.

--Não fica assim é normal, ela está em choque.

--Eu sei agora me diz como está lá no Recife? Eu adoro aquele lugar, é tão... tão quente, quer dizer fervoroso, sei lá algo me atrai lá, acho que é a pluralidade cultural.

--É eu gosto de lá também, mesmo não tendo do que me queixar daqui. – Elas conversaram sobre esse assunto ate chegar na casa das mães que já esperavam com empolgação, não demorou muito para os demais chegarem e completarem a festa.

Fim do capítulo