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No meio de tudo, Você. por JuliaR

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Capítulo 31

Centenas de pessoas protestavam do lado de fora do tribunal, cartazes, gritos, palavras de ordem, pedidos de justiça, e a esmagadora maioria pedia a condenação da ré, a mídia estava em todo, lado, repórteres de diversas emissoras. Mal nos colocamos fora do automóvel e vários microfones já se punham frente ao rosto de Victoria, apesar da tentativa de se esquiva, isso parecia deixar os jornalistas mais sedentos. --Esta confiante no veredito? --Pergunto uma repórter de uma emissora sensacionalista. -- Acredito na justiça, espero que seja absolvida. Com licença. --Acha possível reverter a opinião pública? --É uma tarefa de difícil com uma mídia tão imparcial no caso, mas confio na prudência dos jurados. Disse firme e logo segurou a mão me puxando ante ao emaranhado de pessoas que que se juntavam sobre nós até chegarmos ao tribunal. Os flashes me cegavam, e o frio na barriga parecia não ter fim. Ainda foi possível ouvir em alto e bom som o promotor da acusação usando termos como "assassina fria, inescrupulosa e cruel", diante de várias câmeras que o seguiam. Pelas janelas de vidro ainda podia ver toda a movimentação, estava no mínimo extasiada com o que via. --Eles são impiedosos. .. --Quem? --A mídia. Você acha mesmo que que ela será absolvida? --Não. As chances são mínimas, mas nunca entrei numa causa que não pudesse ser ganha. Desviei o olhar da janela e sorri orgulhosa da mulher ao meu lado. --Eles tem a faca e o queijo na mão. A mídia, uma ré confessa, o promotor impiedoso, que adora flashs-sorriu irônica ao observar que Dr.Michell ainda dando entrevista a TV aberta--. Mas há algo que ainda é capaz de reverter qualquer veridito. --A oratória? Victoria apenas balançou a cabeça afirmativamente. --E modéstia parte, nessa eu sou implacável. No início do júri houve a dispensa de jurados, dos vinte e cinco, sete participaram. Victoria recusava os homens, e Michell as mulheres. Em uma clara estratégia, era mais fácil convencer mulheres e comove-las, teoricamente. Ainda assim restaram, quatro homens e três mulheres. O que nos era desfavorável. Aquele seria o júri do ano, o promotor era conhecidíssimo e já havia participado de vários outros julgamentos, por outro lado Victoria era indiscutivelmente a melhor criminalista de todas, sua competência era notável. Sentamos na mesa reservada a defesa diante de um tribunal lotado, mesmo com a sala fechada era possível ouvir o barulho das manifestações do lado de fora, nos assentos a nossa direita a acusação se acomodada, inúmeros advogados acompanhavam liderados por Dr.Michell, enquanto Victoria se mantinha sozinha na minha companhia. Logo pude ver uma mulher abatida entrar acompanhada da Polícia até o nosso lado, sua expressão era de cansaço e melancolia, todos viramos o olhar em sua direção e foi possível ouvir cochichos de todos os lados. Era estranho ver pessoalmente alguém que só conhecia por revistas de fofoca, e mais recentemente em noticiários policiais, e agora estava sentada ao meu lado. O abatimento de Marina Perez era tão palpável que me dava pena, tentei da um meio sorriso reconfortante mas recebi em troca seu olhar baixo e envergonhado. Victoria por sua vez parecia ter parado de respirar, pude ouvir o som abafado de sua garganta ao engolir seco. Elas não se olharam em momento algum, e de alguma forma entre essas mulheres parecia haver um campo magnético. Logo a primeira testemunha entrou acompanhada do juiz, o que desviou o foco de atenção dos presentes. O juiz deu inicio a convocação do júri, tirando a atenção da ré e chamando a acusação para iniciar a sessão. Logo a primeira testemunha entrou acompanhada do juiz, o que desviou o foco de atenção dos presentes. Michel levantou-se pomposamente ao meio do tribunal se dirigindo a senhora que estava no espaço reservado às testemunhas?. -A senhora é Mercedes Pérez, mãe do falecido, Marco Perez Monte? -Sim senhor. --Onde estava quando seu filho foi assassinado? --Estava no jardim da nossa casa, estava cuidando do meu neto quando ouvi os disparos --Qual a idade dom seu filho quando faleceu? --35. --Quantos filhos ele deixou? --Dois Victoria logo se pôs de pé de forma oponente, e ignorando a tentativa de Michael de sensibilizar o júri, indagou de forma incisiva. --Senhora Mercedes, nesses 35 anos, quantas vezes seu filho agrediu fisicamente a sua esposa? --Protesto, Excelência! --Michael esbravejou levantando-se em direção ao juiz. --Protesto mantido. Esta sendo inconveniente, Sra.Ferraz. --o juiz advertiu. --Retiro a questão, Excelência. --O júri deve desconsiderar a pergunta. Victoria foi em direção a testemunha mais uma vez. --Reformulando a pergunta. Nesses 35 anos, senhora Pérez, quantas vezes seu filho abusou sexualmente da ré? --Doutora Ferraz, em meu gabinete agora. --esbravejou o juiz severamente --O tribunal terá 15 minutos de recesso.--disse batendo o martelo. Eu ri. Victoria era realmente uma estrategista nata, mesmo sabendo que seria advertida mas ainda assim arriscou, revertendo assim toda comoção que Michel tentava exercer sobre o júri em seus questionamentos iniciais. Na volta do recesso, Victoria mantinha um semblante de desdém como se a possível advertência do juiz na o causasse efeito algum. Logo entrou outra testemunha, dessa vez era o delegado local, que tinha sido responsável por apurar o homicídio. Michel começou o questionamento, segurando uma faca e exibindo exageradamente aos jurados, ouvi um pequeno soluço ao meu lado e automaticamente segurei as mãos frias de Marina entre as minha, e bocejo um "calma" tentando inutilmente tranquiliza-la. --Delegado Moraes, consegue identificar essa faca? --Foi a faca encontrada no local. --E pode identificar as digitais encontrada nelas? --Sim, elas combinam com a da senhora Marina Pérez. --Tem certeza? --Sim --Excelência, solicito que a faca seja considerada como prova. Sem mais perguntas. Victoria balançou a cabeça negativamente enquanto levantava. --Delegado Moraes, o senhor é o policial responsável pela Polícia local, correto? --Sim, senhor. --Ha quanto tempo? --6 anos, senhor. --Então o senhor deve ter sido responsável pela prisão de Juan Pérez ha um ano e meio atrás, correto? --Sim, o prendi por agressão física e cárcere privado contra a ré Marina Pérez. --E é verdade que Juan Pérez assinou a confissão pela agressão e cárcere de Marina Pérez? --Protesto, Excelência. São inadmissíveis essas perguntas!—Michell esbravejou. --Dra.Ferraz, nos já conversamos, não estamos aqui para julgar processos passados, mas sim o homicídio em questao, e se continuar esse desempenho, cometerá desacato nesse tribunal. Entendido? -Entendido. Sem mais perguntas. Victoria caminhava em direção a mesa e quando todo o tribunal estava em silencio foi possível ouvir voz firme do delegado Moraes. --Sim. O juiz virou-se para ele, surpreso. --O que disse, delegado? --Sim, ele assinou a confissão. --Protesto, Excelência. A testemunha não deveria ter respondido. Victoria esboçou um sorriso contido ao ouvir. --Jurados, desconsiderem a última resposta da testemunha. Novamente outra testemunha foi anunciada --Excelência, o Estado chama Alda Gomes a testemunhar Logo entrou a mulher, que seria babá dos filhos do casal, com o braço enfaixado, de acordo com o que Victoria disse, ela havia sido atingida quando tentava separar a briga do casal e acabou sendo atingida na mão, que comprometeu 70% dos seus movimentos. Ela andava com dificuldade até o local, e era visível que parte da mão havia sido amputada. --Senhorita Gomes, estava presente na hora do assassinato de Juan Pérez? --Sim senhora, estava. --Se puder lembrar, descreva como foi ferida para os membros do júri. --A faca me atingiu quando tentei segura-la, atingido a mão. --O que aconteceu com sua mão ? A mulher com o olhar melancólico resultou em responder. --Precisou ser amputado três dedos. --E apos ter amputado, senhorita Gomes, ainda se vê em condições de exercer o ofício de babá? Com a voz embargada respondeu. --Ainda consigo realizar algumas tarefas. --A senhora consegue lembrar quem deferiu a facada que lhe acertou? A mulher olhou com pesar em nossa direção, mas ao contrário do que imaginei, não havia raiva no olhar, apenas dor e lamento. --Senhora Marina. Mas ela se desculpou. --Então a ré, confessou ter esfaqueado sua mão ? --Sim, senhor. Com um sorriso compenetrado no rosto, Michel finalizou. E Victória murmurou xingamentos em voz baixa. --Sem mais perguntas. --Dra. Ferraz a defesa tem algum questionamento a testemunha? --Não. --Sim. --respondi de imediato antes dela completar a frase. Fazendo com que todos me olhassem. --Só um momento para falar com minha assistente. --Concedido-- disse o juiz --Que diabos acha que está fazendo? --Victoria cochichou em voz baixa para mim. --Pergunte se ela acha que Marina deve ir a cadeia. --Ficou louca? Ela teve quase a mão inteira amputada, e você quer que eu pergunte se quer que a mulher que causou isso vá a cadeia? Ela é testemunha da acusação! --Pergunte-lhe. -- A voz baixa de Marina soou pela primeira vez e Victória arregalou os olhos. Ainda relutante, Victoria levantou-se suspirando pesadamente. --Excelência, uma pergunta a testemunha. Victoria se pôs a frente de Alda, e ainda contrariada lhe fez a pergunta. --Srta. Alda, acha que a ré a atingiu intencionalmente? --Não senhora. Foi um acidente. Victoria desviou o olhar para trás, ainda contrariada, e Marina sibilou mais uma vez "Pergunte". Victoria contraiu os lábios e se voltou para a testemunha. --Acha que a ré deve ser punida por tê-la atingido? -Não, senhora. O júri inteiro murmurou, foi possível ver nos olhos de Victoria a surpresa, enquanto Marina ao meu lado já parecia esperar a resposta. --...não guardo rancor dela, ela fez o que eu teria feito. --O que quer dizer com isso, Srta.Gomes? --Que eu não a culpo pelo que fez, senhor Juan era muito violento. --Protesto, Excelência. A opinião pessoal da testemunha é irrelevante. --Excelência, a testemunha tem o direito a palavra. --Protesto negado. Continue. --O juiz asseverou para desespero de Michael --Prossiga, Srta. Gomes.--Victoria disse calmamente. --Eu sou casada, Dra.Victoria. Mas se meu marido me agredisse como senhor Juan fazia, eu não responderia pelos meus atos. Ele seria um homem morto. --Protesto, excelência--Michel gritou. --A senhora acha que Marina Perez deve ser condenada? --Não responda a pergunta, srta Alda. --O juiz ordenou em alto e bom som. --Ela é uma heroína por ter passado tudo o que passou, ela não deve ser acusada. --O júri não considerará a resposta. –disse o juiz. --Excelência, silencie a testemunha. --Ela não merece ser presa! --Alda gritou mais uma vez a todos os presentes O juiz exaltado batia o martelo pedindo silêncio quando o júri gritava, só houve silêncio ante a ameaça de retirada de todos do reincito. Foi dado uma hora de recesso. *** Já era noite quando o juiz chamou: --Dra. Ferraz, pode chamar sua primeira testemunha. --Chamo senhor Guerra, como testemunha de defesa. O homem gordo se levantou e foi em direção ao púlpito. --Doutor Guerra, poderia explicar ao júri, o efeito que a violência física, psicológica teve sobre a condição mental da ré no momento do disparo? --A violência sofrida causa um efeito de interrupção temporária de realidade... --No entanto a acusação insiste em qualificar a ré como fria e cruel, com completa sanidade dos atos. Mesmo que o exame de corpo de delito demonstre que ela tenha sido covardemente agredida antes do ocorrido horas antes. --Isso é completamente questionável. --Dr.Guerra, qual a sua avaliação sobre o estado da ré na hora do cometimento do crime.? --Senhorita Perez sofreu a ocorrência de um transtorno dissociativo , como resultado do trauma sofrido pelas constantes agressões. Como senhorita Perez não tinha consciência das suas razões, ela não poderia fazer juízo de valor do certo e errado. Tampouco conhecer as consequências dos seus atos. Estava portanto, legalmente insana. --Sem saber as consequências dos seus atos e diferenciar o certo do errado...Portanto legalmente insano--Victória repetiu as palavras inclusivamente em direção ao júri. --Obrigada Dr.Guerra, sem mais perguntas. --Dr. Michael, alguma pergunta? --Não, Excelência. --Declaro recesso de uma hora para almoço. Na volta, Marina estava a frente da bancada, pronta para ser interrogada por Victoria. Eu talvez não conhecesse m suficiente, mas seu olhar deprimido por trás daquela aparente frieza a entregava. Havia ali mais do que uma cliente, mais do que uma advogada, um envolvimento mais profundo, o qual ainda iria descobrir. --Como se sentiu diante do que aconteceu? -- Victoria caminhou até ela, no silêncio ecoava apenas o barulho do seu salto e sua voz. --Era como se estivesse fora do meu corpo, como se minha mente voltasse a tudo aquilo que vivi estivesse passando por minha mente—Marina falava com os lábios trêmulos e o olhar manejado. –Era como se cada agressão voltasse, cada ameaça, cada humilhação reavivasse a memória, , e eu não pudesse fazer nada. Sua voz chorosa falhou, e Victoria aproximou-se tocando o ombro suavemente. --Sem mais perguntas. O juiz chamou o advogado de acusação para interroga-la. --Senhora Perez, antes da senhora sair de seu corpo, e ter reativado tudo em sua memória. Você pensou em simplesmente levar a justiça seu impasse? Você pensou em seus filhos ou esfaquear tornou-se a melhor opção? --Não sei onde quer chegar...—Marina falou sem reação. --Você acha justo um homem que ameaça ficar impune? –O advogado perguntou de fórum rápida, em uma oratória dinâmica. --Não. --Você acha justo um homem que agride ficar impune? –sua voz era estridente pelo tribunal --Não! –Ela gritava tão alto quanto ele --Você acha que um homem que abusa sexualmente merece ficar impune? --Não. --Então você seria capaz de fazer tudo de novo!? --Sim, mil vezes se necessário. –Ela gritou em desespero. Ao meu lado Victoria pós as mãos na cabeça em total descrença. “Desgraçado conseguiu o que queria!” --Sem mais perguntas. --O tribunal está suspenso até o veredito. –O juiz bateu o martelo. ××× (NARRADOR) Victoria caminhava impassível enquanto nos aproximava até a cela de Marina, que desolada lamentou-se. “Está tudo perdido, não está?” --Ainda não. Seu olhar vago rondava pela cela enquanto se se não tiver sentada no banco de mármore com uma foto em suas mãos , Victoria sentou-se na outra extremidade. --Dependendo do veredito, ainda posso tentar reduzir sua pena, você sabe, nesse país nada se segue ao pé da letra. Marina deu um riso triste. --Quinze, treze anos, talvez? -Nove, oito, cinco não me subestime. --O suficiente para me afastar de vez dos meus filhos, não acompanhar seu crescimento. Deixar que o veneno da sua avó o corrompa, e eles me odeiem. --Posso ver? –Victoria apontou pra foto. Dois garotos lindos e sorridentes abraçavam, na parte de trás da fotografia uma letra cursiva e infantil “você é a melhor mãe do mundo, te amamos” --Ou talvez você saía livre amanhã, fique com eles é por mais magoados que estejam, um dia eles ainda dirão que você é a melhor. –Marina balançou a cabeça, incrédula. –Eles são lindos, o menor tem seus olhos. –Falou apontando para ele. --Puxou meu jeito estabanado também. --Não tenho dúvidas. Um silêncio incômodo se impôs. Enquanto as duas ainda se olhavam. Muito a ser dito, pouco a ser feito. --Teria sido diferente se eu tivesse dito sim? Victoria engoliu seco enquanto a mão fria segurou a sua. --Não podemos voltar no tempo. Mas o que eu puder fazer para tornar o futuro mais fácil para você, eu farei. --Prometa que não vai me deixar. Eu estou com tanto medo. Victoria segurou seu queixo erguendo seu rosto enquanto falava olhando em seus olhos: --Eu nunca fui boa bem quebrar promessas. Havia ali amor, mas também um resquício de mágoa. ××× Alegações finais começou pelo promotor Michell, seu discurso técnico se resumia a falar da cena do crime, do quão inescrupulosa e ameaçadora Marina poderia ser, do perigo que ela oferecia a sociedade e do quanto era reprovável sua atitude do ponto de vista moral. Pegou diversos jornais e revistas que traziam manchetes do assassinatos. Tinha que dar o braço a torcer, ele era um ótimo orador, mas seu discurso em nenhum momento me deixou comovida ou convencida. Após ele, o Juiz chamou Victoria para as alegações. Ela iniciou também técnica, citando pontos que comprovavam que ela agiu com forte emoção. Mas no final como prévia, ela apelou para o lado emocional. --Você já está condenada. --Victoria pausou enquanto todos olhavam assustados. --Desde que o assassinato se tornou público você está condenada. Sem defesa prévia, sem explicação, justificativas. Há lá fora uma mídia sedenta de sangue, que espalha incansavelmente em seus noticiários manchetes, revistas sua condenação. Não há defesa.-- ela puxou o jornal, e leu em voz alta "Esposa assassina friamente herdeiro de companhia DBx" Continuou em alto e bom som "Crime bárbaro na zona sul" puxou para outra folha "A assassina confessa".--Após uma pausa ela continuou.-- Definitivamente culpada. Quase indefensável. Quantos daqui ja viram o jornal dessa semana? --os jurados se entreolharam e alguns baixaram a cabeça. Contra a mídia, não há defesa. Assassinos confessos não há defesa. Mais fácil julgar.--ela olhou significamente para a acusação-- Quão bons somos em julgar? E quão frágeis somos ao julgamento alheio? --olhou para Marina. --Quantos aqui seriam capazes de matar alguém? --no júri olhares chocados. --Quantos aqui seriam capazes de matar alguém com doze facadas? --as pessoas olhavam chocadas, em seus olhos refletiam a negatividade da resposta. -- Definitivamente não há chance de defesa. Mas irei reformular a pergunta. --Quantos aqui matariam o esposo com doze facadas após ser agredida e dopada? --todos se mantinham em silêncio. --Quantos aqui matariam o esposo com doze facadas após se torturada fisicamente? -- os jurados se mantinham inertes. --Quantas aqui matariam o esposo com doze facadas após serem abusadas sexualmente? Victoria acenou com a cabeça para Marina que fechou os olhos imediatamente, enquanto clicou num botão e o telão iniciou com imagem chocante que fez o júri soltar um sonoro espanto. Incrédulos. Uma mulher completamente ferida, cortada, com vergalhões e marcas por todo corpo, hematomas no rosto, marcas quase macabras de agressão física em toda parte. --Essas imagens não apareceram nos jornais. Certamente as marcas físicas e psicológicas não aparecem nas manchetes. Não estão nas revistas as cicatrizes que a acusada trás das marcas de tortura. Vocês passaram meses se pondo no lugar do assassinado, vocês viram em todos os veículos possíveis o veredicto que deveriam dar. Vocês julgaram e condenaram essa mulher antes de estar em júri. –Disse se dirigindo ao júri enquanto apontava para a ré. --Mas agora o que peço é diferente. Eu peço que por um minuto olhem essa mulher, e esqueçam as manchetes --ela rasgou os jornais em mãos--. Olhem essa mulher é se ponham no lugar dela. Olhem essa mulher e imaginem suas filhas, esposas. E indaguem suas consciências. Quantos de vocês fariam o mesmo? Ela merece mesmo ser condenada? Se pudesse aplaudir agora, certamente faria, ela tinha sido brilhante, eu via no semblante do júri o choque, a indecisão. No do promotor o desespero. O Juiz passou a ler as questões propostas e juntamente com Victoria, Michel e os jurados se dirigiram a sala secreta, onde ocorreria a votação. Meu coração estava acelerado, via em Marina o desespero da espera, cada segundo que eles passavam naquela sala parecia uma eternidade. Eles estavam demorando mais que o previsto, o que aumentava meu nervosismo a um nível absurdo. Passado alguns minutos, O Juiz voltou a sala, todos os presentes se mantinham num silêncio sepulcral, ansiosos pelo veredicto. Ele não demorou a vir. Marina havia sido absolvida. Xxx O meu relógio marcava duas da manha, o júri tinha sido longo, cansativo e sem dúvidas, emocionante, mas Victoria estava estranhamente quieta, pensativa demais, enquanto eu estava radiante por ter visto o melhor júri de todos os tempos. No Banco traseiro, eu tentava em meio a inúmeros elogios tentar um dialogo, mas tudo que recebia eram respostas monossilábicas. --Você não está feliz? Perguntei enquanto acompanhava seu olhar vazio diante da paisagem na janela. --Uma pergunta difícil de ser respondida. --Ela virou para mim com as sobrancelhas arqueadas. --Digo, vencemos um júri improvável e você sequer esboçou algum contentamento. --Ainda estou sob pressão, Alice. O júri passou, mas é como se ainda houvesse um fardo sobre mim, eu não consigo simplesmente relaxar. Balancei a cabeça afirmativamente tentando segurar minha língua e não incomoda-la com minhas indagações. -Diga. A olhei sem entender. --Dizer o que? --O que essa mente inquieta e curiosa quer saber. --Na verdade, era só um comentário. Você é brilhante, Victória. Você é a melhor defesa que alguém poderia ter, quando você fez as alegações, a forma como conseguiu sensibilizar, como reverteu, como se suas palavras tivessem o poder de destruir qualquer convicção por mais íntima que qualquer jurado tivesse. Isso é tão surreal, tão maravilhoso. E obrigada por ter me dado essa oportunidade, eu me sinto tão feliz, e parece que cada vez que a vejo atuar sinto mais segurança no que quero do meu futuro profissional, é como estar diante de tudo aquilo que um dia eu sonho em ser. E nas raras vezes que aquilo acontecia tive o prazer de contemplar um sorriso tímido e o olhar brilhante, em para minha total incredulidade vi o rosto pálido enrubescer, e aquilo estranhamente fazia meu coração saltar do peito. --Me exaltei?-- disse tendo a certeza que tinha falado demais --Você foi doce. Obrigada. O carro seguia lentamente sobre a avenida. --Sono? --Cansaço. –respondeu sem abrir os olhos. --Vai pra casa? --Sim... Hesitei em pedir, enquanto minha mente me alertava em manter o controle, meu ímpeto não me permitia resistir a vontade latente em mim. --Posso ir junto? –falei num fio de voz. Seu cenho franziu por um segundo, fazendo minha garganta secar. Mas para meu alívio a resposta foi afirmativa. --Pode. Dezenas de minutos se passaram até chegarmos a entrada do seu apartamento. O silêncio incômodo permanecia, ela permanecia tão inerte e visivelmente melancólica que eu tentava manter minha alegria resguarda. Entramos no apartamento deixando os seguranças para trás, na minha frente pude ver ela tirar seu blazer e coloca-lo num cabideiro, dando uma visão privilegiada da sua silhueta, quem a visse sob o peso da toga num tribunal não imaginaria quão bonito aquele corpo podia ser. A blusa branca social marcava-lhe a cintura, a saia social abaixo dos joelhos mostravam pernas longas e torneadas, erguidas sobre o salto que nesse momento ela tirava elegantemente. Sem que desse tempo suficiente para desviar o olhar, ela virou-se para mim, me fazendo corar com o flagra. Pigarreei. --O quarto de hóspedes é o terceiro a direita. Fique a vontade. –falou dirigindo-se ao bar da sala. --Ok Falei ainda envergonhada enquanto seguia ao local indicado. Não era o quarto da Victoria dessa vez, fui direto ao banheiro tomar banho. Chuveiro parecia meu divã, local onde podia pensar em tudo ao mesmo tempo, enquanto a água fria corria pelos meus cabelos, meus pensamentos incessantes povoavam. Por mais que eu tentasse me enganar, por mais involuntário, espontâneo que fosse, eu sabia no fundo o que eu estava fazendo ali, o que inconscientemente eu buscava cada vez que me aproximava de Victoria. Por mais contidos que tenham sido meus desejos, eu sentia naquele dia uma vontade incontrolável de arriscar, sem temer, da vazões a desejos que a muito escondia. Desliguei o chuveiro quando vi minhas mãos enrugadas, tinha passado tempo demais debaixo d’água, era hora de sair. Enxugue meu cabelos na toalha, enquanto saía nua do banheiro, em cima da cama uma blusa social negra, parecia bem folgada e uma calça de moletom, Victoria tinha posto lá. Precavida, pensei. Ela sabia que na tinha trago roupas, vesti somente a blusa que ficava pouco abaixo da minha bunda, sentindo o tecido deslizar sob meu corpo. Saí do quarto procurando Victória que estava sentada no sofá bebendo. O cabelo amarrado num coque enquanto uma camisola de cetim Branca brilhava em seu corpo. Felizmente a distância em que estávamos não possibilitou que ela visse o pequeno tremor em minhas pernas ao vê-la tão sexy. --Demorou...achei que estivesse dormindo...—sua voz firme e aveludada soou. --Não, estava apenas dando minha pequena contribuição para a falta de água no planeta. Ela esboçou um sorriso de canto. Fui em direção ao bar sentindo o olhar dela pesando sobre mim. Virei de depende e a peguei me olhando. 1x1 --Qual essa bebida rosa? --Martini. Coloquei na minha taça uma grande quantidade. --Você escolhe bebidas pela cor? --Não é como se eu tivesse muito no que me basear. –falei dando um gole e apreciando o gosto adocicado. Fui em sua direção lentamente me pondo atrás do seu corpo, em pé. --Exausta? --Você não imagina o quanto. Tomei mais um gole generoso da minha bebida e pus a taça na mesa ao lado direito de Victoria. Esfreguei minhas mãos geladas tentando aquece-las, antes de posiciona-las nos ombros de Victoria. Pareciam ter ficado ainda mais rígidos ao meu toque. --Relaxe. Senti seu musculo relaxar enquanto apertava delicadamente seus ombros e trapézios, O simples toque na sua pele já emanava descargas elétricas pelo meu corpo, meu dedos faziam uma pressão desmanchando aos poucos toda rigidez. Seus olhos se fecharam e um suspiro saiu de sua boca quando deslizei displicentemente as unhas em sua nuca e pescoço. Ela estava gostando. No meu íntimo eu sabia que deveria parar ali, mas uma vontade incontrolável de testar meus limites me guiava. Me inclinei lentamente sob suas costas, deixando meu rosto próximo ao seu, e meus lábios quase colados a sua orelha. --Você gosta assim? Pude ver em câmera lenta todos os seus pelinhos eriçarem, um a um, enquanto sua respiração quente estava em total descontrole. Ela balançou subtilmente a cabeça afirmando, enquanto mantinha olhos cerrados. Agora era o momento. Contornei a poltrona e de frente a ela, sentando em seu colo enquanto minhas mãos permaneciam naquela massagem. Ela abriu os olhos assustada completamente incrédula. --Alice...—sussurrou tentando tirar minhas mãos do seu ombro. --Shiu—pus os dedos brevemente em seus lábios pedindo silêncio. –Só relaxa. Apertei ainda mais o toque em sua nuca e ela parecia derreter. Minhas pernas formigavam pelo contato breve com as suas. O calor emanava tão forte entre nos que meu corpo parecia entrar em combustão Ela ainda me olhava assustada enquanto tomava um gole generoso da bebida. --Fecha os olhos. Ela fechou relutante, e quando arranjei seu pescoço delicadamente a senti engolir seco. “I’m so tired of platina Playing Wirth Thais Brow nas Arrow Gohan Give my heart away Levar it to other girls to play For I’ve been a tempteress too long” (Portishead- Glory box) Cantei o trecho da música que tocava no aparelho e que conduzia perfeitamente com o momento enquanto espalhava beijos molhados por sua mandíbula indo em direção a sua boca, até que suas mãos me deteram e em um milésimo de segundos eu fui jogada para o canto do sofá e Victória levantou-se assustada ficando a metros de mim. --O que você pensa que está fazendo? Suspirei cansada. --Uma massagem?—perguntei com falsa inocência. --Não seja cínica...-falou entre dentes. Ela parecia tão nervosa e aquilo era tão sexy. --Somos adultas, Victória. Você sabe exatamente o que está acontecendo --Eu sou adulta, você é uma pirralha que se mete onde não deve. Falou naquela pose arrogante se recostado ao piano no meio da sala. --Ah, então eu sou uma pirralha?—falei levantando –Achei que você gostasse de pirralha. Me aproximei e ela levantou a mão pedindo que não se aproximasse. --Achou errado. Sorri sem graça. --Mas da Bárbara você gosta, não? Ela olhou-me assustada. --Não fale sobre o que não sabe. --Talvez eu saiba mais do que imagina. Seus dedos retesavam quase furando a poltrona, seu olhar se mantinha no meu mesmo que parecesse lutar contra a vontade de descer mais pelo meu corpo. --Você prefere olhar a fazer? Ela deu um riso de escárnio enquanto balançava a cabeça. --Você não pode beber, definitivamente. --Não estou bêbada. Disse enquanto punha meu pé sob a sua poltrona e desabotoava a camisa lentamente sendo acompanhada de perto pelo seu olhar lascivo. --Talvez seja melhor você ir. –disse fechando os olhos quando desabotoei o ultimo e sentei novamente no seu colo. E talvez naquele momento minha segurança tenha sucumbido. Um sentimento de impotência pairava sobre mim. --Você não me quer? Eu não sou boa suficiente? –Falei colocando uma mecha do seu cabelo escuro atrás da orelha. Talvez minha voz não devesse sair como uma lamento. Mas foi assim que soou, o medo da rejeição paralisava. --Eu não posso. –O brilho no seu olhar revelou mais do que devia. --Por que, Vic? –contornei sua sobrancelha com o polegar me sentindo magoada. --Não quero que você seja como eu. --Você não pode ou não quer? --Eu quero, mas não posso. –sem olhar vacilou sob meu corpo enquanto eu segurava sua mão gelada e trêmula. --O que elas têm que eu não tenho? Pus sua mão delicadamente sob meu sex* e a ouvi suspirar alto e forte com os olhos fechados. --Você tem tudo, que elas jamais terão. –Ela disse beijando a palma da minha mão. Sorri e me aproximei da sua orelha onde dei um leve beijo em seu pescoço e sussurrei. --Só hoje, Victória. Somente por hoje me faça sentir especial, somente hoje me faz esquecer de tudo. Só tive tempo de sentir seus lábios quentes sobre os meus. xxx “Eu queria poder ter dito pra você não se apaixonar por mim, eu queria poder ter as palavras de volta pro meu peito e te dizer que me amar foi um erro. Mas eu sou fraca e tudo que eu podia responder é eu te amo mais do que estou disposta a admitir que eu provei a sua boca, o lado do seu pescoço e beijei a palma da sua mão e eu queria, eu queria poder dizer que eu não me arrependerei disso. Porque em um ano dois anos vai haver uma decisão que vai nos separar e você vai me odiar e a dor vai ser excruciante, e mais do que qualquer coisa você vai desejar que eu não tivesse arrancado as palavras para fora do meu peito. Mas nós não fomos feitos para durar porque você olha para mim com amor e eu olho para você com prazo de validade. Eu não conseguiria suportar se você me olhasse com arrependimento. Mas eu deixei você me amar quando eu sabia que isso só poderia ter um final assim, eu queria poder ser forte por você mas eu sei que no dia que você me afastar e eu sentir minhas costelas se quebrarem com um “eu te avisei” e meu coração entrar em colapso nele mesmo porque eu me permiti me apaixonar tão intensamente. E me lembrarei de como era amar você eu me lembrarei do gosto da sua boca e do lado do seu pescoço, eu me lembrarei de beijar a palma da sua mão. Em outras palavras quando tudo acabar, tudo que eu desejarei é que eu tivesse sido mais forte. Mas graças a Deus eu sou fraca demais.”

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom dia, como vão?

16 paginas no word e no próximo vai ter continuação, #teamVictoria já pode comemorar. Mas vai ter momento #TeamLeticia também...

Beijos

PS1: To no grupo lettera do face.

PS2: tinha uma leitora linda pedindo pra atualizar  e não resisti :P (não direi o nome)

Ps3: O júri não funciona exatamente como diz o capítulo, mas enfim, so pra vocês terem uma ideia.Esse julgamento vi num filme.

PS4: Vou transformar essa história em Carmen  (Camila e Lauren) 

PS5: o texto final vi num tumblr. Me quebro sempre que leio.

PS6: Adoro vocês.


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Comentários para 31 - Capítulo 31:
Esyal
Esyal

Em: 23/12/2016

JuliaR você não poderia ter nos dado presente de natal melhor!! Sério...

Adoro sua história!! Mas não nos deixe por muito tempo!! 

#TeamVictória 

Beijos..

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patty-321
patty-321

Em: 20/12/2016

Vitória e maravilhosa mas sou team Letícia. Q bom q voltou, não desistiu da gente. Gosto tanto dessa estór e dessas personagens maravilhosas. volte logo. bjs

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graziela
graziela

Em: 17/12/2016

Oi...  

Que coisa maravilhosa a sua volta.

 #teamVictoria

 

Ah e que notícia legal transformar a história em Camren. Adoro as histórias com as personagens sendo elas... 

 

Quero outro capítulo logo. 

 

??‘? ???? 

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Mille
Mille

Em: 16/12/2016

Ola

Alice está mais sedutora, não sei ela fica com a Victoria no final mais as duas tem uma química que nos envolve.

O poder da Victória nos tribunais é determinante e foi eficaz em absorver a Marina, existia algo entre as duas.

A senhorita autora quando retorna nos deixa com gostinho de quero mais.

Bjus e até o próximo

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DuAmaralz
DuAmaralz

Em: 16/12/2016

Sou fã de 5h mas nn curto história Camrem, espero que termine essa no original... Torço para a Leti pelo fato de acreditar no amor das duas... mas acho interessante a Vic

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beatriz_cf
beatriz_cf

Em: 16/12/2016

Autora, você me fez a pessoa mais feliz do mundo com seu retorno!!! Juro, sua história é a minha preferida de todo o Lettera e já tava na sofrência em pensar que você não ia voltar! Que bom que eu me enganei!
Agora #TeamVictória vem com tudo! Obrigada por mais um capítulo maravilhoso!

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