• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Ação e Reação
  • Capítulo Único - Parte I

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Escrito em Azul
    Escrito em Azul
    Por EriOli
  • O acaso
    O acaso
    Por caribu

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Ação e Reação por Alex B

Ver comentários: 8

Ver lista de capítulos

Palavras: 2983
Acessos: 3314   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo Único - Parte I

O ambiente estava em um silêncio sepulcral. Eu podia sentir as batidas do meu coração e o ressoar do meu suspiro. Olhava para a parede de vidro do prédio que proporcionava uma visão incrível da cidade de New York. Dei um sorriso triste. A cidade oferecia tantas opções de lazer, mas eu nunca tinha tempo para explorá-la devidamente. Na verdade, o motivo para eu estar sentada nessa sala era a falta de tempo.

Mas era apenas um dos motivos. O outro era porque sou uma idiota.

Girei a cadeira colocando meus braços sobre a mesa de vidro. Uma mesa extensa com lugar para dezoito pessoas. Titubeei meus dedos lentamente sobre a superfície, produzindo o único som naquele ambiente. Levantei meus olhos e observei os dois homens de terno conversando do lado de fora da sala, aguardando a chegada da minha esposa.

Esposa. Repeti mentalmente.

Dentro de alguns minutos ela deixaria de ser.

E a culpa era minha.

Suspirei. Notei Olívia se aproximando dos dois homens e os cumprimentando formalmente, nossos advogados. Eu soltei o ar que estava preso em meus pulmões sem perceber. Tinha finalmente chegado a hora.

Ela usava um vestido todo branco social. Estava linda como sempre. Os lábios pintados em um tom claro de rosa, os óculos escuros que ela sempre deixava em cima dos cabelos, o seu andar altivo, os fios castanhos caindo em cascatas pelas suas costas e o seu sorriso, apesar de ser formal, abalava minhas estruturas. Aquela mulher sempre me teve na mão.

Não demorou e logo todos entraram na sala. Me levantei para espera-los. Meu advogado sentou ao meu lado e Olívia sentou na minha frente juntamente com o seu advogado.

- Me desculpe pelo atraso. Tive um contratempo no trânsito. – Falou sem me olhar.

- Não tem problema. – Respondi.

- Boa tarde, Sarah! – O advogado de Olívia me cumprimentou. Respondi educadamente.

Me sentei novamente. Doía demais como nos tratávamos no momento. Apenas formalidades.

- Bom, vamos começar? – Meu advogado perguntou e vi a concordância das duas outras pessoas a minha frente.

Ele pegou as folhas que retirou de sua pasta e começou a ler e explicar cada termo. Nós havíamos chegado a um acordo sobre o divórcio porque eu definitivamente não teria condição emocional de enfrentar um divórcio litigioso. E não é como se nós discordássemos em muitos pontos, eu aceitei todos os termos de Olívia. Aquilo que ela achava justo. Mas eu não achei que fosse o bastante, então basicamente nossa discussão ficou entre eu querendo com que ela ficasse com mais coisas e ela não aceitando. O tal do orgulho e independência de sua personalidade sempre forte.

No fim nossos advogados conseguiram achar um meio termo. Eu ainda pagaria uma pensão a Olívia por três anos. Foi uma das cláusulas que fiz questão de colocar e ela se recusava a aceitar. Eu não me importava com o dinheiro. Nunca me importei. Tudo que construí foi por ela. Se trabalhava até tarde na minha empresa era para termos conforto, era para nossa família. Aquela que idealizamos tantas noites, sonhando com nossos futuros filhos, nosso cachorro e gato que adotaríamos.

No entanto, nós nunca os tivemos.  Não houve tempo.

Além disso, Olívia ficou com nossa casa. A proposta inicial era vendermos e repartirmos o dinheiro, mas eu sabia o quanto ela amava aquela casa. Nós havíamos projetado cada cômodo, desde a planta. A decoração foi nossa também, cada pequeno detalhe que escolhemos juntas para ser o nosso lar e aqueles objetos que trouxemos de cada viagem que fizemos. No fim eu sabia que não haveria outro caminho a não ser eu ceder a minha parte. Eu não queria me desfazer do nosso lar.

Eu também amava aquela casa.

O resto dos nossos bens foram divididos em uma proporção em que compensasse o fato de Olívia não querer nenhuma parte da minha empresa. Em uma de nossas brigas ela havia dito que o fim de tudo era por causa da empresa, e ela não queria nada que a lembrasse disso.

Eu sabia o quanto Olívia havia aberto mão de seus sonhos pelo nosso casamento. Formada em literatura, sua paixão é lecionar. Perdi as contas de quantas foram as noites em que a ouvia contar sobre uma história com um sentimento que fazia vibrar o coração. Sobre como e porque tal autor preferiu usar um termo ao invés de outro e como isso impactava no conjunto da obra.

Eram noites que nunca me cansava de ouvi-la.

Ela havia começado a dar aulas no ensino médio, o que foi algo que sempre quis. Dizia que queria despertar o amor pela literatura nos adolescentes. No entanto, depois que nos casamos, misteriosamente as escolas não queriam mais o trabalho de Olívia. Lembro que foi uma época muito estressante. Eu não consegui admitir que faziam isso por preconceito tão descaradamente e ameacei levar a justiça e imprensa. Mas Olívia não quis. Ela preferiu fazer nada, pelos seus alunos.

 Esses sim me surpreenderam com o carinho que tinham pela minha esposa. Demostraram todo o apoio quando descobriram que ela ia sair. Fizeram até baixo assinado. Infelizmente não adiantou. Olívia dava aula em escolas particulares, então a última palavra continuou sendo das pessoas que não a queriam lá.

- A cláusula número três faz remissão ao imóvel localizado...

Eu ouvia a voz do meu advogado falando, mas não consegui assimilar nada. Era como se eu estivesse anos luz daquele local.

Eu estava perdida em memórias.

Olhando nos olhos castanhos de Olívia, lembranças de tudo que passamos juntas invadiam minha mente. Lembranças do começo de tudo.

---------------------------------------

Era um dia nublado. No dia anterior havia chovido sem parar, o que trouxe uma frente fria para a cidade. Apesar de ser bem cedo já havia algumas pessoas na biblioteca da faculdade. Eu resmungava mentalmente pela professora ter passado esse trabalho com um prazo tão curto e com um valor tão alto. Havia considerado até em não o fazer, tendo em vista que eu não tinha apenas aquela matéria para fechar no semestre. No entanto, valia metade da média final, e por consequência não tinha como eu negligencia-lo. Maldita Contabilidade Empresarial.

Caminhei pelo corredor que julguei ser o certo, mesmo após um ano na Columbia University eu ainda me perdia na grandeza daquela biblioteca. Comecei a ler os títulos na prateleira e não levei dois segundos para perceber que estava no setor errado. De novo.

Encostei minha cabeça nos livros e fechei os olhos suspirando. Quando os abri novamente percebi que não estava mais sozinha no corredor. Encostei minhas costas na estante e senti meu coração vacilar em uma batida diante da visão.

Ela era a visão dos céus.

Estava mordendo o lábio inferior concentrada nos títulos a sua frente. O cabelo preso em rabo de cavalo despojado, uma mão abraçada a um livro no colo e a outra passando delicadamente os dedos pela prateleira. Aquela imagem tinha me marcado como nenhuma outra antes.

Parecendo notar que a olhavam, ela virou o rosto em minha direção. Eu fui pega de surpresa pelo seu olhar, fazendo com que me virasse rapidamente para estante de novo e fingisse estar concentrada em algum livro. Não estávamos longe uma da outra e pude ouvir sua risadinha. Eu então a olhei.

- Oi. – Me cumprimentou e sorriu para mim.

Lembro que demorei uma vida para responder. Estava surpresa por ela falar comigo e sempre fui uma pessoa tímida. O silêncio pela ausência de uma resposta por minha parte ficou tão pesado que ela trocou o peso dos pés duas vezes e começou a morder o lábio inferior em nervosismo. Só então me dei conta do papel de trouxa que estava fazendo e tentei encontrar minha voz. Finalmente depois de umas tossidas, ela saiu.

- Oi. – Respondi totalmente envergonhada

Ela sorriu de novo para mim e dessa vez eu a acompanhei.

- Está tudo bem? – Perguntou.

- Sim, claro. Estou só procurando um livro.

Eu queria ter dado um tapa em mim. Era claro que eu estava atrás de um livro. Eu estava em uma biblioteca.

Fechei os olhos e suspirei. Eu era patética.

- Eu praticamente moro aqui.- sorriu - Você precisa de ajuda para encontra-lo?

Pela segunda vez em nossa conversa eu me vi em silêncio. Não queria parecer mais ridícula do que eu provavelmente já parecia. Ela de alguma forma me deixava nervosa. Eu podia sentir minhas mãos suando e não conseguia entender o motivo. Eu tinha acabado de conhece-la.

- Na verdade. – Consegui falar. – Eu meio que preciso. – Disse derrotada.

Seu sorriso ficou maior em seu rosto. Parecia feliz em poder ajudar. Eu pelo contrário, só queria me encolher no meu casaco e sumir sem ser notada.

- Me chamo Olívia. – Ela se aproximou mais de mim e estendeu a mão.

No momento que segurei sua mão, era como se uma corrente elétrica tivesse passado pelo meu corpo, de uma forma boa. Como se fosse um aviso para o momento que estive esperando a vida toda sem ao menos saber.

- Sarah. – Respondi.

---------------------------------

A minha atenção voltou para a sala. Aquela era uma boa lembrança. De como nos encontramos pela primeira vez. Depois daquele dia em que me ajudou a encontrar o livro que eu precisava para fazer o trabalho eu voltei a biblioteca nos dias seguintes. Ela não mentiu quando disse que praticamente morava lá. Ela estava no segundo ano da faculdade de Literatura e eu no de Administração.

No terceiro dia na minha busca em encontra-la novamente, eu me deparei com ela em um dos corredores que abrigava os clássicos literários ingleses. Nossa conversa fora melhor dessa vez e ela me chamou para tomar um café. O qual eu aceitei prontamente. Saímos da biblioteca e fomos andando para uma cafeteria perto do campus. Nesse nosso pequeno encontro, eu a escutara falar pela primeira vez sobre sua paixão pelos livros. A primeira de tantas outras conversas assim que viriam.

- A cláusula número sete teve a redação modificada, para não dar margem a ambiguidade, sua escrita ficou da seguinte forma...

A lembrança que estávamos construindo neste momento não era boa. Seria uma daquelas que me fariam chorar toda vez que viesse à tona. Eu amava Olívia. Acredito que amei desde o primeiro momento, e sabia que continuaria amando sempre. Era como se eu tivesse vivido no automático até aquele dia na biblioteca. Eu apenas estive esperando por nosso encontro. Pelo motivo para começar a viver.

Foram seis meses de amizade até que déssemos nosso primeiro beijo. Tínhamos tido nossa primeira briga séria. Já era tarde da noite e eu não conseguiu parar de pensar nela e me sentir culpada por termos discutido. Então sem pensar direito eu levantei da cama e sai daquele lugar que chamava de casa, pelo menos era o que o escasso dinheiro me permitia ter, e fui até o seu apartamento que ficava perto da faculdade. Estava chovendo forte, quando bati a sua porta já totalmente encharcada, ela atendeu com uma cara incrédula e surpresa. Não foram ditas palavras. Eu apenas a beijei.

Dali para frente nosso relacionamento só melhorou. Me arrepio toda vez que lembro da nossa primeira noite de amor. Os toques. Os beijos. Os sussurros. Ela me tocou na alma. Me fez sentir que nada mais no mundo importava. Era apenas a gente. Apenas aquele momento único.

Lembro que passei praticamente a noite toda acordada, com ela em meus braços. Eu estava tão feliz. Sentir o calor do seu corpo junto ao meu. Sua suave respiração em meu pescoço. Nossas peles nuas em contraste. Eu a observava dormir e me perguntava o que tinha feito para merecer algo tão bom em minha vida.

Logo Olívia me apresentou a sua família. Família. Eu havia perdido minha mãe muito jovem, tendo sido criada por minha avó. Ela não era uma pessoa ruim, mas era uma pessoa sofrida pela vida que se viu com uma criança de seis anos batendo a sua porta quando pensou que não haveria mais surpresas na sua existência. Ela me criou como pode e quando finalmente nosso relacionamento estava criando uma base sólida, ela veio a falecer, justamente quando havia conseguido entrar para uma das melhores universidades do país. Do meu pai, eu nunca soube.

A família de Olívia me acolheu de imediato. Sempre me senti bem com eles e era como se fossem minha família também. Como se eu tivesse encontrado meu lugar no mundo depois de tanto a vida me tirar. Sua irmã oito anos mais nova logo se tornou meu chamego, a irmã que nunca tive. A mãe de Olívia me amparou como filha e o meu sogro se tornou a referência paterna que nunca conheci.

Não foi surpresa para eles quando anunciamos o noivado logo após terminarmos a faculdade. Olívia começou a dar aulas e eu me arisquei em um empreendimento. Do ponto de vista financeiro fora loucura. Terminei a faculdade com uma dívida do crédito estudantil monumental. Mas não são das loucuras que surgem os maiores feitos?

Um ano e meio depois nos casamos. A vida de casada ao lado de Olívia era o que sempre sonhei. Acordar nas manhãs com o seu ‘Bom dia’ e sorriso me fazia ter toda energia para enfrentar o que quer que fosse no dia. Seu calor e seu cheiro no meu corpo eram como um vício que eu necessitava desesperadamente. Era uma parte de mim aquela rotina.

Uma rotina na qual eu teria que aprender a viver sem a partir de agora.

Em algum momento eu me perdi. Em algum instante eu deixei de valorizar aquilo que tinha. Deixei de me importar sem perceber.

No começo era uma noite e outra a mais na empresa durante a semana. Era razoável, afinal estávamos crescendo rápido e ganhando mercado. Era preciso uma dedicação a mais. Depois foram os fins de semanas. De forma intercalada até se tornarem constantes. Quando finalmente a empresa se estabeleceu como uma gigante no tão concorrido mercado americano eu não tinha mais as mesmas desculpas para as tantas horas no trabalho. Aquilo tinha se tornado um hábito. Tinha se tornado parte de mim. Eu havia me tornado em uma workaholic.

Deixei de prestar atenção no que minha esposa dizia. Parei de escutar sobre como fora seu dia. Comecei a não apreciar aquele momento mágico em que ela ria. Na verdade, deixei aos poucos de ser o motivo de suas risadas e comecei a ser a causa dos seus choros.

Parei de notar o quão linda ela ficava com os cabelos bagunçados e os olhos semicerrados ao acordar e me procurar na cama. Deixei de pedir desculpas por não jantar em casa, mesmo ela me esperando. Quase nunca estava em casa, e quando estava, ficava no meu escritório.

Em algum momento dessa estrada eu me perdi. Eu perdi a vida que sonhei. Perdi meu grande amor. Perdi Olívia.

Meu advogado chamou atenção. Olhei para ele que me entregou um maço de papéis deslizando pela mesa.

- As etiquetas azuis indicam onde você deve assinar. As verdes são das rubricas.

Olhei os papeis e a caneta ao lado. Como deixei tudo chegar nesse ponto? Peguei a caneta como se fosse um objeto de outro mundo. Ergui meu olhar para me deparar com Olívia me observando. Eu ainda conseguia ver amor naqueles olhos. Nossos corações ainda se pertenciam.

Mas depois de tantos erros de minha parte, eu não podia ser egoísta. Não podia insistir naquilo mais. Olívia merecia ser amada. Merecia uma pessoa que estivesse ali por ela 100%. Eu tive minha chance. E falhei miseravelmente.

- Vocês...vocês podem nos deixar sozinhas por um minuto? – Me dirigi aos advogados.

- Sarah... – Olívia falou em tom suave, mas advertindo.

- É só por um minuto. – Supliquei.

Os advogados se entreolharam, mas assentiram. Esperei que saíssem da sala. Peguei o papel do divórcio e me levantei, sendo acompanhada pelo olhar de Olívia. Dei a volta na mesa e me sentei ao seu lado, de frente para ela.

- Eu só queria dizer que... Eu sinto muito. Por tudo.

Os olhos dela estavam marejados, assim como os meus. Peguei sua mão e acariciei entre a minhas.

- Me perdoe por fracassar naquilo que era mais importante na minha vida. Você.

- Agora é tarde para desculpas. – Ela falou, deixando uma lágrima correr por seu rosto delicado.

- Eu sei... – Engoli o nó que se formava na minha garganta. – Eu sei.

Me virei para a mesa novamente. Peguei a caneta e comecei a assinar onde estavam as etiquetas. Não havia mais esperança. Constatar isso apenas deixava claro o fim da nossa história.

Assinei o último lugar indicado e deixei a caneta ao lado. Faltava ainda a assinatura de Olívia. Meu coração estava em pedaços. Eu não tinha mais forças para permanecer ali. Ver Olívia colocar o último ponto final.

Suspirei e olhei para ela. Passei os papeis para seu lado. Olhei-a reparando em seus delicados traços. Nossos olhares travados um no outro.

Levantei e ela me olhou um pouco confusa. Sorri para ela e coloquei a mão em seu rosto. Inclinei um pouco e beijei sua testa. Ainda com os lábios próximos, falei.

- Seja feliz.

Limpei minhas próprias lágrimas que insistiam em cair. E com um último olhar para ela, sai da sala. Passei por nossos advogados.

- Olívia está assinando a sua parte. Passe na empresa depois, preciso ir embora.

Me despedi deles e peguei o elevador. A vida para mim sempre foi muito clara. Ação e reação. Eu pratiquei a ação que causou essa reação durante muito tempo, agora era encarar as consequências.

Desci no Hall do prédio imponente. Olhei todas aquelas pessoas presas em seus próprios afazeres. Coloquei meus óculos escuros e sai sendo recebida por um vento fresco. O motorista já me esperava com a porta aberta.

 

Agora me restava viver essa nova fase.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, meninas!

Pensei nessa cena em uma tarde qualquer e resolvi escrevê-la.

Espero que gostem!

bjoss

 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Próximo capítulo

Comentários para 1 - Capítulo Único - Parte I:
Val Maria
Val Maria

Em: 19/12/2016

Achei um final meio incompleto. Não tem o próximo capítulo para esclarecer? Gostaria de ver a visão da situação da outra. 


Resposta do autor:

Tem sim ;)

Segundo capítulo está postado!

Abraços

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Em: 07/12/2016

Olá Alex, uffa! 

Fiquei com a respiração presa diante deste conto e concordo com a Mille que Olivia precisa expressar-se diante dos fatos. É porquê não se pensar em uma continuidade e possível retorno?

Falhamos e acertamos todos os dias, mas se não for dada oportunidade, jamais saberemos se temos condições de agirmos diferentes.

Bjs

Responder

[Faça o login para poder comentar]

silverquote
silverquote

Em: 03/12/2016

Cara, eu sou muito manteiga derretida kkkk chorei horrores aqui. Talvez por conhecer essa sensação de terminar tudo mesmo havendo amor de ambas as partes.

Quando há uma diferença tão grande de propósitos profissionais, uma parte acaba cedendo um pouco, e quando a outra parte não valoriza esse ato acontece o que aconteceu... é muito triste mesmo.

Eu particularmente não leio contos, gosto das histórias longas, mas tenho que admitir que ficou maravilhoso, amei <3

Abraços.


Resposta do autor:

Eu particularmente, acho essa fora de témino (quando ainda há amor) uma das piores kkkk

Pq tu tem o mais importante, que é o amor, mas tu percebe que não é só amor que sustenta o relacionamento, e isso é realmente dificil!

Que bom que abriu uma execção para este conto e que ele tenha te agradado! Fico contente em saber!

Obrigada pela palavras!! 

 

bjoss

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 03/12/2016

Olá Alex

Pensei que a Sarah iria rasgar os papeis, e ela viu que infelizmente quem acabou com o casamento foi ela, que colocou a Olivia e seus planos em segundo plano. Esperaria que tivesse outro capitulo com a visão da Olivia sobre a situação delas e se ela realmente assina o divórcio.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Olá Mille!

Fico feliz em encontrar tu por aqui tbm :))

Sim, o que fez a Sarah assinar os papeis foi justamente ela reconhecer o erro que cometeu.

Olha, eu adorei a sua sugestão de fazer outro capítulo com a visão da Olivia! Não tinha pensado nisso e confesso que realmente gostei da ideia!

Obrigada pelo comentário!!

bjoss

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 02/12/2016

Nossa! Que texto bem.escrito e profundo apesar de curto, deu pra entender como é quando tudo começou a ruir, queria q continuasse, q elas tivessem uma segunda chance, pois há amor. Bjs.
Resposta do autor:

Olá Patty!

Que legal encontrar tu por aqui tbm :))

Obrigada pelo comentário! Fico feliz que tenha gostado e o tenha elogiado ^^

A ideia era permanecer apenas nesse capítulo mesmo, mas uma outra leitora sugeriu a escrita de um outro capitulo na visão da olívia, o que acho que farei!

bjoss

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rita
Rita

Em: 02/12/2016

Uau eu senti aqui a cena parecia mesmo real. É assim na vida, às vezes quando percebemos o nosso erro já é tarde demais. Adorei


Resposta do autor:

Olá Rita!

 

Fico feliz que tenha gostado do conto e que tenha passado essa sensação de realidade!

Alguns dos erros, quando percebemos, realmente já são tarde demais, no entanto, outros não!

um grande abraço!

bjoss

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Suzi
Suzi

Em: 02/12/2016

Olá, Alex

Gostei do capitulo, uma história como muitos vivemos e sofremos, mas que serve para o amadurecimento. Adorei Sarah e vamos esperar o que você vai nos trazer nos próximos capítulos.

Att

Suzi


Resposta do autor:

Olá Suzi!!

Verdade, vemos muito dessa história por ai, infelizmente mais comum do que gostaríamos!

E tens razão, serve para amadurecimento.

Então, a história foi feita apenas para ter esse capítulo, um conto na vdd, mas recebi a sugestão de um leitora para escrever a versão de Olívia e realmente me agradou. Talvez escreva outro cap com a versão dela.

bjoss

Responder

[Faça o login para poder comentar]

rhina
rhina

Em: 02/12/2016

Olá 

 

Boa tarde 

GOSTEI como gostei 

o erro....a falha....o motivo aqui relatado acontece constantemente 

você o abordou magicamente 

parabéns 

Até 

rhina


Resposta do autor:

Olá, Rhina!

Obrigada pelas palavras! 

Realmente, é algo que acontece com frequência!

Fico feliz que tenha gostado!

bjoss

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web