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Tudo de Nós por Leticia Petra

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Palavras: 4344
Acessos: 7095   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 94

Juliane

20 de abril de 2016. 17:45min.

- Olá fami...

As palavras morreram assim que passei pela porta. As meninas estavam correndo iguais loucas pela sala. Olhei sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo. Paloma desceu com duas bolsas azuis e uma montanha de fraldas e foi somente aí que a ficha caiu.

- Ai meu Deus! – entrei em desespero.

- Se mexe Juliane... – Jaque apareceu na sala.

- Já avisei a todos que eu podia... – Flávia falou com o celular na mão.

- Cheguei... – Nicole entrou afoita na casa.

- Tá tudo pronto? – Flávia perguntou.

- Sim! – falaram.

- Vamos...

- E eu? – perguntei atordoada.

- O que faz parada? – Paloma me perguntou.

Saímos e Flávia atropelou duas crianças que estavam na calçada. Ela pediu várias desculpas e foi fulminada pelas mães. Entramos em nossos carros. Liguei para a minha namorada e ela disse que logo me encontraria.

- Os pirralhos estão nascendo... – estava na Augusto Montenegro. – Vamos suas tartarugas! Meus sobrinhos estão nascendo!

- Maluca! – alguém gritou.

- A tua mãe! – devolvi.

Buzinei e xinguei mais umas palavras até que finalmente sai do lugar. Meu celular tocava, mas eu estava mais preocupada em chegar ao bendito hospital. Depois de muito tempo, cheguei e corri para saber onde as outras estavam. Cheguei na sala de visita e as três andavam pra lá e pra cá. Jaque batia o pé freneticamente no chão. Sentei ao seu lado e tentei me concentrar em alguma coisa.

- Amor... – Flávia foi abraçar a loira. Isabela e Cássia também apareceram.

- Alguma notícia? – Isa perguntou.

- Até agora nada amor. – Nick respondeu.

Vi a minha namorada chegar, junto com Emily, Rebecca, Marcela, Camila e Samantha. Ela me abraçou e beijou-me de leve os lábios. A fiz sentar em meu colo, enquanto as meninas se amontoavam com suas namoradas.

- Isso tá demorando... – Nicole dizia. – Demorando demais...

- Eu vou ver se... – antes de Flávia terminar a frase, Henrique apareceu. Levantamos no mesmo momento.

- Cadê pai? Eles estão bem? – Paloma perguntou se embolando toda. Henrique que estava com o rosto molhado, olhos vermelhos e com aquela roupa horrível de hospital, sorriu.

- Eles nasceram... – ouve uma breve gritaria. – Meus pequenos estão no berçário.

- Quando podemos vê-los? E a mamãe? – Nicole deixou a pose de mandona por uns instantes.

- Calma... Venham comigo...

Fomos até o berçário e através da enorme janela de vidro, podemos ver os dois pequenos. Senti meus olhos ficarem húmidos. Eram tão frágeis, tão delicados e lindos. Micaela me abraçou forte.

- Eles terão que ficar um pouco aqui, pois nasceram prematuros. – Henrique estava muito emocionado. – Vou levar a mãe de vocês para o quarto e depois volto para leva-las até lá.

Olhei para as minhas sobrinhas e elas estavam em prantos, sendo abraçadas pelas namoradas. Eu sentia uma felicidade que não tinha tamanho. Aqueles dois seres iriam ser imensamente amados e cuidados.

- Bem-vindos meus manos... – Paloma falou chorando e sorrindo.

- Manas já amam muito... – Nick enxugava o rosto.

- Terro da mulherada... – Flávia levou um beliscão. – Mana vai apertar muito...

 

Rebecca

As meninas estavam todas tão bobas. Fazia meia hora que estávamos diante do berçário. Muitas fotos foram tiradas e elas mal se continham para ter os pequenos nos braços. Emi me abraçava por trás, contente com a felicidade das outras.

- Quais os nomes dos garotões? – Isabela perguntou.

- Diego e Douglas... – disseram juntas.

- Pena dos meus primos... – Camila foi fuzilada pelas três. – Tô só brincando priminhos... – sorriu.

- Vamos? – Henrique apareceu. Olhou demoradamente para os filhos. A vontade de ser mãe foi gritante.

- Vamos...

A algazarra no quarto onde Carolina estava foi tamanha. Os outros familiares foram chegando. A mãe de Carolina chorava horrores abraçada a filha. As meninas paparicavam a mãe o máximo que podiam. Sentei no colo da minha mulher em uma poltrona. Ela me abraçou pela cintura e cheirou os meus cabelos.

- Eu quero ser mãe... – ela me fez olha-la imediatamente.

- Tá falando sério amor? – os olhos de Emily estavam arregalados.

- Sim amor... Podemos fazer o tratamento... – senti meus olhos lacrimejarem. – Seus ovolus, minha barriga... Nosso filho...

- Amor, eu... – ela afundou o rosto em meu pescoço. – Eu quero... – ela chorava baixinho. Abracei a minha mulher e chorei junto. – Podemos começar semana que vem... Vamos procurar um clinica e...

Ela perdeu a fala, se afastou para me olhar e eu não podia conter a emoção que me tomou. Olhei para a sala e por um momento havíamos esquecido que estávamos acompanhadas. As meninas nos olhavam curiosas.

- Ai... – gritei quando Emily me levantou ainda em seu colo.

- Vamos ter um filho... Vamos... – ela falava nervosa.

- Ai meu Deus... É sério? – Flávia se aproximou da Emi.

- Não é amor? – Emi me perguntou.

- Sim... – sorri. Amanda se aproximou.

- Não brinca! – Paloma ficou surpresa.

- Vamos fazer tudo certo. – ela me pos no chão. – Prometo que serei a melhor mãe de todas... Eu...

- Calma meu amor... – a abracei.

- Um filho do casal fofo... – Cami bateu palmas. – Que lindo... Deu vontade de se mãe...

- Nem pense nisso Camila... – levou um olhar feio do pai. Rimos.

- Estraga prazer... – revirou os olhos.

Voltamos a sentar, junto com Isa, Paloma, Marcela, Micaela e Amanda. Elas ficaram muito animadas com tudo e me pediram para ir junto com Emi e eu na clinica. Emi foi puxada por Flávia, Nicole, Jaque, Cássia e Juliane. Conversam sobre o mesmo assunto que eu e as meninas. Ela me olhou e sorriu, fazendo o meu coração disparar no mesmo momento. Eu estava muito decidida e queria ter um fruto de tudo que eu sentia por aquela mulher. Um filho nosso e que será amado e muito paparicado, disso eu tinha certeza.

- Eu quero ser mãe... – Amanda comentou e olhou para a Flávia. – Tenho certeza que a Flávia será uma ótima mãe. – as meninas e eu sorrimos.

- Jaque está sendo tão maravilhosa... – Marcela olhou toda boba para Jaqueline.

- Acho que temos sorte... – Isa falou sorridente.

- Disso eu não tenho duvidas... – Micaela piscou para a namorada.

- Mulheres de sorte... – Paloma completou.

 

Paloma

Quatro dias depois que os meus irmãos nasceram e finalmente estava em casa. La embaixo uma pequena comemoração acontecia, enquanto Flávia, Nicole, Jaque e eu velávamos o sono de nossos pequenos. Eram tão parecidos, que a forma que os diferenciava eram as camisetas com seus nomes. Flávia olhava para os pequenos e parecia em outro mundo. Nicole tocava as pequenas mãozinhas, toda chorosa. Jaqueline me olhou com um sorriso meigo e tocou os fios quase loiros de Douglas e Diego.

- Obrigada por compartilharem esse momento comigo. – ela disse, olhando para eles.

- Você é da nossa família Jaque... – Flávia segurou a sua mão.

- Ponha isso em sua cabeça... – Nicole a olhou. Jaque sorriu carinhosa.

- Eles são uns carinhas de sorte. Quatro irmãs... – falei. – Se preparem que a Nick é osso duro...

- Não pensa que vou largar do teu pé... – Nicole me olhou.

- Não quero que largue do meu pé nunca mana... – me aproximei delas. – Nunca, nunca...

- Pirralha... – me beijou a testa.

Ouvimos batidas na porta e logo minha mãe passou por ela.

- Acho que não terei trabalho em conseguir babás... – ela nos abraçou.

- Com certeza. Babá é o que não falta. – Jaque sorriu.

- Vão ficar com suas namoradas. Eu vou ficar com esses garotões. – nos olhamos. – Não se preocupem... Vão.

- Qualquer coisa e só chamar... – dei um beijo estalado no rosto da minha mãe.

Descemos conversando. Flávia, Nicole e Jaque avistaram as suas namoradas e esposa, e quase saíram correndo. Procurei por minha amarela pela sala e não a vi. Sai para o quintal e a vi jogada com Nando sobre a sombra da mangueira que havia no quintal. O loiro parecia estar dormindo. Me aproximei devagar, para não assusta-los.

- Oi... – ela me olhou. Fernando dormia tranquilo sobre o seu abdômen. Ela sorriu e abriu o braço livre para que eu deitasse.

- Oi meu amor... – me aconcheguei a ela, respirei o perfume gostoso que exalava dela. – Namorou muito os teus irmãos?

- Bastante... – nos encaramos. – Você é linda... – falei a admirando. Ela sorriu.

- Linda é você meu amor... – beijou a ponta do meu nariz. – Te ver assim me enche de felicidade. Eu te amo... Muito. – me deu um selinho.

- Muito? – a beijei.

- Muito... – me deu outro selinho.

- Eu te amo... Muito...

Segurei o seu rosto, provei de seu lábio inferior o puxando. Iniciamos um beijo lento e delicado. Eu amava o cuidado que ela tinha quando me beijava. Parecia que eu era de cristal e muito preciosa. Torci para que as meninas não interrompessem o nosso momento, pois elas tinham mania de chegar nas horas mais indevidas. Nos afastamos lentamente e encostamos as nossas testas.

- Vamos ter um filho também? – perguntei.

- Quantos você quiser... – abri meus olhos. – Quando você for a minha esposa e passar por cada etapa que almeja... Serei a mulher mais feliz do mundo em te ter como minha mulher e mãe dos meus filhos. Não importa as dificuldades que iremos enfrentar... Eu estarei com você meu amor ...

- Você promete? – meus olhos inundaram.

- Prometo...

 

Jaqueline

Segunda-feira, 25 de abril de 2016.

- O que eu tô fazendo aqui? – perguntei para a Paloma. – Esse não deveria ser um momento só delas?

- Essas curiosas que nos arrastaram... – Flávia falou olhando para Amanda e Isa.

- Parem de reclamar. – Amanda nos olhou feio.

- Vamos na lanchonete? – Cássia chamou. – Essa mulherada fica toda estressada.

- Vamos... – Flávia e eu levantamos.

Andávamos pelos corredores da clinica. Olhei para a Flávia e Cássia e depois para o corredor. Paramos e eu cocei a cabeça. Já havíamos passado por ali umas três vezes. Uma moça estava vindo em nossa direção.

- Moça? Como se chega na lanchonete? – Cássia perguntou. Ela sorriu para nós.

- Estou indo pra lá. Venham...

As seguimos e logo chegamos a lanchonete. Agradecemos a moça e sentamos, enquanto Flávia havia ido comprar os nossos lanches. Olhei no canto e vi duas pessoas conhecidas, que ao me verem, acenaram. Estavam vestidas com o uniforme da clinica.

- Quem são? – Cássia me perguntou.

- Umas amigas da faculdade. – elas levantaram e vinham em nossa direção.

- Oi Jaque... – a morena falou.

- Oi meninas. – sorri.

- Podemos sentar? – Cássia me olhou.

- Claro... – Flávia foi chegando.

- Olá... – sorriu. Vi o olhar malicioso da loirinha para ela.

- Oi... – isso não vai prestar.

- Luciana, Letícia, essas são a Flávia e a Cássia... – as meninas sorriram.

Elas engataram um papo e Flávia parecia alheia aos olhares que Letícia a lançava. Luciana e eu ficamos faz um tempo, mas como ela sabe que sou comprometida, parou de dar em cima e viramos amigas.

- Como é morar junto Jaque? – Letícia me perguntou.

- É maravilhoso... – lembrei dos meus loirinhos.

- E você linda... Não tá procurando uma mulher? – Letícia perguntou diretamente para a Flávia. Luciana balançou a cabeça em negativo. Cássia me olhou compartilhando a mesma expressão.

- Ela já tem uma. Não é meu amor? – Amanda olhava fixamente para Letícia. Flávia pareceu nem se assustar, apenas sorriu de lado. – Amanda Castro. Prazer... – estendeu a mão para uma Letícia quase branca.

- Acho que essa é a hora que vamos embora, Le. – Luciana segurava o riso. – Foi um prazer meninas...

Apenas acenamos e elas se foram. Amanda sentou ao lado de Flávia e deu-lhe um beijo rápido nos lábios. Cássia me olhou sorrindo com a cumplicidade que aquelas duas tinham.

- Você é demais amor... – Flávia mordeu a bochecha da namorada.

- Eu sei... – a loira falou em seu ouvido, mas pudemos escutar. – Que ver como sou ainda mais?

- Vocês duas nos respeitem... – falei.

- Não somos obrigadas a ficar de vela. – Cássia.

- E nem precisam. – Flávia pegou a mão da loira. – Mais tarde... – piscou maliciosamente para ela.

- Me poupem... – Cássia falou e levantamos.

- O que? – ela levantou a mão.

Voltamos para a pequena sala de visita e Emily e Becca já haviam saído da sala do médico. Nos contaram muito animadas sobre a data do procedimento. Saímos da clinica, Amanda e Flávia foram no carro da loira. Emi e Becca no carro da Rebecca. Paloma havia recebido a carteira de motorista fazia dois dias. Cássia e eu nos olhamos rapidamente e nesse momento eu desejei ter vindo de moto.

“Seja o que Deus quiser!”.

 

Camila

- O que você tem? – Samantha me perguntou. Estávamos deitadas em minha cama.

- Só entediada. – olhei para ela.

- Falta de amasso. – ela riu.

- Tá querendo dizer o que? – fiz um cara de desagrado.

- Já se declarou para aquele cara da faculdade? – ela franziu o cenho.

- Desisti dele faz muito tempo... – dei de ombros. – Qual a sua desculpa? – perguntei a ela que desviou o olhar.

- Não tive a sorte que as nossas primas tiveram. – soltou a respiração com força. – Só conheço garota louca ou com passado duvidoso. – rimos.

- E você quer algo sério? – ela me olhou.

- Eu não sei... – franzi o cenho. – Acho que as mulheres mais incríveis já tem namoradas ou são héteros...

- Tadinha da minha prima... – a abracei. – Você é linda e maravilhosa Samantha. Vai encontrar uma mulher a altura.

- Você acha? – ela me perguntou na duvida.

- Tenho certeza... – sorri para ela.

- Você também vai encontrar um cara legal Camila. – deitei sobre o seu peito. – Você é linda e divertida e vai conhecer um cara que te mereça.  - Mila?

- Oi?

- Não foi estranho ficar com um garoto com a mesma idade do seu irmão e ainda por cima, o mesmo nome? – ela riu. Ela falava do irmão da Micaela.

- Pior que foi muito estranho. – rimos.

Ficamos mais algum tempo conversando. Adorava passar um tempo com a gringa, pois sempre esquecia minha vida chata. Já era noite, quando ela foi embora. Desci para jantar com o meu pai e o encontrei todo arrumado e a mesa também.

- Flávia acabou de ligar... Ela pediu que fosse até a casa deles amanha. – ele sorriu.

- Por que ela não ligou para o meu celular? – questionei.

- Ela disse que deu desligado. – bati na testa.

“Esqueci”.

- O que é tudo isso? – apontei para a mesa.

- Vou receber uma amiga e a filha dela. – os olhos dele brilharam. - Tentei  te avisar, mas você não para em casa.

- Uma amiga? – arqueei a sobrancelha.

“Até o meu pai está desencalhando”.

- Você se importa filha? – seu Renato pareceu apreensivo.

- Claro que não pai. – sorri.

Desde que meus pais se separaram que não o via entusiasmado com alguém. Amo a minha mãe, mas decidi morar com ele depois da separação. Fábio preferiu ficar com a nossa mãe.

- Fico feliz Mila... – ele me beijou a testa.

Ouvimos a campainha tocar.

- Eu vou atender... – ele sorriu.

Me olhei no espelho para ver se estava apresentável, já que não sabia desse jantar. Ouvi as vozes e logo duas figuras que eu nunca havia visto, surgiram. A mulher mais velha, vestida e um elegante vestido preto e de cabelos em um coque sorriu para mim. A outra me olhou dos pés a cabeça e sorriu torto. Tinha os cabelos negros e olhos muito claros, usava um piercing no nariz. Usava um vestido azul até metade das coxas e um salto.

- Filha... Essa é a Sofia e a filha dela, Melissa.

Samantha

- Mãe? Pai? Vou na casa da Camila...

- Toma cuidado Samantha...

- Tá...

Fazia pouco tempo que havia saido de lá, mas estava chato demais em casa. Até pensei em ir para a casa do tio Henrique, mas Cami parecia está tristinha hoje. Peguei um táxi em frente ao prédio e pouco tempo depois cheguei ao edifício da Camila.

- Sam? – Cami me olhou surpresa.

- Tá tudo bem? – fiquei curiosa.

- Tá... Entra...  – ela me deu passagem. - Você chegou em boa hora... Vem...

Ela saiu me puxando até a sala de jantar, onde Renato e mais duas mulheres estavam jantando. Sorri sem graça e Mila me lançou um olhar de socorro.

- Samantha... – Renato sorriu. – Janta conosco?

- É claro que ela vai, não é Sam? – apertou a minha mão.

- Essa é a Sofia e a sua filha, Melissa. – as duas sorriram simpáticas.

- É um prazer. – falei.

- Todo nosso...

Mila me fez sentar ao seu lado. Renato parecia hipnotizado pela mais velha, enquanto a tal Melissa olhava estranho para a Camila. Demorei, mas finalmente entendi o que estava acontecendo. Quase gargalhei com a saia justa que a minha prima estava.

- Ela nem disfarça... – cochichei.

- Isso é constrangedor. – ri baixinho. – Não tem graça...

- Tem sim... – dei de ombros.

- Então você cursa jornalismo, Melissa?! – pai da Cami sorriu.

- Este é o seu último ano. Né filha? – a mãe falou orgulhosa.

- Logo estarei trabalhando e isso me deixa satisfeita. – ela foi vaga. Olhou rapidamente para mim.

- Vontade de trabalhar no exterior? – perguntei. – A Mila é louca para morar fora.

- É... – me beliscou e eu me contive para não emitir nenhum som.

- Queria morar em Nova Iorque por alguns anos. – ela sorriu.

- É um lindo lugar. – comentei.

- Samantha nasceu lá. – Camila falou e atraiu um olhar avaliativo da mulher dos cabelos negros. Lembrava um pouco a Emi.

- Recomenda alguma coisa? – ergueu uma sobrancelha.

- Acho que você terá prazer em descobrir. – pisquei para ela.

A conversa continuou e a menina não tirava os olhos de uma Camila muito desconfortável. Eu estava me divertindo as custas dela. Pelo que parecia, Renato e a mãe da menina estavam em profundo encantamento, então a minha prima logo ganharia uma irmã.

“Uma irmã que tem um pé no brejo”.

- Filha... Mostra o apartamento para a Melissa. – Renato falou.

- Claro papai... – Mila sorriu forçado.

“Tá é querendo ficar sozinho com a bonitona”.

- Não precisa bancar a anfitriã... – a menina falou quando chegamos a sacada do quarto da Mila que tinha um vista privilegiada da cidade. Camila e eu nos olhamos. – Vi que ficou desconfortável em minha presença...

- Você me olha de um jeito estranho. – Mila é sempre direta. A menina riu e eu estava louca para saber aonde isso ia dar.

- Não tenho culpa se te achei linda... – deu de ombros, mas não olhava para nenhuma de nós.

“Se ferrou prima”. Ri.

- Acho que vocês vão se dar super bem...

Camila me fuzilou e eu dei de ombros.

 

Micaela

- Fábio... Vai Procurar o que fazer. Que saco. – aquele garoto estava insuportável.

- Só tá assim porque não viu a gostosona hoje. – debochou.

- Eu vou te colocar pra fora... – o fuzilei com os olhos.

- Ok... – levantou as mãos em sinal de rendição.

Ouvi duas batidas na porta.

- Será que eu posso entrar? – senti o coração falhar ao ouvir aquela voz. Imediatamente levantei do chão.

- Ju? – a abracei forte.

- Boa noite amor... – ela sussurrou em meu ouvido.

- Agora ela fica alegrinha. – Fábio debochou.

- Cai fora pirralho...

- Credo... – ele foi até a porta. – Sem barulhos constrangedores. Por favor.

- Não prometo nada. – Juliane piscou para ele e eu corei.

- Fora... – ele saiu.

- Senti saudade. – ela me apertou.

- Tanta que só veio agora. – reclamei.

- Amor... Não faz assim. – ela me encarou. – Eu quis vir antes, mas fiquei com medo...

- Medo de que? – ela baixou o olhar. – Juliane? – ergui sua cabeça.

- Medo de tá te sufocando Micaela... – sorri toda derretida. Aquele mulher às vezes me lembrava uma criança manhosa.

- Você não me sufoca... Eu quero estar com você o tempo todo. – ela me analisou.

- Mesmo? – beijei a ponta de seu nariz.

- Mesmo... – ela sorriu. – Sabe o que quero agora?

- O que? – ela rasgava os meus olhos com os seus.

- Quero que faça amor comigo lentamente...

Ela abriu a boca para dizer algo, mas desistiu. Me afastei dela, tranquei a porta para não haver interrupções. Tirei meu vestido, mirando em seus olhos e o joguei para longe, ficando apenas com a pequena calcinha branca. Ela sorriu de forma doce, me olhou como se contemplasse uma obra me arte. Tirou a regata preta que estava vestida, a calça jeans azul, ficando apenas de calcinha e sutiã. Estendeu sua mão para que eu a segurasse e foi o que fiz. Juliane me fez deitar sobre a cama, ansiosa para ter o seu corpo ao meus. Tirou as últimas peças de roupa e deitou-se ao meu lado, sem desviar o olhar uma vez se quer.

- Linda... – levou a mão macia até o meu rosto. – E minha... – sorri.

Fechei meus olhos quando os seus lábios tocaram os meus. Seu corpo escorregou para ficar sobre o meu, imóvel. Arfei ao senti o contato quente de seu corpo e os seios esmagando de forma gostosa o meu. Seus dedos navegavam sem pressa por todo o meu ser, enquanto nossas bocas se encontravam em perfeita sintonia, assim como nossos corações acelerados.

Faríamos amor sem pressa, sem vergonha alguma. Amava a volúpia que fazíamos amor, mas amava mais ainda a forma que ela estava fazendo agora. Juliane me mostrava a cada gesto que eu era mais que um corpo. A minha deusa me queria como jamais quis outro alguém e eu a queria como jamais quis ninguém.  Erámos uma da outra, nada menos que isso.

- Eu te amo... Micaela... Muito...

Foi o que ouvi após o primeiro ápice da noite.

 

Flávia

O último ano me fez viver mais do que vivi a vida toda. Me trouxe pessoas que eu jamais sonhei que conheceria e hoje não vivo sem. Graças aos problemas e até mesmo as tragédias, sinto que sou completa.

Olhando a minha loira, dormindo toda molinha em meus braços, sinto vontade de sair gritando de felicidade. Amanda tornou a minha vida uma montanha-russa sem fim, mas eu simplesmente adoro o perigo e a excitação a cada curva. Não foi fácil passar por tudo isso, mas se alguém me perguntar se eu me arrependo, eu diria com a mais absoluta convicção que NÃO, eu não me arrependo e não trocaria nenhuma virgula. Faria tudo de novo se o resultado fosse ver essa linda mulher com o rosto afundado em meu pescoço, o corpo jogado sobre o meu. Amanda vale cada lágrima que eu derramei durante os meses que passamos em conflito com nós mesmas.

- Eu faria tudo de novo e de novo... Meu anjo...

Olhei para o pequeno relógio sobre o seu criando mudo e ele marcava quatro horas da manha. Fazia duas desde que ela pegou no sono, que eu apenas contemplava o sono calmo e a respiração leve. Beijei sua testa e decidi me entregar ao cansaço da noite de amor com a minha mulher.

- Minha mulher... – a apertei

***

- Flávia... Hoje é sábado... – Nicole coçava os olhos.

- Por que nos acordou tão cedo? – Paloma mal conseguia manter os olhos abertos.

- Falta menos de quinze dias para o verão paraense e quero informar que vamos voltar a Salinas. – elas arregalaram os olhos.

- Nos acordou pra isso? – Nicole resmungou mal humorada.

- Como assim pra isso? Cadê a animação de vocês? – bati palma.

- A minha ficou na cama... – Paloma se jogou no sofá.

- Vocês são muito chatas. – revirei meus olhos. – Avisem as suas namoradas. Nossos pais compraram uma casa lá...

- Não brinca! – Paloma se espertou.

- E quando planejavam nos contar? – Nicole colocou as mãos na cintura.

- Hoje... Ouvi eles conversando e seria uma surpresa, mas não consegui ficar quieta. Então quando eles vierem falar sobre, sejam boas atrizes e finjam estarem surpresas. – elas me olharam indignadas. – O que?

- Você é muito estraga prazer! – as duas me acusaram.

- Então é assim? Tudo bem... Quando eu ouvir algo sobre vocês, não conto mais também. – me joguei no sofá.

- Não, espera... – Nicole veio em minha direção.

- Estávamos brincando mana... Não leva a sério. – Paloma se jogou sobre mim.

- Sei... – torci o beiço.

- Não fica com essa cara... – Nicole também deitou sobre mim.

- Hei! Estão me esmagando. – reclamei.

- É amor mana... – Paloma riu.

- O amor de vocês pesa muito... Muito.

Não adiantou reclamar, pois elas só saíram de cima quando eu fingi que havia desmaiado. Aquilo nunca falhava, mas depois acabei levando uns tapas por assustar elas, que só me soltaram quando ouviram os nossos irmãos chorando.

 

- Ufa!

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite meninas lindas....

aqui o penúltimo caps pra vcs....

espero de verdade que curtam...e 

digam o que acharam... obrigada

aquelas que comentaram....

já tô aqui com saudades... da história e de vcs.

Beijo a todas.

LEH CORRÊA E LUH KELLY.


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Comentários para 94 - Capítulo 94:
lay colombo
lay colombo

Em: 10/01/2017

Ai tô bem triste q tá acabando, mas pelo menos as meninas tão feliz


Resposta do autor:

ai minha linda... que saudades sua... pensei que havia nos abandonado....

não fica triste... o tempo passa rápido e logo terá mais confusões....

Responder

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lenna11
lenna11

Em: 26/11/2016

Concordo plenamente que vcs deveriam fazer uma continuação como ficar sem essas garotas. Não dá msm, vou sentir muita saudade! !


Resposta do autor:

Sim, terá mais delas na continuação 

que vamos escrever daqui a uns meses...rsrsrsr

sentiremos saudades também....

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

laisl
laisl

Em: 26/11/2016

Patty-321 Esta mais rapidas no comentarios que o flash. Brincadeiras a parte, quero continuação, não consigo mais viver sem essas fofas. Tudo de nós é tudo o que uma perfeita historia tem. Romance, intrigas, ciumes, SEXO e muitas reviravoltas. Não sei o que fazer quando vocês lançarem o ultimo capitulo :(. Bjs da sua fã numero 1


Resposta do autor:

Poxa obrigada, é uma satisfação muito grande

ver que acha isso e gosta da história...

 bom vc pode ler o nosso próximo conto, até a

continuação voltar. rsrsrsrs

Beijos 

Luh.

 

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 26/11/2016

Aiii. Num quero q termine. Amo demais essas loucas. Tão lindas. Essa Flávia e muito moleca. será q mila vai se dar bem com a quase irmã? Kkkk. Bjs
Resposta do autor:

Poxa nem eu linda...

mas infelizmente terá de acabar...

Elas todas elas são umas molecas adoráveis... rsrsrs

Será???

Beijos

Leh e Luh.

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