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Nada é por Acasso por Aflantila07

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Palavras: 2560
Acessos: 1485   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 12

Naquela segunda feira depois que voltei da minha corrida diária, liguei para Angélica minha assistente solicitando que ela comparecesse ao meu apartamento para decidir algumas coisas sobre minha agenda. Com minha mudança para o Brasil ainda não havia visto nenhum prédio para estabelecer a administração da empresa, precisa esperar a decisão de Luiz para resolver toda essas questões. 

Angélica chegou por volta das 08h40min no meu apartamento e nos encaminhamos para o home Office do meu nada pequeno apartamento.

     ****

O dia estava realmente muito entediante, analisava algumas amostras dentro do  quarto isolado, quando parei para anotar as mudanças e recolar as amostras de volta na geladeira olhei para o vidro da janela olhando minha sala vazia, me lembrei da ultima sexta feira quando acompanhei a visita de Claire pela universidade.

A curiosidade que ela teve ao notar minha mesa, a total falta habilidade em disfarça aquela curiosidade indo para a mesa de Hector. Essa lembrança me fez ter uma leve saudade de estar em sua presença, mas logo se dissipou quando me lembrei dela na casa de Samuel a forma indiferente com a qual se dirigiu a mim, totalmente oposta há esse dia. Desde que Sam havia notado aquele clima e rolado toda aquela pequena confusão, eu não tinha mais nenhuma noticia dela, e nem como estava à relação dos dois. Em relação a ela Samuel era muito obstinado a me manter longe o que despertava em mim a criança curiosa, que fazia justamente o oposto do que lhe era pedido.  Tirando o clima inesperado; eu não via nenhum outro motivo para me manter longe dela, houve uma pequena atração, porém nada tão significativo, como eu poderia entender as motivações de Sam se eu mal sabia como ela era, em alguns momentos durante nosso almoço a forma como ela se soltou comigo, a espontaneidade de certa forma era algo que eu não conseguia colocar em palavras, era algo que talvez só eu tenha entendido. Apesar de tudo isso eu me manteria em uma zona segura que era esperar ela aparecer, isso me faz pensar que se ela realmente fosse financiar as pesquisas poderia aparecer no coquetel que aconteceria amanhã.

- Victoria? – ouvi batidas na porta e Hector no vidro apontado para o relógio.

Olhei para o aparelho redondo e branco sobre a porta, e vi que marcavam  14h40min e havia uma pequena reunião com o reitor na qual eu estava atrasada, conferi se tudo estava em seu lugar, peguei a pilha de papeis, desliguei o computador e vi Hector totalmente impaciente do lado de fora me esperando. 

Sai da sala e coloquei os papeis sobre minha mesa.

- Nem vi a hora passar.

- Notei você estava olhando pro nada – eu acompanhei enquanto saiamos da sala ganhando o corredor – esta tudo bem?

- Sim – dei um sorriso leve.

- Deu sorte, o reitor está atrasado.

 *****

Após o almoço Angélica me acompanhou em uma reunião com alguns economistas do meu pai, todo aquele processo era muito delicado e um grande passo. Ao final da reunião fiquei um tempo dentro da sala que meu pai me forneceu, olhei os prédios lá fora, em como o dia estava ensolarado, geralmente São Paulo é cinza, mas hoje ele estava com um lindo azul claro no céu, me fez ter vontade de sair e dar uma volta em algum parque.

- Claire?

Angélica chamou minha atenção e virei à cadeira para a porta por onde ela entrava, ela deve ter batido, mas estava tão distraída que não devo ter ouvido.

- Pode falar – reparei que ela trazia um envelope branco na mão.

- É para você – entregou o envelope para mim.

 Peguei confusa, abri e dentro havia um convite para o coquetel da universidade que seria no dia seguinte, notei que escrito à mão o reitor especificou que queria minha presença. Respirei fundo olhei para angélica ali esperando uma resposta, virei à cadeira olhando novamente para fora, coloquei o convite sobre o colo, passei a mão pelo meu queixo. 

Ir à universidade, esse coquetel, Victoria; ela estaria lá? E se estiver, Edward também estará? Não me parece uma boa ideia, ah eu tenho que parar com isso é só uma mulher, estou parecendo criança, eu vou, tenho que parar com isso; tenho o controle e aquilo não vai se repetir, se ela estiver lá conversarei como uma pessoa normal, afinal o que há demais, nada, então está decidido eu irei a esse coquetel.

- Confirme minha presença – estendi o envelope quando virei à cadeira.

- Acompanhante também?

- Talvez, mas por via das duvidas confirme também.

Levantei-me e dei um sorriso para ela que logo me retribui-o, saímos da sala lado a lado.

   **** 

Antes de ir embora naquele dia, subi até a sala para ver quando ele estaria disponível para marca um almoço com o escritório de advogados para conhecer. A porta estava meio aberta e ouvi duas vozes lá dentro, me aproximei com cautela, a assistente do meu pai não estava em sua mesa, parei próxima porta.

- Quando vai conta a ela? – ouvi o parecia à voz de José o advogado pessoal do meu pai.

- Ainda não é a melhor hora, vamos esperar o final dessa negociação – o ouvi andar dentro da sala e barulho de copos – eles iram trabalhar junto, será mais fácil se eles tiverem uma convivência.

- Imagino que sim, mas será que ela vai reagir bem?

- Sim, o que ela pode fazer? Nada... Andei de olho nele esses últimos três anos e é um ótimo rapaz, está até noivo.

- Já conversou com ele? – José pigarreou – Digo, ele já sabe.

- Sim, faz alguns meses até o DNA já confirmou.

DNA? Mas que conversa era essa? Minha cabeça começou a dar voltas, dei alguns passos para trás tentando juntar as peças e compreender do que se tratava, será possível que eu tinha um irmão, e como assim? Sei que provavelmente meu pai não era santo, mas um filho?

- Senhorita? – Uma mão tocou meu ombro eu dei um pulo para trás me assustando.

Olhei para a senhora que era assistente do meu pai a mais de 15 anos, suas roupas em tons cinza, os olhos escuros e com algumas rugas, e expressão de duvida, provavelmente pensando o que eu fazia ali parada atrás da porta meio aberta sem entrar nem sair dali.

A porta atrás de mim abriu, imediatamente olhei para o homem baixo e careca, realmente era o Senhor José que estava dentro da sala, ele estava com um terno cinza, camisa branca e uma gravata preta, calças da mesma cor do terno e uma maleta prata. Meu pai estava atrás dele um pouco mais alto e parecia assustado, estava com uma camisa azul claro, a gravata lilás frouxa e os indispensáveis suspensórios presos a calça preta.

- Claire? – meu pai pronunciou.

- Pai – era melhor eu falar alguma coisa rápido – vim perguntar ao senhor sobre aquele escritório que o senhor Augusto tinha lhe indicado.

A expressão dele suavizou  dei alguns passos para trás dando espaço ao senhor José, a assistente ficou me encarrando esperando que eu falasse quanto tempo estava ali, talvez temendo a perca do emprego por não anunciar minha espera.

 - Claro... Marta por que não falou que ela estava aqui? – se dirigiu à senhora.

Ela abriu a boca para dizer algo, mas eu tomei a frente:

- Eu acabei de chegar- olhei para ela e sorri; um sorriso que implorava para que ela concordasse comigo.

- Exatamente Senhor Valentine, estava indo agora bater na porta pra verificar se o senhor estava disponível – “salva “ ela falou seria mas meio confusa.

- Ótimos – José se pronunciou – Já está na minha hora – ele estendeu a mão para mim com um sorriso simpático – Bom ver como já esta adulta Claire.

Sorri retribuindo a simpatia e tentando ignorar o que havia ouvido a pouco pegando na mão dele.

- Também é bom ver o senhor, Assim ainda tão jovial – soltei a mão dele escarrei meu pai – nem parece que os anos passaram para ele.

- É muito lisonjeiro da sua parte – seus olhos brilharam com meu comentário, que era mais para humorado do que de fato um elogio.

Eu apenas sorri, ele se virou apertando a mão do meu pai, acenou com a cabeça para assistente e passou rumo ao elevador. Meu pai fez um sinal para que eu entrasse na sala, à senhora voltou para sua mesa me encarrando enquanto pegava algumas pastas, fechei a porta e ele estava em pé perto do bar que ficava em seu escritório que era reativamente grande, carpete vinho, as grandes janelas de vidro espelhado, a mesa no centro próximo as janelas, uma estante e dois armários, um quadro médio próximo ao bar, dois sofás  em couro próximo á uma mesinha de centro de vidro com algumas revistas sobre ela.

- Espero que esteja tudo bem? – disse o encarrando pelo fato da presença de José que era como um advogado de casos pessoais.

-Pode ficar tranquila – ele olhou para mim entendendo do se tratava minha pergunta e volto sua atenção para o que fazia.

Meu pai encheu um copo com uísque, olhou para mim, assenti com a cabeça e ele pegou mais um copo e colocou uma dose e dois cubos de gelo, caminhei até ele que me entregou o copo e logo pegou outro virando generosamente sobre os lábios, e logo em seguida caminhando para sua mesa e sentando na enorme cadeira em couro preto.

- Estou te vendo mais essa semana que nos últimos 24 anos – ele sorrio colocando o copo sobre a mesa.

- Deve ser porque estamos em negociação e a única coisa para qual o senhor ligou foi o sempre será o trabalho – estava irritada com o trecho da conversa que havia escutado, mas tinha que manter a calma e achar outros métodos de descobrir tudo, já que aparentemente meu pai não iria contar tão cedo - Mas o senhor deveria estar feliz de me ter tão próximo agora.

- Claire eu estou muito orgulhoso – Ele se ajeitou na cadeira – mas diga o que trouxe a minha sala agora.

- Queria saber quando vamos marca um  almoço com aquele escritório de advocacia? – matei o liquido e coloquei o copo sobre a mesa diante do olhar preocupado dele.

- O mais breve possível, estou ajeitando algumas coisas para outra companhia, e assim que termina marcaremos –ele pegou o copo novamente – Não precisar ter presa, seu sócio nem deu retorno ainda.

- De certa forma o senhor esta certo, mas eu gosto de avalia as pessoas com quem trabalho.

- A sugestão de Augusto é de confiança – ele entornou o liquido em seus lábios – por falar nisso, e jovem Violette.

- O que tem ela? – me fiz de desentendia.

- Pretende revela? – ele tinha um olhar curioso.

- Talvez – seus olhos ficaram me fitando serio, provavelmente não era a resposta que ele desejava de mim, mas por enquanto era a mais sincera.

- Eu gostaria que você a revesse – ele passou a mão na nuca em um gesto nervoso, sutileza não era o ponto forte dele.

- Pai, estou um pouco ocupada com toda essa mudança – me levantei – enfim preciso ir. 

Ele assentiu com a cabeça, sai da sala. Passei na para pegar minhas coisas desci para o estacionamento, minha mente não me dava descanso pensando que meu pai poderia estar escondendo um irmão, e ainda por cima ia nos colocar para trabalhar junto antes de contar.

Tudo que eu que eu consegui pensar era como descobriria se era exatamente isso e que era esse rapaz, precisava de ajuda. Liguei para angélica contei a ela tudo, embora ela fosse minha assistente tinha uma ótima amizade, e sabia que ela era única que poderia me ajudar a descobrir tudo. Ela ficou duvidosa no inicio, mas quando falei do DNA ela constatou o mesmo que eu, prometeu dar um jeito de descobrir tudo, ela pediu para que eu agisse normalmente até ela reunir todas as informações.

Quando cheguei à porta do meu apartamento ouvi um musica com volume baixo vindo lá de dentro, pensei por um instante que pudesse ser de outro lugar, coloquei aminha mão sobre a maçaneta tentando abrir com cuidado, abri a porta eu vi o som ligado tocando Florida Kilos - Lana Del Rey, uma mão com um copo e algo liquido dentro, então quando pensei em pegar o celular ouvi cantar um pedaço da musica:

- Come on down to Florida, I got somethin' for ya, We could see the kilos,On the keys, baby, oh yeah

Aquela voz, quem mais poderia ter  a chave para entrar? Quem mais colocaria Lana Del rey? Coloquei minha pasta no chão próximo a porta, e caminhai a passos cautelosos.

- Eu já ouvi você na porta – ela se levantou do sofá e me encarrou – Será que a senhora pode me explicar porque tenho que saber da sua volta pela minha irmã – ela colocou uma das mãos na cintura.

Dei alguns passos em sua direção, observando o quanto ela tinha mudado desde a última vez que esteve na França me visitando, os cabelos castanhos lisos estavam maiores, estava mais bronzeada, os olhos castanhos e densos bem como eu me lembrava, ela estava no seu estilo habitual, regata solta preta, um short jeans azul com alguns rasgos horizontais, meias arrastão preta e botas de cano médio preto de salto médio, com detalhes em rebites.

Dei mais alguns passos permanecendo em silencio, tudo que eu sentia agora era uma enorme vontade de abraça-la, e diante desse sentimento eu não conseguia entender porque eu não tinha ido vê-la logo.

- Pode parando ai – ela tirou a mão da cintura e colocou na minha frente me impedindo de prosseguir, seu olhar ainda era bem serio – uma explicação primeira, poxa Claire achei que eu significava algo para você.

  Eu respirei fundo vendo a magoa em seu olhar, e pedir desculpa não era o suficiente para ela, não tinha um desculpa decente para justificar o porquê não havia dito nada a ela, mesmo Samuel sendo meu melhor amigo e a pessoa em quem eu mais confiava ela era única que tinha ido tantas vezes França ver como eu estava, ligava constantemente se preocupava realmente em como eu estava, e simplesmente não conseguia refletir em minhas ações o quanto isso era importante para mim, exceto uma vez que fomos a Mônaco passar feria e em uma bebedeira havia lhe confessado o quanto sua presença era importante, depois disso ela ficou mais presente como podia, embora eu sempre fosse  totalmente despreocupada, o que me fez pensar o que ela estava fazendo nessa ultimo mês que não havia me ligado ou dado sinal de vida. 

- B – suspirei – Me desculpe, foram tantas coisas ao mesmo tempo, te dizer que não houve tempo é mentira, eu só...

- É uma péssima amiga – ela levantou a sobrancelha esquerda e abriu os braços.

Eu abracei com tanta vontade, aquele aconchego tão familiar e bom, eu sussurrei em seu ouvido:

- Que saudade.

*****

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Minha intenção era postar todo dia, mas a minha vida é uma novela 

E as vezes acontecem algumas coisas ou eu fico com bliqueio criativo

Vou postando a medida que termino os capítulos, tenham paciência. 

Bjss pra todo mundo que está acompanhando. 


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