A Seguranca por Lena
CapÃtulo 45
Levantei rápido do sofá, me esquecendo totalmente da ruiva que estava em meus braços. Mas para minha surpresa, ela não chegou a cair, pois praticamente se agarrou á meu corpo. Não contive o riso.
- Eitha! Ruiva grudou legal em! - olho para a mulher que fica de pé á minha frente.
- Mirian? Você está me ouvindo? - diz Adalberto, totalmente alheio a situação.
- Oi! Desculpa pode continuar. - falo voltando minha atenção ao homem do outro lado da linha.
- Então. Encontramos o garoto em um orfanato distante da cidade, a coordenadora me informou que a própria avó deixou a criança, alegando não ter condições para criar o mesmo.
- Entendo, e quando podemos vê-lo? - pergunto enquanto observo a ruiva se vestir.
- Podem ir amanhã mesmo se quiserem. O garoto só está um pouco assustado, pois sofria maus tratos, por isso não fala muito.
- Não acredito que tiveram coragem de bater numa criança! - meu sangue já fervia, não tolero violência, ainda mas contra uma criança.
- O garoto estava com o corpo todo marcado, com um bracinho quebrado.
- Meu Deus! O que fizeram com essa criança! Quanto anos ele tem ? - pergunto ainda chocada com as informações. A ruiva agora já vestida, me olhava com olhar de interrogação.
- Somente 3 anos. Até eu fiquei chocado com os relatos da coordenadora, tantos anos de profissão nunca enfrentei um caso desses...
- Pra você ver o que um ser humano é capaz de fazer com outro, independente da idade, não perdoaram nem a criança tadinha. - falo passando a mão na cabeça.
- Verdade. Avisa a Beatriz, porque não estou conseguindo falar com ela.
- Esta certo. E muito obrigado! Você fez um ótimo trabalho mas tarde me manda o endereço, iremos ao orfanato amanhã mesmo.
Desligo o celular. Sigo em direção a ruiva segurando sua mão á trazendo novamente para o sofá. Eu ainda estava tentando digerir as informações. Como contaria ruiva sobre os maus tratos?
- O que houve Mirian? - a cara da morena não era das boas. Não consegui ouvir muito a conversa.
- Era o Detetive, ele conseguiu encontrar o garoto. - os olhos da ruiva brilharam, depois da informação.
- SERIO!!! Aí Mirian, onde ele está? Levanta vamos! - Não conseguia conter minha felicidade.
- Calma ruiva! Ele está em um orfanato um pouco longe daqui e... - não sabia como conta a ela sobre os maus tratos.
- E o que Mirian?! Eles fizeram alguma coisa com ele ? - pergunto, já um pouco alerta.
- Bom... Ele vinha sofrendo maus tratos da avó. Foi entregue pela mesma com o corpinho todo marcado, e um braço fraturado. - falo ainda tentando conter minha raiva.
- NÃO ACREDITO!! Como ela foi capaz de fazer isso com uma criança indefesa?! - algumas lágrimas caíram sobre meu rosto. Infelizmente essa era a dura realidade de muitas crianças no Brasil e o mundo.
- Não fica assim ruiva. Nós iremos cuidar muito bem dele! - acarício seu rosto, enxugando também suas lágrimas.
- Vamos? Você não está chateada? Por eu cuidar do filho de Ricardo? - achei tão fofo quando ela falou que me ajudaria cuidar do pequeno.
- Claro que não ruiva! Afinal a criança não tem nada haver com isso! Ele não tem culpa de ser filho de quem é! - eu sinceramente não estava nem me lembrando, do pai da criança.
- Muito obrigada Mirian ! Você está sendo maravilhosa, me ajudando com isso... - falo abraçando a morena.
- Não tem o que agradecer, afinal... Não posso deixar de ajudar minha namorada, estou errada? - já estava mas que na hora de deixar á coisa mas seria.
- Está me pedindo em namoro senhorita Mirian? - meu sorriso já não cabia em meu rosto.
- Senhorita Beatriz Félix, aceita ser minha namorada? Nas chatices na doença, nas reclamações de mainha nas brigas com João, entre outras coisas! Até que um pote de sorvete nos separe, aceita? - em seu rosto um sorriso lindo estava estampado, se eu soubesse que iria ganha um presente desses com um simples pedido, já ó teria feito antes!
- Claro que aceito! - falo saltitante pulando no colo da morena.
- Calma ruiva! Tava desesperada foi! - olho com ar de riso, á ruiva que me enchia de tapas.
- Nem começou o namoro e já quer terminar é?! Me falando uma coisa dessas! Sua entragraçadinha! Linda... Cheirosa... E agora completamente minha! - celo nossos lábios com um beijo calmo.
Ao sentir aquele cheiro novamente, meu corpo se acendeu... Dou uma leve mordida no lábio inferior da morena, amaranhando minha mão em seus cabelos e segurando com força. Passo beijado toda extensão de seu pescoço e escuto a morena suspirar. Aperto um de seus seios por cima do palitó, emquando me consentro no lóbulo de sua orelha. A mão livre logo vai de encontro ao sex* de Mirian. Onde faço uma leve pressão... A morena segura minha mão tentando encerrar o contato.
- Para ruiva... Não faz isso. - falo com a voz já embargada pelo deseja. Mas ela continua com a pressão em meu sex*.
- Xiu! Vamos terminar o que foi iniciado vamos... - dou uma mordida de leve no pescoço da mulher mas alta. Que solta mas um suspiro de rendição.
- Na-não... Tenha que voltar! - falo levantando rápido indo em direção a porta. Acho que ruiva não acreditou que eu iria sair.
- Onde você vai Mirian! Volta aqui! Vai me deixar assim ? Ardendo por você? - me direciona a morena com o olhar ardente, porem foi em vão pois a morena saiu praticamente correndo.
~*~
Apesar da dor entre minhas pernas pelo tesão reprimido! O resto do dia foi tranquilo.
Marquei com a ruiva para irmos ao encontro do garoto no orfanato pela manhã, já com a intenção de adotar a criança. Só precisávamos contar para o resto da turma, que provavelmente iriam adorar a idéia de serem tios.
Fim do capítulo
Preciso de um nome para o pequeno... Aceitando sugestões:)
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