Capítulo 11
HELOÍSA
Cheguei ao orfanato com vovó e logo me deparei com uma garotinha que corria pelo jardim... Ela era linda com aqueles cachinhos, que estavam soltos... A criança parecia estar feliz e sorri vendo aquilo.
Vovó que estava ao meu lado me olhou e disse que eu podia ir ficar com a garota. Sem pensar duas vezes, eu fui e minha vó foi em direção a entrada do orfanato.
-Como se chama essa garotinha linda?- Indaguei enquanto andava em direção a criança.
Ela parou de correr pelo jardim e ficou me encarando. Eu ainda era uma desconhecida para ela.
-Laura- Ela respondeu e não desviou o seu olhar de mim- E o seu?
Eu sorri- Hum... Meu nome é Heloísa- Abaixei e tentei ficar da mesma altura que ela.
-Heloísa- Ela falou o meu nome- Eu não conheço nenhuma Heloísa. Você é a primeira- Sorriu e eu fiquei toda boba com o sorriso daquela criança.
-Você é muito linda sabia?- Falei e os olhinhos dela brilharam.
-Sabia, a irmã Beatriz tinha me falado-Ela disse e não sei o porquê, mas meu coração passou a bater todo descompassado. Beatriz estava despertando algo em mim que me fazia sentir vontade de viver, e deixar de lado todas as minhas tristezas, mas tinha um porém, aquilo tudo que eu sentia não era normal. Beatriz era uma mulher, nada contra se relacionar com mulheres, mas a irmã era uma mulher que eu não poderia desejar e isso me fazia sentir algo estranho.
Tentando de alguma forma encontrar Beatriz por ali, olhei em direção a entrada do orfanato e não a encontrei, mas me deparei com um moço alto que vinha em nossa direção.
-Bruno!- Laura saiu correndo em direção ao rapaz moreno.
-Você estava aqui né sua danadinha?- Ele a pegou no colo e depois olhou para mim.
Com a chegada daquele moço, eu fiquei de pé e o encarei.
-Você é a neta da Ângela né?- Ele me perguntou e sorriu.
-Sim e você?- Respondi e indaguei logo em seguida.
-Eu sou o Bruno, sempre venho aqui alegrar um pouco essa turminha- Ele falou enquanto olhava para Laurinha, que estava em seu colo sorrindo. Ela parecia gostar muito dele. Eu o achei uma ótima pessoa e foi isso que me levou a me sentar em um banco com ele e Laurinha.
Com o tempo não sei o que houve, mas eu e Laurinha parecíamos ter criado uma ligação. Ela passou a querer ficar sempre sentada em meu colo. Bruno ria do jeito como Laurinha estava fazendo manha comigo e eu só conseguia rir junto.
Eu estava gostando muito daquela criança, e isso me fez prometer a ela que sempre iria vir ao orfanato para vê-La. Naquele momento um sorriso largo surgiu entre os seus lábios.
Bruno depois que eu havia dito aquilo ficou me encarando e eu me senti desconfortável. Estava com medo daquele rapaz acabar confundindo as coisas. Eu era solteira, mas parecia que meu coração já estava entregue a alguém.
Em um determinado momento enquanto Bruno, Laura e eu estávamos rindo de algo que o rapaz havia dito, eu olhei em direção a entrada do orfanato e me deparei com aqueles olhos negros de Beatriz. Ela estava acompanhada pelo padre Mateus que também me olhava, mas a única pessoa que estava me importando no momento era aquela mulher que sabia que era proibida para mim.
CONTINUA...
Fim do capítulo
Oie
Deveria ter postado ontem, né? Mas não deu gente... Ultimamente ando muito ocupada e cansada...
Ontem não postei, pq a noite quado cheguei da faculdade fui fazer um trabalho e logo fui dormir, pois estava muito cansada.
Hoje nem iria postar, pois tô mortinha tbm... Tive que terminar um trabalho da faculdade e hoje teve o Enem...
Bom, irei postar dois capitulos hoje.
Beijoss
Van^^
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