Nicole

- Me chamo Patrícia... – ela desceu do cavalo.

- E eu Pamela... – essa fez o mesmo que a outra. – E vocês? - nos apresentamos.

- O que fazem aqui? – perguntaram se divertindo com nossas faces vermelhas de tanto correr.

- É o que estávamos nos perguntando. – olhei para as culpadas.

- Poderiam ter se machucado. – a tal Pamela olhou de um jeito estranho para a Flávia.

- Agora sabemos disso. – Rebecca falou. – Mas, temos umas namoradas muito corajosas... – olhou para a Emi e a mesma sorriu sem graça.

- Corajosas... – Camila revirou os olhos.

- São casais? – Patrícia nos olhou com curiosidade.

- Quase todas... – tia Juliane falou e olhou para Camila e Samantha.

- Sou solteira porque quero. Já disse isso. – Cami ficou de tromba. As outras duas riram.

- Vocês são divertidas. – Pamela olhou para as meninas as sua frente.

- Podem nos levar até o cercado? – Amanda perguntou.

- Podemos sim. – subiram nos cavalos. – Vamos...

Passamos a acompanhar as duas garotas. Isa ainda estava grudada em meu braço. Passei o braço por sua cintura e ela me olhou sorrindo. Toquei seus lábios de leve e continuamos andando. Já estava anoitecendo quando chegamos no cercado.

- Foi um prazer, meninas. – Patrícia parecia ser mais seria.

- Quando quiserem andar por nossas propriedades é só entrar pelo portão. – Pamela riu. – Vemos vocês por ai.

- Obrigada por tudo. – Micaela agradeceu por nós.

- Precisando... – Pamela piscou para a Mica e minha tia cerrou os olhos.

Nós despedimos das garotas e voltamos a andar novamente. Não estava acreditando que quase fomos pisoteadas por vacas. O assunto virou piada na boca das culpadas. Agora estavam rindo das idiotices umas das outras. Tenho quase certeza que quando chegássemos na casa, elas iriam ouvir e muito de Becca, Amanda e Paloma.

- Mais uma aventura para guardar... – Isa sorriu. Olhar para ela fez o meu mau humor ir embora.

- Você tá mesmo bem? – beijei seu rosto.

- Estou amor... – e eu me derretia. – Você precisa de um banho... – ela riu.

- E a senhorita também... – mordi a sua bochecha.

- Vou ganhar banho? – senti meu ventre se contrair.

- Olha... – ouvi a voz da minha tia. – Tem um matinho ali... Podem fazer o que estão pensando lá... – revirei meus olhos e elas gargalharam.

- Viu só mana... – Flávia tocou em meu ombro. – Viciou...

- Vocês já podem parar. – falei olhando para a Isa que sorria.

Elas levantaram as mãos em forma de rendição. Chegamos a casa e minha mãe olhou para nós e colocou a mão no nariz. Nesse momento meu pai e os pais da Isa apareceram.

- O que aconteceu com vocês? – minha mãe perguntou.

- E que cheiro é esse? – a mãe da Isa perguntou e apontamos para a Camila que fechou a cara.

- Alguém pode explicar? – olhamos para a Emily, Flávia, Paloma e Cássia.

- Elas podem. Nós vamos tomar banho. – Amanda foi passando e a seguimos.

Isa e eu tomamos um banho rápido e depois que trocamos nossas roupas, descemos para comer algo. Eu só queria deitar e relaxar um pouco.  Depois que fizemos isso, entramos no quarto que estava extremamente tranquilo. Deitei com a Isa sobre o meu peito e fazia carinho em seus cabelos.

- Muito cansada? – perguntei a ela.

- Um pouco... – riu. – Hoje foi movimentado...

- E como foi... – ri ao lembrar-me da tia Juliane e da Camila. – Viu como a Cami caiu naquilo? – gargalhamos.

- Teremos muitas histórias para contar aos nossos filhos... – parei por um instante de respirar. – Amor?

- Sim... – fixei em um ponto qualquer.

- Tudo bem? – ela me encarou.

- Filhos? – os olhos verdes me fitaram com um pouco de receio.

- Acho que me empolguei... – ela baixou o olhar.

- Ei? – a fiz me olhar novamente. – Pretende me aturar até termos filhos? – sorri e vi os olhos que pareciam duas esmeraldas brilharem.

- Não me vejo sem você... – senti meu coração virar manteiga derretida. Olhei e admirei o belo rosto que Isabela possuía. Olhos, nariz, a boca...

- Quero que nossos filhos tenham a tua beleza... – a vi corar. – E esse teu jeito todo fofo...

- Fico boba com você... – ela me deu um selinho. – Só que você esqueceu a própria beleza amor...

- Você linda... – a beijei. – Gostosa... – outro beijo. – E eu te amo muito, muito, muito... – ela riu.

- Eu te amo... Eu te amo... – ela nos cobriu com o lençol. Isa estava sobre mim. – Quero te beijar até ficar sem ar...

- Gosto disso... – sorri.

Senti os lábios fartos e macios tocarem os meus com extrema delicadeza. Senti sua língua quente e gostosa pedir passagem. Logo nosso beijo ganhou intensidade e uma guerra boa por espaço começou. Senti as mãos dela entrarem por baixo de minha blusa e alcançar a barra de meu sutiã. Levantei o vestido que ela usava até sua cintura e deixei minhas mãos passearem pelas longas e macias pernas.

- Te quero... Isa... – minha voz saiu em sussurro. – Quero muito...

- Vocês parecem cadelas no cio...

- Estamos virando profissionais em empatar foda... – Flávia gargalhou. Isa e eu paramos o que estávamos fazendo. Sabia que minha namorada deveria estar um pimentão. Ela tirou as mãos do meu sutiã e eu baixei novamente o seu vestido.

- Vocês não tem o que fazer? – desci o lençol até nossas cinturas. Isa escondia o rosto em meu pescoço.

- Dessa vez foi sem querer... – Emily falou rindo. – Viemos chamar vocês para a fogueira.

- Temos marshmallow... – Cássia chegou e parou. – Vocês estavam...

- Não é da sua conta e será que podem sair? Depois iremos... – elas ergueram as sobrancelhas. – Agora...

- Rabugenta... – Flávia resmungou. – Tá frio lá fora. Vistam algo quente...

Elas deixaram o quarto e eu continuei olhando para a porta. Flávia sempre teve esse espirito protetor. Na verdade, é algo que compartilhamos em qualquer situação. Sorri com seu cuidado com Isa e eu. Assim como ela pediu, colocamos um moleton e descemos abraçadas.

- As que faltavam... – tia Juliane comentou. Elas estavam cada uma com suas namoradas em volta de uma grande fogueira. Olhei e vi os mais velhos conversando na varanda. Alguns pirralhos jogam ping-pong.

- Senta aqui amor... – acolhi Isabela entre minhas pernas e me escorei no tronco que servia de assento.

- Amor... Vou buscar meu violão... – Flávia beijou a namorada e levantou.

- Trás o meu mana... – Paloma gritou. Isa pegou alguns marshmallows  e os espetou com um graveto.

- Adoro isso aqui... – ela sorriu. Olhei para a Camila e ela conversava baixinho com o Fábio. Samantha foi deixada de lado e apenas revirava os olhos. Quis ri com a cena bizarra.

- Voltei... – Flávia entregou o violão para a Paloma e sentou ao lado da loira.

- Branquela? – Flávia olhou para a minha namorada.

- Pode falar olhos bonitos... – Isa pegou um papel no bolso do seu moletom, levantou e entregou para a minha irmã. Ela sorriu ao ver o que continha. – Amo essa... – guardou o papel em seu bolso. – Mas, meu inglês não é bom...

- Teu inglês é ótimo Branquela... – minha irmã sorriu.

- Tudo bem... – ajeitou o violão sobre as coxas. – Essa música é para todas as minhas almas gêmeas. – rimos.

When your legs don't work like they used to before

And I can't sweep you off of your feet

Will your mouth still remember the taste of my love

Will your eyes still smile from your cheeks

 

Darlin' I will be lovin' you

Till we're seventy

Baby my heart could still fall as hard

At twenty three

 

I'm thinkin' bout how

People fall in love in mysterious ways

Maybe just the touch of a hand

Me, I fall in love with you every single day

I just wanna tell you I am

 

So honey now

Take me into your lovin' arms

Kiss me under the light of a thousand stars

Place your head on my beating heart

I'm thinking out loud

Maybe we found love right where we are

 

When my hair's all but gone and my memory fades

And the crowds don't remember my name

When my hands don't play the strings the same way (mm)

I know you will still love me the same

 

Cause honey your soul

Could never grow old

It's evergreen

Baby your smile's forever in my mind and memory

 

I'm thinkin' bout how

People fall in love in mysterious ways

Maybe it's all part of a plan

I'll just keep on making the same mistakes

Hoping that you'll understand

 

That baby now (ooh)

Take me into your loving arms

Kiss me under the light of a thousand stars

Place your head on my beating heart

I'm thinking out loud

Maybe we found love right where we are

 

Baby now

Take me into your loving arms

Kiss me under the light of a thousand stars (oh darlin')

Place your head on my beating heart

I'm thinking out loud

 

Maybe we found love right where we are

Maybe we found love right where we are

And we found love right where we are

Quando suas pernas não funcionarem como antes

E eu não puder mais te carregar no colo

A sua boca ainda se lembrará do gosto de meu amor?

Os seus olhos ainda sorrirão em suas bochechas?

 

Querida, eu te amarei

Até que tenhamos 70 anos

Amor, meu coração ainda se apaixonará tão fácil

Quanto quando tínhamos 23

 

Estou pensando em como

As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas

Talvez apenas o toque de uma mão

Eu,me apaixono por você a cada dia

Eu só quero te dizer que eu estou

 

Então, querida, agora

Me abrace com seus braços de amor

Beije-me sob a luz de mil estrelas

Apoie sua cabeça sobre meu coração palpitante

Estou pensando alto

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

 

Quando meu cabelo parar de crescer, minha memória falhar

E as plateias não lembrarem mais do meu nome

E minhas mãos não tocarem as cordas do mesmo jeito

Eu sei que você me amará assim mesmo

 

Pois querida, sua alma

Jamais envelhecerá

Ela é eterna

Amor, seu sorriso estará sempre em minha mente e memória

 

Estou pensando em como

As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas

Talvez seja parte de um plano

Eu continuarei a cometer os mesmos erros

Esperando que você entenda

 

Que, querida, agora

Me abrace com seus braços de amor

Beije-me sob a luz de mil estrelas

Apoie sua cabeça sobre meu coração palpitante

Estou pensando alto

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

 

Querida, agora

Me abrace com seus braços de amor

Beije-me sob a luz de mil estrelas (oh, amor)

Apoie sua cabeça sobre meu coração palpitante

Estou pensando alto

 

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

E nós achamos o amor bem aqui, onde estamos

 

Emily

A voz da Flávia era tão linda que nos fazia não desprender a atenção dela. Abracei forte a Rebecca e passei a cheirar os cabelos que estavam compridos. Vi seus pêlos eriçarem e sorri. Paloma pegou o violão e sorriu para nós.

- Espero que gostem dessa. Me acompanha mana... – pediu para a Flávia.

 

Por onde quer que eu vá vou te levar pra sempre
A culpa não foi sua
Os caminhos não são tão simples mas eu vou seguir
Viajo em pensamento numa estrada de ilusões
Que eu procuro dentro do meu coração

Toda vez que fecho os olhos é pra te encontrar
A distância entre nós não pode separar
O que eu sinto por você não vai passar
Um minuto é muito pouco pra poder falar
A distância entre nós não pode separar
E no final eu sei que vai voltar

Por onde quer que eu vá vou te levar pra sempre
A vida continua (a vida continua)
Os caminhos não são tão simples temos que seguir
Viajo em pensamentos, uma estrada de ilusões
Que eu procuro dentro (que eu procuro dentro)
Do meu coração

Toda vez que fecho os olhos é pra te encontrar
A distância entre nós não pode separar
O que eu sinto por você não vai passar
(Eu sei não vai passar)
Um minuto é muito pouco pra poder falar
A distância entre nós não pode separar
E no final eu sei

E no meu coração
Aonde quer que eu vá
Sempre levarei o teu sorriso
Em meu olhar (em meu olhar)

Toda vez que fecho os olhos é pra te encontrar
A distância entre nós não pode separar
O que eu sinto por você não vai passar
Um minuto é muito pouco pra poder falar
A distância entre nós não pode separar
E no final (e no final)
Eu sei que vai voltar

Eu sei que vai voltar
Eu sei

Quando Paloma terminou a canção, estávamos com lágrimas nos olhos. Olhei para a varanda e o povo que estava ali sorria. Voltei a olhar para as meninas e elas estavam comendo os marshmallows.

- Sabe tia... Olhando para seus arranhões me lembrei da vez que tentamos levar o gato da Paloma pra vacinar. – ri. Lembrava muito bem desse dia. Flávia me olhou. – Você lembra?

- Cada detalhe... – ela gargalhou.

- O que aconteceu? – Becca perguntou.

- Não deve ser nada de inteligente... – Cami implicou.

- Tá nos chamando de burras? – Flávia e Paloma fuzilaram a prima.

- Se a carapuça serviu. – ela mostrou a língua.

- Eu vou...

- Fica aqui... – Paloma foi puxada pela blusa por Cássia.

- Contem logo o que aconteceu... – Fábio pediu.

- Foi assim... – Flávia começou.

Alguns anos atrás...

- Precisava de tudo isso pra vacinar o gato? – Nicole perguntou.

- Na verdade... Precisa sim. – Paloma olhou para a caixa que estava com vários furos.

- Por que o gato tá preso aí? – apontei para a caixa.

- Digamos que o bichano é um pouco levado... – Flávia respondeu.

- Um pouco levado? – Cássia elevou a voz. – Esse gato é possuído... – olhei para a Paloma.

- Isso é verdade? – chegamos na escola em que acontecia as vacinas.

- Elas estão exagerando... – Paloma fez bico.

- Espero mesmo que sim... – Nicole que estava com o braço entrelaçado no meu, falou.

Entramos na escola e fomos para uma sala na qual ocorria as vacinas. Esperamos na fila por uns dez minutos até que chegou a nossa vez.

- Qual o nome? – a moça gordinha e que usava óculos perguntou.

- Nick... – Paloma falou e olhou para a irmã.

- Colocou o meu apelido no gato? – minha amiga ficou indignada.

- Vocês tem o mesmo gênio... – rimos.

- Tira ele da caixa... – a moça pediu e Flávia, Cássia e eu abaixamos. Abrimos a caixa e o bicho pulou em nós e fez um grande estrago. Depois saiu correndo e nós ficamos lá. Iguais três idiotas, enquanto Nicole ria e a Paloma gritava atrás do bichano.

De volta.

- Eu ainda vou morrer de rir... – Jaque, assim como as outras, estavam quase tendo um treco.

- Bom que nossa desgraça diverte vocês. – Cássia falou.

- O bichano tinha o nome da Nick... – Juliane tinha lágrimas nos olhos. Só as meninas e eu sabemos o quanto foi dolorido passar por aquilo.

- Muito justo... – Cami levou uma fuzilada da Nick, mas apenas deu de ombros.

- Um dia, quando estivermos bem velhas, estaremos aqui novamente. – Samantha falou. Aos poucos as outras voltaram ao normal.

- Já imaginaram nossos filhos brincando juntos neste lugar? – Becca falou e eu sorri.

- Espero que eles mantenham nossos laços. – Isa falou.

Continuamos conversando sobre várias coisas. Rebecca sorria e eu me sentia sortuda por poder presenciar aquele gesto. Olhei para a minha mãe e ela conversava com os pais da Micaela.

Durante muito tempo eu senti falta de meus pais amorosos, da liberdade que eu tinha. Sofri e chorei nas noites em que estava sozinha em meu quarto. Nos dias frios, me pegava pensando se havia feito algo de ruim para passar por tanta provação, mas o agora é muito mais que um dia eu sonhei e desejei. Nem mesmo a ausência de meu pai é capaz de sabotar a felicidade que eu sentia. Minhas amigas, minha mãe e meu amor... Rebecca é a mulher que chegou para deixar os meus dias maravilhosos. Acordar e ver o seu sono leve, os cabelos bagunçados, o rosto sereno, sem sombra de duvida era uma dadiva.

A forma como me olhava e me fazia sorri com coisas bobas. As tentativas em vão de me fazer virar uma pessoa com hábitos saudáveis. As horas maravilhosas que fazíamos amor até a exaustão. Imaginar passar a vida toda ao lado dela me deixava bastante ansiosa.

- Eu te amo... – sussurrei em seu ouvido. – Quero ter muitos filhos com você... Acordar do teu lado todos os dias. Morder seu bico quando está brava comigo... Eu quero você todos os dias da minha vida, Rebecca. E não aceito um ‘não’ como resposta. – a abracei forte.

- Eu te amo minha vida... E quero sim passar a vida ao seu lado... – ela se aconchegou mais ainda em mim. – Não pense você que um dia se verá livre de mim. – ri. Isso era o que não queria de forma alguma. – Você é a minha mulher e eu cuidarei de você até sermos apenas duas velhinhas e não termos mais forças para andar... – gargalhei.

- Você será a velhinha mais sexy que já existiu. – ela gargalhou.

- Sua boca... – beijei sua boca.

- Por você Becca... Somente por você...

- Vocês são lindas juntas... – Micaela falou.

- Nosso casal de comercial de margarina moderno... – Cássia falou e rimos.

- Imagina os filhos... – Amanda disse.

- Acho que os filhos de todas aqui presentes serão muito sortudos... – Fábio falou.

- Por que, Juliane de calças? – Jaque perguntou e rimos do apelido.

- Porque vocês são muito gatas... – gargalhamos.

- O apelido é muito acertado... – Micaela falou.

- Isso pra mim é um elogio... – o garoto empinou o nariz. – Ser comparado a gostosa...

- Olha o respeito... – Micaela fuzilou o irmão.

- É uma honra. – Juliane ficou toda metida.

- Nossa... Um para encher a bola da tia Ju... – Sam falou. – Era só o que faltava...

- O moleque sabe o que é bom... – Juliane se gabou.

- Como é?

Vish!

Um bate boca entre as duas começou e nós ficamos apenas colocando lenha na fogueira. Afinal, somos nós e não perderíamos uma oportunidade de ver uma boa discussão e ri horrores.

- Vocês são terríveis. – Isabela e Becca disseram juntas.

 

“Pior que somos”. Sorri. 

 

 

Fim do capítulo