Capitulo 25 – Bônus

                Elas sorriram uma para outra antes de voltarem a se tocar. Jasmine segurou a barra da blusa que a editora usava puxando o tecido para cima sendo ajudada pela morena que ergueu os braços para facilitar a retirada da peça. Quando terminou a fotógrafa se virou levemente para soltar o tecido no chão ao lado da cama, quando ficou novamente de frente para Fernanda a mesma puxou-a pela cintura até que seus lábios se chocaram com a pele da barriga de Jasmine que se arrepiou ao sentir Fernanda deslizar lábios, dentes e língua por toda a área em volta de seu umbigo e próximo ao cós de seus jeans.

                Jasmine sentiu seu abdômen se contrair involuntariamente quando sentiu Fernanda deslizar a ponta da língua em sua barriga até o início de suas costelas. Ao mesmo tempo os dedos da fotógrafa se infiltraram entre as mechas negras do cabelo da editora que, com um sorriso contra a pele da outra, deslizou as mãos pelo botão e zíper da calça que Jasmine usava deixando-os abertos enquanto seus dentes mordiam a pele mais clara da fotógrafa deixando marcas que provavelmente não sumiriam em pouco tempo. Fernanda sorriu quando sentiu a pele de Jasmine se arrepiar outra vez e a fotógrafa soltar um longo e baixo suspiro. Mas antes que a morena tivesse chance de descer a calça da outra já estava sendo empurrada contra o colchão com certa força.

                - Não brinque comigo, senhora editora – murmurou Jasmine enquanto se abaixava até seu olhar encontrar com o de Fernanda – Eu posso ser muito má se quiser – ela alertou com um sorriso que fez o coração da morena perder uma batida antes de acelerar novamente.

                Jasmine foi subindo na enorme cama ao mesmo tempo em que Fernanda foi rastejando para trás até as duas ficarem totalmente sobre o colchão macio; seus olhares ainda presos um no outro como se estivessem se desafiando mutuamente. Jasmine deixou que Fernanda se afastasse um pouco mais propositalmente até que, quando a morena chegou perto dos travesseiros, ela se encontrasse com o rosto exatamente na altura do quadril da editora. Fernanda olhava os seios de Jasmine, escondidos sob o sutiã de tecido rosa claro e alças finas quando sentiu seu corpo todo ficar tenso com a repentina aproximação do rosto da fotógrafa de seu abdômen.

                Jasmine beijou delicadamente a barriga de Fernanda, logo acima da barra do short vermelho, e suas mãos deslizaram pelas coxas da morena antes de se dirigirem ao botão da roupa. A editora só notou que segurava a respiração quando soltou o ar irregularmente ao fechar os olhos e sentir a fotógrafa deslizar a boca para baixo junto de sua mão. Jasmine deslizou o tecido vermelho pelas pernas de Fernanda até que a roupa intima inferior da morena estivesse completamente a mostra. Enquanto fazia isso a fotógrafa distribuía beijos provocativos, que as vezes envolviam mordidas e sua língua acariciando a pele bronzeada, mas que propositalmente evitaram o pouco tecido existente sobre o quadril de Fernanda.

                Antes de qualquer outra coisa a fotógrafa olhou para o corpo de Fernanda admirando a forma como a lingerie preta abraçava as curvas da morena, os detalhes rendados nas laterais das peças entrando em sintonia com o tom de pele de Fernanda. Jasmine sorriu ao se dar conta de que aquela mulher estonteantemente linda estava ali na sua frente se entregando a ela. Ela terminou de deslizar o short vermelho para fora das pernas de Fernanda e voltou a colocar seu corpo por cima do da morena que a encarava mordendo o lábio inferior com força.

                Suas mãos se apoiavam no colchão para sustentarem a maior parte de seu peso, assim como seus joelhos que se encontravam cada um de um lado da perna esquerda de Fernanda. Jasmine suavemente deixou seu corpo tocar o da morena, suas barrigas sobrepostas, suas peles se tocando onde as peças de roupa em seus corpos já não mais cobriam. Fernanda deixou seus ombros voltarem ao colchão enquanto mantinha-se mordendo o lábio ao encarar o tronco parcialmente descoberto da fotógrafa que não mais se aguentou e substituiu os dentes da editora pelos seus próprios antes de iniciarem um beijo apressado.

                As unhas longas de Fernanda arranharam a pele clara das costas de Jasmine enquanto desciam acompanhando a linha da coluna da fotógrafa até que abriram caminho por entre a barra do jeans e a da calcinha que ela usava, que Fernanda logo descobriu ser de um tecido mais delicado e maleável do que o sutiã. Sem realmente pensar em fazer isso Fernanda já havia deslizado as mãos até que elas envolvessem as nádegas de Jasmine para, logo depois puxar a fotógrafa contra si mesma fazendo com que o quadril dela se encaixasse contra a parte superior de sua coxa. Fernanda mordeu o lábio inferior de Jas quando a mesma entreabriu a boca para deixar escapar um gemido baixo que poderia ser comparado a um rosnado.

                Mesmo com o jeans entre elas Fernanda pode sentir em sua pele o quão quente Jasmine estava e isso provocou uma reação reflexa na editora que apertou a fotógrafa ainda mais contra si mesma sem se dar conta de que suas unhas deixavam marcas profundas na outra. Ao mesmo tempo Jasmine sentia seu estômago dar voltas dentro de si como se ela estivesse em uma montanha russa porque ao ser pressionada contra Fernanda ela pode sentir o calor da editora passar através do tecido dos sutiãs e esquentar ainda mais sua pele. Ela nunca havia sentido aquilo antes, como se houvesse algo que a deixasse tonta apenas por sentir Fernanda daquela forma.

                A morena sentia seus lábios inchados, mas o gosto que tinha neles lhe provocava sensações de satisfação nunca antes sentidas. Sentiu Jasmine se mexer sobre si incomodada com o tecido do jeans e tentando desce-lo com apenas uma mão. Ela ajudou a fotógrafa a se livrar da peça e logo depois gem*u baixinho ao sentir Jasmine se encaixar entre suas pernas e pressionar seu ventre contra o tecido preto da calcinha que ela usava. A fotógrafa parecia querer provar todo o corpo da editora porque Fernanda sentia que ela começava a cobrir cada centímetro de sua pele com os lábios em beijos úmidos e quentes que várias vezes se tornavam mordidas leves, mas suficientes para arrepiar toda a pele da morena.

                Ela nunca tinha sentido aquilo, estava acostumada à mãos maiores, mais fortes, mais ásperas e, diversas vezes, mas brutas, mas descobriu que seu corpo reagia mais intensamente com os toques suaves e delicados das mãos macias de Jasmine. Ela queria se sentir envergonhada pela forma como seu corpo reagia àquela mulher, mas estava ocupada demais sentindo aquele prazer arrebatador para realmente se incomodar de sentir-se tão úmida entre as pernas a ponto de inutilizar sua calcinha mesmo que ambas ainda continuassem de roupas íntimas e Jasmine não houvesse, sequer, se aproximado dessa região de seu corpo.

                Fernanda descobriu que seu corpo amava a sensação da língua quente de Jasmine percorrendo sua pele, isso a fazia jogar a cabeça com força contra os travesseiros e morder o lábio para não gem*r algo. A fotógrafa percebeu que havia uma reação mais intensa quando fazia isso a repetiu mais vezes. Ela queria ir devagar para não assustar Fernanda, que como já sabia nunca havia realmente feito sex* com outra mulher, mas sentir a excitação da editora simplesmente molhar a pele de sua cintura quando, acidentalmente, pressionou seu corpo mais para baixo, destruiu todo o planejamento que Jasmine poderia ter.

                Jasmine deslizou as alças do sutiã de Fernanda para baixo enquanto distribuía beijos e mordidas pelos ombros e clavículas da morena. A fotógrafa se movia de forma lenta e torturante pressionando sua cintura contra o pequeno tecido molhado que cobria a parte inferior do corpo da editora enquanto deixava sua boca vagar pela pele morena, macia e cheirosa. Era como se a pele de Fernanda se incendiasse toda onde os lábios de Jasmine tocavam. Além dela sentir toda sua pele extremamente sensível a editora começava a sentir um calor insuportável e um incrível desconforto em relação às peças de vestuário que ainda se encontravam em seu corpo.

                Jasmine se ergueu ficando de joelhos entre as pernas de Fernanda puxando a morena junto com seu troco para poder retirar o sutiã da editora que já começava a atrapalhar seu progresso. Tão concentrada estava em observar o corpo da mulher à sua frente enquanto deixava livres os seios firmes que não percebeu as mãos ágeis de Fernanda soltarem o fecho de seu próprio sutiã. Fernanda em raras momentos, enquanto se relacionava com homens, permitia-se ser dominada; ela descobriu que reagir à Jasmine era muito mais difícil, mas seu instinto controlador não permitiria que ela fosse dominada. Quando a fotógrafa tentou fazê-la voltar a se deitar Fernanda a empurrou pelos ombros, girando as duas e jogando Jasmine de costas contra os lençóis.

                Fernanda beijou-a de forma rápida, sentia uma necessidade gritante de ter o gosto da pele da fotógrafa em sua língua e não se controlou. Beijou, mordeu e lambeu toda a pele à qual tinha acesso pelo pescoço e, depois, colo de Jasmine que precisou fechar os olhos ao sentir o tecido molhado da calcinha de Fernanda contra sua barriga enquanto a editora lhe arrancava o sutiã e percorria as laterais de seu corpo com as unhas grandes. A fotógrafa prendeu a respiração quando sentiu os beijos da morena descerem ainda mais e chegarem aos seus seios descobertos. Fernanda queria parar e admirar o corpo da fotógrafa, mas simplesmente não conseguia e seguiu seus impulsos quando teve vontade de abocanhar um dos mamilos já sensíveis de Jasmine enquanto sua mão direita apertou o seio esquerdo dela.

                A fotógrafa jogou a cabeça para trás abrindo a boca e soltando um gemido rouco que fez o corpo de Fernanda tremer e ela fechar os olhos enquanto sua língua massageava o bico do seio direito de Jasmine. A morena pensou que poderia ter um orgasmo só ouvindo a fotógrafa gem*r daquela forma rouca, mas logo voltou a se concentrar em morder e ch*par os seios da outra esquecendo-se, momentaneamente, do desconforto que sentia entre suas pernas por ter seu quadril firmemente comprimido contra o de Jasmine que a segurava pela cintura. As unhas curtas arranharam de leve a pele morena enquanto os dedos finos ignoravam os limites da calcinha preta e percorriam pelo corpo da editora apertando sempre de forma firme e até um pouco possessiva. Jasmine escorregou as mãos para as coxas grossas e teve que apertá-las com força enquanto gemia mais alto porque Fernanda prendeu os bicos de seus seios entre os dedos e entre os dentes ao mesmo tempo fazendo uma leve pressão.

                Foi a gota d’agua; ela não aguentaria mais esperar. Jasmine colocou a mão na nuca de Fernanda segurando-a com firmeza pelos cabelos e puxando-a para um beijo desesperado e intenso. Antes que seus lábios se desgrudassem a fotógrafa girou os corpos de ambas, voltando a ficar por cima da morena. Ela queria dizer algo, mas sua boca não conseguia desgrudar da pele de Fernanda, por isso se limitou a gem*r baixinho contra a pele da morena quando deslizou a língua em direção aos espaço entre os seios da editora. Fernanda agarrou os cabelos da nuca da fotógrafa como se na intenção de guiar os movimentos da boca da outra, mas tudo o que conseguiu foi repuxar os fios enquanto gemia descontroladamente.

                As unhas de Fernanda já haviam deixado alguns rastros nas costas de Jasmine quando a fotógrafa desceu seus beijos junto com suas mãos pelo abdômen da morena, mas Fernanda precisava dos lábios dela mais uma vez e sua mão esquerda que ainda estava nos cabelos de Jasmine trouxe o corpo da fotógrafa de volta para cima do seu. Suas línguas se envolveram novamente, se Fernanda soubesse que cada beijo que elas trocassem fosse ser melhor que o anterior ela nunca teria parado de beijar Jasmine desde o primeiro beijo que trocaram. A editora prendeu as pernas em volta do quadril da fotógrafa puxando-o contra o seu fazendo os tecidos de suas roupas intimas se encontrarem ao mesmo tempo em que prendia a língua da fotógrafa em sua boca ch*pando-a.

O som que rasgou a garganta de Jasmine foi um gemido tão rouco e alto que fez Fernanda sorrir mesmo ainda tendo os lábios da fotógrafa sobre os seus. Mas aquele sorriso presunçoso sumiu no instante seguinte quando Jasmine afastou seus lábios de Fernanda e a morena sentiu o tecido da lateral da ultima peça de roupa que ainda tinha em seu corpo ser rasgado com certa raiva pela fotógrafa.

- Desgraçada! – Fernanda soltou em um resmungo rouco e irritado – Você acaba de destruir meu conjunto preferido! – acusou ela acertando um forte tapa nos ombros de Jasmine que gargalhou.

- Dane-se – falou a fotógrafa num tom tão rouco e provocativo que fez Fernanda se arrepiar – Ela já estava destruída de qualquer forma.

Então, antes que Fernanda tivesse outra chance de reclamar, Jasmine deslizou seu corpo pelo dela e puxou o tecido da calcinha para longe do corpo da editora. A próxima coisa que Fernanda conseguiu fazer foi arquear o tronco e agarrar os cabelos da fotógrafa. Jasmine não conseguiu ir devagar, quando viu como Fernanda realmente estava por baixo daquele pano minúsculo ela simplesmente perdeu o pouco que lhe restava de controle, mas ela não conseguiria perder a oportunidade de provocar a morena.

A língua da fotógrafa começou a explorar aquela região quente tornando-a ainda mais úmida do que parecia fisicamente possível. Jasmine desviava propositalmente de onde sabia que Fernanda sentiria mais prazer, em vez disso ela percorria cada canto da intimidade da morena. Sua língua ameaçava penetrar Fernanda, mas toda vez que a editora forçava a cabeça de Jasmine contra si na esperança disso acontecer a fotógrafa ria e desviava. Beijos e mordidas foram distribuídos também. Quando Fernanda estava para implorar por algo mais sentiu a respiração da fotógrafa ir de encontro à seu clit*ris e, logo depois a boca quente dela envolver esse ponto. Após isso a editora só se lembraria de sentir dois dedos da fotógrafa dentro de si, para Fernanda essas lembranças seriam as únicas coisas nítidas restantes daqueles 5 minutos enquanto Jasmine continuava a fazer seus movimentos com a boca e os dedos. Fernanda apenas gemia alto e se contorcia sem realmente saber o que a outra fazia em si mesma porque as sensações causadas era anestesiantes.

Jasmine sorriu satisfeita quando Fernanda gritou mais alto e o corpo bronzeado se contorceu com espasmos e arrepios. A fotógrafa ainda ficou apreciando o gosto da morena por mais alguns segundos enquanto ela continuava com o corpo mole e relaxado. Enquanto esperava a respiração de Fernanda voltar um pouco mais ao normal ela retirou sua própria calcinha que também se encontrava num estado deplorável e voltou a se deitar sobre o corpo pequeno mantendo seu quadril entre as pernas grossas e lisas. Fernanda abriu os olhos e encontrou a fotógrafa com o rosto sobre o seu e um sorriso delicado enquanto a observava; não conseguiu evitar um sorriso.

- Eu sinto como se tivéssemos feito isso a noite toda, não apenas uma única vez – sussurrou Fernanda surpreendendo-se com o quão rouca estava sua voz.

- Ainda teremos a noite toda pela frente – sussurrou Jasmine aproximando o rosto do ouvido de Fernanda – Podemos parar se estiver cansada, mas isso só depois da segunda rodada; estou apenas te esperando recuperar o fôlego – ela completou mordendo de leve a parte superior da orelha da morena.

Fernanda começou a rir baixinho, mas logo depois seu riso morreu em sua garganta e ela arqueou o tronco fechando os olhos quando sentiu Jasmine encaixar seus quadris; seu gemido não chegou a sair por seus lábios. Fernanda podia sentir como a fotógrafa estava quente e molhada, ela não demorou a ficar em um estado semelhante conforme sentia Jasmine mover sua intimidade de forma cadenciada e firme sobre a dela. A editora encolheu os joelhos e sentiu suas pernas se abrirem ainda mais enquanto a necessidade de sentir Jasmine aumentava.

Elas se beijaram novamente, Fernanda não conseguia tirar as mãos das costas da fotógrafa. As unhas da editora já haviam marcado quase todo o espaço disponível da cintura de Jasmine. Num determinado momento a fotógrafa sorriu contra a pele do pescoço da morena quando sentiu o quadril de Fernanda se mover de encontro ao seu involuntariamente. Logo depois a morena novamente colocou suas mãos na base das nádegas da fotógrafa forçando o quadril de Jasmine contra o seu próprio provocando ainda mais gemidos em ambas. Uma das mãos de Fernanda subiu para os ombros da fotógrafa, as unhas arranhavam fortemente cada pedaço de pele em que encostavam. A editora achava que seu corpo não mais aguentaria quando sentiu Jasmine acelerar ainda mais os movimentos de seu quadril e as duas gem*ram alto chamando os nomes uma da outra.

- Eu quero goz*r com você Fernanda – disse a voz rouca da fotógrafa, o tom autoritário e sensual dividindo espaço com os gemidos que ela falhava em segurar.

Não foi preciso muito mais do que essas palavras para a editora chegar, pela segunda vez na noite, ao seu ápice enquanto chamava o nome da fotógrafa. Seus corpos tremendo ao mesmo tempo enquanto as unhas de Fernanda se fincavam nas costas de Jasmine e os dentes da fotógrafa mordiam o ombro da editora. 

Fim do capítulo