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Liberte-me por millah

Ver comentários: 5

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Palavras: 4007
Acessos: 4091   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

vocês querem fotos dos atores e atrizes que me inspiraram na construção dos personagens??respondam nos comentários assim a gente deixa a historia bem mais bacana pra vocês.ok.=)

Capítulo 2

<!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } -->

Mais tarde fui ate a varanda e bem alguns metros minha consciência trabalhava junto ao pai no cultivo das flores próximo a entrada da casa.

Os dois permaneciam bem ocupados mas ela ainda tinha tempo para lançar um olhar de lado atenta ao que eu ia fazer.hora de agir.

 

Desabotoei minha blusa devagar e como antes já tinha colocado a parte superior do meu biquíni não me envergonhei em pegar um pouco de sol sentada ali nas escadas da entrada.

Com meus óculos escuros no rosto fingia olhar para a imensidão do céu pegando meu bronze mas tinha meus olhos bem onde queria escondidos pela lente preta do acessório.

Ela me olhou espantada e totalmente desconcertada pela presença de seu pai ter mais do que visto meu corpo.

Diferente dela ele me olhou com repulsa e voltou a trabalhar.

 

--essa menina não toma jeito.enquanto sua mãe estiver doente não deixe que ela te obrigue a fazer tudo nessa casa.coloca ela pra varrer a varanda,limpar a cozinha qualquer coisa que ocupe aquela mente perturbada dela.--Vitor era demais mesmo.disse alto e claro apenas para que eu escutasse no topo das escadas.

--fala pra ela se vestir e entrar.

 

--sim senhor..--respondeu ela me lançando outro olhar e sem jeito subiu os degraus em minha direção.

Enquanto ela subia os degraus tomava todo o cuidado com o vento e o seu vestido.

Pareciam que ambos não eram muito amigáveis ao encontro um do outro.

 

--o que esta fazendo??--com uma voz baixa ela perguntou.

 

--o que que você acha??--retruquei, e ela lançando um olhar temeroso a Vitor.permaneceu em silêncio enquanto o esperava se afastar levando consigo um saco de adubo sobre seu ombro para os fundos da casa grande.que carinha forte.

 

--se veste agora!não estamos em uma praia!--abaixando-se ela falou tentando fechar minha blusa em seus botões mas com todo o seu nervosismo ela mal conseguia.eu tive que rir daquela cena.

 

--ah qual é??por que você não pode ser legal como ontem?--assim que terminei ela tampou minha boca.

 

--não importa o que diga, aquela noite nunca aconteceu!--soltando minha boca ela continuou a fechar minha blusa e como eu estava desarmada.

 

--que tal começarmos de novo??meu nome é Alex e eu não vou te atacar a não ser que queira,por favor queira rápido.

 

--Luana...e poderia falar mais alto.quem sabe meu pai escute quando voltar.--abri meu sorriso com seu sarcasmo mas fiquei quieta ao perceber o retorno de Vitor e ela afastou-se o mais rápido que pode de mim.que medo do pai ela tinha.

 

--Luana!vá ate cidade e compre esta lista de mercadorias e este remédio anotado no final para sua mãe.quero que ela melhore o quanto antes.--ele a entregou uma lista em mãos enquanto lançava-me um olhar desaprovador colocando-se na frente do sol que me bronzeava.

 

--ok..eu já entendi.eu vou com ela.--levantando-me fui buscar meus sapatos e Luana contendo seu sorriso no rosto apertava os lábios para não demonstrar seu entusiasmo.

 

Depois de calçar meu sapato encontrei Luana a minha espera na varanda e uma charrete próximo a entrada da casa.

 

--que coisa é essa??--perguntei espantada.

 

--é uma charrete.--retrucou Vitor bravinho.

 

--eu sei o que é uma charrete mas..a gente vai nisso ahi??

 

--não temos carro...e a cidade mais próxima fica a meia hora daqui.--citou ele e que tédio pensei eu.

 

A charrete era puxada por um belo alazão cor caramelo.(que ironicamente também se chamava assim).bem tratado e comportado,me fez ter um pouco de confiança naquele veiculo se posso chamar-lo de um.

Subi e sentei no acento, reclinando minhas costas no apoio de madeira sendo seguida por Luana que tomou as rédeas da charrete.ela parecia acostumada a charrete pois diferente de mim ela não se agarrava no banco assim como eu.

 

--sei que não gosta de ir a cidade mas sua mãe precisa desse remédio.--disse Vitor calmo como nunca vi..e não sei porquê mas meus olhos ficaram atentos para aquele momento entre pai e filha.

logo não demorou para o semblante dele irritado retornar ao perceber minha atenção a eles.

--e você,se algo acontecer a Luana saiba que será a responsável!!

 

--fica de boa.ninguém vai mexer com ela se não mexer comigo...a lésbica dominante.(rs)--respondi ironizando a conversa que tivemos no jantar.o que uma cidadezinha do interior poderia fazer de mal a uma garota da cidade grande?

 

Assim partimos,lentamente saindo da fazenda.lento ate demais..

apenas quando cruzamos os portões da propriedade pude reparar nos olhares que Luana me lançava.

Já fazia minutos que estávamos em silêncio e aquilo realmente estava começando a me incomodar.

 

--o que foi??--ríspida eu perguntei e ela me olhou cheia de perguntas,faltando talvez apenas coragem de falar.

 

--por que falou aquilo para meu pai??

 

--ele me encheu de perguntas na noite passada...apenas disse o que ele queria ouvir.

 

--então...você é??

 

--você como ninguém neste fim de mundo sabe bem a resposta disto.

 

--você estava bêbada..a mente humana é algo difícil de entender quando se estar embriagada.

 

--poderia estar bêbada mas sei bem do que senti ontem.bem que poderíamos terminar..--levei cuidadosa minha mão para próximo da perna dela e com um dos dedos brinquei com seu vestido sobre a coxa.

 

--sem chance.--ela me cortou bem depressa acabando com minha animação e afastando claro minha mão.

--depois que você desmaiou em cima de mim ontem tive que arrumar toda a bagunça que você aprontou na sala de bebidas.por pouco meu pai não descobre a falta do que você bebeu ali.

 

--então quer dizer que sou uma prisioneira condenada a passar anos quem sabe aqui e não posso ter um pingo de diversão?(rs) qual é?se você estivesse na cidade grande estaria implorando por mim tipo ´´por favor Alex!eu preciso de você Alex.você é a garota mais gostosa que eu já vi na vida``

 

--como você é egocêntrica!--disse ela a zombar de mim.ela tinha senso de humor.isso era ótimo.

 

--você pelo menos sabe o que isso significa?

 

--e você sabe?--toma de volta.eu to adorando essa garota.

 

--(rs) me pegou.é mais inteligente que eu.

 

--não é porque sou do campo que sou uma ignorante.

 

--ok bela inocente.desculpe-me pelo meu pré-conceito de sua pessoa..(rs) pelo menos sei beijar...fico com esse mérito.--ela me olhou surprendida.ate parecia que estava contando alguma mentira.

 

--é..c-claro que sei beijar!

 

--não..não sabe.

 

--eu nunca havia beijado uma garota na vida ate você me aparecer.--que triste.olhei para o seu rosto e vi o quanto ela estava feliz.

 

--isso foi uma coisa boa??(rs)..--esperei ansiosa por uma palavra sequer sair daquela boca rosada mas por vergonha ela deu sua atenção unicamente a estrada.

 

Lembrar de seu beijo era lembrar da minha primeira vez que beijei,sem toda aquela melação e línguas desgovernadas.

Luana tinha o temor do que era novo e só de lembrar seu jeito naquela cama perdi toda minha concentração.

De uma viagem de minutos viraram segundos para mim ao lado dela e quando percebi já estávamos na pequena cidade de vila velha.

 

Uma cidadezinha de quatro quadras e nada mais.

Apenas casinhas e poucos estabelecimentos.

Todos com o proposito de ajudar nas necessidades da cidade,como postos de gasolina,farmácia,mercearias e algumas lanchonetes.

Nada que pudesse encher meus olhos de alegria por algo conhecido.

Descemos da charrete e estacionamos ela e nosso cavalinho próximo a entrada da cidade e nos dirigimos a farmácia encontrando o remédio que dona Maria precisava e partimos para as compras.

 

O sol estava quente mas Luana não se importava.

Já eu tive que amarrar meu cabelo em um coque mal feito aliviando-me um pouco do calor.

A mercearia que buscávamos se encontrava a duas quadras de nós e parecia que eramos as únicas naquela cidadezinha.

As ruas desertas e com algumas almas vistas nas janelas de suas casas nos encaravam curiosas pela nossa presença e chamavam minha atenção.

Me senti em Silent Hill,aquele maldito jogo de terror que ainda me dava arrepios.

Porém sem toda aquela nevoa e monstros assustadores é claro.

Embora minha mente estivesse ocupada a criticar aquele lugar a de Luana estava bem atenta aos perigos reais.

Tomei um susto ao ver-la procurar meu braço,enroscando o dela ao meu,Luana quase me abraçou gelada.

 

--o que você tem?

 

--não diga nada por favor..--disse ela com o rosto quase a descansar sobre meu ombro.eu não entendia, ela buscava desviar seu olhar logo agora que estávamos tão próximas da mercearia??

 

Na porta deste se encontrava três homens,todos com os olhos atentos ao jeito de Luana agarrada em mim.

Aquilo era a coisa mais sinistra e tensa que já passei e olha que muitos homens já haviam me secado daquele jeito mas aqueles olhos eram de pura maldade.

Ao entrar no estabelecimento senti o aperto que Luana fez em meu braço.aquilo tudo era medo deles??

 

--bonitinha!.quanto tempo..--disse o mais magrelo deles a provocando.qual é?o cara deveria ter uns trinta quilos com aquelas roupas folgadas.ele era feio isso eu tenho que admitir assustava um pouco mas não entendia bem todo aquele pavor de Luana por isso continuei meus passos junto aos dela adentrando ao local.

 

--hey não finja que não nos ouviu!--com uma mão boba e ate rápida o amigo do magrelo, um cara parrudo levantou o vestido de Luana na parte de trás revelando aos olhos do trio um pouco da beleza que ela escondia embaixo dele.

Ela com o susto abaixou de imediato o vestido os encarando com ódio assim como eu estava.

 

--essa calcinha não é coisa que moça direita vista garotinha!(rs)--disse o gordo em meio a risadas.

 

--por que não tira ela e nos entrega??a gente vai se livrar dela pra você.(rs).--aquilo tudo era demais pra mim,ate o velho do trio estava nos importunando então resolvi vingar Luana.

percebi o empilhado de caixas de ovos que existia bem ao lado da onde o trio permanecia sentado e essa eu não deixaria passar.

 

--(rs) que engraçado..os homens daqui do interior são bem prestativos não é?--confusa Luana me fitou.talvez ela já tivesse pressentido o que iria fazer.

--eu também tenho uma coisinha para vocês.só não fiquem chateados.--ao avançar junto a Luana passei pelas caixas empilhadas de ovos e com um chute discreto as fiz desequilibrar sobre eles.

 

Ao virar nossos olhares, Luana e eu nos deparamos com o trio melado pela quebra dos ovos sobre eles.

Eu não contive meu riso e ri.

 

--é isso que acontece quando você mexe com as garotas da cidade otários!--ao engrossar minha voz senti o puxão de Luana em meu braço me guiando a um dos corredores.

 

--você ficou maluca!?

 

--qual é??esses babacas passaram dos limites!

 

--e agora eles vão me perseguir mais do que já fazem!sei que esta aqui para me proteger mas quando você for embora sou eu quem vai ficar aqui com eles!!--ela falou irritada e com isso murchei.

 

Eu não havia pensado por esse lado.

Sempre fui impulsiva em meus atos esquecendo-me sempre das consequências que me esperavam lá na frente mas também ir embora era algo que lamentavelmente eu não poderia fazer tão cedo.

 

Com a maioria dos produtos na lista já recolhidos Luana me fazia carregar todos eles e em seu semblante aborrecido o silêncio dela era o pior.

 

--(rs) uma hora você teria que revidar Luana.sei que tem medo deles mas o que existe por detrás dessas brincadeiras não é nada legal.um dia eles te barram na frente do mercado e no outro em um beco escuro com as calças abaixadas!

 

--para sua informação aqui não existem becos...

 

--isso mesmo.existe o nada!esta a meia hora de casa em uma charrete lenta pra cacete e eu acho tolice você não fazer algo em relação a esses babacas.enfim,nada vai acontecer a você.

 

--posso saber por que??

 

--porque eu estou aqui...nada vai te acontecer.--ela me olhou surpreendida e ate eu mesma estava.

eu estava falando sério??no fundo eu sabia que estava.

Ela sorriu desconcertada enquanto abaixava a cabeça tentando me esconder isso mas caminhando junto a Luana fui pega de surpresa novamente agora por causa de um corredor de bebidas.

 

Paralisei meus passos enquanto que ela continuou a falar algo que não prestei atenção.

Aquela bela visão na minha frente me seduzia mais do que a voz de Luana.

Uma sede me invadia mas não era de agua que meu corpo necessitava.

Eu não me considerava uma alcoólica ou viciada mas aquilo me hipnotizou de verdade.tipo meu precioso..era tentador.

Acho que fiquei ali por alguns segundos ate sentir a mão de Luana em meu braço a me chamar.

 

--você esta bem??--perguntou ela tentando entender meu ligeiro escape da realidade.

 

--estou.--respondi automaticamente mas estava claro o meu abalo.

 

Pagamos tudo e quando saímos nos deparamos com a rua vazia,alegria a nossa em voltar tranquilamente para a charrete mas desta animação pouca coisa ficou no caminho de volta para a casa grande.

Eu me calei e ela logo notou minha seriedade.

 

--foi por isso que teu pai te enviou para cá?por causa da bebida?--perguntou ela e mesmo não querendo responder minha boca se abriu para isso.

 

--foi...eu e minhas amigas somos um grupo bem louco quando juntas.tudo que me lembro era que uma amiga e eu saímos para uma festa e ela seria nossa motorista,o que queria dizer sem álcool ate o fim da noite..--suspirei ao lembrar.

--aconteceu o contrario...ela estava mais alta do que eu e tomei a direção..

 

--alguem se machucou ou??--temerosa ela não terminou sua pergunta fitando-me cada segundo mais esperançosa por uma noticia que não fosse alem de morte.eu nem sequer tinha certeza...

 

--morreu??...Miguel não me falou de nada disso, e ele diferente do meu pai com certeza contaria.tudo que sei é que...bati o carro e o fiz girar no ar acertando uma arvore no final...quando acordei estava em casa.

 

--é um milagre esta viva e mais...sem nenhum arranhão.--ela me fitou com um olhar aliviado.como se agradecesse a deus por me conhecer e quando mal percebi estávamos de novo na casa grande.

 

--onde esta a nota fiscal das compras??--perguntou Vitor e assim eu entreguei a ele sem esperar suas reclamações que com certeza viriam.

--porque tantas caixas de ovos??!!Alex!!--gritou ele a me perguntar.

 

--porque tá reclamando??fui eu que paguei tudo!--retruquei o deixando mais confuso do que estava.

 

Pela tarde tudo que eu queria era ficar no meu quarto.

Tentar me lembrar do acidente que sofri estava me deixando louca com as inúmeras possibilidades do que poderia ter ocorrido para aquele acidente e nada vinha na minha cabeça.na verdade eu tinha uma..

Porque eu estava me preocupando?!!

seria o tédio daquele lugar??com certeza seria.

Arrancando cada pedaço de sanidade que restava em mim.

Eu sei,estava exagerando mas ficar parada era algo fodido para minha mente.

 

De repente a porta se abriu e Luana entrou com uma bandeja carregada com um lanche feito por ela.

 

--eu queria me desculpar por ter te causando tanto incomodo hoje...e também por ter te enchido de perguntas que não eram da minha conta.--disse ela aproximando da minha cama depositando a bandeja sobre esta e logo sentou-se do meu lado.

Uma coragem incomum se ela fosse lembrar do nosso primeiro encontro.

 

--não.eu agradeço a você por me ouvir.

 

--sei que esta chateada com o que aconteceu mas ficará tudo bem...(rs) já ficou.--ela trouxe uma de suas mãos sobre a minha e um daqueles seus sorrisos que sempre não entendia o porque,me faziam sorrir.

--não fique trancada nesse quarto pensando no que poderia ter acontecido ou não..apenas esqueça.(rs) a proposito,tem um lugar que quero que conheça.

 

--ok..seu pai vai me matar de qualquer jeito.(rs)--sorri e depois do meu lanche Luana me levou para dentro de um matagal que existia ao lado da casa grande.

 

O lugar era denso com suas altas arvores e volumosas,qualquer um se perderia ali se não fosse pela trilha de pedras polidas seguindo um caminho que para mim,ainda era um mistério.

 

--é sério..se esta pensando em roubar meus órgãos acredite, não vai ganhar muito com meu figado.--falei animando nossa caminhada e Luana me olhou confusa mas sorriu ao entender a piada logo depois.

 

De repente a mata se abriu e estávamos no paraíso.

Uma bela cachoeira escorria pelas pedras altas de um morro produzindo um agradável som do choque da queda da agua sobre o lago abaixo.

Eu nunca tinha visto aquilo pessoalmente e mesmo aquilo não sendo uma praia,algo que eu estava acostumada a ir me senti animada em entrar naquela agua.

 

--isso é muito massa!!(rs)--falei animada enquanto Luana me olhou desentendida.

 

--massa??--perguntou ela sem uma explicação minha.

 

--podemos entrar??

 

--ah..não.eu não acho uma boa ideia..--disse ela sem jeito.

 

--você me trouxe para um lago cheio de piranhas não é?se for isso vai ser muito mal da sua parte..

 

--(rs) não boba.não tem piranha nessas aguas.

 

--ainda estamos na propriedade??

 

--sim mas eu não vou entrar..

 

--eu vou ter que entrar sozinha?assim não terá graça!--desabotoando minha blusa vi nos olhos de Luana a tensão com cada botão solto e como eu adorava ver aquilo.era o medo de gostar do que via.por isso,ela virou seu olhar para a beleza da cachoeira enquanto eu jogava ao chão minha blusa.

 

--(rs)...alguem poderá nos ver.sem falar que não estamos com roupas de banho ou..--com tantas desculpas eu a interrompi ao me colocar a sua frente.

 

--estamos no meio do nada onde são poucas as chances de alguem nos ver e mesmo que nos encontre..eu não ligo.--desci minhas mãos ao short jeans e comecei a retirar-lo.ele caiu fácil deslizando pelas minhas pernas ganhando a atenção de Luana a esse feito.ela praticamente seguiu a queda do meu short ao chão nervosa e ao me ver de calcinha e com a parte superior do meu biquíni tentou fazer o máximo para não ser pega olhando para meu corpo.

 

--(rs) o que esta fazendo??a agua deve estar congelando!

 

--por favor!!entra comigo...--juntei minhas mãos implorando para ela se unir a mim naquele banho mas é claro que não era esse meu proposito.eu queria mais do que tudo ver o que tinha por baixo daquele vestido branco.

--por favor,por favor,por favor,por favor!!--implorei!!minha carinha de garota meiga sempre fazia as garotas aceitarem meus pedidos.

 

--tudo bem..mas por favor não diga nada a meu pai e muito menos...olhe daquele jeito pra mim.

 

--que jeito??--perguntei a ela atiçando-a recebendo um olhar bravinho dela que mordi meu lábio para não rir.

--entendi...daquele jeito.--ela me virou de costas impedindo-me de ver-la enquanto se despia.algo que me deixou enlouquecida pelo final do que me esperava.

 

--fecha os olhos.--com alguns minutos depois ela me pediu isto.é muita tortura.

 

--(rs) por que??

 

--eu tenho vergonha.

 

--ate demais.(rs) o que é??você é homem ou coisa do tipo?

 

--(rs) não Alex!só não quero que você me olhe enquanto faço isso.

 

--por que??!tenho certeza que é linda de qualquer maneira.--virei e Luana usava seus braços e mãos para esconder-se.

Ela era magrinha e tinha uma pele bronzeada por causa do sol quente do campo e estava completamente envergonhada por receber um daqueles meus olhares.sequei mesmo.

--gostosa.

 

--não começa..--disse ela cruzando os braços ate o momento que a puxei para a agua.no começo senti sua resistência mas logo depois ela deixou-se levar ao notar que a agua não estava tão fria assim.

 

Mergulhamos e aproveitamos a agua que caia da cachoeira.

aquilo era melhor do que qualquer bela massagem.

Aproveitamos o sol e nos deitamos ali sobre as lisas pedras próximo a cachoeira.quero dizer,eu me deitei, já Luana sentou encolhida ao meu lado por causa do vento frio que arrepiava sua pele assim como a minha.

Com um silêncio incomum eu estava quase adormecendo se não fosse por uma sombra pairando sobre mim cobrindo o sol em meu rosto que me fez abrir os olhos e reparar em Luana e seu olhar culpado.

 

--estava tentando me beijar??--perguntei curiosa e ansiosa pela resposta da nervosinha.ela me encarou surpreendida quase sem forças para falar.

 

--te beijar??!!(rs) não!!eu so estava...

 

--admirando minha beleza lésbica??eu deixo.(rs)

 

--como consegue??meu pai desde do começo não quis que eu te conhecesse,talvez por já saber sobre sua opção assumida..em relação a isso ele sempre quis ser um ignorante no assunto.

 

--se eu fosse me importar com o que os outros falam de mim eu nunca faria nada que gostaria de verdade.eu seria você!(rs)

 

--eu não finjo ser algo que não sou!

 

--então me beija!

 

--o que??

 

--era isso que queria alguns segundos atras né.

 

--não!não era.--ela corou me respondendo.que fofo.

 

--isso se chama reprimir desejos ocultos e acredite você já me deixou louca o suficiente em apenas um dia por me obrigar a repelir os meus.--ela me olhou pensativa como se avaliasse minhas palavras.eita..

 

--eu...fiquei curiosa sobre...você.

 

--sobre mim??

 

--meus interesses são apenas teóricos,não práticos!então não se anime!

 

--ok.MAS..respondo qualquer coisa que me perguntar contanto que aja uma recompensa.

 

--o que quer??--ela percebeu rápido meu olhar maroto passeando pelo seu corpo e claro fiz de proposito para deixar na cara o que eu queria e ela irritando-se com meu sorriso levantou-se de imediato.

 

--não mesmo!!--respondeu ela inquieta dando um pulo de volta a agua e assim a segui.

 

--o que custa?!é algo justo!sem falar que já podemos começar aqui.anda me pergunta!

 

--certo...lá vai...você tem..namorada?

 

--essa é fácil!não.quero dizer,eu tinha antes de vir pra cá mas ela já era mais uma ex do que alguma coisa minha.--essa resposta era tão obvia mas me admirei pelo seu sorriso contido no rosto dela.parecia estar gostando de descobrir mais sobre mim.

--agora minha vez.

 

--o que quer??--temerosa ela me perguntou e graças aquela voz baixa e um pouco rouca fui atraída ate ela.levei meus lábios aos dela e para minha surpresa ela me mordeu.

 

--você realmente beija muito mal!!

 

--não é porque sou uma garota do interior que vou fazer suas vontades.

 

--ahhn??

 

--se quiser algo de mim terá que merecer.--ela falou enquanto saia da agua procurando seu vestido ao chão.

 

--merecer??quer dizer que eu tenho uma chance?!!--não consegui segurar minha risada enquanto seguia.

--não se preocupe,vou fazer você se apaixonar por mim bem antes que possa imaginar..se já não tiver feito isso.--convencida falei irritando-a mais ainda, embora por um momento pensei que ela me fuzilaria com aquele olhos azuis.

 

--isso nunca vai acontecer!

 

--por que não pode??

 

–...meu pai...ele..

 

--me mataria,eu sei..mas por você estou disposta a morrer infinitas vezes se for preciso.--a puxei pela nuca e com um beijo a recebi ansiosa.

 

Minha língua deslizou para dentro daquela boquinha destreinada e juro ter sentido uma retribuição do meu beijo.

Só não disse aleluia porque logo após recebi um tapa no meu rosto vindo de Luana que me deixou pasma com aquela reação.ela era forte.

 

--você veio da cidade??!tem certeza sua...selvagem!--ela afastou-se de mim,pegou seu vestido e adentrou na mata me deixando desacreditada e apaixonada.

 

Me vesti e a segui.na volta para a casa grande nos deparamos com Vitor a nos observar,completamente molhadas.

Luana mal conseguia olhar para os olhos do seu pai de tão nervosa estava por deixar-lo ver-la toda encharcada do jeito que estava como uma criança em férias.

Sim,nos seus olhos eu via aquele tipico pensamento.

´´ela violou minha filha, tenho certeza.``

 

--estavam na cachoeira??--perguntou ele a me fitar.

 

--não,choveu.--retruquei a brincar mas meu sorriso desapareceu ao ver aquela cara dele mais séria do que o normal.

--brincadeira.

 

--Alex,minha filha não é seu brinquedo..ela tem obrigações que devem ser cumpridas sem falar que já é comprometida.--parei.o que foi que ele disse??

 

--o que??--era isso mesmo que eu estava ouvindo??era uma piada de mal gosto??meu cérebro bugou nessa hora .

 

Fim do capítulo

Notas finais:

não se esqueçam de comentar caso tenham gostado só pra dar aquela fortalecida na autora kkk bjs~<3


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
rhina
rhina

Em: 02/10/2016

 

Olá. 

Boa tarde. 

Gostando muito.

Beijos. 

Rhina.

Responder

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rhina
rhina

Em: 02/10/2016

 

Olá. 

Boa tarde. 

Gostando muito.

Beijos. 

Rhina.

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rhina
rhina

Em: 02/10/2016

 

Olá. 

Boa tarde. 

Gostando muito.

Beijos. 

Rhina.

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Teresa
Teresa

Em: 12/09/2016

Eita to adorando :)

Responder

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Luh kelly
Luh kelly

Em: 10/09/2016

Oiiiie Millah.

Adoreiiiii a lição que a Alex deu nos babacas, eles são muito atrevidos mesmo. Ainda bem que Alex estava com ela senão seria pior.

Nada como um cenário lindo e uma cachoeira pra ficar curtindo de boa. e se beijando é melhor ainda.kkkkkkk

Que banho de água fria a Alex levou ao saber que Luana já é comprometida. E agora????

ps: Claro que quero saber sim os personagens que lhe inspiraram. 

Beijão e até breve.

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