Capítulo 41
--Ela está na UTI, só poderemos que uma maior noção do real estado dela amanhã.
--Então não podemos ver ela?
--Não hoje, mas quem sabe amanhã ela não vá para o quarto, por enquanto sugiro que vão para casa e descansem amanha vocês voltam.
--É vamos lá amanhã voltamos. – Sandrele disse para Ricky
--Vamos também pai – Lívia propôs
--Vamos procurar sua mãe. – Eles saíram.
--Eu vou ver a Pati depois vou para a delegacia tenho muito o que resolver.- Lara se despediu dos detetives e foi para o quarto da ruiva.
--Então ainda dormindo? – Lara perguntou colocando a cabeça na porta
--Sim a Claudia disse que ela só teria alta amanhã. – Lara entrou e fez um carinho nos cabelos ruivos.
--Então como aconteceu isso?- O pai de Patrícia perguntou
--Ela foi sequestrada junto da Lucy, e o pior é que o responsável por tudo isso é o José Arnique, o pai da Penélope – Foi para o pequeno banheiro que tinha ali no quarto, para lavar o rosto e aliviar o cansaço
--Então foi ele que atirou na Lucy? – Paula perguntou perplexa
--Atirou na Lucy e ainda é responsável por vários crimes, incluindo aqueles assassinatos e o pior é que aquele monstro... -parou de falar quando viu alguém parada na porta a olhando.
--Ele está vivo?
--Penélope? O que você está fazendo aqui? – Ficou surpresa
--Me fala Lara você o matou? – Olhou nos olhos da delegada
--Não ele está baleado, está em um hospital – Enxugou o rosto e abaixou o rosto.
--Por que Lara?
--Por que o que? – Fingiu não entender..
--Por que você não o matou? Eu te conheço Lara, sei que você não deixaria o homem que sequestrou sua prima vivo. – Disse aproximando dela e a encarando, ela realmente tinha razão, nunca Lara deixaria de cumprir uma promessa que ela fez desde muito nova assim que descobriu que sua mãe teria sido assassinada em um assalto, após esse dia ela viveu alimentando um ódio descomunal de foras da lei e com a promessa de nunca mais deixaria impune nenhuma pessoa que machucasse aqueles que ela amava, tanto que teve como único foco de sua vida entrar para a policia, depois de descobrir que o assassino da sua mãe tivera sido solto fez questão de mata-lo, e isso se repetiu algumas vezes sempre que ela achava necessário, ate quando sua tia foi assaltada por um moleque de rua,quando a meses atrás ela descobriu que tinha tentado assaltar o carro de Penélope e o marginal lhe atingiu com um soco, Lara foi a procura dele e o fez se arrepender pelo seu mal ato.
--Eu tenho que voltar ao trabalho –Lara disse afastando-se de Penélope e saindo.
--Minha filha vai atrás dela, converse com ela só um sentimento tão bonito quando o seu pode reacender o coração dela– Pediu Andreia
--Mas tia eu já tentei varias vezes. – Disse com a cabeça baixa
--Mas pode ter certeza que tudo só acontece na hora certa, vai lá converse com ela, salve-a com seu amor
--Tudo bem tia eu vou. – Saiu atrás da delegada e a encontrou na entrada do elevador.
--Lara nós precisamos conversar
--Não temos nada para conversar Penélope.
--Temos sim, e você vai comigo para coversamos, venha – Lara olhou aquela baixinha com a cara fechada que era a única mulher que já aceitara ordem em toda sua vida e com esse pensamento a seguiu ate um pequeno jardim ao lado do hospital.
--Fale logo tenho que voltar para a delegacia – Tentou ser indiferente em está sentada tão próxima daquela que amava com todas suas forças.
--Responde minha pergunta Lara, por que você não o matou?
--Droga Penélope, por que você iria me odiar mais, e não quero isso já basta tudo que já fiz.
--Droga digo eu Lara, por que você me deixou casar? Eu fui atrás de você encontrei você com aquelas vadias, que fiz questão de expulsar elas de sua casa – Disse com ciúmes
--Eu não podia Pe – Confessou com a cabeça baixa – No dia anterior eu vi você e aquelazinha no shopping, você estava sorrindo tão lindamente eu nunca te fiz sorrir daquela maneira, muito pelo contrario só tenho lembranças de eu te fazendo chorar, teus olhos de decepção todas as vezes que me pegou com outra, do dia que você mais precisou de mim eu disse que tinha prova e fui para uma balada pra me embebedar, droga seu irmão estava morto eu não fui capaz de está ao seu lado, naquele dia no shopping eu decidi te deixar ser feliz. – Ela falava sem encarar a outra.
--Não Lara, você não podia ter decidido por mim, eu fui atrás de você e disse que daria uma chance para nós, você era para ter tentando.- Falou chorando
--Eu tinha medo Pe, eu era uma covarde você era a única pessoa que me tirava do foco, que me trazia paz, paz essa que eu não buscava, eu apenas queria alimentar esse ódio que me consumia cada dia mais, tanto que quando apontei minha arma para seu pai só conseguir ver seu rosto triste e decepcionado, não aguentaria mais uma vez. – Enxugou uma lagrima que escorria pela face de Penélope – Sei que sou uma idiota invencível como muitos falam uma pedra de gelo, mas você consegui me fazer sentir. – Fez um carinho nela
--Eu, sempre soube, eu te conheço Lara conheço cada mínima expressão do teu rosto, cada tipo de olhar que você dá em determinadas situações, quando você se perde em sua sombra interior e tende a fazer todas as coisas horríveis que sei que você faz e também sei que você ajuda sempre que pode um asilo, que você já se fantasiou de palhaça numa creche que você visita ao menos uma vez no mês.
--Como você sabe? – Perguntou com os olhos arregalados.
--Eu ti segui uma vez, lembro que fiquei morrendo de medo pensei desde que você queria adotar a que era uma pedofila e estava atrás de alguma menina de quinze anos, mais na época nós só tínhamos dezenove anos, dai no outro dia fui lá com a desculpa que estava interessada em ser voluntaria e vi uma foto de uma loira vestida de palhaça, que estava com um sorriso que poucas vezes eu tinha presenciado, depois comecei a procurar mais coisa e descobrir uma nota fiscal de compra de fraldas geriátrica no bolso de uma jaqueta sua, e como você disse que iria no centro, juntei uma coisa a outra, sabia que existia poucos asilos na redondezas, e com isso acabei descobrindo isso também. – Falou com um pequeno sorriso.
--O que você está fazendo longe da policia hein? – Lara deu um leve sorriso
--É como dizem: quando mulher que investigar é melhor que CIA.
--Isso é mesmo – Deu um sorriso sem graça.
--Me lava para vê-lo?
--Seu pai? – Fechou a cara.
--Sei que ele é um monstro, mas não posso evitar em querer- Disse com a cabeça baixa.
--Tudo bem, não posso agora, mas quem sabe amanha?
--Tudo bem, vou esperar tua ligação. – Levantou – Ate amanhã Lara – Deu as costas para sair e Lara segurou a mão de Penélope a olhando nos olhos
-- Eu ti ligo – Ficou sem ação ao sentir o olhar tão quente que a outra lançou para ela.
--Esperarei – Disse um pouco decepcionada por achar que ela iria se declarar ou algo do tipo, Lara a soltou e a viu se afastar.
--Lucy? Onde ela está? – Foi a primeira coisa que Patrícia disse ao acordar
--Calma meu amor, como você está? – Andreia foi pra junto da filha
--Eu estou bem mãe, agora me diz onde ela está mãe? Me diz por favor- Disse suplicante
--Tudo bem meu amor, mas se acalma ela passou por uma cirurgia longa e complicada, agora está em coma induzido.
--Ela está viva então? – Disse deixando uma lagrima escorrer de seu rosto – Eu quero vê-la mãe – Disse já sentando na cama.
--Não – Olharam para para medica que entrava no quarto. –Primeiro você não está de alta, segundo será impossível de vê-la na UTI que ela está. – Claudia disse aproximando-se.
--Como ela está Claudia?
--Não sei ao certo, mas a cirurgia foi bem complicada, não se preocupe o medico que a atendeu é muito bom e fez um ótimo trabalho, agora é só esperar para ver no que vai dá.
--Ela vai ficar boa não vai?
--Ainda não sei, mas agora vamos ver como você estar, me dé dedinho mais lindo que eu conheço – Pediu para medir a glicose da ruiva. - Estava sem tomar seus medicamentos para deixar sua glicose chegar a esse ponto?
--Eu tive uns contratempos nos últimos dias, mais eu estava na insulina há alguns dias, porem fiquem em um cativeiro e não tive como tomar por quase 24 horas..
--Hum sei, ainda está alta, mas vou te deixar ir pra casa, vou resolver umas coisas e já volto para aplicar uns medicamentos, se alimente bem, ate mais tarde.
--Então a bela adormecida resolveu acordar – Paula disse entrando no quarto com a filha.
--Tia! – a garota correu sentando na cama
--Oi meu amor, cadê meu beijo? – Mostrou a bochecha e a menina beijou.
--A senhora está melhor tia?
--Estou sim meu anjo – Abraçou a sobrinha.
--Filha vai buscar um suco com a Vovó, você não comeu nada no café da manha
--Eu queria ver a tia logo.
--Eu sei, mas agora que já viu vai comer algo, você prometeu.
--Eu sei, depois eu volto tia – A menina saiu com a vó
--A Pámela ligou e Penélope veio aqui ontem, e olha rolou o babado entre ela e Larinha.
--Serio? Discutiram?
--Não, mas sei, o que escutei foi que a Pe queria saber o por que a Larinha não matou o pai dela e ela não falou, depois a mãe pediu para a Pe ir conversar com ela.
--Espero que ao menos elas consigam conversar a Lara é muito cabeçuda.
--Me elogiando priminha? – Lara escutou a ultima frase
--Claro que sim, vem aqui me dá um abraço vai – Chamou a prima que atendeu.
--Então quando vai sair daqui?
--Acho que daqui a pouco – Foi a vez de Claudia entrar na sala.
--Eu já estou de alta?
--Antes vou aplicar a insulina, mas daqui a pouco poderá ir.
--Que bom, temos muito para resolver.
--Vou na lanchonete, quer algo Lara – Paula perguntou e a delegada negou e Patrícia continuou.
--Imagino, a delegacia deve está uma zona, aquele delegado substituto e nada é a mesma coisa.
--Entendo como é, e tem alguma noticia da Lucy? – Olhou para Claudia
--Não tenho e você Claudia?
--Sei que o medico dela já está a tirando do coma, não se preocupa que a sua morena gostosa vai sair dessa. – Disse com cinismo.
--Ei o que é isso Claudia, vamos respeitar – Patrícia pediu
--Ei só estou brincando relaxa, agora me diz a Penélope ainda está na pista, sei que é sua amiga, mas tá muito gata, acho que foi o divorcio que fez bem para ela. – Sem ao menos ela espera ela viu seu corpo sendo levantado do chão.
--Olha aqui sua desgraçada, eu não te matei uma vez por que a Patrícia não deixou, mas pode ter certeza que se você aproximar-se do fio de cabelo da Penélope eu arranco seus dedos e sua língua, apenas para você deixar de ser tão piranha me entendeu? – Lara sacudia a medica que estava suspensa pelo jaleco.
--Ela entendeu Lara, solta ela – Patrícia tentou levantar –Maldito soro – Não conseguiu soltar-se da agulha.
--Ei calminha ai o que está acontecendo? – Ricky disse ao entrar com Sandrele e ver a cena.
--Ajuda aqui – Patrícia pediu e foram separar.
--Me solta, está dado o recado se você preserva isso que você chama de vida fica longe dela. – Lara disse sendo segurada pelos detetives.
-- Cruzes foi só uma brincadeira, sua grossa. – Claudia ajeitava o jaleco
--Fecha essa boca e não piora as coisas Claudia – Falou olhando para medica. – Lara ela apenas está te provocando e você sabe muito bem disso, agora se acalma – Olhou para a Prima.
--Eu não estou nervosa, se estivesse ela estaria com uma bala no meio da testa.
--Imagino que ela mereça, mas por enquanto vamos tomar um café para suprir essa vontade de estourar os miolos dela – Disse San puxando Lara pelos braços.
--Porr* Claudia, você parece que não pensa.
--Ela que é muito esquentadinha, vou trabalhar que ainda tenho oito horas de plantão – Saiu do quarto.
--Gente ela deixou a Lara muito nervosa.
--É isso não é muito difícil, mas mexeu na ferida aberta da Lara.
--Essa ferida se chama Penélope?
--Isso mesmo, mas como você sabe?
-- Ontem fomos a casa dela, e rolou maior climão das duas, primeiro a sua amiga brigou depois sentir uma tensão enorme entre elas, aquilo ali queridinha só pode ser amor reprimido.
--E é um amor forte que as duas insistem em não viverem, agora me diz noticia da Lucy?
--Não vou lá ver se tem novidades, qualquer coisa te aviso.
--Já estou quase de alta, me manda mensagem se acontecer algo.
--Fica tranquila querida – Ricky saiu e foi ao encontro da irmã de Lucy que estava na recepção no outro andar do corredor.
-- O medico está lá, chamou a mamãe e o papai – Apontou para a entrada da UTI.
--Espero que ela vá logo para o quarto
--Vai sim, tenho fé, olha eles vindo lá – Esperaram eles aproximarem-se
--Ela vai para o quarto, o medico disse que ate o começo da tarde ela acorda – Disse a mãe de Lucy feliz, e os outros comemoraram.
--O que eu perdi? – Perguntou Sandrele vendo os outros felizes.
--A Lu vai para o quarto, daqui a pouco acorda – Livia disse feliz.
--Então podemos vê-la?
--Daqui a dez minutos o medico vem nos chamar – A mais velha disse sentando em uma das cadeiras que estavam ali, gesto seguidos pelos demais, após a liberação todos entraram feliz no quarto, e a emoção foi geral, mesmo vendo ela com alguns machucões e hematomas a alegria foi geral entre eles.
--Licença, boa tarde – Patrícia colocou a cabeça na porta e ao ver a morena ali não conseguiu desviar os olhos daquela que ama ali deitada e viva.
Fim do capítulo
Ola minhas flores como vcs estão?
bem minhas mais gatas de todas as gatas que existe, mais um capitulo mais fresco que o pão que se compra as quatro da manhã.
Sorry os erros.
Então gostaram? e vamos esperar que a Lucy esteja bem mesmo.
BJS
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Comentar este capítulo:

lucy
Em: 04/11/2016
eita eu não esperava nada diferente do que a ruiva fez....dane-se se a mãe vai querer ver ela pelas costas...é bom assim o pai de lucy já fica logo sabendo...mas tomara que a senhora mãe da lucy tenha respeito neste momento e não se deixe levar pela burrice afzz....já estão numa situação tão ruim...affz
capítulaaaaaço bjão

Mille
Em: 02/09/2016
Olá Lili.
Nossa morena acordou???? Hum doida para saber, agora teremos a Lucy contando ao pai que a Paty é mais que amiga é a mulher da vida dela.
Lara e Penelope, menina a Claudia quase apanha da Lara.
Bjão e até o próximo, adorando essa turma.
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