- Bruna, finalmente!! - Eduardo foi abraçar Bruna assim que ela chegou em casa.

- Oi, Edu, como foi a viagem? - Bruna estava tentando disfarçar a confusão que passava em sua cabeça, havia chorado um pouco no caminho, pensando em tudo que estava acontecendo em sua vida.

- Foi cansativa, mas agora que estou aqui com você tudo está melhor! - falou o homem depositando um beijo na testa de sua esposa, que estava estranhando aquele comportamento. - Onde você estava?

- Com uma amiga - Bruna não queria ter que falar sobre isso naquele momento, muito menos com Eduardo.

- Amiga? Eu conheço? - perguntou interessado.

- Não, conheci a Lívia há pouco tempo!

Eduardo acabou ficando mais aliviado ao ouvir a mulher dizer que estava com Lívia, ligaria para a morena depois e a convenceria a sair com ele e contar o que aconteceu em sua ausência. É óbvio que sua volta repentina foi um modo que o homem encontrou de "pegar sua esposa no flagra" e agora sentia-se mais aliviado por saber que ela estava passando um tempo com Lívia. Sentia que tinha as duas mulheres preferidas de sua vida em seu controle e o isso deixava mais tranquilizado.

Tentou se aproximar da mulher ao vê-la saindo do banho apenas de toalha, mas ela não lhe deu atenção. Frustrado, o homem foi para a sala da casa assistir qualquer coisa na televisão e acabou dormindo por lá mesmo. Para alívio de Bruna, que sentia a cabeça latejar enquanto tentava dormir. Os acontecimentos daquela tarde ainda estavam vivos em sua memória e em seu corpo que parecia ainda sentir as sensações boas que o toque de Lívia lhe causava. Sentia-se mal por saber que havia magoado Lívia com sua saída repentina, ainda mais por deixa-la para voltar para o marido. Esperando que a mulher não sentisse tanta raiva dela, resolveu mandar uma mensagem.

"Sei que fiz mal em sair de sua casa daquela forma, me sinto mal por te magoar. Me desculpa, Lívia? Já sinto sua falta!"

Esperou pela resposta, que não veio. Entendia o lado de Lívia, era capaz de se colocar no lugar dela, mas, por outro lado, não conseguia evitar que a culpa lhe invadisse. Talvez seu marido realmente não merecesse sua culpa, mas não havia sido criada para enganar as pessoas e isso lhe fazia mal, não havia um modo de evitar isso. Queria ser sincera com o mundo, dizer para todos o que sente, mas quem a entenderia? Quem poderia ajuda-la e lhe dizer o melhor a se fazer? Desistindo de esperar a resposta de Lívia, desligou o celular e resolveu dormir, ainda precisava acordar cedo no dia seguinte.

Lívia estava um pouco mais calma, após deixar todas as lágrimas rolarem, sentia-se mais leve. Leu a mensagem de Bruna algumas vezes e resolveu não responder, ainda estava chateada com a forma como ela simplesmente foi embora sem ligar para a mágoa que lhe causava. Aos poucos, Lívia percebia que estava se cansando daquilo tudo, não conseguiria levar as coisas daquela forma por muito tempo, tinha essa certeza. E para piorar, a última atitude de Bruna estava lhe fazendo pensar que a ruiva nunca teria coragem de enfrentar seus sentimentos e se entregar e, se assim fosse, seria melhor que elas se afastassem ou tudo que Lívia conseguiria com essa história seria sair magoada e ter que ver Bruna sempre voltar correndo para o marido canalha. Foi dormir com a cabeça já doendo de tanto pensar nesse assunto. Acordou da pior forma possível, escutou seu celular tocar e quando foi ver de quem se tratava, se deparou com o nome de Eduardo. Recusou a chamada e viu que já havia passado das dez horas da manhã. Resolveu levantar e começar seu dia. Entre várias mensagens, viu que tinha mais uma de Bruna, apesar da mágoa que sentia, ficou feliz por ver que a ruiva parecia arrependida.

"Bom dia, Lívia! Realmente sinto muito pelo que houve, será que podemos conversar?"

Lívia ainda não sentia-se pronta para conversar com Bruna, nem sabia o que diria a ela nessa conversa, estava confusa e não sabia se querer continuar com o que tinha com a ruiva, talvez fosse melhor seguir à risca o plano de Eduardo e esquecer toda esse romance louco entre elas. 

O dia passou sem que Lívia respondesse as mensagens de Bruna, no decorrer do dia recebeu mais duas e uma ligação, que também não foi atendida. Sua intenção não era se vingar da ruiva, mas vê-la partindo daquela forma para ir encontrar o marido, sem pensar duas vezes, fez com que Lívia passasse a desacreditar, de certa forma, que qualquer coisa entre elas poderia dar certo.

Já era tarde de sábado e desde quarta a noite não falava com Bruna. Apesar de sentir falta da mulher, queria um tempo para colocar sua cabeça no lugar, e seu coração também, se fosse possível. Escutou seu celular tocar, mas não estava com vontade de falar com ninguém, então não se levantou para buscar o aparelho. Mas a pessoa que ligava parecia querer muito falar com ela, pois já era a terceira vez em menos de dez minutos. Resolveu verificar quem era, eram ligações de Bruna. Sem vontade de atender, apenas olhou suas mensagens, quando uma delas lhe chamou atenção. 

"Lívia, você está em casa? Está chovendo tanto e meu carro resolveu quebrar, quando ver essa mensagem me liga, por favor." 

Sem pensar duas vezes, Lívia retornou a ligação. Uma coisa era estar chateada com Bruna por suas atitudes, outra era deixá-la em perigo no meio da tempestade que estava caindo. Não demorou muito para que a ruiva atendesse a ligação e, pela sua voz, Lívia percebeu que ela já estava um pouco desesperada. 

- Bruna, o que está acontecendo? - Lívia ouviu a ruiva suspirar do outro lado da linha, talvez de alívio por finalmente ter conseguido falar com ela. 

- Eu passei aqui na cafeteria próxima a sua casa para comprar um cappuccino, quando saí estava rolando uma tempestade e, para piorar, meu carro simplesmente não quer ligar. - ela falava tudo tão rápido que Lívia teve que se esforçar para entender. 

- Onde você está agora? 

- Dentro do carro, completamente alagada. Meu deus, eu quero chorar! - Lívia não precisou de mais de dois segundos para tomar uma decisão. 

- Fica aí, eu chego em cinco minutos! 

Dito isso, ela desligou o celular e correu para buscar um casaco e um guarda-chuva. Em menos de dois minutos, a morena já estava dentro de seu carro, saindo da garagem do prédio. A chuva estava realmente forte, fazendo com que os motoristas andassem mais devagar com medo de causar qualquer acidente, por causa disso, Lívia acabou demorando quase dez minutos para chegar até onde Bruna estava. Assim que estacionou, viu o carro da ruiva do outro lado da rua e correu para encontrá-la. Bruna a viu se aproximando e foi saindo do carro, a chuva junto com o vento inutilizaram o guarda-chuva que Lívia trazia, apenas o caminhar até o carro da ruiva, já a deixou completamente alagada. 

- Você deveria ter me esperado no carro, Lívia, agora está toda molhada também! - Bruna falou enquanto aceitava o casaco que ela lhe estendeu. 

- Não tem problema! - foi tudo que Lívia falou antes de puxar a ruiva em direção ao carro estacionado do outro lado da rua. 

Já dentro do carro, Bruna virou para Lívia na intenção de agradecê-la mas a cara da morena não estava das melhores. Optou por calar-se naquele momento, não queria a irritar, mais do que já parecia irritada. Enquanto Lívia dirigia concentrada no trânsito e calada, Bruna estava ao seu lado inquieta, aquele clima entre elas não estava agradando a ruiva, que resolveu falar para tentar quebrar o gelo. 

- Acho que deixei o rádio ligado enquanto estava lá dentro - falou observando as reações da morena - deve ter arriado a bateria, né? 

- Provavelmente... - Lívia a olhou pela primeira vez e Bruna pôde notar a mágoa em seu olhar - Você quer que eu te deixe em casa? 

- Quero que me leve para sua casa! 

Sem vontade de discutir, Lívia apenas concordou e fez o caminho até seu apartamento. Subiram ainda em silêncio, Bruna estava cada vez mais incomodada com a inércia da morena, queria que ela falasse o que estava sentindo, podia jogar em sua cara o quanto estava magoada, aceitaria isso. Mas o silêncio parecia o pior, pois Bruna não sabia o que passava na cabeça dela, o que ela estava sentindo. Quando entraram no apartamento, Bruna resolveu falar. 

- Eu quero conversar com você, Lívia. - a morena nem olhou para ela, estava começando a tirar as roupas molhadas ali na sala mesmo. 

- Não temos o que conversar... 

- Você pode parar de tirar a roupa e olhar para mim? - a ruiva estava ficando nervosa por ver Lívia ficando seminua em sua frente e a ignorando. 

- Estou me prevenindo de uma gripe, você deveria fazer o mesmo! - finalmente a morena olhou para Bruna - Não há o que conversar, nós estávamos nos divertindo e você teve que voltar para o seu marido, e vai ser sempre assim! Ele é o seu marido, é com ele que você divide a cama todos os dias, eu sirvo apenas para um pouquinho de diversão, no final, ainda é com ele que você vai estar, não é? - Bruna não respondeu - Eu não posso competir com isso, não me fará bem. Não estou disposta a vê-la saindo por aquela porta toda vez que seu marido te ligar, não quero sentir de novo o que senti naquela noite.

- Não, Lívia, não é assim! - Bruna ficou nervosa com o que ouviu, não queria que Lívia achasse que era apenas diversão, se aproximou da morena e segurou em sua cintura, olhando bem em seus olhos antes de voltar a falar - Você não é minha diversão, por favor, não pense assim. Você me faz um bem tão grande, eu sinto paz quando estou contigo, o meu coração bate tão disparado que as vezes acho que ele quer saltar daqui de dentro - levou a mão de Lívia ao seu peito, para que ela notasse que falava a verdade. - Ele não me faz sentir isso, Lívia, é com você que sinto, é você que me faz sentir todas essas coisas...

Lívia não deixou Bruna terminar o que queria dizer. Ouvir tudo aquilo da mulher que estava apaixonada era como sentir-se nas nuvens, nada poderia ser melhor. Puxou-a para um beijo cheio de saudade, toda a mágoa foi deixada de lado no momento em que sentiu a língua da ruiva encontrar a sua. Nada importava naquele momento, tudo que sentia era a mão da ruiva explorando seu corpo quase nu, as mãos firmes e geladas passeando por suas costas. Queria sentir aquilo para sempre, queria ter a ruiva para si sem ter que dividi-la ou ter que deixá-la voltar para casa. Sem pensar muito no que estava fazendo, fez um pedido inesperado, mas que veio de seu coração. 

- Fica comigo, Bruna? - afastou-se para olhar em seus olhos - Se eu te faço sentir todas essas coisas, esquece os problemas, esquece tudo que nos impede e fica comigo, eu posso te fazer tão feliz! 

- Não é tão simples assim. - Lívia afastou-se totalmente de Bruna - Eu... 

- Chega, não precisa falar nada, eu já entendi! 

Lívia ameaçou sair de perto e Bruna segurou sua mão. 

- Não precisa ser assim, Lívia! 

- Fica à vontade, Bruna. Vou tomar um banho! 

Sozinha na sala, Bruna não sabia o que fazer. Por um segundo pensou em ir embora, mas lembrou-se da morena que estava no quarto indo tomar banho. A morena que estava se tornando uma das pessoas mais especiais de sua vida, que trouxe alegria, sentimentos bons que Bruna não fazia mais ideia de como era senti-los. Não podia decepcionar essa mulher, não tinha o direito de fazê-la sofrer enquanto só recebia coisas boas dela. Sua decisão foi tomada no momento em que pensou: que se exploda o resto do mundo, eu preciso dela! Já não tem como voltar atrás mesmo! 

Andou até o quarto, abrindo a porta sem a menor delicadeza. Lívia estava agora enrolada em uma toalha, procurando algumas peças de roupa em uma gaveta, sabendo que era ela, a morena não se deu ao trabalho de ver o que ela estava fazendo, continuou buscando suas roupas. Bruna tirou a blusa e a calça molhada que vestia, teve um pouco de dificuldade com a segunda peça, o que acabou chamando atenção de Lívia. 

- O que você está fazendo? - inocente, imaginou que a ruiva havia decidido tomar um banho também. - Vá para o outro banheiro. 

Sem se importar com o que ela dizia, já livre de sua calça, Bruna andou até Lívia e a puxou sem qualquer delicadeza para colar seus corpos. O olhar da morena era confuso até encontrar o desejo estampado nos olhos de Bruna, ai entendeu o que a ruiva estava fazendo ali. Sem dar chances para Lívia falar alguma coisa, a ruiva uniu os lábios num beijo quase desesperado. A mão rapidamente se livrou da toalha que enrolava o corpo de Lívia e grudou os corpos, sentindo o calor do corpo da morena ao seu, o encaixe perfeito dos corpos que tanto se desejavam. 

Bruna empurrou a morena até que encontrassem uma parede, pressionou seu corpo contra o dela, fazendo o calor dos corpos se misturarem. As mãos tinham urgência em conhecer os corpos, Lívia arranhou as costas de Bruna até chegar no fecho de seu sutiã, tirou-o sem muita dificuldade. Bruna aproveitou para fazer o mesmo com a morena. Afastaram-se apenas para deixarem as peças de lado, Bruna puxou a morena de volta para ela e passou a dar atenção ao pescoço entre beijos e mordidas, deliciava-se com os suspiros que a morena dava reagindo aos seus toques. Lívia puxou a ruiva e a jogou em sua cama, deitando o corpo em cima dela, o toque dos seios fez com que as duas mulheres soltassem um suspiro juntas. 

Lívia puxou a ruiva novamente para um beijo enquanto as mãos apertavam seus seios, sentindo os mamilos endurecerem com o toque. Os beijos foram para o pescoço, distribuía mordidas e ch*pões por ali enquanto escutava Bruna soltar leves gemidos. Desceu a boca para encontrar os seios dela, deslizou os lábios em volta de cada seio, escutando Bruna resmungar alguma coisa. A mão da ruiva segurava forte em seus cabelos, lhe incentivando a fazer mais coisas, sem demora passou a lamber e ch*par um seio enquanto acariciava o outro. Seus carinhos estavam deixando marcas no corpo branquinho da ruiva, o que só deixava tudo mais excitante para Lívia. Queria deixar seu corpo marcado pelo prazer que as consumia. Desceu os beijos pela barriga branca, sentia cada pelo se arrepiar com seu toque. As mãos de Bruna praticamente empurravam a cabeça de Lívia para que ela chegasse onde a ruiva queria. Sem enrolar mais, desceu o rosto, chegando a intimidade dela. Passou os dedos por cima da calcinha, ouvindo um gemido em reação. Beijava as pernas da ruiva enquanto tirava sua calcinha. Quando a deixou completamente nua, levantou o corpo para observar o corpo da mulher que a estava levando à loucura. Encontrou seus olhos, estavam escuros de tanto desejo, o peito subia e descia rápido com a respiração descontrolada, o cabelo já estava completamente bagunçado e tudo que Lívia conseguiu pensar foi no quanto aquela mulher era linda. Bruna sorriu para ela e puxou para perto novamente. Entendendo o que a ruiva queria, Lívia aproximou de sua intimidade e a invadiu com a língua. Bruna gemia cada vez mais alto, sentindo a língua ora rápida, ora devagar, puxava os cabelos da morena sem ligar se estava a machucando. Sentindo Bruna rebol*r em sua boca, Lívia uniu dois dedos na entrada de seu sex* e ameaçou penetrá-la, a ruiva quase grunhiu quando ela parou no meio do caminho. 

- Lívia - falou em tom de reclamação. 

Lívia parou de ch*pá-la para olhar em seus olhos e responder. 

- O que você quer? - enquanto perguntava, a morena continuava a ameaçar penetrá-la, os dois dedos estavam na entrada de sua vagin*. 

- Eu quero você! - respondeu Bruna quase sem fôlego. 

- Então pede...  - Lívia subiu os dedos e passou a acariciar o clit*ris da ruiva - Pede que eu faço! - desceu os dedos novamente e parou antes de penetrar. 

- Me come... Agora! 

Lívia mal deu tempo para ela terminar de falar, penetrou os dois dedos na mulher, escutando seu grito de prazer em resposta. Metia os dedos com força, enquanto Bruna rebol*va para ela buscando aumentar seu prazer. Sentiu o corpo da ruiva começar a dar sinais de que o orgasmo estava chegando. Voltou a ch*pá-la enquanto ela mexia-se descontrolada e falava palavras desconexas. Colocou mais um terceiro dedo em sua vagin* e sentiu a intimidade da ruiva apertar seus dedos e relaxar em seguida. Continuou ch*pando até provar todo o seu gosto. Sem precisar de tempo para se recuperar, Bruna puxou Lívia de volta e voltou a beijar a morena. Trocou a posição dos corpos, agora era ela quem iria dar prazer a morena, queria ouvi-la gem*r seu nome. Beijou a morena com todo desejo que sentia, enquanto a mão já descia de encontro a sua intimidade. Afastou a calcinha e começou a acariciar o clit*ris de Lívia, escutando ela gem*r entre o beijo. Estimulou a morena que já estava completamente molhada e sem aviso, penetrou dois dedos nela. Desceu os lábios, beijou seu pescoço, seus ombros, até chegar nos seios. Ch*pou, lambeu, mordeu cada mamilo enquanto a penetrava, os gemidos roucos de Lívia eram como uma música gostosa de ouvir. 

- Mais forte, Bruna! 

Ouviu a ordem de Lívia e a obedeceu, passou a meter com força os dedos em sua intimidade. Lívia já não controlava mais o corpo que se movimentava buscando prazer, Bruna sorriu ouvindo um gemido mais alto da mulher enquanto seu corpo relaxava. Seus dedos foram encharcados com o gozo da morena. Ch*pou cada dedo enquanto olhava nos olhos dela. Nesse momento, Lívia achou que seria capaz de goz*r só com essa visão. Bruna desceu o rosto para sua intimidade e passou a ch*pá-la, sentindo o gosto de seu gozo. Alternava os movimentos da língua entre a calma e a rapidez. Não demorou muito para Lívia alcançar outro orgasmo. Subiu distribuindo beijos pelo corpo dela, as duas mulheres estavam ofegantes, mas Bruna queria mais ainda, não estava cansando de provar da morena. Colocou uma perna de cada lado do rosto de Lívia e abaixou até sua vagin* estar na altura da boca dela. Sabendo o que a ruiva queria, Lívia não demorou a encaixar o sex* dela em sua boca e começou a mover sua língua com precisão, alternando entre o clit*ris e sua entrada. Enquanto dava prazer a ruiva, desceu a mão para sua própria intimidade e começou a estimular. Penetrava a língua no sex* de Bruna enquanto metia os dedos em sua própria vagin*. Sentiu a ruiva perdendo o controle do corpo e aumentou o movimento de sua língua. Logo sentiu o gozo dela escorrendo em sua boca, com essa sensação, seu orgasmo veio logo em seguida. 

Bruna saiu de cima dela e deitou na cama, ambas estavam com a respiração descontrolada e suadas. Mas a sensação e o prazer que sentiram uma com a outra fazia com que as duas estivessem leves. Lívia olhou para a mulher deitada de olhos fechados ao seu lado e lembrou-se das vezes em que Eduardo dizia não ter o que precisava em casa. Agora tinha certeza que ele era um idiota, porque a Bruna que estava ali com ela era capaz de dar prazer a qualquer pessoa. Enfim, não era o melhor momento para lembrar de Eduardo. Começou a passar os dedos entre os seios de Bruna, descendo até sua barriga. Gostando daquele carinho, a ruiva abriu os olhos e encontrou Lívia a observando.  Por um momento, Lívia teve medo do que viria a seguir. 

- No que está pensando? - perguntou para a ruiva - Está arrependida? 

- Não! É claro que não, Lívia! - respondeu como se fosse óbvio - Eu só não sei como vai ser daqui pra frente. Mas não quero falar disso agora, tá? 

- Tá bom, - concordou a morena - e o que você quer agora?

- Eu quero você de novo! 

Fim do capítulo