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Azul do Céu por Thalmss

Ver comentários: 3

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Palavras: 953
Acessos: 2930   |  Postado em: 00/00/0000

Maria (6)

Estacionei o carro em qualquer lugar e fui correndo hospital a dentro procurando por essa tal de Carla ou alguma notícia de Tah. Levei um tempo pra ser atendida, e muito irritada consegui saber onde achar Carla. Avistei ela num corredor, falando com outro médico. Era ela mais alta que eu um pouco, de cabelo meio ondulado castanho, era morena e magrinha.

 

Eu - Com licença, vc que é a Carla?

 

Ela - Sim.

 

Eu - Vc me ligou agora pouco falando que tinha socorrido minha noiva. Me falaram que podia te encontrar aqui. 

 

Ela  - Ah sim! Maria Cecilia, certo? Vamos ali conversar melhor.

 

Ela me levou pra uma sala de espera e sentamos. Eu queria logo que ela falasse alguma coisa, porque eu já não estava me aguentando.

 

Eu - Como ela está?

 

Ela deu um suspiro e disse - Vou ser sincera e direta: Ela não está nada bem. Um caminhão bateu no carro dela, e eu fiquei surpresa de ela ter sobrevivido. Fisicamente ela vai se recuperar bem, mas o problema é o neurológico. 

 

Comecei a tremer e sentir um frio extremo na barriga. Eu não sabia se ficava feliz por ela ter sobrevivido ou desesperada por que estava por vir. Ela continuou

 

- O impacto foi muito forte e a região da cabeça foi a que mais está comprometida. Fizemos os exames preliminares e notamos que o campo da memória e visão foram afetados. Não sabemos ainda a gravidade do dano, nem se haverá sequelas. Não posso lhe dizer como ela irá acordar.

 

Eu precisei de um tempo pra assimilar tudo que ela estava dizendo. Não conseguia acreditar que em apenas uma hora minha vida e a da Tah estava mudada daquele jeito. 

Carla precisou ir mas avisou que se precisasse e qualquer coisa, eu poderia procura-la, e me informou o quarto que a Tah estava. Fiquei ali, sentada, pensando um pouco. Depois de um tempo fui ligando para quem devia pra dar a notícia. As pessoas do outro lado da linha não acreditavam no que eu falavam e começavam a chorar, e eu ainda nem isso tina feito ainda. Eu estava digerindo um sentimento de cada vez. 

Enquanto eu esperava alguém chegar, policiais vieram falar comigo para esclarecer o que tinha acontecido. Por conta de óleo na pista, um caminhão derrapou e foi direito de frente com o carro da Tah. O carro deu perda total e o motorista teve alguns ferimentos leves no rosto. Eu agia mecanicamente, sem saber ao certo o que eu estava fazendo ou falando direito. Depois que terminei de falar com os policiais, fui ver a Tah. Quando cheguei a porta, vi que Carla e um outro médico estava lá checando algumas coisas. 

Cheguei mais perto da cama e quase não a reconheci. Ela estava com o rosto inchado, com arranhões, estava entubada, os braços bem arranhados também e com a mão enfaixada. Puxei uma cadeira e fiquei ali do lado dela por um tempo. Com muito cuidado, fui alisando seu rosto e se cabelo.

 

- Não me deixa aqui sozinha. Eu preciso de vc.

 

E finalmente eu chorei. Chorei pensando no pior. Nós tínhamos passado por tanta coisa juntas e agora mais essa. Mas resolvi pensar que nem ela. Ela sempre dizia pra mim "se vc tiver fé, tudo pode ser resolver.'' e fui isso que fiz.

 

E assim foram os 4 meses de recuperação dela. Sempre vinha visita de amigos, colegas de faculdade e alguns parentes que eu nem conhecia. Os tios dela sofriam com isso mas achavam força sempre com os amigos e a Igreja, já que a tia dela era muito devota. 

A Tah estava tendo uma recuperação boa e rápida, segundo os médicos, mas ainda não se sabia ao certo até que ponto tinha sido os danos do acidente, a única coisa que podíamos fazer é espera ela acordar do coma. E isso aconteceu sem ninguém esperar.

 

- Alô, é Cecilia?

 

- Sim, pois não.

 

- É a Carla, a médica.

 

- Aconteceu alguma coisa?

 

- Sim. Sua noiva acordou.

 

Era umas cinco da manhã de um sábado e eu estava na casa dos meus pais. Sai correndo chamando todos pela casa, dizendo que a Tah tinha finalmente acordado.

Chegando no hospital, Carla e outros médicos estão examinando a Tah e tirando os tubos dela. Ela já estava com uma aparência melhor, tendo apenas os arranhões. Tive que ficar esperando um pouco do lado de fora até eles finalizarem os procedimentos todos. Carla estava conversando com ela alguma coisa e depois de alguns minutos ela apontou pra mim e me chamou pra entrar. Tah me olhou e depois ficou olhando para a porta do quarto e depois voltou a atenção pra mim. Ficou me fitando por um tempo, apertando os olhos como quem está querendo ver algum muito longe mais está com dificuldade. 

 

Carla - Vc lembra o que aconteceu?

 

Tah - Não. Vc pode diminuir essa luz, por favor? Tá me incomodando um pouco. - Carla ajeitou a luz que estava em cima dela e voltou a falar

 

Carla - Do que vc se lembra?

 

Ela ficou pensativa e voltou a me olhar.

 

Tah - Eu não sei muito bem. Eu tenho lembranças de várias coisas, com várias pessoas, mas não lembro quem são.

 

Eu - Vc se lembra de mim??

 

Pensou um pouco e respondeu - Não.

 

A dor que senti ao ouvir aquilo só tinha sentido uma vez, foi quando perdi minha avó. Agora, talvez, eu tivesse perdido quem eu mais amava, mesmo ela não tendo morrido.


Fim do capítulo


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Comentários para 28 - Maria (6):
Lea
Lea

Em: 07/06/2022

Não perca a fé Maria Cecília,se ela perdeu a memória,reconquiste-a!

Responder

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rhina
rhina

Em: 26/08/2016

 

Olá 

Boa noite. 

É muito sofrimento. 

Estou com dó delas.

Beijos. 

Rhina 

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 25/08/2016

Meu pai elas sofrem de mais,tadinha das duas.

Bjus :)

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