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  • Capítulo 25 - Sentimentos em Harmonia - Final

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Sentimentos Conflitantes por Paloma Lacerda

Ver comentários: 16

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Palavras: 3982
Acessos: 5828   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Olá, meninas!

Chegamos ao final de mais um conto postado. Espero que tenham gostado.

Este capítulo é dedicado especialmente à:

Mille, Wood, Line7,  Patty321, Cidinhamanu, Rhina, MeireCris, ReSant, Lis, Lily Porto, Ada, Lili, Luciana, BCanti, Josi 08, Silvia Moura, Nay Gomez, Pryscylla, Alyadv, Tay07, Morena Perfeita, Ana_Clara, Rita, Lyn, Ciely Alves, Teresa e Ariana.

Você me encheram de entusiasmo. Obrigada pelo imenso apoio.

Obrigada à todas que acompanharam esta estória.

Beijo.

 

Capítulo 25 - Sentimentos em Harmonia - Final

Acordou sentindo dores por todo o corpo. Não reconhecia o lugar e ainda se sentia totalmente zonza. Parecia que havia sido atropelada por um rolo compressor. Aos poucos foi reconhecendo onde estava e tendo consciência do que a levara até ali. Aqueles olhos esverdeados brilharam em sua lembrança revivendo a sensação de estar salva por ver aquela linda ruiva lhe afirmando que daria tudo certo e novamente as lágrimas começaram a molhar seu rosto. A sensação da morte era horrível. Nunca sentira tanto medo em toda a sua vida.

           Seu choro chamou a atenção de Helena que estava acomodada na poltrona do quarto do hospital. Aproximou-se rápido segurando a mão de Paula.

           - Ei!!! Está tudo bem agora. Quer que eu chame um médico? Está com dor? – Helena passava a mão esquerda pelos cabelos da médica enquanto a direita era fortemente segurada por Paula, que estava visivelmente tensa.

          - Não! – Disse finalmente tentando conter o choro. – Obrigada!!! – A fala ainda saía entrecortada por soluços. – Você me salvou!

         Helena sentiu o coração transbordar. Vê-la em toda aquela fragilidade, sabendo que quase a perdera também a deixou sensível. Se aproximou de Paula segurou seu rosto e colou seus lábios nos dela.

         - Você já salvou minha vida de tantas formas que nem imagina. Não é mesmo?!

        Ficaram mudas. A troca de olhares era intensa. Helena sabia que ambas estavam fragilizadas e que possivelmente a amiga fosse brigar consigo depois que aquele episódio passasse. Mas, naquele momento precisava saber que era real ter Paula ali, quando esteve tão perto da morte. Seus olhos lacrimejaram.

          - Não chora! – Foi a vez de Paula confortá-la.

         - Eu tive tanto medo de te perder. Tanto medo! – Sussurrou.

        ***

         - Prendam esse cretino. – Suzana dizia enraivecida enquanto jogava Oliveira nas mãos dos policiais que a acompanhavam. Pegou o celular. – Raquel Reis por que não me esperou? Por que tem que ser sempre tão teimosa e tudo sempre do seu jeito?

         Raquel dirigia em alta velocidade. Assim que Oliveira fizera a delação acerca do paradeiro de Santos em troca de benefícios por colaborar com as investigações, a loira saiu correndo da sala do D.P. Natália estava nas mãos de Santos há mais de 6 horas e achar seu paradeiro parecia uma tarefa impossível até conseguirem levar Oliveira até a delegacia. Jogar com ele fora mais fácil do que imaginara.

          - Eu tenho pressa. Passa no hospital veja como está o Anderson. Já tenho reforços.

          - Nem pensar. Estou indo ao seu encalço. Não faça nada antes de eu chegar.

 

        Natália estava quieta. Santos esperava Oliveira chegar até o lugar combinado. Pegaria com ele uma parte da grana necessária para atravessar a fronteira e dar um tempo fora do país. Quando as coisas esfriassem daria um jeito de rearticular com Oliveira uma saída para Marcelo. O médico sabia demais e estar nas mãos da polícia poderia complicá-los. Estava nervoso, era nítido que havia caído em uma armadilha. Acreditou cegamente que havia conseguido o afastamento de Reis e Anderson. Foi com muita surpresa que percebeu seu engano.

         - Natália me desculpe a grosseria. Você será meu passaporte para sair do país. Queria muito mesmo que tivéssemos dado certo. – Seu lamento parecia sincero para a médica. Mas, ele, para si, não passava de um monstro. Conseguiu naquelas últimas horas visualizar o porquê de toda a preocupação de Raquel.

         - Não fale comigo. Eu já te pedi isso. – Natália estava desacreditada do que estava acontecendo. Será que tinha dom para atrair confusões? Pensou em Raquel. Será que ela viria? E Anderson sobreviveria?

 

         Santos a olhou mais uma vez. Pegá-la fora uma atitude impulsiva.

         “Ah, Natália! Espero que você tenha alguma utilidade. Odiaria ter que te matar.”

         Um barulho e Santos sentiu um alívio. Finalmente, Oliveira aparecia. Mesmo que atrasado. Sua única dúvida neste momento era se levaria ou não, a médica consigo.

         - Oliveira já não era sem tempo.

         Reis observava tudo. Não tivera paciência para esperar Suzana e nem o reforço. Imaginar Natália nas mãos de Santos a deixara totalmente estressada. Depois deste serviço precisaria de férias. Só de pensar o perigo que a médica corria nas mãos daquele homem sem escrúpulo a fazia temer.

        Já havia estudado o local. Seria difícil se aproximar sem ser vista teria que pensar em uma alternativa. Um ataque surpresa estaria fora de cogitação naquele momento. Não podia dar chances para que ele pensasse algo contra Natália.

       Foi se aproximando. Sua arma apontada para Santos. Como ele esperava por Oliveira, sua arma estava sobre a única mesa naquele enorme salão.

        - Santos, o Oliveira já está conosco. Deixe a médica ir, daí poderemos conversar.

        Santos deu um pulo e colocou Natália à sua frente para proteger seu corpo enquanto caminhava rumo a arma.

         - Reis, por que você simplesmente não morre? – Santos cuspia aquelas palavras com ira.

        Natália olhava para a médica com pavor. Não queria reviver o medo que sentira no hospital quando pensou que Raquel estivesse morta, ao mesmo tempo tê-la ali lhe dava segurança. Amava muito aquela mulher.

        - Santos seu problema sou eu. Deixe a médica partir e resolveremos nossas pendências agora. – Tentava não dar pessoalidade a situação para que Santos não percebesse a importância da morena para si. Mantendo-a em segurança.

       -  Ela é minha chance de sair daqui. – Disse pegando a arma e apontando para a policial.

      -    O prédio está cercado. – Blefou. – Não há chances de sair daqui.

       Santos estava muito irritado. Como havia perdido o controle da situação daquela maneira?

       Natália assistia a tudo muito assustada. Mais uma vez estava em perigo e aquela linda loira viera lhe salvar. Só esperava que tudo desse certo. Seus olhos lacrimejaram.

       Santos sentiu Natália tremer colada a seu corpo.

      -  Eu não queria fazer isso com você. Me desculpe. – Sussurrou Santos em seu ouvido. A médica só tinha olhos para a loira que quase não piscava de tão atenta que estava à situação.

      -  Vamos Santos. A casa caiu. Solte-a e resolvemos nossas pendências agora.

      - Hum! A policial heroína versus o policial corrupto. Que batalha épica. – Ele disse com desdém. – Acho que hoje, não. Você não poria a vida desta mulher em perigo só para me pegar. Eu a conheço, Raquel Reis.

       “Merda! Preciso de reforço. Suzana cadê você?”

       Precisava pensar rápido. Se ele notasse que havia blefado poderia fugir e seria muito difícil pegá-lo. Não permitiria que Natália corresse mais risco.

       - Se você der mais um passo eu atiro, Santos.

      - Nossa... E a médica que se dane? – Ele gargalhou. Ela estava fora do sério. Não poderia ser só por ele. – Não me diga que a doutora aqui lhe desperta algum tipo de interesse?

         Elas se olharam.

       - Não seja idiota, Santos. Vamos, deixe-a partir e resolveremos nossas pendências. – Mal fechou a boca ouviu um tiro em sua direção juntamente com o grito de Natália.

       Ele havia atirado. Mas, em tempo, a médica havia deslocado seu braço. Fazendo com que ele perdesse a mira. Num impulso ele a agrediu empurrando-a com agressividade. Fazendo com que ela batesse contra a parede machucando o rosto.

       Pronto. Era a oportunidade que a loira tinha esperado. Ele estava vulnerável e ela muito nervosa com o que havia presenciado.

       Percebendo que estava vulnerável. Santos sorriu com sarcasmo.

       - Não leve para o pessoal, minha cara. Vamos negociar minha prisão? – Ele estava confiante.

       - Não. Não haverá prisão para você.

        Ela atirou. Foi certeiro no peito. Sua vontade era atirar em sua testa. Mas, sabia que seria muito difícil alegar legítima defesa com um tiro na testa. Viu o sorriso de Santos morrer enquanto caía de joelhos com a mão no peito. Correu para junto de Natália que estava tentando se levantar devido à forte pancada.

         - Natália, você está bem? – Tentava ajudar a médica a se levantar.

         A morena ainda estava um pouco zonza, mas estava no seu lugar preferido, os braços de Raquel.

         - Ele te acertou? – começou a tatear o corpo da loira a procura de ferimento. Percebeu que invadia o corpo da outra com sua preocupação. Raquel nada dizia, mas a olhava intensamente. – Que medo de te perder. – Disse segurando seu rosto.

         -  Você nunca irá me perder.

          Iniciaram um saudoso beijo. Como aquele contato fazia falta para ambas.

        - Quer dizer... Chego aqui toda preocupada... Suada... Achando que vocês correm perigo e acabo atrapalhando um beijo? – Suzana disse de forma irônica.

       As duas se separaram.

                                                    ***

              Estava em casa. Ainda tentando se recuperar do susto. Helena estava sendo essencial para esta recuperação. Haviam estreitado ainda mais os laços. Não tocaram no assunto do selinho no hospital.

             A campanhia tocou. Helena correu para abrir a porta.

     - Oi, Bruna. Entre. – Helena tinha um sorriso lindo estampado no rosto. Infelizmente tinha que reconhecer.

     - Boa tarde, Helena. Vim visitar a Paula.

     Bruna adentrou o apartamento. Helena fora chamar Paula que estava no quarto. A mulata veio sorridente para a sala. Deu um forte abraço em Bruna.

     - Vim saber como você está. Percebi que anda tendo uma enfermeira particular muito atenciosa. – A observação da Bruna não fora feita com descaso. Pelo contrário. Havia ternura. Era como se a mulher mais velha estivesse grata pela ruiva estar cuidando da mulher que amava.

        Helena se aproximou delas com a bolsa na mão.

      - Paula estou indo. Nos vemos amanhã.

       Paula beijou Helena e cumprimentou Bruna com um aceno de cabeça. Era obvio que o contato entre elas nunca passaria daquilo.

      -  Eu também quero saber como você está? – Paula a olhava com muito carinho.

     - Me abraça!!!

      Se abraçaram fortemente. Não havia sido fácil para Bruna descobrir que o marido era um criminoso e um assassino cruel. Mais difícil fora saber que a vida de Paula correra tanto perigo. E, mais uma vez não pudera estar presente no momento em que ela mais precisara.

      O abraço foi se desfazendo devagar e carinhosamente. Os olhos de ambas estavam molhados. Ali choravam um lindo amor que não seria vivenciado.

      - Eu amo você, Paula. E tenho certeza que jamais sentirei por outro alguém tudo o que sinto por ti.

       - Você está indo embora, não é mesmo? – Paula sussurrou enquanto enxugava as lágrimas que teimosamente caíam por seu rosto.

       - Eu havia me decidido pela separação. Já havia conversado com Marcelo. Até com as crianças eu havia conversado. – Disse entre lágrimas também. – Eles foram super compreensíveis. Foi lindo, Paula.

       Paula sorriu. Aquilo era um ato de coragem daquela linda mulher. Mas, seu coração estava apertado.

      - Fico muito feliz por esta conquista.

      - Eu mudei muito, graças a você. Mas, não me vejo tendo coragem de assumir este amor que é tão lindo, mas tão inapropriado para a sociedade. – As duas choraram um pouco mais. – Meus filhos já estão traumatizados por terem um pai preso e que, com certeza, não sairá tão cedo da prisão. Eles não precisam de mais traumas.

       Paula entendia perfeitamente a posição de Bruna. Embora, não aceitasse e nem concordasse com ela. Mas, o que dizer? Se a mulher que deveria lutar por elas, entregava o jogo? Estava cansada daquele relacionamento incompleto também. Saber desta limitação da médica a deixava consciente de que se persistisse naquele relacionamento seria sempre a amiga próxima da mamãe, da filha, dos outros amigos. Mas, nunca seria assumida pela médica. Merecia isso?

       - Vem cá! – Paula se acomodou melhor no sofá para que a médica pusesse sua cabeça em seu colo. – Eu te entendo, minha linda! Ficaremos bem. Saiba que nunca esquecerei você.

        A médica que tinha a cabeça apoiada no colo da infectologista deu vazão ao seu choro. Demorara a ver a infectologista embora conversasse com Helena frequentemente por telefone e ela lhe colocava a par da situação de Paula, para poder refletir o que fazer. Não poderia continuar a se enganar e nem a infectologista. Tinha que resolver aquela situação.

        - Eu amo você, menina. Estou indo embora para outro estado. Assumirei a clínica da família. E, tentarei tirar as crianças de perto dessa bagunça toda. Jamais te esquecerei também.

       Bruna ficara mais um tempo no apartamento de Paula. Desfrutou de seu colo um pouco mais. Havia feito tantos planos e no auge da paixão esquecera-se de suas limitações. Acabou dormindo ali. Finalmente se levantou. Mirou aquela bela mulher que também cochilava. Não iria acordá-la. Se aproximou e deu-lhe um selinho.

       - Eu te amo! – Sussurrou. Pegou sua bolsa e caminhou até a porta.

        - Vai embora sem se despedir de mim? – Paula levantou-se e se aproximou de Bruna que já chorava novamente.

       A mais velha correu para abraçá-la. Se abraçaram fortemente. Bruna se desvencilhou abriu a porta e saiu.

      Paula foi para o quarto, deitou-se na cama e permitiu que suas lágrimas caíssem desenfreadamente.

       ***

        - Oi, Dra. Cristina. – Cristina sentiu algo diferente com a aproximação daquela linda ruiva. Que nos últimos dias demonstrava um interesse por ela. Sempre que se esbarravam ficava um pouco tensa e sem fala. Algo inédito para Cristina. Aquela ruiva fez com que a ginecologista se autoavaliasse severamente. Afinal, pensou que estivesse interessada por Helena.

         - Olá, tenente! – Disse trêmula.

        - Me chame só de Suzana! – A ruiva era sedutora. Se interessou pela ginecologista assim pusera seus olhos nela.

        - Então, serei só Cristina. Sem o doutora.

        - Combinado. Gostaria muito de convidá-la para almoçar comigo. – Suzana também estava tensa. Era acostumada a flertar, trans*r sempre que sentia vontade. Mas, aquela médica a deixava curiosa. Era uma mulher interessante, de humor diferente e inteligente. Adorava mulheres inteligentes.

        Dali nasceria uma grande paixão. Finalmente para ambas.

***

       - Você foi muito má comigo. – Natália dizia sentada no sofá. – Por que não confiou em mim? – Seu ressentimento era visível.

      - Eu fiquei destruída também. Mas, não podia colocá-la em perigo. Eu amo você, Natália. E vê-la em perigo me mata.

        Natália sentiu-se desarmada. Lia o amor da policial em seus olhos, em seus gestos, em sua aflição. Se aproximou dela. Sentando- se em seu colo.

        - Senti tanto a sua falta, minha ogra. – Raquel sorriu.

       Como era bom estar com aquela mulher teimosa e que tinha dom para se envolver em enrascadas.

       O beijo foi sendo aprofundado. De repente as roupas já iam sendo espalhadas pelo chão. Sentir o cheiro de Natália era o que Raquel mais queria naquele momento. Ambas estavam entregues. A loira explorava o colo da médica que se agarrava ainda mais a policial.

       O sofá foi ficando pequeno para a excitação de ambas. Natália segurou a policial pelos cabelos. Puxando sua cabeça para trás.

       - Olha para mim. – A policial abriu os olhos. Suas mãos ainda estavam segurando os seios da médica. – Eu te amo!

        A policial se ergueu do sofá com a médica presa em sua cintura. Foram para o quarto e lá se amaram a noite inteira.

 

***

          Já estava ansiosa. Precisou de um tempo de reclusão. Precisava por os sentimentos em ordem e entender as transformações pelas quais passara. Muita coisa havia mudado e foi se dando conta naquele tempo de reclusão que se oportunizou. Somente Raul sabia de seu paradeiro. Estava chegando de viagem naquele momento e resolveu passar direto ali.

        - Oi. – disse quando a ruiva abriu a porta. O sorriso dela era confirmação que precisava.

        - Oi, Paula. Que surpresa. Não repare a bagunça. Minha casa está de pernas para o ar. Estou focada no projeto da Cristina e me esqueço da casa quando isso acontece.

         Entrou e a acompanhou até a cozinha.

         - Como você está? – Perguntou Paula ao mesmo tempo em que se perguntava como não havia percebido antes. Era nítido que a ruiva significava muito para si. Mas, ainda estava tão presa ao que havia imaginado com Bruna que ficara sem perceber o que realmente se passara consigo e com Helena.

        -  Estou bem. Senti muito a sua falta. E, você e Bruna se entenderam? – Os olhos de Helena deixaram transparecer uma tristeza.

       - Não. Ela foi embora. Ficou tudo muito pesado. – Paula disse com leve pesar e para sua surpresa o olhar de tristeza de Helena permaneceu.

       - A Cristina estava certa. – Disse com pesar.

       - E vocês, como estão? – Perguntou curiosa.

       - Ela é uma graça de pessoa. Está super apaixonada. Lembra daquela policial, a Suzana? – Paula afirmou. – Então, estão juntas e num grude só.

       - Uau. Perdi muita coisa nestas duas semanas que fiquei fora.

       O silêncio as abateu. Paula percebia a nobreza do sentimento da ruiva por si. Perguntara com tristeza se ela estava com Brunas, mas não demonstrou alegria quando mencionou sua partida. Não era um amor egoísta. Helena terminou de passar o café e foram para a sala. Se acomodaram nos sofás.

      - Por onde você andou? – Helena estava curiosa. Acreditou que todo este tempo a amiga estivesse com Bruna e agora sabia que não.

     - Estive no Chile. Fui chorar minhas dores em Santiago. Ainda não conhecia a cidade. – Disse displicente.

     - Se reencontrou? – Perguntou Helena com curiosidade.

    - Sim. Entendi algumas coisas, aceitei outras e restaurei as energias. Podíamos voltar lá, numa oportunidade.

     - Sim. Adoraria conhecer Santiago com você.

     O silêncio as abateu novamente.

      - Como ficou seu coração depois de Cristina. Pensei que estivessem envolvidas.

      - A Cris merece alguém que a ame. Eu não poderia amá-la. – Finalizou o assunto.

      - Por que não poderia amá-la? – Paula já sabia o porquê, mas precisava criar o ambiente para que a outra confessasse. Levantou-se e se sentou no mesmo sofá que a ruiva.

       - Por que já amo outra pessoa. – Helena a encarou. Estava tensa e há muito queria já ter confessado este amor. Mas, não gostaria de perder aquela amizade que lhe era vital.

       - E essa pessoa, a ama? – Estava tensa.

       - Não. – Desviou o olhar. Optou pela amizade.

       - Não mesmo? Pelo menos essa pessoa sabe que você a ama? – A pergunta saiu um pouco menos terna do que gostaria. Estava ansiosa e Helena não facilitava a conversa.

      Helena ficou tensa. Não entendia por que daquela insistência de Paula. Levantou-se recolhendo a xícara da amiga. Enquanto se dirigia para sua cozinha foi resmungando.

       - Por que tanto interesse em minha vida sentimental?

       Colocou a xícara dentro da pia e quando se virou Paula estava a escassos metros de distância.

       - Porque me descobri apaixonada por você e preciso saber se tenho alguma chance?

       Helena ficou imóvel. Não conseguia acreditar no que estava ouvindo.

       - Como assim?

       Paula se aproximou. Segurou o rosto da ruiva em suas mãos...

       - Você é de longe a melhor coisa que aconteceu na minha vida. É a melhor amiga que alguém pode ter e a mulher mais fantástica para se ter ao lado.

       - Paula... – Helena estava perdida mirando aquelas jabuticabas que brilhava em sua direção.

       - Confessa que eu não estou nessa sozinha...

       Helena sorriu. Puxou Paula que já estava praticamente em seus braços e se beijaram. As duas se sentiram plenas com o beijo.

       Paula desbravou o pescoço da designer que lhe apertou os ombros devido à resposta imediata de seu corpo ao toque daqueles lábios.

      Se abraçaram. Helena sentia-se completa. Paula percebia-se no lugar certo com a pessoa certa.   

      Olharam-se.

      - Paula, eu detestaria ser feita de estepe. Caso, isso tenha sido um equívoco a gente pode esquecer e a amizade prossegue.

       Paula sorriu.

       - Linda, essas duas semanas longe de tudo forma fundamentais para que eu tivesse certeza deste momento aqui. – Disse reforçando o enlace de sua cintura. – Você me completa... Estar com você me faz muito feliz e sem contar que você é a minha heroína. Nestas duas últimas semanas senti tanto a sua falta que você não é capaz de imaginar.

          Helena sorriu feliz. Suas lágrimas escorreram. Sonhou tanto com isso.

          Puxou Paula para um beijo que se mostrou mais sedento agora com a certeza do sentimento correspondido.  

          Ambas estavam felizes.

         ***

         Raquel pensou num pequeno almoço de recepção. Anderson teria alta naquela manhã. Natália deu a ideia de Raul organizar o almoço. Pois, o moço era ótimo com festejos de recepção.

         Todos estavam ali. Mas, havia uma surpresa muito grande para aquele almoço. Surpresa esta que somente  Raquel e Raul tinha conhecimento.

          - Yasmin, esta é a...

          Raquel fora surpreendida com o abraço caloroso que sobrinha deu em Natália.

          - Já nos conhecemos, tia.

         Natália ficara muito feliz. Sentia-se plena ali. Havia formando uma grande família. Estavam todos ali para receber Anderson que chegava naquele momento acompanhado de Suzana e da esposa dele.

         Todos deram as boas-vindas ao policial que ficou bastante emotivo para a plena zoeira de Raquel que zombou muito do amigo que tinha como pai. A loira estava radiante. Sua família estava completa.

          O almoço fora divertido. Todos estavam ali. E Anderson conheceu a nova família de sua pupila.

       - Está preparada para este passo? – Ele perguntou radiante.

       - Espero não enfartar até lá. – Ela sorriu nervosa.   

        - Quem diria que viveria para ver esta cena. – Ele devolveu parte da zoeira dela durante a tarde.

        Raul chamou a atenção de todos.

      -   E, agora, que já saudamos o coroa mais gato que já conheci. – Recebeu um cutucão de João e todos riram. – Vamos a outro momento importante. É com você Raquel.

       Todos olharam com curiosidade para Raquel que visivelmente nervosa ficou de pé.

     - Além de ser um almoço de boas-vindas para meu amigo, pai e companheiro Anderson. Também existe outra razão para este almoço. – Ela respirou fundo. – Natália, você é a mulher mais teimosa e profunda que já conheci. Não consigo imaginar minha vida sem você. Case-se comigo?

       Todos aplaudiram Raquel com entusiasmo e Natália pega de surpresa abraçou a namorada repetindo várias vezes que sim.

       A celebração daquele momento contagiou todo mundo.

       - E viva as coisas inimagináveis do amor! – Gritou Paula sendo acompanhada de vários vivas.

***

 

 Imagine que aquela mulher irritante com quem frequentemente se encontra, de repente, começa a lhe despertar muito mais do que irritação... (Raquel e Natália)



Imagine inesperadamente se apaixonar por uma mulher casada... (Paula e Bruna)



Imagine ter sua vida revirada ao conhecer uma mulher misteriosa que lhe desperta vontade de cuidar... (Paula e Helena)



Imagine sua aparente inimiga se tornar a mulher que salvou sua vida... (Natália e Raquel)



Imagine o amor de sua vida estar ao seu lado grande parte do tempo e você investindo em outras pessoas... (Paula e Helena)



Imagine fazer amor de corpo e alma... (Raquel, Natália, Bruna, Paula e Helena)



Mergulhem em Sentimentos Conflitantes... Quando o amor aparece, mas nem sempre se revela de cara. Quando situações do cotidiano mudam sentimentos, desejos e percepções.

 

 

   Fim!

Fim do capítulo

Notas finais:

Aguardo as impressões fnais de vocês.

Grande beijo.


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Comentários para 25 - Capítulo 25 - Sentimentos em Harmonia - Final:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 26/12/2020

Aiaiaiaia... fiquei feliz com o fim de todas... mas não vou mentir que a história de Bruna e Paula merecia sua chance de ser felizzzzz... aiaiaia... mesmo nao sendo adepta ... mas poderia rolar um trisal entre Paula, Bruna e Helena... kkkk e bem que poderia ter uma continuação...

Responder

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Nenete
Nenete

Em: 19/08/2020

Gostei muito da historia, eletrizante, emocionante, muito amor, parabens, grande abraço.

Responder

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Mille
Mille

Em: 31/12/2017

Olá Paloma tudo bem?

“A aventura da vida renova a cada 365 dias e só desejo que os próximos sejam os melhores de sempre.“

Que você tenha inspiração e continue nos proporcionando a alegria de histórias maravilhosas personagens cativantes.  

 

Feliz Ano Novo!


Resposta do autor:

Oi, Mille. Tdo bem?

Muito obrigada pela lembrança. Feliz Ano Novo pra vc tb.

Beijos.

 

Responder

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 11/10/2016

Boa noite autora gata, tudo bem!?

Adorarei esse final,essa história foi explendida!! Caramba! Você merece uns beijos e uns abraços Paloma, agora me diga senhorita, qual é a sensação de deixar uma pessoa na curiosidade para saber se terá um epilógo, um monte de tempo?

Não consta como finalizada,então isso deixa em aberto que teremos um epilógo né?

Obrigada por dedicar esse capítulo final ás suas leitoras...

O amor supera tudo. Até o próximo. Parabéns..... ??‘???‘???‘???’“??’“

Beijos gatinha...

cidinha

Responder

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Ciely Alves
Ciely Alves

Em: 10/09/2016

Olá, Paloma.
Final maravilhoso...aliás não só o final, a história toda foi maravilhosa acompanhei todos os capítulos do início ao fim , vou sentir saudades dessa história,mas espero que você volte logo com outro romance lindo igual a esse.
Beijos.

Responder

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wood
wood

Em: 23/08/2016

Boa noite Paloma!Amei sua estória do começo ao fim,teve momentos de aflição mais também de muito amor as vezes me sentia dentro da estória ,parabéns por dedicar um pouco do seu tempo escrevendo pra nós. Vou sentir saudades até a próxima 😘😚🌸🌸🌸🌸

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 22/08/2016

Lindo. Perfeito final. Realmente ficou difícil p bruna. Compreensível. Dolorido. Mas não de pode ser feliz fazendo os q amamos infelizes. Helena mereceu o amor de Paula e vice versa. Raquel e Natália, perfeitas. Amei o romance.parabens. obrigada por postar. Bjs

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Mille
Mille

Em: 22/08/2016

Ameiiiiiiiiiiiiiii o capitulo merecia mais um né, Paloma, a leitora aqui sempre quer mais kkkk do casamento da Raquel com a Natália e a Paula com a Helena tipo assim.

Mais foi surpreendente a forma que tudo se resolveu no final, o Santos morrendo, Marcelo pagando pelos crimes. E no final a Bruna que todos torcendo para ficar com a Paulinha foi sincera com ela, para assim a morena procurar um novo amor, que estava mais perto do que ela imaginava.

Parabéns e até o próximo trabalho.

Bjão e sucesso amei tudo.

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line7
line7

Em: 22/08/2016

Vou logo lhe dizendo, preparar o coração para os exageiros de elogios que são  merecidos😍😍😍😍O Final foi LINDO,ESPLENDINDO, bem profundo e como disse ,genial, pode ter certeza que assim como eu as demais menina deu aquele suspiro acompanhado de um sorrisinho de canto de boca😍😍😍😍, as perssonagens foram ótimas, os sentimentos são  sempre conflitantes,surpreende,derruba barreiras fo suposto impossivel, parabéns  minha linha vc é FODÁSTICA...kkkkk..d84;🌷😘🎉🎉🎉🎉 merecer a dancinha de comemoração  pra esse FINAL tão lindo💃💃💃💃💃💃🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 22/08/2016

Uau autora, lindo o final da estória, toda a estoria foi bem instigante, bem confeccionada, seu mosaico de letras e cores coloriu e fez muitas tardes e noites felizes de muita gente, agradeço pela bela escrita, por me fazer feliz lendo seu conto, muito obrigado querida, que a luz do alto seja permanência em seus dias, beijos de carinho...

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Meirecris
Meirecris

Em: 22/08/2016

Adorei o romance do começo ao fim. Cada capítulo foi muito especial. Você tem esse jeitinho fofo de escrever que nos conecta  a cada personagem; de maneira que a gente sofre, vibra, se entristece e ri. Só gostaria que a Bruna ficasse com a Paula. Parabéns pelo seu belo trabalho! Obrigada por dividi-lo comigo! Até a próxima!

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BCanti
BCanti

Em: 22/08/2016

Ameiiiiiiiiiiiiiii! !!! 😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍

VOCÊ ESTÁ DE PARABÉNS! Quando embarquei nessa estória nunca imaginei ter tantas reviravoltas, ação e emoção.

Ver o amor surgindo entre a Naty e Raquel foi uma aventura, porque ora se odiavam e ora o amor e cuidado apareciam com força total.

Você soube guiar com delicadeza e emoção cada capítulo, muitas vezes me deixou angustiada na espera da atualização da estória. Pense 😨😨😨😨😨😨😨😨😆😆😆😆😆😆😆😆

Valeu apena acompanhar até o fim.

Bem que merecíamos um epílogo para fechar com chave de ouro. 🙈🙉🙊

Obrigada por seguir até o fim.

😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙

AnsiosA pela próxima estória  viu.

Bj

BU

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 21/08/2016

Simplesmente perfeito,só fiquei triste pela Bruna que nunca será feliz de verdade. A viva passa tão rapido para que se deixe o amor  partir,e principalmente por não viver intensamente.

Bjus =]

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Unica
Unica

Em: 21/08/2016

Maravilhoso, amei cada capítulo. Valeu e muito a ansiedade pelas atualizações para poder apreciar o talento desta autora incrível. O amor supera tudo. Até o próximo. Parabéns..... 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏💓💓💓💓💓

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lis
lis

Em: 21/08/2016

PS gostei de ver tb a Cristina e a Suzana se rendendo ao amor

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lis
lis

Em: 21/08/2016

Boa noite Paloma, tudo bem? Uauuuuuuuuuu que final belo capitulo lindo, gostei muito da Paula se descobrir apaixonada pela Helena e viver essa paixão esse amor com ela, a forma como ela e a Bruna colocaram sua história a limpo tb foi bem bacana, e quanto a Raquel e a Natália sem comentários lindo demasi. Parabéns show a sua história, e obrigada pela lembrança nos seus comentarios desse capitulo.

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