FERNANDA.

Depois que a Renata saiu do quarto fiquei pensando no que ela havia me falado, percebi em sua voz como deve ter sido difícil pra ela passar por tudo que ela passou com meu acidente.

-o que aconteceu que a Renata saiu daqui cuspindo fogo.

-é que falei que ia pra minha casa quando tiver alta e ela quer que eu va pra dela-falo cansada.

-minha filha sabe que você quer colocar as coisas em ordem depois de tudo que passou. Mas você tem que pelo menos tentar ver o lado dela-olho pra minha mãe confusa-eu estive com ela esse tempo em que estivesse em coma e ela sofreu muito ate mesmo seu pai que é meio reticente com sua opção me falou que dava gosto de ver toda a dedicação que ela dispensava a você ela não saiu daqui um dia se quer, então minha filha pensa só um pouco no medo que ela teve de te perder. Ela mal termina de falar e veja Renata entrando no quarto com a fisionomia mais calma.

-Tudo bem Nanda se é isso que você quer não vou mais brigar, vou pedir pra minha amiga fazer a fisioterapia na sua casa-olho pra ela e vejo que apesar de ter se conformado ela continuava triste, e acabo tomando uma decisão.

-não precisa pedir- ela me olha sem entender-vamos pra sua casa  -a vi sorrir e meu coração aqueceu com aquele sorriso.

-te amo tanto Nanda, desculpa minha intransigência é que fiquei com tanto medo de perdê-la que só tenho paz contigo ao meu lado -  olho pra ela embevecida pelo que falou

-vai ficar tudo bem, já estou bem melhor e logo, logo iremos voltar a nossas rotinas, e Renata... -ela me olha e completo-também te amo muito - Ela me olha e sorrir.

No outro dia o Rick me deu alta e nós fomos para o apartamento dela, minha mãe ainda iria ficar alguns dias conosco, minha loura fazia de tudo pra mim sentir confortável tanto que queria me carregar quando descemos do carro apesar de já está andando .lentamente mas estava quando entramos no apartamento e me guia a seu quarto me informando que minhas roupas e objetos pessoais já estavam la minha mãe foi pra cozinha dando a desculpa que ia preparar nosso almoço mais sabia que ela queria me deixar a sós com a Renata.

-Renata tem certeza que é uma boa dormir em seu quarto.

-claro que é meu amor, assim se você precisar de alguma coisa vou estar por aperto-me olha com um olhar bem sapeca e completa- E também não quero mais dormir longe de você.

Nesse exato momento tive a certeza que não tinha mais volta, não conseguiria mais viver sem essa loura.

...

-amor quando poderemos visitar a Nanda-pergunto a Flavia assim que chegamos ao quarto tínhamos acabado de chegar do hospital-quero ver se ela está bem e tomara que a Renata esteja cuidando bem da minha amiga.

-podemos ir amanhã, ou depois de amanhã, vamos  deixar as duas ficarem se curtindo esses dias afinal já faziam mais de duas semanas que a Renata estava plantada naquele hospital- se aproxima por traz e me abraça colocando as duas  mãos em minha barriga ,nossas filhas parece que sentem sua presença que começam a mexer dentro, ela me vira de frente e levanta minha blusa era visível elas se mexendo em minha barriga- o que foi minhas princesas ,vocês querem brincar com a mamãe-conversa agachada em frente à minha barriga ,quanto mais ela passava a mão mais nossas filhas mexiam.

-amor para de falar senão essas duas não vão sossegar enquanto sentirem você próxima-peço pois minha costa já estava me incomodando devido os movimentos.

-deita aqui- me puxa pra cama e volta a conversar-princesas a outra mamãe de vocês precisa descansar que tal vocês calmarem agora-começa a beijar toda extensão da barriga e passava suas mãos em por incrível que pareça ela pararam.

-já vi que essas meninas só vão obedecer a você, pois quando é eu elas fingem que não é com elas que estou falando-falo fazendo bico.

-logico que elas iram te obedecer, e que você passa o dia com elas e eu só a noite então elas sentem minha falta e querem brincar-começo a rir dessa explicação é muito bom ver como nossas meninas são amadas-agora deixa elas quietinhas que quero brincar é com a mãe delas-ela começa a passar sua mao pela minha coxa e quanto mais ela alisava mais excitada eu fica meu sex* já estava pulsando querendo seus carinhos.

Nessa noite ela me amou com tanta delicadeza que fiquei imaginando, “se existe o paraíso devo ter feito algo muito bom, pra merecê-lo”.

Logo pela manhã assim que chego ao hospital procuro pelo Rick pra saber se ele queria visitar a Nanda conosco, entro na sala de descanso qual não é minha surpresa quando dou de cara com ele e o Flavio no maior amasso.

-isso é lugar pra você se pegarem-falo tentando ficar seria, pois minha vontade era rir do susto que os dois tomaram.

-ai Rê que me matar do coração-Rick fala dando toda pinta de gay.

-bom dia cunhadinha, vê que a mana te expulsou cedo da cama.

-cedo nada já passam das 08:00 hora que meu amigo aqui já deveria estar atendendo.

-mas eu estou, o Flavinho aqui passou mal e tive que fazer respiração boca a boca-comecei a rir e o Flavio ficou vermelhinho parecendo a minha amada com vergonha.

-ok mas agora ele já esta bem, e não precisa mas dos seus cuidados-meu cunhado já estava de saída quando lembrei de convida-lo também pra visitar a Nanda-Flavio amanha estamos pretendendo fazer uma visita pra Nanda, como não quer ir conosco o convite se estende pra você também-viro pro Rick que não parava de olhar pro Flavio.

-Claro que vou, aquela ruivinha pensa que ira passar esses dias todos longe em lua de mel sem ninguém pra perturbar, está muito enganada.

-e você Flavio?

-também to dentro e aproveito e converso com a Renata pois desde o dia que chguei não tive a oportunidade de falarmos direito.

-verdade, também ela só tinha cabeça para os acontecimentos em torno da Nanda - nos despedimos ficando combinado a visita.

...

RENATA ALVES

Estava me sentindo no paraíso fazia três semanas que tinha minha ruivinha ao meu lado todos os dias era um sonho que queria pelo resto de minha vida. Uma semana depois de sua alta marquei com a Mariana para que a Nanda começasse o exercício ela já caminhava lentamente e o Rick disse que não demoraria muito pra ela se restabelecer totalmente.

No dia que apresentei a fisioterapeuta pra Nanda já tive o primeiro problema pois ela não foi de jeito nem um com a cara da Mariana, acho que era sexto sentindo pois logo que ficamos a sos ela veio logo me questionando.

-você já teve alguma coisa com essa mulher- acho que me entreguei no olhar pois ela mesma respondeu- já vi que teve, so te aviso uma coisa, não irei aceitar que essa garota fique de gracinhas pro teu lado já vou avisando.

-não se preocupe amor, quando a contratei deixei bem claro que estava comprometida.

-então ela deu em cima de você, quando entrou em contato-caramba como essa ruivinha faz com que eu me entregue tão fácil.

-quando eu liguei ela pensou que fosse pra sair, mas falei pra ela que eu estava precisando do seu trabalho e deixei bem claro que era pra minha namorada-tentei me justificar rápido, pois não queria problemas justo agora que estávamos tão bem me aproximei dela pra beija-la e tentar esquecer desse assunto pelo menos por enquanto- não fica assim pois a única mulher que me interessa está aqui na minha frente.

-tomara mesmo pois você ira ver o que é uma ruiva com raiva se eu apenas desconfiar de algo.

-UI agora fiquei com medo- a pego nos braços e a deito na cama deito do seu lado, de lado pra ela e começo a beijar seu pescoço, a vejo se arrepiar e soltar um suspiro quando uma de minhas mãos começo a acariciar seu corpo-estou com tanta saudades de você sei que é cedo pra fazermos amor mas você me deixa em brasa só de estar perto.

-oh minha loura, ta em brasa ta-pega minha mão que está passeando pelo seu corpo e leva pra junto a sua intimidade

-não me provoca amor- digo quanto sinto ela passear com minha mão por cima a sua calcinha-você ainda não pode.

-por que não experimenta fazer assim-ela movimenta meu dedo em seu sex*- bem de leve te garanto que não irá me prejudicar-quando sinto o quanto ela estar molhada solto um gemido e minha boca se enche de agua queria tanto senti-la mas tinha medo de machuca-la, encontro caminho do seu sex* pra tentar aliviar minha vontade-isso amor mexe um pouco mais rápido haaa-enlouqueço e acelero os movimentos, pra facilitar minha agilidade fico de joelhos ao seu lado sinto que seu orgasmo se aproxima mas queria muito senti-la em minha boca.

-eu preciso sentir seu gosto meu amor. Estou com muita saudade de sentir sua bucetinha em minha boca-estava enlouquecida.

-vem de vagar, eu sei que você não vai me machucar-abro suas pernas com cuidado e me posiciono entre elas e vejo o quanto seu sex* estava lubrificado não consigo pensar em mais nada e entro com minha língua nele alucinada por seu sabor – ahhhh isso amor mais rápido, vou goz*r- gozou tudo em minha boca, saboreio o gosto que tanto me fez falta. Quando termino de limpa-la logico com a língua pois queria prolongar o máximo minha estadia entre suas pernas.

-machuquei você? -ela nega com a cabeça pois sua respiração ainda estava acelerada-estava com muita vontade de te sentir, me desculpa se não consegui me segurar.

-não peça desculpas pois estava louca de vontade de sentir suas mãos em meu corpo-deito ao seu lado como ela não podia ainda ficar de lado devido sua perna, e ajeitei pra encostar meu corpo ao dela aliso seus cabelos até sentir sua respiração se acalmando e percebo que ela está adormecendo.

-Não sei mais viver sem você minha ruivinha-falo mais consciente que ela não havia escutado, aconchego seu corpo mais ao meu e durmo com a alma leve.

...

FERNANDA

Estava hospedada na casa da Renata já faziam quase três semanas, e como me prometeu todos os dias me mostrava o quanto me amava, com gestos, com palavras e até mesmo com seu corpo pois não aguentei tê-la tão perto e não toca-la ou fazer com que ela me tocasse. Meu único tormento era aquela fisioterapeuta que ela que mais parecia um a piranha do que fisioterapeuta que ela insistiu em contratar, pois é por que se dependesse de mim desde o dia em que coloquei meus olhos nela tinha dispensado. Ela não disfarçava que desejava minha namorada e aquilo me deixava em cóleras.

A Renata insistia em dizer que não, que não tinha nada a ver que ela era “so uma conhecida, ta bom” sei que pela Renata não precisava me preocupar pois senti o quanto ela sofreu com meu acidente e não iria querer me ver longe de sua vida, mas aquela vadia não confiava nem um pouco nela minha loura insistiu e eu acabei concordando com a contratação, mais fui bem clara com ela se pegasse alguma coisa ela iria se ver comigo.

Era sábado e a Flavia e a Rê nos convidaram  pra passar o dia em sua casa os meninos e a Ana também tinham sido convidada, a princípio a Renata não quis ir por achar que eu ia cansar muito, mas eu já estava cansada de ficar o tempo inteiro sentada ou deitada em casa e cabei insistindo pra que fossemos, quando chegamos foi que soube que a Renata exigiu que a Flavia colocasse uma poltrona reclinável próximo a piscina pra me acomodar. Minha mãe já tinha voltado pra Mauá e só iria voltar na semana seguinte e nesse período a Renata ficou responsável por tudo em relação a minha comida, conforto, remédios etc..ela as vezes exagerava como essa exigência que havia feito para as meninas que tiveram que comprar uma poltrona se elas quisessem que eu fosse.

-Flavia não sei como você se deixou levar pela Renata, que exagero comprar uma cadeira exclusivamente pra eu poder vim.

-mas de certa forma ela tem razão, é visível que você já estar quase 100% boa mas não custa nada se precaver- a Rê que estava perto dela me olha e eu só reviro meus olhos, pois sei o quanto a Flavia era em relação a sua mulher e acho que minha loura puxou pra ela.

-como estão minhas afilhadas-Renata pergunta chegando perto da Re.

-essas meninas vão ser bem agitadas outro dia parece que estavam jogando futebol aqui dentro – o riso foi geral, minha loura se aproxima dela e coloca sua mão em sua barriga acariciando e conversando fazendo voz infantil, e eu, so fiquei babando “será que ela quer ter filhos” ,me perguntava “é logico que sim afinal era pra ela estar carregando essas crianças se não tivesse havido toda aquela confusão dos nomes”

Passamos o dia ótimo, mas não me saia da cabeça a Renata paparicando a barriga da Rê já estávamos em casa deitadas namorando quando pergunto.

-amor você planeja ter filhos-perguntei por perguntar pois já sabia a resposta.

-logico que sim, quero muito constituir uma família- silencio- mas não me vejo mas engravida, na época que a Flavia me propôs isso concordei por que tanto eu como ela queríamos mas sinceramente se eu não me vejo gravida imagina a Flavia e acabei concordando em engravidar- ela me olha como se perguntando o porquê daquela pergunta.

-é que te vi paparicando a barriga da RÊ e imaginei, que poderíamos tentar, meu tratamento já vai terminar faltam só duas sessões. Depois disso poderíamos procurar uma clínica e ver os procedimentos-quando terminei de falar a vi me olhar com cara de espanto, e eu já estava arrependida de ter falado pois ela poderia achar muito cedo afinal estávamos juntas a três meses –isso se você quiser.

-É LOGICO QUE QUERO, NÃO ACREDITO QUE VAMOS SER MAES-Gritava eufórica - mas você vai engravidar não é?

-sim se for pra ter nosso filho eu engravido!

Essa noite foi pouca pra nos amarmos, acho que ela estava tentando me engravidar do modo tradicional pois não me deu sossego a noite toda.

Na segunda Pela manhã me espantei quando olhei pro relógio e ver que já eram mas de nove horas, a Mariana deveria chegar a qualquer momento “tomara que termine logo não aguento mais ver essa mulher dando em cima da minha" aguardei um pouco e estranhei a demora da Renata, me levando e sigo em direção a sala e quando mais me aproximo mas escuto vozes:

-por que você não me dá uma chance, sua namorada não irá saber nunca- A vaca falava pra Renata.

-já deixei bem claro pra você que amo minha mulher e não irei fazer nada que a afaste de mim –falava minha loura.

-mas ela não vai saber.

-esquece Mariana, você está aqui a trabalho sempre deixei isso claro pra você- silencio -eu amo a Nanda e é com ela que quero construir minha família-ouvir aquilo aqueceu meu coração e quando ia me fazer presente aquela vaca puxa a Renata e a beija, só não voei pra bater naquela vadia, porque vi minha loura a empurrar, ela se desequilibrou e caiu sentada no chão.

-O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI?

-NANDA! –Renata me encarou com os olhos já marejados de lagrimas

Fim do capítulo