Capítulo 10 - Hospital
Luna on
Bruna iria me beijar, ai meu Deus!!! Apesar de tudo, eu só pensava na minha diabinha, o que essa menina está fazendo comigo! Afastei-me de vagar, eu não queria precipitar as coisas e nem magoar a Bruna, então era melhor eu não fazer isso.
- Me desculpa, eu não posso. Não vamos apressar as coisas Bru, deixa o tempo dizer, eu não quero te magoar. Disse me afastando e abaixando a cabeça.
Bruna deu o sorriso mais lindo, pois a mão no meu queixo e levantou minha cabeça, fazendo eu olhar para ela.
-Ei, não fique assim, você não fez nada errado, se não se sente bem, não deve fazer, eu te entendo, mas só me dar uma chance de tentar, por favor! Disse segurando minha mão.
- Claro, vamos nos conhecer, com calma, eu vou ser sincera com você, eu gosto de uma pessoa. E não sei o que ela sente por mim, ou o que realmente sinto por ela, ou por você, estou muito confusa.
-Tudo bem, eu vou esperar o tempo que for, não importa, eu gosto muito de você Lu.
- Eu também gosto muito de você Bru! Disse fazendo carinho no rosto dela, ela fechou os olhos com o meu toque e ver aquela menina linda na minha frente, não tinha como não sorrir.
Voltamos para a festa, Luck e Pedro estavam sentados em uma mesa conversando, enquanto Karina e Rodolfo estavam se agarrando na pista de dança, essa minha amiga kk. Eu e Bruna sentamos-nos à mesa junto com os meninos, e começamos a conversar, de repente meu celular começa a tocar e quando olho no viso, chego a ficar gelada, era minha diabinha ligando, fui para o banheiro aonde tinha menos barulho, para tentar atender.
-Alô, Mari. Está tudo bem?
- Oi amor, mais ou menos, eu estou te ligando, pois achei seu numero no celular da Lorena. “Fodeu”, foi o que eu pensei. – A Lo sofreu um acidente, ela esta na sala de cirurgia agora.
Fiquei pálida na hora, não conseguia dizer nada, Bruna que entrava essa hora no banheiro, me segurou, parecia que eu ia desabar, apesar de tudo, Lorena era minha amiga e eu gostava muito dela.
- Onde você está? Onde ela está?
-Fica calma, ela esta no hospital em Botafogo, um perto da praia, eu estou aqui também.
-Estou indo para o hospital agora, já sei onde fica qualquer coisa te ligo.
-Lu, o que foi?
-A...A Lorena, ela está no hospital, ela sofreu uma acidente, preciso ir até lá Bru.
-Claro, vamos!!!
Avisei aos meninos o que tinha acontecido, e fomos para o hospital, chegando lá avistei os pais da Lo sentados em um banco ao lado de um menino e de uma garota loira. Me aproximei e me apresentei, o pai da Lo eu já conhecia, mas como a mãe dela chegou ali tão rápido, enfim isso eu iria descobrir depois.
Se passaram alguns minutos, eu estava sentada ao lado dos pais da Lo, Bruna estava em pé, bem afastada, não sei o porque mas ela nem cumprimentou o senhor e a senhora Smitt, eu estava de cabeça baixa, quando eu ouvi meu nome, veio de longe, eu levantei a cabeça e tive a visão mais linda do mundo, era ela, minha diabinha! Eu não pensei duas vezes e corri para os seus braços, ela era tão cheirosa, tão linda. Marina me abraçava fortemente e eu retribuía cada detalhe. Depois que nos soltamos, eu olhei para bruna, ela e nem o pai da bruna estavam mais ali. A menina que estava ao lado do rapaz me olhava com a cara fechada, achei estranho, mas não comentei nada. Ao lado da Marina estava um garoto alto, e bem bonito, ele foi até o casal que estava sentado, e sentou ao lado do rapaz, segurando a sua mão.
-Esse é o Edward, namorado do Renan, e primo da Cris, meus amigos e da Lo também. Disse minha diabinha segurando a minha mão e apontando para os meninos com a cabeça. –Vamos sair daqui, queria falar com você, vamos?
-Claro, vamos. O médico disse que não iria vir aqui tão cedo.
Então fomos até um restaurante que tinha ali perto, pedimos um lanche e a Mari começou a falar.
Marina on
A Cris me beijava e eu não podia deixar, eu só pensava na minha anjinha, eu não podia deixar isso acontecer assim, com cautela eu fui afastando a Cris de mim.
-Ai meu Deus me desculpa...
-Ei calma, tudo bem, não tem o porquê pedir desculpas, eu só não quero te iludir. Eu gosto de outra pessoa Cris, e não quero te machucar. Podemos ser amigas, eu gosto muito de você, mas é melhor assim.
-Tudo bem, eu entendo Mari. Mas não vou desistir! Ela beijou o canto da minha boca e saiu.
Fiquei sentada ali pensando na vida, quando meu celular toca, era meu pai. Achei estranho, por isso atendi na hora.
-Oi pai, o que houve? Está tudo bem?
-Filha, preciso que se acalme, e não fique preocupada.
- Fala logo pai, aconteceu algo com a mamãe?
-Não filha, sua mãe está bem. Sua amiga Lorena Smitt, ela sofreu um acidente e está na UTI.
- O que? Pai, qual hospital? Estou indo pra lá agora.
Meu pai me passou o endereço certinho, entrei na festa falei com os meninos, e na mesma hora fomos para o hospital. Chegando lá vi os pais da Lorena e fomos até eles, sua mãe chorava muito e seu pai estava transtornado, o médico veio com os pertences da Lo e eu peguei seu celular, precisava saber o que tinha acontecido, o porquê dela ter saído do prédio daquele jeito, então quando abri o celular, tinha uma foto de fundo, da Lorena com a Minha anjinha, aquilo me deixou mal, mas se aquela foto estava ali, eu deveria avisar a ela.
Quando liguei para a Lu, ela quase teve um treco, e eu fiquei preocupada, acho que isso estava estampado no meu rosto, pois Edward se aproximou de mim, e me levou para um lugar mais calmo.
-Ei diabinha, o que houve, vamos sair daqui, e você me conta, ok. Eu só peguei na mão do Ed e disse que sim com a cabeça.
Ed me levou para a cantina do hospital, comprou um suco para a gente e nos sentamos em uma das mesinhas que tinham ali.
-Bom, já pode me contar, quem é Luna? E por que ficou assim, depois de falar com ela.
Olhei para o Ed, meio que com medo, pois ele era primo da Cris, e eu não queria magoar ninguém.
-Me promete que não vai ficar chateado comigo?
-Ih, fala o que foi, já estou preocupado.
-Bom, que seja... Luna é uma amiga minha, bem eu queria que fosse mais que amiga, eu gosto muito dela.
-Ta, até ai não me disse nada... o que a Lo tem haver com isso? E por que eu ficaria chateado com você?
-Bom, eu sabia que a Lu era amiga da Lo, mas não sabia que era tão intima, olha. Disse mostrando a tela do celular. –Quando eu contei do acidente, ela entrou em choque, e isso me deixou frustrada.
-Ah mas isso não quer dizer nada, eu acho que você deveria conversar com ela, ao invés de ficar chorando o leite derramado, mas ainda não entendi aonde eu entro nisso.
-É que eu gosto muito da Lu, de verdade, nunca senti isso por ninguém, e a Cris me beijou hoje, disse que está apaixonada por mim, mas Ed, eu não quero machuca-la, e acabei contando pra ela que eu gostava de outra pessoa.
-Ah, é isso rs, você está certa, eu faria a mesma coisa no seu lugar, só continue assim. Ed me deu um beijo na testa e voltamos para a sala de espera.
Quando eu entrei na sala, tive a visão mais linda do mundo, era ela!
-Luna! Exclamei seu nome sem nem pensar, só saiu.
Ela me olhou e meu coração disparou, e quando ela sorriu, nossa, eu quase morri ali, Ed disse no meu ouvido “Se de uma chance!” e eu olhei pra ele que fez sinal com a cabeça, quando olhei, ela estava vindo em minha direção, não tive como não sorrir. Ela me abraçou, e eu retribui, tentando consolar a minha anjinha. Quando nos soltamos, eu via a sua cara de duvida, e vi também que ela procurava alguém, apresentei os meninos, e perguntei se poderíamos conversar, iria seguir os conselhos do Ed. Fomos até um restaurante que tinha ali perto, e que estava aberto aquela hora da manhã.
Bruna on
Quando entrei no banheiro, Luna chorava muito, quando ela me falou da Lorena, meu coração ficou em pedaços, apesar de tudo que ela me fez, eu não queria que isso tivesse acontecido. Acompanhei Luna até o hospital, quando cheguei lá avistei seus pais, e isso me trouxe de volta ao meu passado. Então preferi ficar longe. Depois de um tempo, uma Menina muito bonita chegou acompanhada de um rapaz, e Luna ficou feliz em lhe vê-la isso era nítido, essa deveria ser a famosa diabinha, então sai de perto, fui tomar uma água. Estava tão distraída que nem via que o pai da Lorena me seguia.
-Ei, Bruna, quanto tempo. Disse parando em minha Frente.
-Olá senhor Smitt, é eu já estava de saída. Disse passando por ele.
-Minha filha, não faça isso, ela precisa de você mais do que nunca agora. Disse ele segurando o meu braço.
-Não ela não precisa, ela nunca precisou. O senhor não entende.
- Podemos conversar?
Eu olhei nos olhos daquele homem, qual mal me faria conversar com ele? Senhor Smitt sempre me tratou muito bem, e eu nunca lhe faltei com respeito, e não faria isso agora.
- Podemos sim!
Fomos até a cantina do hospital, e ele começou a falar.
Fim do capítulo
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