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  • O que Deus uniu ninguém separa
  • Capítulo 9 - A festa ( parte 2)

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O que Deus uniu ninguém separa por bdonola

Ver comentários: 1

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Palavras: 1302
Acessos: 1269   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

NÃO ME MATEMMMMM!!! KK 

Capítulo 9 - A festa ( parte 2)

Lorena on

 

Acordei com o sol na minha cara, olhei para o relógio já era uma da tarde, fui tomar um banho e fazer minha higiene pessoal, coloquei uma calça preta saruel, uma camisa azul de gola V, meu boné azul marinho da LA, e um tênis da adidas branco, quando desci as escadas meu pai e minha mãe estavam sentados no sofá de mãos dadas, opa, pera, de mãos dadas? Meu pai tinha ficado fora por um tempo, e volta com a minha mãe, tem coisa ai. Aproximei-me e dei bom dia e fiz a pergunta que não quer calar.

- O que estão fazendo juntos? O que aconteceu?

 

-Filha! Disse minha mãe levantando me abraçando.

 

-Oi mãe. Disse meio seca, tentando sair do abraço dela.

 

-Filha, precisamos falar com você. Disse meu pai também se levantando.

 

- Bom, podem começar! Disse saindo do abraço da minha mãe e sentando no sofá à frente.

 

-Filha, eu e sua mãe conversamos, e resolvemos dar uma chance pra gente.

 

-O que?  Pai não pode isso, essa mulher não vale a pena.

 

-Lorena, não fale assim da sua mãe!

 

- Pai o senhor está esquecendo o que ela fez comigo!

 

- Minha filha, me desculpa. Disse minha mãe já chorando, e vindo em minha direção.

 

-Não encontra em mim sua homofóbica! Disse a empurrando.

 

-Lorena, não faz isso, sua mãe está arrependida! Disse ele a abraçando.

 

-Pai, essa mulher não é minha mãe!

 

-Você querendo ou não estamos juntos de novo, e tem mais, recebi uma proposta de emprego, e iremos todos morar na Itália!

 

-O que? Não, eu não vou embora com vocês!

 

-Você é menor de idade, quando puder responde por si, a senhorita decide isso, mas no momento irá morar com a gente na Itália, e ponto! Disse meu pai pegando minha mãe e subindo as escadas.

 

Eles subiram e eu peguei meu sk8 e sai até o primeiro mercado que encontrei, comprei uma garrafa de vodka e sai sem rumo.

 

Marina on

 

Acordei cedo, tomei um banho e fui para o salão, fazer o cabelo e as unhas, quando chego no saguão vejo a Lorena saindo rápido e o porteiro gritando, por que ela estava de sk8. A hora passou rápido, cheguei em casa tomei outro banho, me arrumei, coloquei um vestido preto e um salto não muito alto, fiz uma maquiagem leve e deixei o cabelo solto. Desci as escadas e fui até a casa do Renan, que era bem perto da minha, íamos para festa juntos.

 

- Boa noite gato. Disse assim que Renan abriu a porta.

 

- Boa gata. Disse ele me dando um beijo no rosto e fechando a porta. – Estou terminando, falta só eu colocar o sapato, espera só um instante, fique a vontade.

 

Renan vestia uma blusa social vinho, com uma gravata preta, pra fora da calça jeans escura e sapato preto, e como de costume seu charme maior, o cabelo meio bagunçado. Ele terminou de colocar os sapatos, e saímos, como era bem perto, resolvemos ir andando, iríamos encontrar com o Edward e a Cris em frente a entrada do salão. Quando chegamos já era 19:30 da noite, a festa estava começando, mas o lugar já estava lotado, dois minutos depois, avistados o casal, rs. Cris usava uma saia longa com uma fenda que vinha até o joelho e uma blusa colada que deixava sua barriga um pouco a mostra. Edward sempre foi mais ligado a moda, ele vestia uma blusa social azul e uma calça social preta, com um blazer e um sapato também preto.

- Boa noite amor, nossa você está lindo. – Disse Renan cumprimentando o namorado.

 

- Boa noite amor, você também está um gato.

 

- Ihhh, esses dois kkk. Disse puxando a Cris pra dentro.

 

- Nem me fale kkk. Disse ela me seguindo.

 

A festa estava linda, o lugar era enorme e a decoração estava perfeita. Dançamos, Comemos e como não estávamos dirigindo, bebemos. Já era 2:00 da manhã e eu resolvi pegar um ar fresco, sentei em umas cadeiras que tinham no jardim, e olhei o celular. E nada da minha anjinha, olhei para frente e vi a Cris dançando com uma menina, loira e vou confessar, bem gata. Não sei o porquê mas fiquei um pouco enciumada, talvez por estarmos sempre juntas eu tenha me apegado um pouco a ela. Me levantei e fui até as meninas.

 

- Olá senhoritas, me de a honra? Disse estendendo a mão para Cris, que pegou sem nem pensar, a menina loira não gostou muito, mas se afastou. – Bem, acho que a minha companhia é melhor do que uma desconhecida não?

 

- Tudo com você é melhor minha diabinha. Disse ela no meu ouvido.

 

- Vamos sair daqui?

 

- Sim, vamos.

 

Fomos até uma área atrás do salão, onde não tinha ninguém, sentamos em um banquinho que tinha por lá. Conversamos um monte de banalidade, até que em certo momento, a Cris pegou a minha mão e começou a falar.

 

- Bom, eu acho que nem preciso dizer isso, mas desde o dia que meu primo te apresentou, eu fiquei louca por você. Você é linda, inteligente, e ainda é a melhor amiga do meu priminho. Mari, eu estou completamente apaixonada por você. Disse Cris me puxando e me beijando. Um beijo calmo, mas que eu não tive tempo de raciocinar, eu só pensava em uma coisa, ou melhor, em uma pessoa, minha anjinha.

 

Lorena on

Eu estava bem longe de casa, e já estava na segunda garrafa de vodka, que comprei em um botequim, ela não estava cheia, mas era o que tinha, sentei em uma pracinha e  fiquei ali, lembrando das brigas, das noites que eles me carregavam para casa de algum amigo porque tinham brigado, por tudo que eu já passei e vou passar na mão deles, ele definitivamente, não eram bons pais. Depois de uma hora, eu resolvi voltar pra casa, eu iria fugir, sem rumo, seria melhor do que está perto deles. Eu estava meio tonta, e não conseguia muito bem subir em cima do skate, então fui andando mesmo, já eram 4:00 da manhã, e não tinha ninguém na rua.

De repente, tudo ficou preto, eu sentia meu corpo pesar, eu ouvia alguém gritando em desespero, minha cabeça doía e eu sentia algo escorrer quente sobre meu corpo, logo a minha respiração foi ficando fraca e eu já não sentia mais nada.

Telefone.

Eu dormia ao lado da minha esposa, que já estava nervosa com o sumiço de nossa filha, quando escuto o telefone tocando sem parar, levantei olhei no relógio e já era 5:30 da manhã, então entrei em desespero, será que era algo com a minha menina, sei que ela tem toda razão de se desesperar, mas só queremos o bem dela.

- Alô, bom dia. Poderia falar com os responsáveis por Lorena Smith?

 

- Bom dia, pois não, eu sou o pai dela.

 

- Bom senhor Smith, meu nome e Arlinda, eu sou enfermeira e falo do hospital central de Botafogo, a sua filha sofreu um acidente, e se encontra em estado grave. Alô, senhor? Alô ...

 

 

Não aguento e deixei o telefone cair, minha menina estava em coma e isso tudo era culpa minha meu Deus, não posso perder minha filha, por favor. Quando voltei em sã consciência, a enfermeira já não estava mas na linha, coloquei o telefone no gancho, peguei o endereço do hospital na internet e fui contar tudo a minha esposa. De início como eu ela não reagiu bem, mas  já estávamos a caminho do hospital.

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capítulo 9 - A festa ( parte 2):
Val Maria
Val Maria

Em: 02/01/2017

Olha gosto muito de estórias de amor, mas detesto as garotas do mal.

Você ainda pede para não lhe matgar.

Gosto muito da estória.

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