Capítulo 8
Depois daquelas perguntas no carro Sam ainda permaneceu em silencio até chegar ao atelie. Ele meu deu boas sugestões, eu ainda tinha duvida sobre aquele modelo, porém concordei em tirar as medidas para ajuste.
Sam me convidou para um almoço nele conversamos sobre a decoração, entre outras coisas relacionadas ao casamento, me parecia que ele estava querendo me testar, tentei algumas vezes falar qualquer coisa que não fosse relacionado ao casamento, porém ele sempre voltava no assunto.
Levando ele de volta pra sua casa ele me questionou:
- Você não acha que esse casamento ta muito em cima da hora? -Ele parecia pensativo, não tinha muito contato com Sam antes, passei a ter depois que seu irmão me pediu em casamento a 5 meses atrás.
- Para ser sincera...- Toda as duvidas tomaram em cheio minha cabeça - As vezes penso que sim, mas eu amo seu irmão e não imagino ninguém melhor ... quer dizer não me imagino casando com outra pessoa, entende?
- Entendo - Ele me olhou -Mas as vezes acho que Ed não tem noção do quanto isso é um passo importante - Ele parecia buscar palavras e justificativas - Eu não acho que vocês estejam realmente preparados para isso.
- As vezes eu também acho que não ... mas quem é que está preparado pra alguma coisa nessa vida? - Essa era o único argumento que eu tinha para defender esse casamento.
- Não tiro sua razão - Ele parecia desconfortável -Me desculpe dar palpite assim na vida de vocês mas não posso deixar de falar o que penso - Paramos em um semáforo e pude olhar pra ele, por alguns instantes antes e retorna minha atenção para rua - Vocês dois viveram tão pouco outra coisas da vida, me parece prematuro demais se amarrarem assim.
- Sam, você tem todo o direito de dar sua opinião - Entendi o lado dele ver as coisas e uma parte de mim tinha total concordância com isso - Só acho sua visão de casamento muito limitada, como se fosse o fim e não é bem assim, é um começo, uma nova fase onde você deixa de ser só você para ser algo mais.
- Sim, eu sei disso - Ele não parecia disposto a desistir facilmente dessa opinião- Quantos namorados fora Edward você teve? Quero dizer quantas outras experiências você teve antes de ter certeza que meu irmão é a pessoa certa?
Chegamos a frente do prédio dele, estacionei e por alguns segundos eu pensei que tudo o que ele estava me dizendo parecia com minha mente me questionando sobre essa decisão.
- Não muitas - Suspirei com as mãos ainda no volante recordando algumas lembranças da adolescência e faculdade - Samuel sei que está preocupado mas não é para mim que você deve expressar sua opinião, eu aceitei me casar porque amo seu irmão não tenho duvidas disso, tenho inseguranças admito mas sou tão humana quanto você - Ele parecia desapontado com minhas palavras - Se acha muito prematuro deveria conversa com ele, saber dele as motivações desse casamento.
- Você tem razão - ele retirou o sinto de segurança - mas você sabe como ele é cabeça dura -Dessa vez pude ver um sorriso - Obrigado pelo almoço.
- De nada, está entregue - Ele se aproximou e deu beijo rápido na minha bochecha e saiu do carro.
-Até mais - acenou do portão do prédio, retribui o aceno com um sorriso sai com o carro de volta para casa.
***
Depois que cheguei em casa dormi praticamente o resto do dia. Quando acordei tomei um banho e revisei alguns e-mails, liguei para minha assistente perguntando sobre os compromissos de sexta.
Peguei meu celular e notei uma mensagem de Sam:
Sam : " Claire que historia é essa de você estar visitando a universidade?
você me deve algumas explicações me ligue."
Agora pronto, isso ia gerar uma confusão, decidi responder por mensagem, uma conversa pessoalmente não ia ser nada facil, se ele enfiou alguma ideia na cabeça vai ser um pandemônio pra tirar.
Claire: " O fundo de investimento lembra? Antes de voltar eu já tinha analisado o curriculo de pesquisa desenvolvido por algumas universidades.
Caso você esteja supondo alguma coisa a universidade onde sua cunhada trabalha não foi a primeira que visitei.
Explicações sobre o que exatamente?"
A resposta não demorou muito para vir:
Sam: " Eu não estou supondo nada, acha que sou idiota?
eu peguei aquele clima de vocês.
O que aconteceu nessa visita?"
E agora como explicar aquele clima pra ele, dizer que não tinha nada era zombar da inteligencia dele.
Claire: "Não aconteceu nada, a visita foi como qualquer outra.
Esse clima se deve pela minha indelicadeza com ela na sua casa, eu disse que não estava como boa companhia hoje mais cedo."
Esperava de verdade que ele acreditasse nisso, mas como ele sabia da minha visita, ela deve ter contado, será que ela contou algo?
Sam: " você espera mesmo que eu acredite nisso?"
Claire: " Eu não entendo onde você está querendo chegar?
Me diga você o que tinha nesse clima, eu te juro que não tem mais nada além disso"
Sam:" Apenas a verdade;
Você estava estranha ontem me ligou do nada para sair e conversa, no final nem conversamos sobre nada, hoje eu descubro que passou quase um dia todo com a Victoria e não me contou, vocês nem se olharam no elevador parecia que vocês estavam se evitando... Sem contar quando você apareceu e deu de cara com ela, nunca vi você ser tão indiferente com alguém."
Era um beco sem saída, ele tinha percebido todas essa bandeiras, parando para analisar não tinha como não percebe.
Claire: " Podemos conversa amanhã?"
Sam: " Você vai me contar a verdade?"
Claire: " vou"
Não tinha outro jeito se não contar o que havia acontecido na visita, ele era meu melhor amigo e logo perceberia, e já que nada realmente aconteceu poderia aliviar meu lado, se me manter longe dela tudo ficaria bem.
Sam: "ok"
Eu precisava me desligar disso o mais rápido possível, eu havia passado um dia com ela e já estava dando toda essa dor de cabeça. Retornei para minha assistente pedindo para ela agendar minha viagem para amanhã a tarde, uma semana fora me daria tempo para pensar e focar no meu objetivo inicial.
Tentaria marca um almoço com Samuel antes de ir para o Rio de Janeiro, não seria uma conversa nada fácil. Mais importante era a reunião para decidir se o meu sócio aceitaria a entrada da nova administração nos transformando em uma corporação. Dei uma Última revisada na proposta do meu pai.
****
Edward chegou na tarde daquele sábado completamente animado para o jantar em que reuniria nossas familias para uma comemoração e discutir alguns detalhes chaves para o casamento.
Edward estava no banheiro fazendo a barba enquanto eu estava no quarto escolhendo um vestido leve para o jantar, dentro de mim havia um inquietação pelos comentários e opiniões de Samuel mais cedo, que resolvi perguntar:
- Amor, você falou com Sam hoje?
Houve um silencio, resolvi me aproximar da porta com um vestido nas mãos, para verificar se ele havia me escutado ou não. Olhei para ele totalmente atento ao que estava fazendo.
- Amor?
Ele olhou para meu reflexo no espelho que ocupava quase todo o espaço da pia que era consideravelmente grande em mármore e um balcão em madeira branca.
-Oi?- Ele passou o aparelho presto barba na água agitando num movimento automático, seu rosto parcialmente coberto pela espuma e sua expressão me parecia de alguém que estava um pouco cansado.
-Falou com Sam hoje? - Insisti na pergunta mesmo com minha cabeça dizendo não.
-Não, por que aconteceu algo? - Rapidamente pude ver uma certa preocupação quando ele olhou para mim.
- Claro que não - Voltei para o quarto um pouco mais tranquila.
Escolhi um vestido verde escuro com algumas borboletas pretas estampadas por todo o vestido, ele tinha amarras na cintura e no pescoço e as costas totalmente abertas e uma abertura entre os seios que os deixavam bem fartos.
Edward passou por mim enquanto olhava a roupa sobre a cama e encaixou seu corpo nas minhas costas e apoiou seu queixo em meu ombro num abraço carinhoso enquanto dizia:
- Não acha que esse vestido é muito aberto - Com seu dedo indicador passou suavemente por entre meu seios- Aqui?
-Não - Eu sorri enquanto ele me abraçava mais possessivamente - Você sabe que adoro esse vestido.
Senti um mordida leve no pescoço e sua respiração quente, essa sensação era acolhedora e boa, mas por um instante eu lembrei daquele leve toque de lábios dela, que causou uma reação instantânea arrepiando meu corpo e querendo me afastar bruscamente dele, mas contive essa vontade passando as mão em sua nunca agarrando seus cabelos, enquanto olhava para o teto sentindo a seus beijos e ousados.
- Vamos nos atrasar desse jeito -me virei pra ele e dei um beijo rápido.
Ele passou as mãos segurando minha cintura, com um sorriso malicioso e ignorando me aviso tomando minha boca em um beijo ardente, ao poucos fui cedendo, quando ele começou a movimentar-se me conduzindo para a cama, sai do beijo e olhei seriamente dizendo:
- Não, não - soltei seu pescoço e retirei suas mão da minha cintura - Nada disso agora.
Dei toque rápido em seus lábios, peguei minha toalha sobre a cama e adentrei o banheiro fechando a porta sem olhar para trás apenas ouvindo seu suspiro de insatisfação.
Enquanto a água escorria me lembrava de momentos atrás de em como pensar em toque simples dela fez meu corpo se acender tão mais rápido que os toques ousados dele. Uma parte de mim queria ela ali naquele momento, passei a mão sobre meu rosto relembrando aquela macieis e delicadeza que ela teve ao me acariciar. Minha subta vontade de afasta-lo ao percebe que seus toques não se assemelhavam a nada daquela sensação que ela me proporcionou. Agitei a cabeça e a coloquei debaixo da água tentando fazer esses pesamentos descerem pelo ralo.
O jantar foi na casa da minha mãe, como sempre a dona Maria Helena não deu folga e agora junto com a minha mãe só por Deus mesmo. Podia ver o olhar perdido do meu noivo alheio aos assunto que elas e Sam discutiam. Sam ainda me dava umas olhadas um pouco estranhas, avisei que subiria para o quarto para pegar os catálogos de bolos que havia deixado ali.
Peguei os catálogos e enquanto descia as escadas dei de cara com Samuel no pé dela me esperando, enquanto descia olhei discretamente para o corredor que dava para sala de jantar onde havia conversas de Edward, seu pai e minha mãe. Sam parecia apreensivo quando passou as mão de forma nervosa sobre seus cabelos negros e aparentemente cheios de gel.
- Victoria se incomoda de responder uma simples pergunta?
- Não - Já até podia imaginar essa pergunta - faça a pergunta.
- Aqui não - ele olhou para o corredor e novamente voltou a me fitar.
- A onde então? - olhei para os catálogos na minha mão e novamente para ele, agora quem estava começando a ficar nervosa era eu.
- Diga que você vai me ajudar a pegar os papeis do contrato de locação da chácara, algumas amostras de tecido que estão comigo no carro, estarei esperando lá fora - Ele se virou indo em direção a porta da sala de estar.
Voltei a sala de Jantar entregando os catálogos para minha mãe informando que iri ajudar Sam, Edward se prontificou a ir no meu lugar mas eu o desencorajei dizendo que antes de entrar já poderia descarta algumas coisas por la mesmo, antes de trazer tudo. Ele concordou e eu fui ao encontro de Samuel. O carro estava do outro lado da rua que estava em um silencio quase que absoluto se não fosse pelo carros que passam na esquina vez ou outra, o bairro que minha mãe morava era muito pacato.
Ele estava com as mãos entrelaçadas sobre o carro olhando para luzes da casa, me aproximei a passos lentos com vontade de sair correndo dali.
- Pergunte - Fui direto ao ponto.
- O que aconteceu entre você e Claire? -Essa pergunta me atingiu como um soco no estômago.
Fim do capítulo
Mais um capitúlo.
Perdoem se tiver algum erro e não desistam de mim.
bjos até a proximo.
Comentar este capítulo:
line7
Em: 05/08/2016
Aiê!..kkk..fiquei super curiosa com essa conversar🙆🙆😉! A conversa com claire, a conversar com Vic.rss..esse casamento cada vez mais perto😏.
Oi linda não lhe deixarei😙até pq eu amo essa história..hee💃💃 e vamos que vamos👏
Resposta do autor:
Fico muito feliz em saber que vc gostou... logo já mato sua curiosidade huahauauhauauahau
bj
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