Recomeçar por Esantos
CapÃtulo 36
--Liga para os demais da equipe precisamos de uma varredura aqui no local – Ricky disse também abalado
--Quero homens parando cada carro que cruze as vias de saída daqui agora. – Lara pegou o radio solicitando reforços. – Vamos encontra-la não se preocupe – Lara afirmou.
--Não tem câmeras no local, apenas nas redondezas o Marcos já esta chegando.
--Onde está o carro de monitoramento, a San está com rastreador, podemos localiza-la - Lucy falou já saindo a procura do furgão
--Está no outro lado, vamos lá – Ricky disse e eles acompanhados de Lara foram ao local. – Droga está travado.
--As chaves devem está com os rapazes, vamos lá – Lucy foi em direção aos corpos, e ao procurar nos bolsos deles encontrou a chave do carro e correram rumo ao mesmo.
--A escuta ainda está ativa – Lara colocou um dos fones no ouvido e os dois dividiram o outro, escutaram muitos gritos e choro.
--Fiquem calados, o choro de vocês os levaram a salvação – Escutaram uma voz alta e grave falar ao fundo.
--Eles estão dentro de um carro fechado, escutem o eco – Lucy afirmou.
--Isso mesmo, vocês sabem onde ele liga GPS? – Lara perguntou olhando para o monitor a sua frente, eles olharam o notebook porem não acharam.
--Droga será que o Marcos vai demorar muito? – Lucy afirmou ainda com os fones escutando toda a movimentação.
--Delegada já temos informações das câmeras das redondezas, um caminhão baú, próprio para mudança, não conseguimos ver a ação, pois a câmera não pegou. – Um dos homens de Lara disse
--Me tragam as gravações e liguem para os demais membros da Alfa correrem.
-- Já ligamos, a delegada Patrícia disse que já estava chegando, e os demais também.
--Tudo bem, vamos esperar eles. – Lucy ainda tentou achar o rastreador, mas nada conseguiu.
--O que houve de tão urgente? – Marcos perguntou entrando juntamente com Cleiton.
--Pegaram a San, e não conseguimos achar o programa de rastreamento – Lucy disse
--Meu Deus, deixe-e ver aqui – Sentou no local que Lucy estava e começou a mexer no notebook. – Achei o sinal foi perdido em uma estrada, aqui a localização – Ele escreveu entregando para a Lucy.
--Vamos lá agora – Lara disse seguiram para as viaturas, em pouco tempo chegaram ao local onde havia o caminhão abandonado.
--Droga, onde será que eles se met*ram?– Ricky disse analisando o local
--Arrobem o caminhão – Lara disse a alguns rapazes
--Mas não temos nenhuma ferramenta aqui doutora – O policial disse
--Deixe comigo – Lucy puxou a pistola e deu dois tiro no na fechadura do baú do caminhão.
--As vezes eu fico tentada a gostar de você detetive – Lara disse com um sorriso irônico, Lucy nada disse apenas abriu as portas do compartimento.
--Só estão às roupas, será que eles os levaram nus?
-- Não sei Liga para o Marcos ver se ainda tem algum sinal? – Ricky o fez enquanto Cleiton começava a analisar a procura de digitais.
--Ele disse que ainda tem a escuta porem é muito baixo não dá para escutar direito ele está tentando ampliar o som.
--Então nada ? – Perguntou Patrícia que acabará de chegar
--Nem sinal, mas vamos achar.
--Lucy tem uma estrada ali na frente que se não me engane dá no tal sitio que fomos, da seita
--É eles só podem está lá – Patrícia disse
--Então vamos entrar lá – Lara disse
--Não podemos invadir assim Lara, eles podem está bem armados, não posso agir com imprudência.
--Vamos para a delegacia, lá vamos esquematizar algo – Eles concordaram e foram para a delegacia, reunindo-se com os demais membros da equipe.
--Então vamos invadir o sitio ou não? – Carlos perguntou
--Shiii temos algum áudio aqui – Marcos disse retirando o fone de ouvido que estava usando e o colocando em um caixa de som.
--Equipe estamos em um galpão com aproximadamente quinze reféns, não sei a localização, mas em media oito minutos de onde deixamos nossa roupas, não invadam de forma desordenada eles possuem armamento pesado, não conseguir salvar o rastreador, pois estamos usando apenas uma espécie de túnica e escondi a escuta no sutiã, estou falando baixo pois tem dois homens na porta, obtive a informação que eles não matam assim tem pessoas aqui que estão quase um mês então não se afobem, eu estou bem, montem um plano articulado, vou ter que ir – Novamente voltaram a escutar apenas zumbidos.
--Droga tenho certeza que eles estão no tal sitio – Ricky disse
--Certo vamos ter prudência, vamos invadir, porem vamos bem articulados para não ferir os reféns, Lara veja os seus melhores homens só quero profissionais nessa invasão, Marcos quero todas informações possíveis da propriedade e entregue ao Jorge, vou ligar para o secretario de segurança Carlos fica de olho na gravação e Ricky e Lucy levem o Reginaldo para a sala de interrogatório tentem conversar com ele, dê comida, vá puxando conversa sobre a família dele diga que já os localizou e tudo que possível, quero informações sobre a articulação deles lá dentro. – Patrícia dava varias ordem distribuindo o serviço de cada um.
--Lu você acha que devemos avisar a Ana? – Ricky perguntou assim que eles foram para a sala de interrogatório
--Ainda não, vamos esperar mais um pouco, qualquer coisa mais tarde vamos lá e conversaremos com ela.
-- Tudo bem olha o Reginaldo – Falou levantando assim que o preso era posto na cadeira.
--Pode tirar a algema dele – Lucy pediu a um policial
--Tem certeza detetive? Ele pode ser perigoso.
--Tenho, ele não é perigoso – Olhou para o preso que ficou surpreso com a atitude dela.
--A senhora que sabe – O policial abriu a algema e saiu
--Tudo bem Reginaldo, como você está se sentindo? – Ricky perguntou
--Mas como vocês sabem meu nome?
--É o nosso trabalho descobrir as coisas, você já comeu algo hoje?
--Não senhora, tenho medo – Respondeu de cabeça baixa
--Bem temos uns sanduiches aqui, se você quiser – Ele olhou com desconfiança. –Eu também não comi nada hoje – Lucy pegou um deles e começou a comer para mostrar confiança.
--Obrigado – Começou a comer também os detetives esperaram ele comer só então começaram as perguntas
--Bem Reginaldo ainda não contatamos a sua família, mas logo o faremos.
--Eles não iram se importar, no máximo vão me mandar para aquele inferno novamente.
--Então depois você diz se quer contato com eles, tudo bem? – Ele gesticulou para Ricky.
--Por que vocês estão tão legais?
--Por que sabemos que você foi obrigado a ir para aquele sitio, e depois obrigado a aceitar as ideias daquelas pessoas, estou errada?
--Não, porem eu juro que não matei ninguém, eu juro , eles me forçaram a assistir – Falou chorando.
--Nos sabemos, não se preocupe, mas estamos aflitos no momento e sei que você poderia nos ajudar.
--Ajudar como?
--Nos revele como eles se movimentam lá dentro, precisamos saber de tudo que sabe.
--Mas detetive eles irão me matar se eu abrir a boca.
--Nós iremos ti proteger – Ricky pegou na mão dele para passar confiança.
--Nós temos um de nós lá dentro, essa pessoa tem família como todos os outros, ou você prefere que mais pessoas morram?
--Não eu não quero que ninguém morra é que... – Parou de falar
-- É que? – Lucy perguntou
--Se eles descobrirem eles não iram me poupar, a senhora não sabe do eles são capaz
--Então nos conte, estamos aqui para saber poderemos te ajudar.
--Tudo bem se vocês estão falando que vão me ajudar, eu vou falar – Respirou fundo e continuou –Eles são frios, querem apenas que nós fiquemos ao lado deles para aumentar aquele maldito exercito.
--Vamos fazer assim, nós te perguntamos e você vai respondendo está certo?
--Sim senhor
--Pronto como eles te capturaram?
--Eu estava saindo de uma boate, dai eles me colocaram um capuz e apaguei, vim acordar em um tipo de dormitório com vários beliches.
--Ok, e o que acontece lá?
-- Primeiro eles apenas conversam, falam o quando ser gay é pecado que Deus proíbe, e aqueles que dizem se arrepender eles tiram de junto dos demais, depois eles começam a tortura, nos açoitam depois colocam em um quarto com uma televisão onde mostram o que acontece com as pessoas que são gay, depois voltam a nos bater, é tipo um ciclo entende isso se repeti durante muito tempo – Ele começou a chorar.
--Ei calma – Lucy entregou um copo com água a ele
--Tudo bem, eu vou falar – Tomou a água e voltou – Os soldados nos dão choques, depois cospem no nossos rostos, a maioria não aguentam e acabam aceitando entrar para o exercito dos purificáveis.
--Você entrou para esse exercito?
--Entrei, quando aceitamos voltam a nos dá comida e também voltamos a dormir nos dormitórios.
--E o que você passou a fazer assim que aceitou?
--Eles começam a ensinar sobre a religião deles e também a atirar, muitas vezes os alvos são aqueles que não aceitam a conversão, porem não podemos matar e sim ferir, quando eles estão graves o irmão vem e faz as cirurgias e dá medicamentos lá mesmo.
--Dai entra o doutor Valadares – Lucy disse
--Não sei escutei chama-lo de irmão Adilson.
--É isso mesmo, quanto tempo você está lá?
--A cerca de seis meses.
--E depois que você se torna um dos soldados tem mais contato com os maiores?
--Temos e não temos, algumas vezes eles fazem testes individuais para saber se teremos a coragem de nos doar pela causa, e os que passam sobem de nível ou patente, dai quando isso acontece na maioria das vezes os irmãos maiores estão lá.
--Bem se pegarmos umas fotos você identificaria eles?
--Os que eu conhecer sim
--Então vamos buscar e já voltamos – Os detetives saíram --Acho que vamos conseguir todas as informações que precisamos – Lucy disse assim que saiu e encontrou Lara em frente ao vidro.
--É, ele está falando tudo, vão pegar a foto e tragam também de pessoas aleatórias, para ver se ele está mentindo ou não, eu vou falar o Marcos e o Jorge para trazer a planta da região do jeito que as coisas estão indo creio que ele vai falar tudo.
--Pode deixar delegada.- Saíram rumo ao computador imprimir fotos
--Pronto aqui temos as fotos de todos os suspeitos – Ricky disse colocando em uma pasta.
--Não Ricky falta uma – Lucy disse com a cabeça baixa.
--Falta de quem? – Ele a viu ir ao computador e imprimir uma foto de Antony
--Esse aqui – Falou com a voz cortada
--Você acha que é possível?
--Não sei Ricky, mas tenho que descobrir.
--Tudo bem, vamos lá. – Olhou com carinho para Lucy.
--Estaremos aqui assim que vocês acabarem sinalize que entramos. – Jorge disse com alguns papeis na mão.
--Ola Reginaldo, bem aqui temos algumas fotos, assim que ti mostrar queremos saber todas as informações que você tem tudo bem?
--Sim senhor - Ricky começou com a foto de João
--Esse é o nosso comandante, ele que é responsável por todos os soldados. – Lucy mostrou outra.
--Esse é o irmão Adilson como já disse o doutor. – Lucy mostrou de um desconhecido
--Esse eu nunca vi – Ricky levantou a do Antony ele estreitou os olhos como quem pensa logo depois disse.
--Esse eu vi a logo que eu entrei, ele levou comida um vez.
--Há quanto tempo?
--Uns seis meses atrás
--Ok e esse? – Mostrou um o que foi morto no hospital.
--Esse era um dos tenentes, ele é meio fissurado e super exigente, porem de repente sumiu. – Rcky pegou a foto de José Arnique
--Esse ai só o vi uma vez, quando estava limpando o quartel central escutei o João brigando com ele.
--Escutou sobre o que?
--Não eles me mandaram sair.
--Ótimo, agora queríamos que você nos falasse mais sobre como as coisas funcionam lá dentro pode ser? – Ele afirmou com a cabeça e Lucy olhou para o vidro, logo Jorge e Marcos entraram, este ultimo colocou uma planta na mesa.
--Bem gostaríamos de nominar cada espaço. – Jorge disse e ele concordou
--Bem esses aqui na frente são os templos de ensinamento, só os civis podem ficar aqui, aqui são as casas das mulheres de João e de alguns oficiais.
--E esses tais dormitórios?
--Eles ficam dentro da floresta juntamente com o centro de treinamento, a maioria desses dormitórios são no subsolo, a entrada é por aqui mais ou menos.
--Eles são quantos?
--Tem dois, um para os soldados e outro para os recém chegado, esse é menor, fora as solitárias que ficam em outra área que não sei onde é, sempre nos levam com capuz.
--E em relação a numero e armas, você sabe quantidade? – Jorge perguntava tudo que poderia ajudar na infiltração.
--Lucy e Ricky a delegada está chamando – Um policial colocou a cabeça na sala e informou
--Ok, Reginaldo pode ficar tranquilo que nossos amigos aqui vão cuidar bem de você, e assim que acabarem não os levem para a cela coletiva e sim para uma individual com mais dois homens na frente.
--Pode deixar – Jorge afirmou e eles saíram.
--O Reginaldo está abrindo tudo. – Ricky disse entrando na sala de Patrícia, e nem notou quem estava na sala.
--Ana você aqui? – Lucy perguntou olhando para Patrícia depois para Ana e seu pai que estava junto a ela
--Ela encasquetou que aconteceu alguma coisa – O senhor disse
--Eu quero saber se aconteceu? A San disse que estaria às quinze horas em casa e ela não apareceu ainda, e outra meu coração está muito apertado, me falem ela está bem?
--Sim Ana ela está bem – Lucy ajoelhou-se na sua frente, porem ela foi sequestrada em um de nossos casos, mas não se preocupe estamos com contato sonoro e ela fala sempre que dá conosco. – Ana não conseguiu segurar as lagrimas
-- Eu sabia que tinha acontecido algo, e quando vocês vão busca-la?
--Não sabemos ao certo, mas creio que amanhã – Patrícia que respondeu
--Ainda amanhã? – Lucy perguntou
--Sim, depois conversamos, Aninha não se preocupe iremos trazê-la bem.
--Está vendo filha vamos voltar, você descansa um pouco nos não vamos voltar pra casa enquanto ela não estiver bem. – O pai dela disse a consolando
--Tudo bem pai, vocês prometem a trazer de volta?
--Claro que sim, não se preocupe. – Ricky disse a abraçando.
--Então eu vou ficar esperando noticias – Ela despediu-se e saiu
--Por que não vamos invadir hoje? – Lucy perguntou
--O secretario de segurança está com medo de uma chacina quer conversar com o governador antes.
--Mas Pati quanto menos pessoas souberem melhor.
--Mas eu não posso fazer uma operação gigantesca dessa sem ordens.
--Tudo bem vamos aguardar estamos terminando com o Reginaldo
-- Ele está falando tudo?
--Ao menos parece está falando tudo que sabe.
--Certo, daqui a pouco irei assistir a gravação.
--Então deixe-nos ir ver o que está acontecendo na sala. – A delegada afirmou com a cabeça e logo estavam na sala novamente, lá Reginaldo passava todas as informações que os policiais perguntavam.
--Por mim já deu, temos todas as informações que precisamos. – Jorge disse arrumando seus papeis.
--Então Reginaldo muito obrigada pela sua ajuda não se preocupe que te daremos toda a proteção necessárias.
--Obrigado, queria que minha família não obtivesse nenhuma informação minha
--Tudo bem você que sabe, acompanhem ele a uma cela separada e quero três policiais de guarda – Ricky disse a um dos policiais da porta, logo eles saíram e ficaram os detetives na sala
--Vamos para a sala de reuniões, precisamos estabelecer um plano. – Jorge disse levantando
--Carlos você acha que vai dá para resgatar ela rápido? – Lucy perguntou um pouco aflita
--Eu estou correndo com tudo que posso, porem iremos precisar de armamento pesado e uma boa equipe.
--Então vamos aguardar as ordens. – Ricky disse enquanto caminhavam para sala de reuniões.
--Ela entrou em contato? – Foi a primeira coisa que ela perguntou assim que entraram na sala
--Sim disse que iria ter que arrumar um jeito de esconder a escuta, pois disseram que o banho é coletivo e podem a revistar e disse também que alguns guardas portavam Ak 47 e M 16. – Disse um dos Carlos.
--Temos que tirar a San de lá o mais rápido possível. – Lucy disse sentando
--E vamos, recebemos autorização, iremos invadir ainda essa madrugada isso se o plano estiver formado.
--Por mim já tenho ideia de como podemos entrar – Jorge falou empolgado.
--Então Lara chama seus homens, vou ligar para mais alguns, iremos pegar esses canalhas.
--Vou e já voltou para vermos o plano – Lara disse saindo com o telefone na mão
--Ainda bem que vamos tirar ela de lá ainda hoje. – Ricky disse esperançoso.
--Iremos sim, me diz o como você sugeri invadir Jorge?
--Bem delegada, temos essa entradas aqui – Apontou para o mapa. – Segundo o Reginaldo , é uma área de mata fechada e fica aproximadamente uns 500 metros dos alojamentos e cárcere, isso nos dá uma distancia, pedi para um dos meus homens que estão lá de tocaia verificar para mim, nessa área tem um muro de aproximadamente uns dois metros e meio... – Ele passou tudo que ele tinha pensado enquanto os demais da equipe Alfa juntamente com Lara fazia algumas pontuações sobre.
--Bem vamos dá um intervalo de trinta minutos, comam algo e depois espero todos no auditório para passar a forma de ataque para os demais. – Patrícia dispensou os demais.
--Patrícia preciso falar com você – Lara disse olhando seria para ela
--Claro vamos a minha sala, ate mais a todos – Saiu junto com a outra.
--Lucy vamos comer algo na lanchonete la na frente?
-- Estou sem fome, mas vamos sim.
--Eu estava faminto – Ricky disse acabando seu suco
--Ricky vou levar esse lanche para a Pati tenho certeza que ela não comeu nada, te encontro no auditório. – Lucy comprou um lanche e saiu para a sala da delegada, que ao chegar estranhou, pois estava com as cortinhas fechadas e a porta trancada, tentou afastar os mil pensamentos maldosos, repirou fundo e bateu.
--Quem é? – Patrícia perguntou
--Sou eu, Lucy. – Respondeu e logo Lara apareceu na porta dando espaço para ela entrar, ao entrar Lucy parou na porta buscando entender o que via.
--Oi amor, você jantou? – Patrícia disse subindo a calça jeans, enquanto Lara sentava no sofá.
--Er... Eu já... – Balançou a cabeça como que afasta algo – O porque você está assim? – Perguntou para a ruiva que colocava uma camisa preta com o brasão da policia.
--Eu não vou de scapin e saia social, assim me locomovo melhor – Disse amarrando os longos ruivos em um rab* de cavalo.
--Mas precisava ser com ela aqui? – Apontou para Lara tentando segurar seu ciúmes.
--Ai Lucy não é nada que eu nunca tenha visto, relaxa – Lara disse levantando as pernas e deitando no sofá.
--É Lu, cansamos de nos ver pelada, essa semana, esta louca que chegou totalmente bêbada lá em casa acabou dormindo comigo e o pior ela só dormi de calcinha – Patrícia disse rindo.
--Como é que é? Então enquanto eu estava triste e deprimida pela nossa briga você dormia com ela? – Perguntou com o tom baixo porem irritado.
--Qual o problema amor? – Olhou com uma cara de estranhamento
--Qual o problema? Patrícia você ainda pergunta qual o problema de minha namorada e futura esposa está dormindo com outra mulher que tem uma cara de “vou te comer” ?
--Como é que é? Lucy você acha que eu e ela...? – Começou a rir
--Ei eu não tenho cara de “vou te comer” – fez aspas com a mão.
--Não falei com você – Olhou para Patrícia que continuava rindo – Patrícia para de rir senão eu vou sair - Falou seria
--Tudo bem eu paro, Lu meu amor nunca iria acontecer nada entre nos duas, sei que tem todo esse lance de fetiche mais nunca aconteceu ou aconteceria nada entre eu e a Larinha –
--Larinha? Fetiche? Como assim? – Ficou confusa
--Patinha ela não sabe que nos duas? – Olhou para Patrícia
--Ai meu Deus, Lu amor eu pensei que você sabia – Aproximou-se da morena
--Sabia? O que eu deveria saber? Eu estou confusa.
--Amor a Larinha é minha prima, fomos criadas como irmãs – Ela disse pegando a mão da ruiva.
--Primas? Então por isso – Olhou de uma para a outra. – Droga por que você não disse antes?
--Por que você não perguntou e outra eu pensei que você sabia, nunca prestou atenção em meu nome não demente? – Lara falou com toda sua arrogância
--Não, nunca prestei atenção.- Falou emburrada.
--Ai amor, só você para me fazer rir numa hora dessa. – A abraçou. – Amor o nome dela é Lara Cardoso Albuquerque, filha do meu tio Ozorio irmão do meu pai.
--Ai com é devagar, não tenho saco para isso, estarei no auditório conversando com meu pessoal – Lara disse saindo da sala.
--E eu esse tempo todo morrendo de ciúmes dessa... – Iria falar cachorra, mas lembrou-se que ela era prima da sua noiva – Dessa mulher – Falou envergonhada.
--Eu pensei que você sabia, como você acha que eu confio tanto nela? – Deu um selinho nela e sentou-se para colocar o tênis.
--Eu estranhei, principalmente no interrogatório daquele homem – Sentou-se ao lado dela
--Eu conheço a Lara, ela tem um bom coração, mas desde que em um assalto mataram a mãe dela ela ficou um pouco fria com bandidos, porem tem um enorme coração.
-Nossa que loucura, então a ameaça que ela me fez – Ficou pensativa lembrando
--Nem me fala disso, me lembro o quanto de trabalho eu tive para impedir que em vez de assinar o divorcio com a Claudia eu assinasse o atestado de óbito dela, ela sempre foi muito protetora comigo e com a Paula, somos as irmãs que ela nunca teve.- Fez um carinho em seu rosto
-- Desculpa a cena, tentei me controlar, mas não aguentei. – Abaixou a cabeça
--Eu entendo amor, se eu te visse semi nua na frente de outra eu não iria ter esse seu auto controle, mas você demonstrou prudência e não tirou suas conclusões precipitadas.
--Eu acho que aprendi de tanto apanhar, mais uma vez desculpas anjinha – Sorriu sem jeito.
--Espera – levantou e trancou a porta para depois senta-se ao lado dela novamente – Não tem o que se desculpar meu amor, vem aqui – abraçou-a e depois depositou um selinho demorado nela. –Agora vamos buscar a San?
--Vamos sim, mas antes coma alguma coisa – Apontou para as sacolas sobre o birô dela.
--Vou sim, mas antes tenho que aplicar minha insulina, acho que o estresse da semana afetou minha glicose está altíssima nos últimos dias. – Foi ate um pequeno frigobar no canto de sua sala
--Quer que eu aplique?
--Não se preocupe, já sou expert – Levantou a blusa e aplicando a injeção no abdômen
.—Isso deve doer – Fez careta
--Não dói nada – Sorriu com a careta da morena –Amor você tem medo de injeção?
--Não é medo, só não gosto de agulhas – Fez uma careta.
--Ai Lu só você mesmo – Sorriu – Agora vou comer para irmos. – Sentou em sua mesa e começou a comer.
--Pati o Reginaldo reconheceu o Tony, ele tinha realmente ligação com eles – Ela falou enquanto ela comia.
--Eu já desconfiava.
--Como eu dormia com um homem desse todos os dias e não me dei conta? – Abaixou a cabeça sem jeito
--Ei não se culpe, Lu ninguém conhece ninguém ao extremo Lu, e outra não sabemos qual o grau de envolvimento dele.
--É você tem razão o que podemos fazer agora é resgatar a San e descobrir a verdade.
--É isso ai, vamos acabei – levantou e jogou a sujeira no lixo
--Vamos lá – Levantou-se e já estava na porta.
--Lu não – Patrícia caminhou ate a morena –Antes me dá um beijo – A puxou para si e a beijou, um beijo forte ardente .
--UAL! – Foi o que Lucy disse depois
--Para dá o gostinho do que virá amanhã quando resolvermos logo isso – Sorriu com acara de safada
--Vou esperar ansiosamente – Falou com um sorriso safado.
--Agora vamos que estamos atrasadas, deixa só eu pegar o restante – Pegou sua pistola, o distintivo e um pequeno canivete o colocando dentro do tênis
--Para que essa arma tão letal – Lucy debochou.
--É de estimação o tenho desde doze anos, meu avô que me deu.
--Tudo bem, prefiro minha 22 compacta – Sorriu abrindo a porta.
--Você e essa mania por armas – Patrícia disse caminhando ao seu lado
--Não é mania, é amor – Beijou a mão depois passou na arma que estava no seu coldre.
--Ai Lucy, você é demais sabia, agora vamos à ação – Patrícia respirou fundo e entrou na sala.
--Boa noite a todos desculpem o atraso, bem creio que a delegada Lara já tenha comentado o que vamos fazer nessa madrugada, quero dá voz ao detetive Jorge ele irá nos passar cada detalhe do que iremos fazer, lembrando que não quero uma chacina, porem se tiverem que atirar atirem – Patrícia falou firme.
Fim do capítulo
Ola minhas flores,como vocês estão?
Olha quem apareceu! E com um capitulo ENORME kkkk
Nossa estão quase lá para desmascarar esses bandidos infelizes.
Então surpresas em relação a Lara?
BJS
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amandanasnuvens
Em: 31/07/2016
mts surpresas hem, estou adorando a historia :)
Resposta do autor:
Que bom flor, espero que gosto cada vez mais.
BJS
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Ciely Alves
Em: 30/07/2016
Olá.
CapÃtulo muito tenso...fiquei muito preocupada com a San, mas ainda bem que não aconteceu nada de grave com ela, estou torcendo para que consigam resgatar ela logo,sobre o Antony já imaginava que ele estava envolvido nesse meio...Mas será que ele está vivo? Eu tenho minhas dúvidas... Enquanto a Lara e a PatrÃcia nunca imaginei que fossem primas,e que bom que a Lucy perguntou antes de tirar conclusões precipitadas.
Beijos,até.
Resposta do autor:
É ele realmente levantou muitas suspeitas, mas nem tudo é o que parece. A lucy aprendeu com os seus erros e soube controlar os ciumes.
BJS flor
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jull
Em: 30/07/2016
Eita que está novidade foi surpreendente 😂😂😂😂😂esperava tudo menos Lara prima da Pati.
A Lucy como sempre piradinha no ciúmes e tem um radar aprimorado pra chegar nas horas mais estranhas 😂😂😂😂 mas desta vez se conteve muito bem 😊😊
Apaixonada por esta história 👏👏👏👏👏
Bjos
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