Camila

Ao chegar em casa subo imediatamente  para o quarto a fim de tomar um banho para tirar aquele forte cheiro de Vodka, enchi  a banheira de água coloquei alguns sais, me despi e entrei, a água deliciosa precisava relaxa a minha noite não tinha sido muito boa, primeiro  porque o idiota do Paulo, e depois aquela  garota tirada a homem.  "seus olhos mas que olhos lindos e hipnotizantes", senti uma certa mágoa naquele olhar  senti vontade de abraça -lá,  "mas porque raios eu estou pensado naquela sapatão traficante"? Devo estar louca mesmo pra pensar naquela.... "ela é  tão linda sua boca e tão vermelha" me assustei com meus próprios pensamentos sacudi a cabeça dispensando meus pensamentos acusadores, demorei  um pouco na banheira vesti meu roupão  fui ao meu closet  peguei um pijama bem confortável e deitei na cama e mais uma vez traída voltei a pensar naquela garota dos olhos intensos e vibrantes, não demorei muito acabei adormecendo pensando nela...

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Brenda

Minha vida nos últimos 2 anos era um verdadeiro martírio, meus Pais se separam quando eu ainda  tinha 15 anos, escolhi ficar minha mãe, mas sempre eu meu pai mantinha- mos contanto, mas não era a mesma coisa com os dois juntos  as vezes eu me sentia abandonada  por Ambos,  meu pai sempre andava  ocupado com a empresa,  e minha mãe sempre viajava por conta do emprego e  sempre acabava ficando  na casa de Camila minha melhor amiga. Nos conhecemos quando ainda éramos criança. Apesar de  Camila não ter um gênio fácil, sempre nos dávamos muito bem, apesar de discordamos de várias questões o grande exemplo  era que ela não suportava pessoas com classes sociais inferior a dela,  ou então os homossexuais  sempre quando se tratava destas questões  sempre nos desintedia- mos mas não chegávamos  a brigar eu sempre acabava cedendo por achar perda de tempo discutir com ela. Nas férias, festas e passeio andava -mos juntas  era  como se fossemos irmãs sempre quando eu me encontrava triste ela sempre estava ali pra me apoiar, me ajudar e até hoje somos amigas inseparáveis. Numas dessas festas acabei conhecido um carinha se chamava Carlos  nos ficamos várias vezes no começo era ela gentil, carinhoso, atencioso e engraçado  um tempo depois ele me pediu em namoro no começo era tudo um mar de rosas, passando 6 meses de namoro ele me mostrou ser diferente do cara que conheci, se tornou possessivo, autoritário e ciumento. Quando  saía com ele sempre procurava confusão por achar que "todos os caras do mundo olhava pra mim", já não podia sair sozinha quando saía ele sempre me achava e fazia confusão  achando que eu tinha um amante, numas dessas noites discutimos ele completamente bêbado me bateu, fiquei sem reação não sabia o que fazer chorei por horas, quando ele acordou não se lembrava de nada, me pediu desculpas e disse que iria se repetir, mas  voltou a fazer novamente e eu tentava pedir terminar mas ele me dizia que eu terminasse iria me matar. fiquei muito medo e acabei   vivendo esse relacionamento  conturbado por muito tempo, sempre fazia suas vontade quando eu não era submissa, ele me agredia verbalmente e fisicamente até que um dia não aquentei procurei  a meu pai contei tudo ele logo  me ajudou a sair desse tormento, ele conseguiu  levar Carlos pra longe de mim, ele o ameaçou  dizendo que se encostasse   um dedo em mim ele não amanheceria vivo, foi então que Carlos resolveu me deixar em paz, depois de Carlos não conseguir me relacionar com ninguém sempre ficava com medo de ir mais além que beijos. Mas o tudo mudou naquela festa quando Camila esbarrou em uma garota que parecia um homem, percebi Camila ofende-la fui tentar amenizar a situação bati os olhos nela foi amor a primeira vista, se não fosse um momento tenso seria no mínimo  cômico  se apaixonar pela pessoa que você nunca viu, mas com Vick foi assim é quando ela me defendeu de Carlos percebi o quanto eu já estava amando aquela completa desconhecida, tivemos uma noite quente regada de muito carinho e amor, com ela eu me senti mulher amada, ele me fez ir ao ceu, me deu segurança nos seus braços senti uma paz interior , me mostrou como é bom ser amada, nunca me imaginei ir pra cama com um desconhecido  ou melhor uma desconhecida  no primeiro encontro, olhei pra Vick e ela já dormia feito um anjo me aninhei naqueles braços e dormi em no melhor lugar do mundo....

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Vick

Acordei e notei que estava em quarto diferente, senti um peso no meu corpo quando eu olhei vi uma cabeleira loira, aos poucos fui lembrando da noite que tive, confesso que foi uma das melhores noites de sex* que já tive,  mas depois do sex* me sentia vazia, ainda faltava alguma coisa, nunca acreditei  nesse lance de amor, pra mim isso é pura idiotice,só para definir os sentimentos, esse que inventou o amor só poderia ser um maluco qualquer, meus pensamentos vou de volta à noite anterior no esbarrão da patricinha  e mimada, o que aquela  garota  tem de arrogante tem de linda, "- Nossa que corpo, que bunda é aquela senhor"   presa as minhas indagações lembrei que sai e não falei nada pra Marcos. "- hoje eu fico sem fígado". Tentei me desvencilhar de Brenda na tentativa de não  acordá-la mas sem sucesso, ela abre os olhos e me olha sem entender...

- Calma meu anjo eu só quero achar meu celular pra dizer ao meu amigo aonde  eu estou!- expliquei e  entendeu..

Levantei procurei pelo quarto  não achei, fui pra sala e lá estava minha calça jeans jogada no chão peguei meu celular é tinha 10 chamadas não atendidas de Marcos. Retornei e na terceira chamada ele atendeu.

- Dona Victoria Fernandes,  quero saber aonde  a senhora passou a noite não e nem teve a decência de me ligar em ?

- Desculpas Marcos, eu acabei esquecendo e que aconteceram  várias coisa e não  deu tempo.

- Isso só pode ser rabo de saia, mas não te liguei pra saber de suas" peguetes". Hoje você tem uma entrevista pra ir, na casa  dos Vasconcelos esta agendada pra agora a tarde  as 13:00 hrs.

- Sério amigo quer dizer tenho possibilidade  de trabalhar naquela casa?

- Tem sim meu biluzinha, só depende de como você vai se comporta  na frente na hora da entrevista tente segurar mas essa língua .

-  Vou ficar de bico calado,  esse emprego é meu! daqui a pouco tô chegando beijinhos Marquito..

- A bixa não me chama de Marquito que eu vou dar  um piti aqui.-Diz Marcos fingido raiva. Beijo.

-Desliguei o telefone e sinto alguém me abraçar por trás e dizer no meu ouvido com uma voz sensual.

- Bom dia minha morena linda!!- ela fala me enchendo de beijos no meu pescoço e ombros, me arrepiei todo com aquelas carícias, me virei fiquei de frente para ela começamos um beijo calmo e  passou a ficar quente e excitante já estava quase cedendo  mas aí lembrei que tinha que me preparar para a entrevista, interrompo:

- Minha linda eu queria muito continuar mas tenho que me preparar para uma entrevista  de trabalho, preciso ir .

- Pelo menos tome um café comigo. -fez carinha uma carinha manhosa!

- Ok!

Caminhamos para a cozinha me sentei e ela fez um rápido café  e sentou-se na mesa tomamos, durante todo o café era um  repleto silêncio, cada uma em seus pensamentos. Decido começar a falar:

- Precisamos conversar  sobre o que aconteceu ontem!- levantei o rosto e a olhei

- Eu sei, não quero ser precipitada mas eu gostaria muito que essas noites se repetisse-  falou a loira  me olhando com excitação presente na voz

- Não acho uma boa idéia talvez, tenhamos ido rápido demais, não nego que foi bom, mas não costumo ir pra cama com desconhecidas assim já no primeiro  encontro- tentei convencer.

- sei.- fala a loira irônica

- Mas é verdade flor...

- Então quer dizer que você nunca transou  com uma estranha no banheiro na primeira  vez que se conheceram,  e eu conheço uma de muitas - a loira falou e engasguei de surpresa, tentei ainda inventar uma desculpa  mas só o que consegui  foi ficar calada

- Relaxa gatinha, não estou te pedindo em casamento, apenas quero continuar ficando com você sem compromisso simples.

Ainda pensei em inventar alguma história  só pra, pra fugir daquela enrascada, não que eu não goste de ficar,  a última pessoa que eu fiquei várias vezes foi Vanessa, quase engatamos um namoro, coisa que eu não quero pra mim agora. Pensar em voltar passar por  essa mesma situação me faz ficar nervosa , mas repensando bem até que não seria má  idéia ter alguém pra distrair um pouco ainda mas essa loira ...

- Sem compromisso?- percebo o olhar de mágoa escrito em seu olhar que ela queria mas que isso.

- Sim.

- Se for assim eu aceito, não me leve a mal e que não quero relacionados no momento. Olha anjo infelizmente vou ter ir agora.-falei  levantando, indo em direção  a porta pra ir embora, mas antes ela toca no meu ombro  e pergunta.

- Mas então como eu faço pra te encontrar  se nem seu telefone eu tenho.  Esta pensando e não voltar mas?

- Que isso meu anjo é  que estou tão nervosa com a entrevista que acabei me esquecendo...

Trocamos nossos números, antes de sair ela me deu um beijo  nos  lábios e no meu pescoço deu uma leve mordida, juro que se não fosse a entrevista  não pensaria duas vezes em levar aquela loira pra cama novamente, nos despedimos, fui em direção ao elevador desci, quando já iria atravessar a porta de saída do edifício novamente recebo mas uma vez me esbarro com alguém.

- Mas que mer...- quando eu olho , novamente me deparo com aquele olhar o qual me deixou em transe .

- Só pode ser piada,você de novo?, o que faz nesse prédio?  não é  lugar pra pessoas como você!-  Me olhou como se eu fosse um nada isso me magou muito, mas não deixei transparecer  minha mágoa e muito menos deixaria  ela me humilhar.

- O que eu faço ou deixe de fazer e problema meu, e qual seria o lugar mas adequado pra mim então  ?

- Na favela aonde pessoas  como você deveriam estar, tenho nojo  de pobre  favelados e lésbicas como você, vocês são uma vergonha pra sociedade - Depois discurso  moralista  não consegui ter mas controle, essa garota me tira do serio. A mas agora ela vai me ouvir.

- Não me venha com esse discurso de merd*, você não sabe nada  do que e a  vida lá fora, você só vive debaixo das" asinhas" do seus Pais , tem tudo o quer sem esforço, você só preocupa com seu próprio umbigo, você é uma arrogante, mimada  e egoísta.  - Joguei tudo de uma vez:

- Como ousar falar assim comigo sua...- Nesse momentos dois  seguranças   chegam  um e deles pergunta olhando diretamente  para Camila.

- Esta precisando  de alguma coisa Dona Camila?

- Sim, quero que vocês expulsem  essa mulher daqui a presença dela e muito suspeita, acho melhor vocês revistarem os bolsos dela vai ver que tenha entrado em algum apartamento e roubado algo- fiquei  indignada com tamanha insinuações, rebati:

- você esta achando  que sou o que? 

- Eu não estou achando nada tenho certeza, olha só pra você , esse seu jeito suas tatuagens já dizem por si só,  você só pode ser uma bandidinha. - aquelas palavras me fizeram e  sentir um nada ao pronunciar a e ao pronunciar a última palavra me lembrei do tempo que eu fazia coisas desse tipo , nem tive reação de discutir abaixei a cabeça uma lágrima teimava em descer , um dos seguranças  colocou a mão no meu ombro como que pedisse pra mim se retirar assenti, sair do prédio no automático , e assim segui para casa.

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Camila

- Meu amor vamos nos atrasar pra nossa lua de mel, ande rápido.

- Vem cá Vick preciso te dizer uma coisa.

- sim estou ouvido.

- Durante minha vida eu jamais conheci uma pessoa por qual fez meu coração bater desse jeito, o que eu quero dizer eu que você foi a melhor coisa que me aconteceu  e minha vida está completa graças às você eu te amo muito e nada e ninguém vai me separar você de mim.

Acordei assustada, sentei na cama ainda tentando por em ordem todo aquele pesadelo o qual tive.

- " Mas  que diabos está acontecendo  comigo, pra sonha com aquela sapatão, estou ficando louca só pode ser isso".

Sacudi a cabeça em sinal de negativo,  tentando espantar  o pesadelo, levantei fui para o banheiro e fui fazer a minha higiene matinal. Depois de quase uma hora saio do banheiro e vou me arrumar, desço pra tomar café e ir pra faculdade, procuro por meus pais e não os encontro certamente devem ter saído pra trabalhar, tomo o meu café, depois  pego um táxi e vou em direção ao apartamento  de Brenda queria conversa um pouco com ela afim de saber a sua tristeza entro no edifício e me esbarro novamente na mesma mulher, só pode o destino querendo brincar comigo.

Ela já estava pronta pra me xingar, mas quando ela levanta a cabeça e me olha paralisa como se estivesse  vendo algo a qual  achou interessante, foi então que nosso olhares se encontraram numa explosão  de sentimentos , parecíamos conectadas através da troca de olhares, despertei do transe e comecei a insulta.

- Só pode ser piada,você de novo, o que faz nesse prédio?  não é  lugar pra pessoas como você? - percebi ela encolher os ombros e abaixar a cabeça com certa tristeza, falar aquelas palavras  doeu em mim, mas eu precisava fazer ela enxergar  seu lugar.

-o que eu faço ou deixe de fazer e problema meu, e qual seria o lugar mas adequado pra mim ? Percebi um certo tom de ironia na sua voz e acabo explodindo  de raiva.

- Na favela aonde pessoas  como você deveriam estar, tenho nojo  de pobre  favelados e lésbicas como vocês  pobres  coitados uma vergonha a nossa sociedade. - Estava sendo uma luta falar aquelas coisa mas eu jamais iria me rebaixar e  tratá-la bem Jamais!!!

- Não me venha com esse discurso de merd*, você não sabe nada  do que e a  vida lá fora, você só vive debaixo das asinhas do seus Pais , tem tudo o quer  sem esforço, você só preocupa com seu próprio umbigo, você é uma arrogante, mimada  e egoísta. - fiquei possessa com essa palavras e ao mesmo tempo com uma ponta de mágoa, mas ela queria guerra ela teria.

- Como ousar falar assim comigo sua... vejo os seguranças se aproximarem e uso minha melhor arma a  humilhação , a  humilho  na frente de todos, um dos seguranças  se aproxima e pergunta.

- Esta precisando  de Alguma coisa Dona Camila? -Essa é minha chance de sair por cima.

- Sim, quero que vocês expulsem  essa  mulher daqui a presença dela e muito suspeita, acho melhor vocês revistarem os bolsos dela vai ver que tenha entrado em algum apartamento e roubado algo. Percebo seu rostos se transformar para raiva e decepção.

- você esta achando  que sou o que? 

- Eu não estou achando nada tenho certeza, olha só pra você , esse seu jeito suas tatuagens já dizem por si só, você só pode ser uma bandidinha. - senti um friozinho na barriga, mas não tive culpa alguma ela que provocou, agora aguente  a consequências.
Um dos segurança  me olhou e eu assenti  e ele logo a acompanhou  até a saída do edifício. Poderei até dizer que estava satisfeita em por essa aquelazinha no seu lugar mas ao invés disso me senti culpada por ter agido daquela forma, mas o que está havendo comigo será que eu amoleci o coração em relação a esses seres isso nunca! fiquei ainda alguns minutos tentando controlar minha raiva daquela mulherzinha quem ela pensa que é pra me chamar meu discurso de merd*.  Sai andando  parei  o elevador, tentei afastar os pensamentos  , mas ele teimava em querer me mostrar o olhos da Maria João, esperei o elevador nem percebi que a porta já estava, me assusto com a voz de Brenda me chamando.

- Caramba Brenda que susto, quer me matar do coração é? Falei colocando a mão no peito

- você  estava tão distraída, estava pensando o que posso saber?

-Nada de importante,-" Brenda  não vai saber nunca que  eu estava pensando nela".- pensei  e acabei falando auto.

- Ela quem Camila? - me pergunta uma Brenda com cara de interrogação.

- ninguém, besteira, vim conversar com você sobre ontem você disse que tinha algo pra me dizer então eu vim aqui pra saber. -Quando  a o observo, noto sua face mas Alegre, olhos com um brilho  diferente.

- Amiga tô percebendo  você feliz hoje é impressão minha é mesmo real?

- Sim tou feliz sim, é que ontem eu conheci  uma pessoa!

- Sério?

- Muito sério.

- E aonde foi que vocês se conheceram? -  Pergunto curiosa

- Na festa, começamos a conversa essa pessoa me trouxe pra casa e meio que estendemos a noite.- disse uma Brenda vermelho tomate de  vergonha

- Brenda não me diga que você foi pra cama com essa pessoa, foi?

Saímos do prédio já no carro de Brenda e ainda estávamos conversando  sobre  a sua noite...

- Sim  e foi muito bom, nunca me senti realizada  numa tranza  como  fui essa noite, acho que estou apaixonada. - disse Brenda com entusiasmo.

- Mas já no primeiro encontro?

- Eu sei amiga que não é legal ir pra cama no primeiro  encontro mas, ela me passou uma segurança  tão grande me senti tão desejada que não pude me controlar e acabamos trans*ndo.

-Mas e essa pessoa gosta de você?

- Não sei amiga, acho que ainda  não nem temos 24 horas nos conhecemos. Quando disse que queria vê-la novamente, parece não gostar de relacionamentos, tentei até que convenci a nós vermos mas vezes.

- Mas o que pretende fazer pra que ela possa ter um relacionamento  sério com você?

- Ainda não sei mas eu quero muito ficar, vou pensar em algo pra tentar namorar com  Vi.... com essa pessoa - Estranhei  fato de Brenda fala várias vezes "ela" então perguntei

- Como ele se chama ?- percebi ela ficar nervosa, novamente iria perguntar mas ela corta dizendo que chegou na universidade  éramos pra ir porque se não vamos acabar nos atrasando, deixe passar mas vou tentar descobrir isso eu vou!!!

Ainda tínhamos bastante tempo pra antes conversar, já que as aulas só iriam começar a tarde, seguimos para a biblioteca onde faríamos uma rápida pesquisa para o trabalho, nos  encontramos o com restante da meninas ficamos por lá até as aulas começar.

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Victoria

Nem sei como cheguei em casa, meu coração estava partido, aquelas palavras foram duras demais, nem era pra ter me incomodado, ela não era a primeira pessoa a me tratar mal, mas sinceramente me incomodou, mas eu não vou me deixar abater se eu realmente conseguir o trabalha, ela vai ter que me engolir, não vou mas deixa você me insultar e nem me humilhar Camila Ferraz de Vasconcelos  te preparas.  Passei a  o restinho  da manha me preparando para a entrevista, precisava desse trabalho, meu último trabalho foi de copeira em um restaurante foi meu primeiro  trabalho após a saída do reformatório, consegui trabalhar por  muito tempo  no restaurante um pouco conhecido  até que me pagavam bem, mas infelizmente  o restaurante  foi comprado  e o quadro de funcionários  mudou, e segundo os novos donos eu não era "apta" para exerce essa função. E por puro preconceito acabei ficando sem emprego recebi pelo tempo que fiquei trabalhando,  e com esse dinheiro  estava ajudando  nas despesas da casa,  mas eu não poderia ficar esperando só que não esperaria o dinheiro acabar tinha que tentar, mas as coisas estavam difíceis, meu estilo  não é  muito bem visto aos olhos dos empregadores,e meu passado também tem sido o pivô de mim não consegui  trabalho. Minhas últimas esperança era esse emprego de segurança na casa dos Vasconcelos, e que seria meu primeiro emprego como segurança.

Me preparei mentalmente  para a entrevista por alguma horas ensaiei falas me senti confiante ao que estava por vim.  Tomei banho almocei, tirei um tempinho  pra descansar o almoço  sai de cada segui para o estacionamento peguei minha e segui para a mansão  dos Vasconcelos, apesar de ter ensaiado falas e ter me preparado mentalmente  ainda me sentia um pouco nervosa, afinal não era qualquer lugar que eu iria trabalha e sim a casa do poderoso advogado tinha quer tentar impressionar, então eu vesti um calça social feminina e camisa branca de social comprida,  sapatos espadrilles preto  e minha inseparável Jaqueta de couro  segui para estacionamento  peguei minha moto segui para a Mansão, demorei cerca de 45 minutos, era horário  de pico e o trânsito estava caótico impedindo de andar mas rápido minha sorte e que eu sai cedo,cheguei
ainda faltando cerca de 30 minutos. Ao  chegar na Mansão fui recebida  pela empregada a qual me levou para a sala de espera ao chegar tinha mas  6 pessoas aguardando  para entrevista e fiquei surpresa ao ver mulheres no ambiente, pensei que só houvesse homens  e só seria unicamente eu para a mulher, sentei em dos sofás e aguardei  ser chamada,no começo me senti meio deslocada . Porque quase  todos estavam me olhando com  certa indiferença acho que estavam se perguntando o porque eu estava ali já que pelos corte do cabelo, o jeito e  os alargadores,  no começo me incomodou um poucos os olhares dos outros, mas depois nem liguei pois não seriam eles a me empregarem,  todos estavam espalhados pela  em pé achei estranho com tanto lugares vagos eles estava em pé, sentei  todos me olharam surpresos como que eu estivesse fazendo algo de errado, não liguei notei que hum rapaz ficava me observando, ele veio se aproximando e ficou de pé do meu lado e então falo.

- oi

-oi.- disse com tédio

- Você veio pra entrevista ?

- Sim -já  estava perto de perder minha paciência com tamanha perguntas idiotas.

- olha eu sei que você  deve estar me achando um completo idiota, eu estou nervoso e queria alguém pra conversar pra distrair e achei que pudéssemos conversar pra distrair, me chamo Mike (um loiro por volta 1,95 de altura  muito nem muito gordo nem magro, cavanhaque e gay).

- me chamo Victoria.

Ficamos conversamos amenidades, no começo achei um belo idiota, mas com o desenvolver da conversa  percebi ser um cara legal ele veio atrás da vaga se cozinheiro foi aí que cai na real de que não era só de segurança que eles estavam anunciando. Conversamos tanto que nem percebemos que éramos os últimos a ser entrevistado, logo ele foi chamado  e meu nervosismo voltou, passados 15 minutos ele sai do escritório com um cara alegre, certamente deve  ter conseguido  a vaga o Doutor Fernando  me chama a minha apreensão aumenta, mas minha auto confiança  ainda se fazia presente. Segui a passos firme para o escritório, entrei fechei a porta, ele me mandou senta, começou a me fazer perguntas aleatórias, respondi segura. Ele então me faz a última pergunta.

- Porque você sentou no sofá, vendo que todos estavam em pé  e sabendo que não permiti que senta-se  nenhum de vocês.- Na hora engoli seco, não imagina que por isso eles estavam sentados, e acho que nem ganhei o emprego, mas já estou sem o trabalho, vou responder assim mesmo.

- Olha Doutor.. - Ele me interrompe.

- Apenas me chame de Fernando por favor.

- olha Fernando,  não  sabia que era pra sentar, mas na minha opinião  se o sofá estava na sala acho que deveria pra se sentar, certo ?

-  você tem toda a razão.- Ele pareceu satisfeito  com minha resposta,  e voltou a olhar a minha ficha, fiquei sem entender nada,  pensei que ele iria  por  pra fora de casa, mas invés disso apenas fixou no meu currículo  parecia estudá-lo.
Fiquei me perguntando como Camila  poderia ser sua  filha. ele parece ser um homem calmo, gentil educado. Presa as minhas indagações, nem percebo ele me chamar pela terceira vez.

- Senhorita Victoria Fernandes.

- Mil desculpa acabei me distraindo. Falei morta de vergonha, ultimamente  ando no mundo da lua. Ele coçou a garganta e pergunta

- Você não se acha muito jovem pra querer ser segurança, e também pelo que vejo no sua ficha, você nunca trabalhou em outra lugar como tal. Pensei eh meu emprego foi pro espaço. Nada falei apenas baixei a cabeça triste ele tinha toda a razao afinal quem poderia dar um emprego  a uma pessoa quem nunca esteve em exercício da profissão ainda mas fazer a segurança de uma mansão daquele porte, por mas que tenha outros, mesmo não seria propício  por uma iniciante.

- Compreendo senhor,  a entrevista então está encerrada. - Já ia levantando mas ele me interrompe novamente.

-Calma mocinha ainda não terminei, sente-se por favor.

- Visto aqui no sua fixa que você trabalhou no restaurante há dois meses, eu me certifique e tenho a boas referências  em relação ao seu trabalho  de copeira, não posso te oferecer a  vaga de trabalho mas a de Copeira está disponível , se interessa? - Confesso que fiquei triste por ter conseguido  a vaga de segurança, não poderia me dar ao luxo de dispensar a outra vaga de Copeira.

- Aceito sim senhor. Ele  me olhou de um jeito que me pareceu tentar me decifrar, me estudar, então o chamei.

- Eu aceito sim.- Voltou a ficar sério e então falou.

- Então está tudo certo você começará amanhã as 7:00 hrs da manhã,  entrevista encerrada.

- Obrigada senhor, com licença e ate amanhã.

Sai da sala feliz por ter conseguido  o emprego não era o que queria mas, o pior é não ter nenhum,  me senti super a vontade, sai da sala e fui direto pra saída, avistei ele Mike se aproximando.

-  Então Vick e aí conseguiu.

- Sim mas não o de segurança , de copeira. Ele pareceu ficar feliz

-Aí amiga então vamos trabalhar juntos que máximo temos que comemorar. Seguimos para um barzinho pertinho dali, mas não ficamos muito, pois a noite teria que ir pra a aula de jiu-jitsu, trocamos telefones, logo fui pra casa pra me arrumar pra ir pra aula......

Mas tarde na academia de Jiu-jitsu....

Hoje a academia estava agitada novos alunos e principalmente uma baixinha muito por volta de 1,60 de altura cabelos cacheados  curtos e com o nome de Angélica  me chamou atenção, muito linda, como eu era auxiliar  do professor resolvi ajudá-la, inicialmente  ela aparentava ter gostado de mim, nos começamos o treinamento  a treinar, eu me aproveitava das aulas que são voltadas à se agarrar no chão na tentativa  de imobilização, e é claro que iria mas longe naquilo, no começo fiquei com receio de dar toques ousados mas logo percebi que ela estava gostando então  continuei , e assim passamos as aulas, tive também que ensinar alguns homens, mas nem podia reclamar fazia parte dos treinos, terminamos a aula e ela veio me comprimentar, dizendo que gostou da minha de ter treinado comigo e gostaria de continuar a ser ela o meu par para o treino, depois engatamos uma conversa sobre besteira quando estava preste a pedir o telefone dela alguém atrás de mim fala.

-Atrapalho alguma coisa? - Fiquei sem reação com sua surpresa, nem nos meus sonhos imaginaria que Brenda me encontraria aqui, olhei pra ela e percebi sua cara de ciúmes e então me adiantei  para apresentar Angélica.

- Brenda essa aqui é Angélica, nossa mas nova aluna- se olhar matasse Angélica estaria mortinha. - Angélica percebeu a que fiquei sem jeito com a presença de Brenda e tratou de retirar.- assim que ela saiu eu olhei e perguntei com uma cara seria com descontente.

- Brenda como você me acho aqui? - Ela percebeu que eu fiquei zangada e abaixou os ombros e disse.

- Eu liguei pro seu celular mas seu amigo atendeu  e disse que você estava na academia  e perguntei aonde ficava e ele me deu, eu só queria te ver pra saber como foi na entrevista e queria te convidar pra fazermos algo, desculpa ter vindo sem avisar. -Foi aí que lembrei do celular que havia deixado em casa, a olhei e  percebi seus olhos se enchendo de lágrimas não aguentei, cheguei perto dela e enxuguei suas lágrimas.

- Ei  não precisa se desculpar, só fiquei surpresa não imagina você aqui, tá  tudo bem meu anjo, levantei seu rosto e dei um selinho. - Ela me olhou surpresa  e até eu mesma fiquei, nunca fiz isso com ninguém. Mas vê-la quase chorando amoleceu meu coração.- " Será que estava me apaixonando por ela ", "mas não tem nem 24 horas que nos conhecemos e eu estou assim" balancei a cabeça negativamente e então perguntei:

- E então pra aonde vamos? - Seu olhar voltou a brilhar  feliz.

- Estava pensando em te levar pra um restaurante de um amigo meu,  quero que você o conheça, aceita?

- Claro que sim, então vou pra casa me arrumar e te pego que horas ?

- Me pegue as 21:30!

- combinado.

Fui rapidamente no vestiário tomei uma ducha não queria fazer esperar e depois fomos direção a saída, não aguentei estava com saudades daquele corpo e daquela boca e já que ela  estava mesmo  aqui aproveitei o momento a puxei para  canto bem reservado e também já estava de noite melhorando o lugar  encostei ela na parede e comecei a beijá-la com urgência, comecei a passear a minhas mãos por todo o seu corpo, comecei a beijar seu pescoço, levantei um pouco seu vestido  quando passei a mão no seu sex* ela gem*u isso me deixou extremamente  excitada, comecei a fazer movimento  circulares, sua respiração mudou foi ficando mas pesada, abaixei a alça do seu vestido e abocanhei  um dos seus seios com sofreguidão ela não estava mas conseguindo parar de gem*r, fui descendo, abaixei um pouco sua calcinha, mandei ela abri as pernas introduzir  dois dedos, ela então começou rebol*r freneticamente, comecei ch*par com urgência  seu sex* ela começou a me dizer.

- Ai ai Vick  que saudade dessa língua,ai  aí que delícia me ch*pa toda vai, ela estava esperando por você.  - cada  frase sua eu aumentava a estocadas não demorou muito e ela gozou. Suguei todo o seu mel, então subi e a beijei pra ela sentir seu próprio  gosto. Ela se recompôs e disse.

- Isso foi tão gostoso Vick, quero repetir mas tarde..

- Com certeza  mas tarde tem muito mas ...

Ainda ficamos por alguns minutos trocando amassos  e depois cada uma seguiu  para sua casa.

 

 

Fim do capítulo